JESUS CRISTO, O SACRAMENTO DO AMOR DIVINO.
A nossa
comunidade tem muitos sinais de vida. Nós precisamos de sinais para nos
comunicar: Abraço, aperto de mão, sorriso. (Usar os sinais com os
catequizandos). Vocês estão vendo? Nós podemos fazer muitos sinais. E todo
sinal fala de alguma coisa.
Por exemplo,
“fumaça” é sinal de fogo. “O sinal da cruz” é sinal do cristão.
Nossa vida é
cheia de sinais. Tudo o que ajuda as pessoas a serem mais unidas, mais felizes,
o que constrói, é sinal de vida. E tudo o que divide, que prejudica as pessoas,
atrapalha a vida, é sinal de morte.
Quem
lembra como viviam os primeiros cristãos? Viviam unidos, eram corajosos e
cativavam a simpatia do povo. O amor vivido entre eles é que os diferenciava.
Era o sinal de que eram cristãos. E
as pessoas que viam o jeito de viver dos cristãos diziam: “Vejam como eles se
amam”. E muita gente queria fazer parte daquela comunidade.
E
nossa comunidade, nós cristãos, estamos sendo sinal para os outros? Sinal de
que?
O
maior sinal de vida
Jesus
Cristo, o primeiro e o perfeito sinal de Deus entre nós.
Deus
não se contentou em enviar profetas: quis ele mesmo vir ao encontro da
humanidade, na pessoa de Jesus, a fim de ensina-la a amar, a viver, a saborear
a amizade e o amor do Pai.
Deus
se fez visível na pessoa de Jesus Cristo, sinal verdadeiro de encontro de Deus
com o homem. Cristo é a imagem de Deus invisível. “Aquele que me viu, viu o Pai” Jo 14,9.
Ler
1João 4, 7-10
Deus
é amor. Nós somos capazes de amar porque Deus colocou seu amor em nós. Ele nos
amou primeiro. Ele vem ao nosso encontro na pessoa de seu Filho, Jesus Cristo.
Jesus é Deus em forma humana, vivendo entre nós para nos unir, nos ensinar a
viver e agir como filhos de Deus Pai, como irmãos uns dos outros.
É
por meio de Jesus Cristo que nós nos comunicamos e entramos em comunhão com
Deus Pai. Ele mesmo diz: “Eu sou o caminho, a verdade
e a vida”. Cristo é nossa ponte de união.
Assim
como Jesus Cristo é sinal de Deus, do mesmo modo a Igreja é sinal de Cristo presente hoje
no mundo. A Igreja é sacramento de Cristo. Ele se entregou por ela, deu a vida
(Efésios 5,25)
Pertencer a
Igreja é pertencer a Cristo.
Ela realiza em
nome dEle gestos de salvação.
Chamamos
a estes gestos de SACRAMENTOS.
SACRAMENTOS: SINAIS DA VIDA CRISTÃ
O
QUE SÃO SACRAMENTOS?
São sinais
visíveis da presença de Deus.
São gestos de
salvação.
São sinais que
nos levam até Deus e traz Deus até nós.
São sinais
comunicadores da graça divina.
Sinais de vida
nova, de amor e união.
São o próprio
Deus presente nesses sinais.
Jesus
redimiu o mundo com a Sua Morte e Ressurreição e instituiu a Santa Igreja para
levar a salvação por Ele conquistada. Jesus deu a seus apóstolos, hoje os
nossos Bispos, a missão de levar a salvação a toda a humanidade, pela pregação do Evangelho e a celebração dos
sacramentos.
Por isso o CIC
diz que a Igreja é “Sacramento Universal da Salvação”.
A IGREJA É A PORTADORA E ADMINISTRADORA DA
SALVAÇÃO através dos sete Sacramentos que ela ministra em nome de
Jesus. A Igreja é o braço estendido de Cristo. Quando a Igreja nos batiza, é
Cristo mesmo que nos batiza; quando a Igreja nos perdoa pela confissão, é
Cristo mesmo que nos perdoa.
Pelos
Sacramentos, Cristo toca o cristão não apenas de maneira psicológica ou
afetiva, mas de forma concreta. Em cada celebração, Jesus se faz realmente
presente. Ele é o único Sacerdote do Novo Testamento, os demais ordenados são
seus ministros.
Os Sacramentos agem pela força do próprio
rito, independente da santidade do ministro. Se tiverem validamente ordenados
pela Igreja e ministrarem os Sacramentos com a mesma intenção que Cristo fez,
então, participam do único Sacerdócio de Cristo e sua ação é eficaz.
Sem
comunidade, sem Igreja, o sacramento perde a sua dimensão real de anúncio e
vivência do plano de Deus. Celebrar os sacramentos sem verdadeira comunhão, sem
solidariedade, sem vida fraterna, pode ser uma farsa, uma mentira. Não se pode
celebrar o sacramento, onde está rompida a fraternidade, onde atua a opressão,
onde os direitos fundamentais da pessoa humana são desrespeitados.
O ENCONTRO COM JESUS
ACONTECE PELA FÉ. MAS PRECISAMOS DE SINAIS.
No caminho de Emaús, dois homens
caminham. Afastam-se definitivamente de Jerusalém onde Jesus, seu mestre e
amigo, morreu numa cruz. Eles comentam a sua frustração. Jesus se aproxima e
começa a caminhar com eles. Eles haviam deixado para trás Maria e os apóstolos.
Dito adeus definitivo à cidade de Jerusalém, voltado às costas ao Calvário,
recusado a acreditar na ressurreição predita por Jesus e anunciada pelas
mulheres. A presença de Jesus tão real permanece imperceptível. Difícil de ser
percebida. Será necessário um sinal, um
Sacramento. “Eles o reconhecem na fração do pão”. E o sinal é eficaz: eis
agora transformados ardentes de fé e esperança. Eles vão ao encontro de seus irmãos,
fazem Igreja com eles.
Com os
discípulos de Emaús, Jesus se faz ministro de uma celebração
sacramental, mas ele não se deixa reconhecer senão pela fração do pão. E seus
corações queimam de alegria.
No caminho de
Damasco, Paulo, caído por terra, não vê Jesus; cego pela luz, Paulo
escuta... o envio para ir à Igreja: Ananias age como ministro de Deus e
representante da comunidade. Ele lhe impõe as mãos e lhe confere o Batismo e o
Espírito Santo: dois sacramentos.
Os sacramentos atingem todas as etapas e todos os momentos importantes
da vida dos Cristãos. Existem três categorias de sacramentos.
OS SACRAMENTOS DA
INICIAÇÃO CRISTÃ: NOSSO PROCESSO DE
INCORPORAÇÃO A JESUS CRISTO.
BATISMO: a água é sinal
de que o cristão mergulha no mistério de Cristo, morre para o pecado e vive
para Deus (Mt 28,19).
CONFIRMAÇÃO
(CRISMA): o cristão pela imposição, das mãos recebe novo impulso do
Espírito Santo que é impregnado na crisma como o óleo ungido em sua fronte (At
8,17).
EUCARISTIA:
o Cristo é presença viva e sinal de comunhão pela consagração do pão e do vinho
(Lc 22,15-20).
FAÇO-ME CRISTÃO ATRAVÉS DOS TRÊS SACRAMENTOS. Quem não completou sua iniciação ainda não está
totalmente integrado no Projeto de salvação.
Por
que “ritual” de iniciação? O ritual faz com que a pessoa assuma publicamente
sua fé.
Os sacramentos de iniciação cristã lançam os alicerces da vida cristã:
os fiéis, renascidos pelo batismo, são fortalecidos pela confirmação e
alimentados pela Eucaristia.
OS SACRAMENTOS DE CURA: são sinais de
perdão e conforto para os enfermos físicos e espirituais.
CONFISSÃO:
acontece o perdão de Deus pela absolvição do sacerdote (Jo 20,23).
UNÇÃO DOS
ENFERMOS: a unção com óleo: é sinal de cura e reconforto para o
enfermo (Tg 5,14).
OS SACRAMENTO DO
SERVIÇO: serve para edificação da
igreja.
ORDEM:
pela imposição das mãos do bispo o ministro é ungido para ser pastor (padre) da
comunidade (2Tm 1,6).
MATRIMÔNIO:
o homem e a mulher realizam uma aliança de amor e fidelidade (Mc 10,7-9).
*
Os Sacramentos são eficazes (produz efeito) da parte de Deus, mas podem
tornar-se ineficazes por parte da pessoa que os recebe, se os recebe sem fé.
São como a semente boa jogada no asfalto. E se alguém recebe um sacramento com
pouco caso, comete pecado.
Sacramento não é magia, nem opera
automaticamente. No caso do Batismo: ninguém vai entrar no céu só com a
certidão de batismo. Jesus disse: "Quem crer e for batizado será salvo,
mas quem não crer será condenado". (Mc 16,16)
Alguns textos bíblicos que fundamentamos sacramentos:
Mt 28,19; Lc 24,45-49; Lc 7,36-50; Jo 20,21-22; Lc 22, 14-20; Lc
13,10-17; Lc 4,40; Tg 5,14-16; Mc 10,1-9; Efésios 5,22-33.
SACRAMENTO DO BATISMO
É O SACRAMENTO QUE NOS TORNA CRISTÃOS,
FILHOS DE DEUS E PARTICIPANTES DA IGREJA.
Por que existe o Batismo? Adão e Eva
pecaram gravemente, desobedecendo a Deus, querendo ser iguais a Ele. Fecharam-se as portas para o
(céu). Ninguém mais poderia entrar lá. (Foram expulsos do Paraíso).
Passaram a sofrer e a morrer. Deus castigou-os e transmitiu a
todos os filhos de Adão, ou seja, a todos os homens, o pecado original. Mas
Deus prometeu a Adão e Eva que enviaria seu próprio Filho, para morrer na Cruz
e pagar assim o pecado de Adão e Eva e todos os outros pecados para que nos
tornássemos filhos de Deus.
Mas
não basta que Jesus tenha morrido na Cruz. É preciso ainda que essa morte de
Jesus seja aplicada sobre nós. Como?
Através do batismo.
Batismo
= “Mergulho, Mergulhar, Imergir”
Como
é um mergulho? Isso é o batismo.
L
Primeiro momento: MERGULHAR NA MORTE DE JESUS.
M Segundo
momento: RESSURGIR PARA “A VIDA NOVA”.
Batismo é o
gesto de mergulhar.
O SENTIDO É: MERGULHAR NA
MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS, não na quantidade de água. Morrer para o pecado,
receber vida nova. O pecado é sepultado na água.
O
Batismo faz a pessoa participar da morte e ressurreição de Jesus. É na morte de
Cristo que fomos batizados (Romanos 6,3ss).
Batismo
= morrer - viver.
Ler: Rom 6, 3-4
Na
igreja primitiva, aqueles que recebiam o batismo, eram mergulhados totalmente
na água. Daí que a palavra batismo significa mergulho. Batizava-se em águas
correntes (fontes, rios, mares). Depois, nas igrejas se construíram batistérios
(pequenas piscinas) onde o batizando era mergulhado. Faziam-se três (imersões): ao Pai, ao Filho e ao
Espírito Santo.
Para
os doentes bastava uma infusão com água.
Hoje o
significado do Batismo é o mesmo. Só a forma é diferente: é jogada água na
cabeça de quem é Batizado (infusão). Porque a Igreja entendeu que
precisamos mergulhar na vida de Jesus, não na quantidade de água.
Nos dois mil
anos que o cristianismo já durou, a forma de dar cada um dos sacramentos mudou
bastante e vão continuar se modificando, por causa da mudança de costumes de
mentalidade. O importante é o significado e a intenção. Muda a forma para que o
povo compreenda melhor. E para que haja um derramamento mais abundante da graça
de Deus.
Por que batizamos com água: Quando o A. T.
ainda estava sendo escrito, surgiu um texto importante chamado “Didaqué dos
doze apóstolos” (instrução ou doutrina) e traz orientações práticas para as
comunidades do fim do primeiro século. Não entrou na lista dos livros do N. T.,
mas se apresenta como se tivesse a aprovação dos doze apóstolos. Esse texto dá
orientações acerca de como batizar: “Quanto ao
batismo, procedam assim: Depois de ditas todas essas coisas, batizem em água
corrente em nome do Pai, Filho, Espírito Santo”. Se você não tem água corrente,
batize em outra água; se não puder batizar em água fria, faça-a em água quente.
Na falta de uma e outra, derrame 3x água sobre a cabeça em nome do Pai, Filho,
Espírito Santo.
Deus fez a
água ser mãe da vida. Na água nascem os filhos de Deus. Sem água não se vive.
Por isso a água é um símbolo universal de vida. A água do batismo nos traz vida
nova.
Efeitos do
Sacramento do Batismo:
_ É certidão de
nascimento cristão;
_ Apaga o
pecado original;
_ Apaga os
pecados atuais e todas as penas ligadas aos pecados;
_ A pessoa
torna-se marcada por um sinal de pertença e propriedade exclusiva de Deus.
É o selo da vida eterna. Uma marca, que jamais se apaga (sinal indelével);
_ Faz-nos
participar do sacerdócio comum dos fiéis (participar com Cristo na obra da
salvação);
_ Recebemos o
Espírito Santo (com os 7 dons), as virtudes teologais;
_ O Batismo nos torna filhos de Deus;
_ Irmãos de Jesus Cristo;
_ Templos do Espírito Santo;
_ Herdeiros do céu;
_ Faz-nos
membros da Igreja ; Feito membro da Igreja, o batizado não
pertence mais a si mesmo, mas a Jesus. Assume o compromisso de viver e
testemunhar, a sua fé.
Rito
Batismal - Os Símbolos:
ORAÇÕES PREPARATÓRIAS.
SINAL DA CRUZ - as crianças
são marcadas com o sinal da Cruz.
UNÇÃO PRÉ-BATISMAL COM O ÓLEO DOS
CATECÚMENOS. O celebrante unge o peito da criança com o óleo, o que simboliza a força
de Cristo entrando na vida dos batizados. Como libertação do pecado original e sinal da luta pelo bem contra o mal
PROMESSAS DO BATISMO - RENÚNCIA A
SATANÁS E CREIO. BENÇÃO DA ÁGUA;
MOMENTO PRINCIPAL: BATISMO: ÁGUA: “a vida
nova”. (Derrama-se 3 vezes a água na cabeça: gesto sacramental),
simbolizando a Santíssima Trindade da qual a pessoa começa a ser Templo, ao
mesmo tempo em que se diz a forma: “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo, Amém.”
UNÇÃO PÓS-BATISMAL: UNÇÃO COM ÓLEO DO
CRISMA. Unção com o óleo do Crisma significa que as crianças pelo Batismo, se
tornaram Sacerdotes (participam do sacerdócio de Cristo - consagraram suas
vidas a Deus), Profetas (anunciadores do Evangelho) e Reis (herdeiros do Reino
dos Céus). (tal rito é completado pela Confirmação).
VESTE BRANCA: Veste
batismal - simboliza que a criança no Batismo é revestida de Cristo,
nova criatura, livre da escravidão do pecado e do demônio, filho de Deus.
Branco simboliza pureza e santidade que devem viver ao longo da vida (cobre a
nossa vergonha).
VELA ACESA: Iluminados
pela Luz de Cristo, os batizados podem, com a ajuda dos pais e padrinhos,
tornar-se luz do mundo.
ENTREGA DO SAL (OPOCIONAL) - Vocês são o
sal da terra e a luz do mundo.
ÉFETA (OPCIONAL) - O celebrante
tocando a boca e os ouvidos da criança e diz:
“O Senhor Jesus que fez os surdos ouvirem e
os mudos falarem, lhes conceda que possa logo ouvir sua Palavra e professar a
fé para louvor e glória de Deus Pai. Amém”.
Comunidade: Acolhe o novo
filho e partilha através da oração com os pais e padrinhos.
Quando foi que
Jesus instituiu o Batismo? No início da
sua pregação, quando entrou no rio Jordão para ser batizado por João Batista. O
Batismo de João não era um Sacramento. Só quando Jesus santifica as águas do
Jordão com sua presença e que a voz do Pai se faz ouvir: “Este é meu Filho bem amado, em quem pus minhas
complacências”, e que o Espírito Santo aparece sob a forma de uma pomba
(foi então uma visão da Santíssima Trindade), é que fica instituído o Batismo.
Essa instituição é confirmada por Jesus quando Ele diz a seus Apóstolos: “Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do
Pai, Filho, Espírito Santo”.
O
Ministro do Batismo: Padre ou um ministro. É ele quem recebeu de Deus o
poder de trazer a Fé ao coração da pessoa batizada, tornando-a filha de Deus.
Mas pode acontecer que seja preciso batizar às pressas alguém. Se não houver um
Padre por perto, qualquer pessoa pode batizar, desde que queira fazer o que a
Igreja Católica faz no Batismo, que use água e diga as palavras da forma do
Batismo.
Existem três
tipos de Batismo
BATISMO DA ÁGUA;
O BATISMO DE SANGUE é recebido por uma pessoa que,
sem nunca ter sido batizada, seja morta por defender a Fé católica. Foi o caso
de muitos mártires: morreram por amor a Jesus.
O BATISMO DE DESEJO é recebido por uma pessoa que,
sem ter como chegar até um Padre morre sem poder receber o Batismo que desejava
receber.
Qualquer
desses três modos de receber o Batismo é suficiente para nos dar a Fé e assim
nos permitir ir para o Céu.
PORQUE
BATIZAR CRIANÇAS?
O
costume de batizar as crianças é tradição recebida dos apóstolos.
SANTO
IRINEU (140-202) “Jesus veio salvar a todos os que através dele nasceram de
novo (pelo batismo) de Deus: os recém nascidos, os meninos, os jovens, os
velhos”.
ORÍGENES
- bispo de Alexandria (184-285) “A Igreja recebeu dos apóstolos a tradição de
dar o batismo também aos recém nascidos”.
SÃO
CIPRIANO - bispo de Cartago (210-258) “Do batismo e da graça não devemos afastar
as crianças”.
A igreja ensina que a criança
é batizada na fé dos pais e dos padrinhos que transmitem tal dom para seus
filhos conforme a criança cresce, a fé recebida deve ser desabrochada,
conduzindo-se a maturidade pela catequese. Outro motivo é o fato de que a
igreja deseja que até mesmo as crianças recebam a inestimável graça batismal,
independente de seu grau de consciência. Deus não coloca nenhuma condição.
Nenhum pai espera o
filho chegar à idade adulta para lhe perguntar se ele quer ser educado, ir para
a escola, tomas as vacinas, etc. Quando a criança nasce entra num mundo de
ódio, corrupção, guerras, concorrência, materialismo, consumo, injustiças. O
mal a rodeia por todo lado, quer influenciar e arrastar essa criança. Ela ainda
não tem condições de dizer: "Quero renunciar às forças do mal, quero
seguir os passos de Cristo". Seus pais e padrinhos dizem isto por ela e,
assim assumem a obrigação de ajudar a criança a vencer o mal, e de mostrar-lhe
o caminho do bem.
A Bíblia dá
indícios de que a Igreja sempre batizou crianças:
· Jesus disse; “Ide, pois, ensinar todas as gentes, batizando-as em nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19; Mc 16,16). Jesus diz:
batizai todas as gentes.
Nos
Atos dos Apóstolos se lê que estes batizavam famílias inteiras. Nas famílias há
sempre crianças.
· “Então, naquela mesma hora da noite, ele cuidou deles e
lavou-lhes as chagas. Imediatamente foi batizado, ele e toda a sua família”(At
16,32-33).
· Lídia,
vendedora de púrpura, “foi batizada juntamente com
toda sua família” (At 16,14).
· “Batizei também a família de Estéfanas” (1Cor
1,16).
Obs: Nessas três vezes em que os
apóstolos batizaram, eles o fizeram por infusão e não por imersão, pois não
havia nem rios nem riachos, estavam em casa ou no cárcere.
Conclusão: numa localidade da roça, um
padre estava batizando 40 crianças na frente da Igreja. Uma pessoa estava
olhando do lado oposto da praça, com a Bíblia, e disse a um jovem: “Fala com o
padre. Se encontrar na Bíblia onde está escrito de batizar as crianças, vou lhe
dar um milhão”. O padre mandou de volta o jovem: “Se ele me encontrar na Bíblia
onde está escrito que só deve batizar os adultos, dou-lhe 10 milhões”. Criança
é gente como a gente. Tem direito de se tornar filho de Deus.
ONDE BATIZAR AS
CRIANÇAS: Dever ser na paróquia onde moram os pais.
PARA
BATIZAR FORA DA PARÓQUIA: é necessária a licença do padre por escrito.
Tem muitos pais que não gostam de fazer curso de
batismo, batizam em outras seitas, fora da igreja Católica. Não é válido. O
ministro do Batismo é o Padre ou um ministro. É ele quem recebeu de Deus o
poder de trazer a Fé ao coração da pessoa batizada.
As
crianças batizadas nestas seitas ainda necessitam receber o batismo
validamente.
OS PADRINHOS: Devem ser
escolhidos entre pessoas católicas e praticantes.
A função dos padrinhos: é colaborar com os pais na
educação cristã dos afilhados. Se por acaso, os pais da criança vier a faltar,
o padrinho tem o dever de tomar conta como se fossem seus filhos. É chamado de
irresponsabilidade dos pais escolher padrinhos que não praticam a religião ou
que pertençam a outras crenças. Agir assim é prejudicar as crianças.
POR QUE DEUS DEMOROU MANDAR O SALVADOR? Depois do
pecado de Adão, Deus demorou muitos anos para mandar o Salvador porque Ele
queria que o homem conhecesse melhor a gravidade e a desgraça do pecado e
sentisse também que só Deus tem poder para salvá-lo.
Catequista: No
Antigo Testamento o sinal de pertença a Deus era a circuncisão. No Novo
Testamento o sinal de pertença a Deus é o Batismo = circuncisão do coração.
O PENTECOSTES
Com
a morte de Jesus os apóstolos ficaram inseguros, pois haviam perdido seu amado
Mestre. Começaram a sentirem-se frágeis e tinham medo de sofrer perseguição e
morte como fizeram com Jesus, de não saber falar do Reino com a mesma segurança
e sabedoria de Jesus. Jesus sabia que, sozinhos, seus apóstolos não iriam dar
conta do recado. Por isso lhes prometeu que mandaria o E. Santo para dar
coragem, sabedoria e a força para que se mantivessem fiéis.
Diante
dessa promessa, logo que Jesus subiu ao céu, os Apóstolos se reuniram no
cenáculo, em Jerusalém e ficaram esperando o Espírito Santo. E Ele veio no dia
de Pentecostes.
A
palavra Pentecostes, na língua grega, significa “qüinquagésimo”, isto é, cinqüenta dias após a Páscoa judaica.
A
festa do Pentecostes era uma alegre festa agrícola de Israel (festa das
colheitas). Nesse dia os Judeus levavam para o Templo os melhores feixes da
colheita. Era uma das grandes festas anuais de peregrinação do povo a
Jerusalém. Era um momento de encontro das famílias e de partilha com os mais
necessitados.
Páscoa
e Pentecostes eram as duas grandes festas dos Judeus. Na Páscoa, os Judeus
comemoravam a saída do Egito. No Pentecostes, comemoravam a festa das
colheitas.
Para nós, cristãos, porém o PENTECOSTES
ficou sendo a FESTA DA VINDA DO ESPÍRITO SANTO SOBRE OS APÓSTOLOS. É o dia do
nascimento da Igreja.
Nesta história do nascimento da
Igreja, o principal ator é o Espírito Santo.
Leitura da Bíblia At 2,1- 8.
O QUE O ESPÍRITO SANTO FEZ? Os
Apóstolos, que antes estavam trancados numa sala, saíram à praça pública e se
apresentaram como testemunhas da morte e ressurreição do Senhor, causaram
espanto aos judeus, pois, sendo homens sem estudo, falavam com a sabedoria e o
poder de Deus. Os peregrinos também ficaram admirados, porque cada um ouvia a
pregação em sua própria língua. Pedro, citando os Profetas, provocou aos Judeus
dizendo que o Jesus que eles crucificaram era o “CRISTO ou Messias” que Deus
havia prometido a seus pais At 2, 14-21.
É incrível notar a mudança que houve
na vida dos Apóstolos após o Pentecostes.
Depois que receberam a
efusão do Espírito Santo, eles compreenderam melhor tudo aquilo que Jesus os
havia ensinado, amadureceram na fé.
Cristo continua sua obra por meio da Igreja.
Por isso deposita nela a força do Espírito Santo que a movimenta e lhe dá vida.
O Espírito Santo nos ensina a rezar, a ter fé, a praticar o amor e a fazer
sempre o bem. Ele nos revela o sentido das coisas e acontecimentos da vida, nos
dá coragem. Sem ele tudo fica vazio, sem vida.
Os Símbolos: aparecem muitas vezes na Bíblia, mostrando a
atuação do Espírito Santo na vida e na história dos homens. Os homens precisam
de sinais, (exemplos...) Deus também comunica seus dons, sua vida através de
sinais. Jesus sempre usou sinais para realizar a salvação.
SACRAMENTO DA CONFIRMAÇÃO OU CRISMA
A PRIMEIRA COMUNIDADE CRISTÃ
A
ação do Espírito Santo sobre a Igreja não parou naquele espetáculo de fé
ocorrido no dia de Pentecostes. As pessoas convertidas naquele dia quiseram
fazer a experiência de viver o Evangelho em comunidade. Surgiu então a primeira
comunidade cristã, chamada “comunidade de Jerusalém”. É citada até hoje como
exemplo para todos os cristãos.
Veja
bem o que aconteceu depois do Pentecostes:
Primeiro
proclamava-se à palavra de Deus, em seguida, aqueles que acreditavam em Jesus
Morto e Ressuscitado, recebiam o Batismo e passavam a participar da comunidade
Cristã. E NA COMUNIDADE: faziam-se três coisas:
a)
Continuavam ouvindo a pregação dos Apóstolos.
b)
Celebravam a Eucaristia (fração do pão)
c)
Amavam-se como irmãos, a ponto de repartir seus bens.
Leitura da Bíblia: At 2,42-47.
O QUE É O SACRAMENTO DA CONFIRMAÇÃO OU CRISMA?
É O SACRAMENTO QUE CONFERE A EFUSÃO PLENA DO ESPÍRITO
SANTO AO QUE JÁ É BATIZADO.
Desde o
Batismo, o Espírito Santo habita e gera em nós os (7) dons infusos
(derramados). “SEREIS BATIZADOS NO ESPÍRITO SANTO” (Atos 1,4-5): não se trata
de um novo sacramento, mas da “RENOVAÇÃO” do mesmo Espírito que já recebemos no
Batismo e nos demais sacramentos.
É
O SACRAMENTO DA MISSÃO.
Crisma
é uma palavra da língua grega que significa “Unção” - CRISMAR É UNGIR.
Confirmação
- confirmação da fé. Hora do SIM pessoal de adesão a Jesus Cristo.
DUAS COISAS
são necessárias na administração da Confirmação (Crisma):
a) A
imposição das mãos expressa o gesto bíblico - sinal de bênção, consagração
a Deus, transmissão de dons a alguém, cura e envio.
Gn 48,14-15; Nm 27,18-23; Dt 34,9; Mt9,18; Mt 19,13;
Mc 10,14; At 8,17;6,6.
A imposição
das mãos (do Bispo) sobre a cabeça do crismando dá o sentido de transmissão do
Espírito Santo como força, sabedoria, vivência e testemunho da fé.
b) A unção com óleo: gesto sacramental (abençoado pelo Bispo na Quinta-feira
Santa) na fronte do crismando, com as palavras do Bispo, Assim:
“N...
RECEBE, POR ESTE SINAL O ESPÍRITO SANTO, O DOM DE DEUS.
Crismando
responde: Amém. (É um SIM, um
COMPROMISSO).
O bispo ainda diz: “A PAZ ESTEJA CONTIGO”.
O crismando responde: “E contigo também”.
A unção com o óleo é o gesto mais importante de toda a Confirmação.
Naquele momento é transmitido o Espírito Santo com seus dons, através da pessoa
do bispo.
A unção em forma de cruz na fronte é sinal que somos do
grupo de Cristo. Essa unção é uma marca que não se apaga.
No A.T. a Unção significava força,
poder, cura, saúde, alegria, bom odor, beleza e consagração. Reis, sacerdotes,
profetas, eram ungidos como instrumentos para o bem conduzir o povo e defender
o direito e a justiça. No N.T. Cristo = o Ungido de Deus.
Todo
crismando, ao ser ungido assume a missão de defender o direito e a justiça,
especialmente dos mais fracos e oprimidos. Portanto será sempre um profeta que
anunciará, ou denunciará, no ambiente onde estiver a presença ou a ausência de
Deus.
O
óleo usado pelo bispo é chamado “O Crisma”. É
preparado com óleo de oliveira e bálsamo (perfume). Significa que assim como
Jesus Cristo fez sentir a presença de Deus no meio dos homens, o cristão deve
fazer sentir a presença de Cristo no meio do mundo, deve ser como que o perfume
cheiroso neste mundo, às vezes apodrecido e malcheiroso.
A palavra CRISMA, no feminino, é o Sacramento.
O
Crisma é o óleo consagrado.
É importante
lembrar que o óleo não é algo mágico que "fecha o corpo". É um
símbolo que quer transmitir a força divina. Sem esforço, ninguém consegue
vencer o mal e o pecado.
O ministro do Sacramento da Confirmação é o Bispo, pois é o pai
de todos os fiéis, aquele que lhes confere a maturidade da vida da graça. Em
caso de perigo de morte, um simples Padre deve crismar, pois é importante
entrarmos no Céu com todas as capacidades de amor a Deus.
A Confirmação
não é absolutamente necessária para a salvação (uma pessoa não crismada pode ir
para o Céu), mas é muito importante receber a Confirmação desde cedo: só com a
Confirmação teremos no Céu a proximidade de Deus e a intensidade de amor que
Ele quer nos dar. Além disso, só com a Confirmação teremos todas as forças
necessárias para vencer as tentações e caminharmos firmemente no caminho da
perfeição. De modo que seria grave negligência dos pais se não preparassem os
filhos para receber este Sacramento da perfeição cristã.
Efeitos do Sacramento da Crisma:
_ É o SIM pessoal de adesão
a Jesus Cristo. É o compromisso com a comunidade, feito por escolha
pessoal. O Batismo nos insere na comunidade e a Crisma confirma nossa adesão a
esta comunidade de fé. A Igreja recomenda que o crismando esteja já na chamada
“idade da razão”, isto é, que possa ter uma noção clara da responsabilidade de
suas ações.
_ Prepara-nos
para a função de DISCÍPULOS e de TESTEMUNHA de Cristo.
_ Tornamo-nos responsáveis pelo
serviço da Igreja;
_ Somos guiados pelos difíceis caminhos da vida;
_ Tornamo-nos capazes de amar a Deus com muito mais forças, amar a
Igreja, Nossa Senhora, os santos;
_ O Espírito Santo nos dá o gosto pela oração, meditação, estudo,
liturgia;
_ Enche nosso coração com muitas alegrias espirituais;
_ Nos torna capazes de defender a nossa fé;
_ De vencer as tentações;
_ De abandonar-se nas mãos de Deus;
_ Aumenta o Amor de Deus em nossos corações;
_ Abre nosso coração para muitas novas graças;
_ A
Confirmação, como o Batismo e a Ordem, marca de modo indelével nossa alma,
de modo que nunca mais perdemos a marca de crismados. Por essa razão não
podemos receber a Confirmação mais de uma vez, como também o Batismo e a
Ordem.
PELA CONFIRMAÇÃO SOMOS REVESTIDOS DA FORÇA E ENVIADOS A FAZER QUE TODAS
AS NAÇÕES SE TORNEM DISCÍPULOS. PORTANTO, CONFIRMADOS PARA UMA TAREFA.
LC 24,49 MT 28,19 IS 61,1-4.
É a ação do Divino Espírito Santo que realiza isso em nós.
O DIA DE SUA CONFIRMAÇÃO SERÁ O DIA DO SEU PENTECOSTES.
VEJA BEM!!! A Crisma não
acrescenta novos compromissos, mas dá ao cristão as forças do Espírito Santo
para que possa viver a sua vocação batismal.
Os dons são dados em vista da missão. O próprio para a missão. Portanto não
cabe dizer que algo faltou no Batismo e que a Crisma vem completar esse algo,
mas existe uma íntima conexão entre um e outro.
Por que existem padrinhos para a Crisma? O padrinho ou
madrinha da Confirmação exerce o papel de testemunha religiosa. É aquele que
apresenta o candidato à comunidade, ao bispo e a Igreja, garantindo que o
confirmando é capaz de assumir a vida no Espírito Santo (sugere-se que seja o
mesmo do batismo). Por isso os padrinhos da Crisma devem ser bons católicos,
terem sido crismados, tendo já idade suficiente para aconselhar seus afilhados.
Não
existe idade fixa para receber a Confirmação. O que se pede ao candidato é
maturidade cristã, isto é, a capacidade de deixar o Espírito Santo agir dentro
e fora dele.
ä O momento
Solene do Sacramento da Confirmação começa com a renovação das promessas do
Batismo.
Ler Atos, 8,14-17: Instituição
da Crisma.
ä Pedro negou Jesus. Depois se trancaram numa sala com medo dos judeus (Jo
20,19). Quando recebeu a Crisma, começou a pregar e converteu umas 300 pessoas
Atos 2,1-36.
ä Quem despreza
o Sacramento da Crisma, está se arriscando a fracassar na sua vocação cristã,
porque está desprezando os dons do Espírito Santo, sem o qual não conseguimos
dar testemunho de Jesus. O Batismo só não basta. Ele nos dá a vida de Deus e
essa vida nova precisa crescer e produzir frutos.
Na
oração que o Bispo reza, quando impõe as mãos sobre os crismandos, são
mencionados sete
dons do Espírito Santo. Não quer dizer que o Espírito Santo se
esgote nesses sete dons. Essa numeração é um modo de ver os mistérios de Deus
do lado humano. Na verdade, o Espírito Santo é uma fonte inesgotável de graças
e de dons do Amor de Deus (Isaías 11,2).
SACRAMENTO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS
É O SACRAMENTO QUE AJUDA O DOENTE NO ALÍVIO
DE SEU SOFRIMENTO E A ENTREGAR-SE CONFIANTE NAS MÃOS DE DEUS.
JESUS E OS DOENTES
É impressionante a atenção que Jesus Cristo tinha para com os doentes,
quaisquer que fosse a doença ou o doente. Jesus era atencioso e misericordioso
com os doentes, restituía-lhes a saúde e aproveitava a ocasião para evangelizar
os próprios doentes e as pessoas presentes.
Porque Jesus tinha tanta atenção
para com os enfermos?
Era a atitude natural
de Jesus, porém uma forma de reagir contra a mentalidade e os tratamentos
inconcebíveis dos Judeus, para com os doentes, porque no tempo de Jesus, as
pessoas portadoras de necessidades especiais, tanto Físicas quanto mentalmente
eram excluídas da sociedade. Jesus veio para mudar e lutar contra todo esse
modo de pensar e agir.
Jesus acolhia-os, curava-os, e até entrava na casa e comia com todas
essas pessoas.
O mesmo carinho dedicado aos doentes, Jesus o transmite aos Apóstolos:
DEIXANDO NA SUA IGREJA UM SACRAMENTO ESPECIAL PARA ATENDER OS DOENTES:
JESUS VEM “TOCAR” ATRAVÉS DO “SACRAMENTO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS“.
A Igreja que
vai até a pessoa em nome de Cristo.
É o sacramento da esperança e não do desespero. Reconhecemos que Deus
sempre acompanhou a vida dos seres humanos, desde seu nascimento, e que não o
abandona nos momentos difíceis:
â É o
sacramento que a pessoa recebe, por ocasião de uma doença grave;
â E na
velhice avançada.
â Ou em
perigo de morte;
â Antes de
uma operação cirúrgica;
A Unção dos Enfermos
quer ajudar o doente no alívio de seu sofrimento e a entregar-se confiante nas
mãos de Deus. Ela é a esperança e confiança de que mesmo morrendo, a vida não
nos é tirada, mas transformada.
Rito da Unção dos Enfermos:
Saudação: o padre
cumprimenta a família e o doente. A
seguir explica o significado da Unção dos Enfermos; pode-se realizar a aspersão
com água benta, lembrando o batismo.
Confissão: (ou ato
penitencial): se o doente não tem condições para se confessar, o sacerdote convida o enfermo e
a família a reconhecer as próprias culpas e pedir perdão a Deus;
Leitura
bíblica;
Oração dos
fiéis onde se pede especialmente pelo enfermo;
Rito Sacramental – este
compõe-se:
Imposição das
mãos: invocação do Espírito Santo; Benção do óleo; A sagrada unção (tônico
espiritual): o sacerdote unge com óleo bento, a fronte e as mãos da pessoa,
acompanhada da oração. A unção na fronte e nas mãos (significa a pessoa toda:
Pensamento e ação) e diz: “Por esta Santa
unção pela sua infinita misericórdia o Senhor venha em teu auxílio com a graça
do Espírito Santo para que, liberto dos teus pecados. Ele te salve e na sua
bondade alivie teus sofrimentos. Amém”. (Jesus serve-se de sinais para
curar; saliva e imposição das mãos).
Pai Nosso (comunhão, se for o caso) e benção final.
ó Para dar um
cunho celebrativo comunitário a este sacramento, a igreja paroquial reúne os anciãos e os
doentes que ainda podem locomover-se para que durante uma missa seja
administrado o Sacramento da Unção dos enfermos a esses irmãos.
Os Efeitos do
Sacramento da Unção dos Enfermos:
_ É a unção que dá, paz e a força, para suportar
de maneira cristã a doença ou a velhice.
_ Renova a confiança e a fé em Deus. (A
enfermidade, ás vezes, leva a pessoa ao desespero e à revolta contra Deus). Não
raro também, a doença provoca uma busca de Deus, um retorno a Ele.
_ Dá força para resistir às tentações do maligno (desânimo,
medo da morte);
_ O perdão dos pecados,se o doente não pôde
obtê-lo pelo Sacramento da Penitência;
_ Consegue às vezes saúde para o corpo, se não a cura total (pode
acontecer);
_ Podem-se receber: curas espirituais; psicológicas; emocionais; familiares;
de relacionamento com as pessoas. Aliás, essas curas são às vezes, mais
importantes do que curas físicas.
_ È a preparação para a passagem para a vida eterna.
ù O gesto da
Unção dos Enfermos é, ao mesmo tempo, um consolo humano e espiritual,
assim como perdão dos pecados.
Notar, porém, que esses efeitos não são mágicos. Eles
pressupõem que o enfermo esteja disposto a receber o sacramento, consciente do
que ele significa e representa para quem o recebe.
Nós sabemos
que Jesus instituiu o Sacramento da Unção dos Enfermos por causa da
Epístola de São Tiago, 5,13-16: “Alguém dentre vós está enfermo? Mande chamar os
Presbíteros (Padres) da Igreja e orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do
Senhor; e a oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o aliviará e os pecados
que tiver cometido ser-lhes-ão perdoados” .
Normalmente, devemos
receber a Unção dos Enfermos já tendo recebido a absolvição dos pecados. Ao
menos devemos ter o arrependimento de todos os nossos pecados.
A Unção dos
Enfermos deve ser dada a tempo para que o doente receba o Sacramento ainda
plenamente consciente, para que possa acompanhar as orações do Padre e dos
familiares. Portanto não devemos esperar a última hora.
Sabemos que os
Sacramentos que imprimem caráter (Batismo, Crisma e Ordem) nunca podem ser
recebidos mais de uma vez.
A Unção dos
Enfermos não imprime caráter. Portanto se o doente se recupera e depois
voltar a ficar doente, com perigo de morte, ela poderá receber novamente a
Unção dos Enfermos. Mas, enquanto durar a doença, o Sacramento, já recebido uma
vez, se mantém na alma e faz daquela pessoa uma alma consagrada a Deus, para
que Ele tenha por ela um cuidado todo especial. Por isso, não se deve receber
mais de uma vez a Unção dos Enfermos durante a mesma doença. Uma só vez basta
para que os efeitos atuem durante todo o tempo que durar aquela doença.
Leitura da Bíblia: Tg ,5,13-20
O
Concílio Vaticano II expressou seu desejo de que se fale de Unção dos Enfermos,
em vez de Extrema Unção; ressalta o consolo que significa esse gesto que
“recomenda os enfermos ao Senhor, sofredor e glorificado”. O mesmo Concílio
indicou que o sacramento da Unção dos Enfermos não era unicamente o sacramento
desses que se encontram para morrer, mas sim que é conveniente, também para
esses que começam a estar em perigo de morte por uma enfermidade ou em razão de
sua idade avançada.
A
Unção dos Enfermos foi modificada no seu processo histórico. A prática e a
doutrina passam de um sacramento dado aos moribundos para um sacramento dos
batizados, marcados pela enfermidade ou idade avançada. O Concílio Vaticano II,
e o CIC fazem uma ligação entre a Unção dos Enfermos e o sacramento da Penitência.
Ambos estão orientados para a cura.
A doença: O fato de que
tantos homens encontram na enfermidade o problema existencial do mal, nós, os
cristãos não podemos esquecer os aspectos positivos do sofrimento, em comunhão
íntima com os sofrimentos de Cristo, porém, ao mesmo tempo, a luta enérgica
contra a enfermidade, essa luta que também responde a um querer do Cristo.
Cristo
não aceitou passivamente a dor (Pai afasta de mim
este cálice...). Teria escolhido não sofrer. Ele jamais elevou a doença
à categoria de bem, mas sim, nos ensinou que nenhum sofrimento deve levar ao
desespero, que não se temesse nem mesmo a morte, pois há valores tão profundos
que a doença e a morte não podem destruir.
O
dom da vida implica para o homem a responsabilidade de viver, conservando e
restaurando a saúde. A doença está inscrita no ser criatura e, portanto,
limitado ao ser humano, cujas energias físicas vão se deteriorando com o passar
do tempo.
Deus
cria o ser humano para a vida e para a felicidade. A realidade é caótica devido
ao pecado. A doença se encontra referida ao pecado. Portanto, contrariando os
planos de Deus, ela entrou no mundo, trazendo consigo uma gama imensa de
desordens e sofrimentos.
Afirma o rito
da Unção dos Enfermos, em sua instrução, que “a doença, mesmo ligada à condição
do homem pecador, não pode ser vista como um castigo pelos pecados”. O próprio
Jesus, que não conheceu o pecado, cumprindo com o que estava escrito no profeta
Isaías, suportou o sofrimento e participou da dor de todos os homens Is 53,4-5. Todo homem deve lutar contra a doença e o sofrimento,
buscando com empenho o tesouro da saúde a fim de que possa exercer sua função
na sociedade e na Igreja.
SACRAMENTO DA ORDEM
É O SACRAMENTO DA CONSAGRAÇÃO DA VIDA A DEUS E AO SERVIÇO DA
COMUNIDADE.
No Antigo Testamento havia Sacerdotes
que ofereciam sacrifícios de animais ou frutos, que eram queimados ou
consumidos, em sinal de louvor ou para pedir perdão pelos pecados. Esses
Sacerdotes eram apenas figura do único e verdadeiro Sacerdote que viria
séculos mais tarde, o próprio Jesus Cristo.
Só
Ele, sendo Deus e sendo homem, podia oferecer ao Pai eterno um sacrifício
eficaz e agradável, que nos libertasse dos nossos pecados e fizesse de nós
filhos de Deus. Jesus é, pela missão que recebe de salvar nossas almas pelo
sacrifício Redentor: Rei, Profeta e Sacerdote.
E
Ele transmite à sua Igreja, no sacerdócio católico, os três poderes que emanam
dessas três propriedades.
Como
Rei, Jesus transmite à Igreja o poder de governar as almas.
Como
Profeta, Jesus transmite o poder de ensinar a sua Doutrina.
Como
Sacerdote, Jesus transmite o poder de santificar as almas.
A participação no Sacerdócio de
Cristo:
Cristo
Sumo Sacerdote e único mediador fez da Igreja “um
Reino de sacerdotes para Deus seu Pai” (Ap 1,6).
"Raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido" (1Pd
2,9).
Toda a
comunidade dos fiéis é, como tal, sacerdotal.
Chama-se “SACERDÓCIO COMUM”. O Batismo é, por assim dizer, a “Ordenação
Sacerdotal” do cristão.
Qual
o sentido do Sacerdócio comum? Dá a cada cristão a força de consagrar,
celebrar... Isto é consagra toda a sua vida e as realidades do mundo para
Cristo. Todo cristão é ungido para manifestar e anunciar o amor de Deus. Somos
participantes do sacerdócio de Cristo, com capacidade de oferecer sacrifícios
com Cristo, acolher a vida como dom de Deus e oferecê-la em ação de graças ao
Criador. Assim o cristão poderá orientar todas as coisas para Deus.
Pelos
sacramentos do Batismo e da Confirmação, todos os fiéis são “consagrados para
ser um sacerdócio santo” (participam do sacerdócio de Cristo), através
da vida de fé, esperança e caridade. Deus Pai quis dar-nos a honra de
participarmos com Cristo da obra de salvação da humanidade. Inseridos em Cristo
pelo Batismo, nos fazemos um com Ele e, portanto, co-responsáveis pela sua
missão redentora.
Já
o “SACERDÓCIO MINISTERIAL”
está a serviço do sacerdócio comum e é transmitido por sacramento próprio, o
sacramento da Ordem.
Deus, no Antigo Testamento, escolheu um povo
e colocou á sua frente um chefe: Moisés. Também colocou um sacerdote para guiar
este povo em nome de Deus: Aarão. Jesus escolheu doze apóstolos como os novos
guias do povo de Israel. Eles, os continuadores da missão de Jesus, colocam-se
a serviço em favor das novas comunidades. Porém, chama Pedro para ser o chefe
de todos, em forma de colegiosidade “Tome conta das minhas ovelhas” Jo 21,16.
Desde a antiguidade temos na Igreja três graus dentro do Sacramento da Ordem:
bispos, presbíteros e diáconos.
A
Instituição do Sacramento da Ordem:
Foi
na última Ceia, na Quinta-feira Santa, logo depois de ter celebrado a primeira
Missa que Jesus instituiu o Sacramento da Ordem. Ali os Apóstolos receberam o
poder de RENOVAR na Santa Missa o
sacrifício da cruz com estas palavras: “Fazei isto em minha memória” (Lucas 22,19),
os instituiu sacerdotes do Novo Testamento. "Quem
vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita,
rejeita aquele que me enviou". (Lc 10,16)
Este
poder foi completado mais tarde, no dia da Ressurreição, quando Jesus deu-lhes
o poder de confessar os pecados. "Àqueles a
quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os
retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20,23).
Os
Apóstolos receberam de Jesus a plenitude do Sacerdócio, ou seja, o poder de
ensinar, de governar e de santificar a Igreja. É este o poder pleno que recebem
os Bispos, legítimos sucessores dos Apóstolos. "O
Espírito Santo(...) ensinará a vocês todas as coisas e fará vocês lembrarem
tudo o que eu lhes disse" (Jo 14,26)
Como
os Apóstolos sabiam que o sacerdócio deveria continuar na Igreja depois deles
morrerem, depois de evangelizar uma cidade e antes de deixá-la, impunham as
mãos a outros, comunicando-lhes o sacerdócio (II Timóteo 1,6; Atos 14,23).
Para
auxiliá-los nesta missão divina, os Bispos conferem à ordenação sacerdotal aos
Padres. Jesus confere aos Padres uma participação no seu poder sacerdotal, não
tão plenamente quanto aos Bispos, mas suficientemente para tornar o Padre um
representante de Jesus na Terra.
O sacramento da Ordem consta de três graus
subordinados um ao outro
O
ministro ordenado pode ser: Diácono, Sacerdote ou Bispo.
O
Diácono (servidor) presta serviços em todas as áreas da Igreja, administra
os sacramentos do Batismo, Unção dos enfermos e Matrimônio.
O
Sacerdote (2º grau da ordem
sacerdotal) é pai espiritual. A missão do Padre é oferecer a Deus o Sacrifício
da Missa, abençoar e transmitir a Santa Doutrina da Fé. Ele administra o
Batismo, Matrimônio, Confissão, Eucaristia e Unção dos enfermos.
O
Bispo (1º grau da ordem
sacerdotal. Plenitude do sacramento) coordena a Igreja local (particular), a
comunicação entre as comunidades e garante a ligação da Igreja local com a
Igreja universal; administra os sacramentos da Ordem e Crisma.
O
Sacramento da Ordem é realizado por um Bispo. Só os Bispos têm o poder de
transmitir o sacerdócio aos Padres. Numa longa e belíssima cerimônia, o jovem
recebe a imposição das mãos do Bispo.
No serviço eclesial do ministro ordenado, é o
próprio Cristo que está presente à sua Igreja. O sacerdote age na pessoa de
Cristo cabeça.
Na
verdade, o ministro faz às vezes do próprio sacerdote, Cristo Jesus.
Quando
o padre consagra o pão e o vinho é o próprio Jesus que está consagrando.
Por
isso, o padre tem veste própria para o culto. Para ser sinal de um momento
muito especial. Ele é um homem como
os outros, mas que consagra a sua vida a Deus pelo Sacramento da Ordem, recebendo daí a missão de presidir o culto
divino, a Santa Missa, onde Cristo
se torna presente pela Eucaristia.
Esta
presença de Cristo no ministro não deve ser compreendida como se estivesse
imune a todas as fraquezas humanas, ao espírito de dominação, aos erros e até
aos pecados. A força do Espírito Santo não garante do mesmo modo todos os atos
do ministro.
Nos
Sacramentos esta garantia é assegurada, de tal forma que mesmo o pecado do
ministro não possa impedir o fruto da graça.
Somente Cristo é o Verdadeiro Sacerdote, os outros
são seus ministros.
Quem celebra a missa?
É
todo o povo de Deus que celebra. Não é o padre que faz a missa para os fiéis,
mas é todo o povo de Deus, tendo Cristo como Sacerdote (figura central); o
padre como presidente, que eleva a Deus a ação de graças pela ressurreição de
Jesus.
As
orações eucarísticas no-lo comprovam. O uso do pronome na primeira pessoa do
plural (nós) revela que o padre, exercendo a sua função presidencial, o faz em
nome de todo o povo de Deus. É ele o porta-voz dos que foram convocados e
reunidos na força do Espírito. Assim, a participação dos fiéis é o exercício do sacerdócio comum
conferido pelo batismo.
O sacerdote é um homem consagrado a Deus
para sempre
Em virtude do sacramento da Ordem o sacerdote é ministro de Cristo,
mediador entre Deus e os homens para dar culto a Deus:
Adoração: louvor, submissão a Deus, não apenas mental,
interior, mas num ato externo, no oferecimento de alguma coisa a Deus: é o
fundamento de todo sacrifício;
Ação de graças: agradecimento
por tudo que foi recebido de Deus. É o significado da palavra Eucaristia;
Impetração: pedidos de novas graças, de novos dons espirituais
como materiais;
Propiciação: é o fim de aplacar a ira
divina, irritado pelos nossos pecados. É a expiação pelas faltas cometidas.
Os poderes que lhe são outorgados,
que nem mesmo os anjos possuem, não são passageiros, mas permanentes. As
pessoas que recebem este sacramento recebem um caráter indelével e são
sacerdotes para sempre.
O caráter distingue o ordenado dos demais fiéis: participa
do sacerdócio de Cristo de um modo essencialmente distinto.
Junto com o caráter recebem outras
graças na consagração sacerdotal para assemelhar-se com Cristo, de maneira que
de todo o sacerdote pode-se dizer que é outro Cristo. Este sacramento só pode
ser recebido por homens batizados que reúnam as devidas condições.
Papa – sucessor de Pedro. Bispos – sucessores dos apóstolos (ministros
originários). Padres – são colaboradores (ministros ordinários).
Os efeitos do Sacramento da Ordem:
[ Caráter indelével: Os poderes que lhe são outorgados, que nem mesmo
os anjos possuem, não são passageiros, mas permanentes. As pessoas que recebem
este sacramento recebem um caráter indelével e são sacerdotes para
sempre.
[ Habilita a agir como representante de Cristo, Cabeça da
Igreja, em sua tríplice função de Sacerdote, profeta e rei. Como Rei, Jesus
transmite à Igreja o poder de governar
as almas. Como Profeta, Jesus transmite o poder de ensinar a sua Doutrina. Como Sacerdote, Jesus transmite o
poder de santificar as
almas. De maneira que de todo o sacerdote pode-se dizer que é outro Cristo.
[ Por intermédio do ministro ordenado, quem age e opera
a salvação é Cristo. Os Sacramentos são atos do único Sacerdote Jesus.
Por isso quando o padre celebra a missa ou Sacramentos e está em pecado, a
missa vale porque quem celebra é o verdadeiro Sacerdote.
Por que ser padre? Cada pessoa
tem sua vocação e é feliz na medida em que a realiza. Dizem até; “Vocação
acertada, vida feliz”.
Ser Padre é
uma vocação especial, um dom de Deus que coloca o homem além dos limites de
suas possibilidades. O que o Padre faz, não é mais coisa sua: é de Jesus
Cristo. Mas, apesar de sua missão divina, o Padre não vira anjo. Ele continua
sendo homem como os outros, com suas tentações, fraquezas e pecados. Assim: ”PODERÁ COMPREENDER OS QUE
IGNORAM E ERRAM”
A
força do Padre não está em si mesmo, mas em Jesus que o escolheu e
carinhosamente o chama de “Meu amigo”. O Padre renuncia ao casamento. A isto
chamamos de “CELIBATO”. Não quer dizer que o casamento seja um estado de vida
imperfeito. O Padre não se casa para não estar “DIVIDIDO”.
O
marido divide sua vida e seu amor com a esposa. A família do Padre é a Igreja,
e seus cuidados todos devem ser com a “CASA DE DEUS” como fazia Jesus.
Todo
grande amor é provado com algum sacrifício ou renúncia: Na ordenação
sacerdotal, ele renuncia ao casamento. É seu grande amor a Jesus. Quanto maior
é o amor, maior é a prova que dele se dá. E esta renúncia é feita com alegria,
porque é um presente para a pessoa amada.
Como Jesus chamou os apóstolos? Ler Mateus 4,18-22
Catequista: Sumo Sacerdote: Responsável
pelo Tabernáculo, suas ofertas e funções diárias, e também suas Festas
regulares, três vezes por ano: a Páscoa, o Pentecostes e o Dia da Expiação (o
oferecimento do sacrifício anual pelos seus próprios pecados, e pelos pecados
do povo), quando deveria ele levar o sangue de um bode sacrificado no Lugar
Santíssimo, tendo em vista o perdão oferecido pelo Senhor. Para a realização do
ofício sacerdotal, era exigido do Sumo Sacerdote, santidade e uma indumentária
toda especial – (vestes diferenciadas do vestuário de uso comum. Seriam roupas
utilizadas somente no ofício do ministério sacerdotal, exclusivamente separadas
para o serviço no Santuário).
SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO
É O SACRAMENTO QUE COMPROMETE AO AMOR DE CASADOS, SÍMBOLO DO
AMOR DE DEUS PARA COM AS PESSOAS.
Ler: Gn 2, 24. Deus nos fez para a
felicidade, não nascemos para viver sozinho, mas sim com uma companhia. O Pai
quando criou o homem, deu a ele uma companhia: Eva. Deus acrescentou: "Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se
unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne".
Esse
ato de se juntar com o sexo oposto para juntos viverem em uma só carne é o
próprio Sacramento do Matrimônio. Este é um Sacramento de Serviço (junto com a
Ordem), através dele nos unimos ao sexo oposto para juntos construirmos uma
família. O Matrimônio é uma doação total ao outro e a Deus, somos chamados a
construir uma família cristã, com pensamentos retos e morais.
Podemos
então chegar à conclusão que o Sacramento do Matrimônio é uma das grandes obras
divinas, que foi criado para o Amor Familiar. A Família é o grande investimento
que Deus criou, é através dela que se educam cidadãos retos procurando a
imitação de Cristo Jesus.
Quando dois
jovens resolvem se casar devem se preparar para receber este Sacramento. Procurar
conhecer-se para ver se, de fato, estão prontos para viver o resto de suas
vidas juntos. Se existe verdadeiro amor entre eles e não paixão, que logo
desaparece. Por isso devem rezar, ouvir os conselhos dos pais e do diretor
espiritual. Fundando uma nova família com a bênção divina, os dois devem medir
a grande responsabilidade que assumem diante de Deus e a grande graça de
receber esta missão especial de colaborar com Deus na Criação dos seus filhos,
de levá-los à Fé pelo Santo Batismo, de educá-los e amá-los de modo verdadeiro,
exigindo sempre o caminho reto e a vida religiosa.
â O ministro
do Sacramento do Matrimônio são os próprios noivos. Isso acontece pelo fato
de participarem do sacerdócio de Cristo pelo Batismo e demais Sacramentos. Uma
vez que ambos são os ministros do Sacramento, a Igreja lhes solicita: fé,
estado de graça, vivência cristã. Que os noivos tenham consciência dessa
responsabilidade.
â O Padre é a
testemunha principal, que assiste a este juramento solene que os noivos fazem
diante de Deus. Este juramento é um contrato que os dois assinam, pelo
qual eles selam esta união para toda a vida, com a finalidade de ter os filhos
que Deus quiser lhes dar.
â Pelo
Sacramento do Matrimônio, Jesus Cristo une os esposos num vínculo santo e
indissolúvel, ou seja, que nunca poderá ser desfeito, a não ser pela morte
de um dos dois. O divórcio é condenado no Evangelho.
â É uma
Aliança que não admite traição de ambas as partes; e é uma Aliança fértil
de onde renascem os filhos de Deus pelo Batismo.
Jesus Cristo instituiu o Sacramento do
Matrimônio e quis que fosse indissolúvel, para proteger os filhos e preservar
as famílias, base da sociedade cristã.
O Matrimônio, como sacramento, é a expressão
simbólica da união do Cristo e da Igreja. Paulo diz: “Amai vossas esposas, como
o Cristo amou sua Igreja”.
A
Aliança que une Cristo e a Igreja deve ser considerada como um matrimônio:
Cristo, o esposo, e a Igreja, a esposa. Cristo, o amante, o Salvador e protetor
da Igreja é proposto ao casal como exemplo a seguir na vida conjugal.
Um
casamento errado é uma infelicidade para os pais e para os filhos. O
desentendimento dos pais gera insegurança e medo para as crianças, se quiserem
cortar o mal pela raiz, preparem bem o seu casamento.
Motivos que levam a um casamento que nem sempre dão certo:
GRAVIDEZ: Há
gente casando por motivo de gravidez, mas nem sempre o casamento é a solução. O
casamento é uma opção de vida. Deve ser feito com inteira liberdade, quando os
noivos “querem” e não porque “precisam” ou ainda “devem” casar-se. Só se casa
por amor.
PAIXÃO: muitos
pensam que paixão é amor. Não é. Paixão é um desequilíbrio, ou febre do amor.
Costuma acontecer entre os 14, e 17 anos, casamentos de apaixonados é um risco,
porque a paixão é transitória quando ela passa, acaba-se o casamento. Só o amor
é estável e ajuda a estabilidade do casamento.
IMATURIDADE:
às vezes os namorados amam-se de verdade, com equilíbrio. Mas são novos, não
chegaram a uma estabilidade psíquica. Sua mentalidade vai mudar. O casamento é
uma opção definitiva não pode ser feito numa fase de transição muitas vezes
ouvimos dizer: ”nosso casamento não deu certo. A gente se amava, mas, sei lá. A
gente pensava diferente”.
SEM AMOR: no casamento deve haver amor consciente e responsável. Não se
pode casar para preencher uma carência afetiva isto costuma acontecer com
meninas que sofrem muito em casa. Elas embarcam para o casamento na primeira
oportunidade. É uma fuga de casa e não uma opção para o casamento.
O SEXO: é uma
coisa maravilhosa, criada por Deus. Mas o sexo não é tudo: é apenas parte do amor.
O sexo sem amor não é suficiente para fazer o casal feliz. Por isso, a simples
atração sexual não é garantia de casamento acertado. A experiência sexual
durante o namoro, mais que “Prova de amor” é satisfação do egoísmo. Sexo: celebração do amor
conjugal. (Todo casal deve ter uma capela em sua casa. Essa capela é o quarto do
casal. Dentro dessa capela existe o altar: a cama do casal. Para a celebração
do amor conjugal).
É pecado muito grave. Jovens se não for por amor, não se casem.
Os que desejam casar-se, porém, pensem desde já nestas palavras que um
dia vão dizer diante do altar: “Eu te recebo por meu marido (por minha esposa).
E te prometo ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-te
e respeitando-te, todos os dias de minha vida”.
SEXO FORA DO CASAMENTO: Diz São Paulo:
´Nem os impudicos, nem idólatras, nem adúlteros, nem depravados, nem de
costumes infames, nem ladrões, nem cobiçosos, como também beberrões,
difamadores ou gananciosos terão por herança o Reino de Deus (lCor 6,9; Rom
1l,24´27). Condena o Apóstolo a prostituição (1Cor 6,13ss, 10,8; 2Cor 12,21);
Col 3,5).
O
matrimônio cristão tem estas três características:
Indissolubilidade,
Fidelidade e Fecundidade.
Os
efeitos do Sacramento do Matrimônio:
[ Origina-se, entre os
cônjuges, um vínculo perpétuo e exclusivo;
[ O SIM é selado
pelo próprio Deus, não pode jamais ser dissolvido.
[ Os cônjuges são
fortalecidos por uma graça especial para aperfeiçoar o amor e fortalecer a
unidade do casal. Cristo é a fonte desta
graça. Fica com eles, dá-lhes a coragem de se levantarem depois das quedas, de
se perdoarem mutuamente, de levarem o fardo um do outro, de serem «submissos um
ao outro no temor de Cristo» e de se amarem com um amor sobrenatural, delicado
e fecundo.
[ O ministro do Sacramento do
Matrimônio são os próprios noivos.
A ORAÇAO
SUSTENTA A COMUNIDADE
Ler: At 2,42.
A comunidade primitiva era constantemente alimentada pela oração. Reuniam-se
nas casas, em pequenos grupos, para conversar sobre suas vidas e o Evangelho de
Jesus, para rezar juntos, para celebrar a missa que eles chamavam de “fração do
pão”. Eram perseverantes no ensinamento de Jesus. Tinham interesse uns pelos
outros. Ninguém pensava só em si, mas no bem de todos. Repartiam seus bens e
não havia miséria entre eles. Foi pela profunda união com Cristo, através da
oração que a igreja nascente pode realizar a vontade de Deus.
A
oração que sustentava a comunidade primitiva também sustenta nossas comunidades
hoje. O que quer dizer comunidade? È
a gente viver unido, na família, na escola, no lugar onde mora. É a gente se
unir para resolver os problemas comuns. E todo mundo respeitando os direitos e
a pessoa do outro. É cada um se interessar para que todos tenham o necessário
para viver. João 17,20-23 “Que todos
sejam um, como nós somos um, ó Pai”.
Jesus
viveu em
comunidade. Depois chamou doze dos seus discípulos para
viverem e trabalharem juntos e para que fossem os continuadores de sua missão
no meio dos homens. Portanto, a comunidade que reza unida descobrirá mais
facilmente quais os planos de Deus e orientações do Espírito a fim de bem
cumprir esse plano (cf. At 13,1-5).
O que é a oração?
"A elevação
da mente e do coração a Deus". Mas, normalmente, nossa oração fica
limitada à mente, recitando orações, refletindo sobre algo ou pedindo coisas a
Deus. Entretanto, isto é apenas a metade do mistério da oração. A outra metade
é a oração do coração onde simplesmente permanecemos com Deus, que está em nós
pelo Espírito Santo, que Jesus nos enviou. Para entender o que é oração, pense
na oração como se fosse uma grande roda de carruagem (carroça):
O
propósito da roda é mover a carruagem. Oração é a roda que move nossa vida
espiritualmente em direção a Deus. Portanto, deve haver um tempo e lugar real
em nossa vida diária, para nós dedicarmos à oração. Os raios da roda são como
as diferentes formas de oração.
Todas as
formas de oração são válidas e efetivas. Nós temos a Eucaristia, a oração de
petição e intercessão, os sacramentos, a leitura das Escrituras, as devoções
pessoais, o rosário, etc. Diversas pessoas demonstram preferência por
determinados caminhos de oração.
*
Jesus dedicou muitas horas à oração, falando com seu Pai e dando o
exemplo a seus discípulos, aos quais ensinou a orar.
Deus põe suas condições: orar,
humilhar-se, buscar e converter-se. Uma vez que as cumpramos, ele responderá.
Deus
é extremamente atencioso. Está atento a cada pedido que lhe é feito. Mas, ele
sabe, exatamente, qual o melhor momento para responder, e de que forma o fazer.
Também, ele sabe qual a oração que não deve ser respondida, pois, sabe o que
vai nos beneficiar ou não.
Os
motivos pelos quais oramos, muitas vezes, não estão dentro da vontade de Deus,
assim, ele não responderá porque o que não é de sua vontade não será bom para
nós. Deus, sempre, visa o nosso bem. Mas, é certo que Deus, no momento
adequado, se manifestará.
Alguém pode perguntar:
“Se Deus é
soberano e tudo realiza segundo a sua vontade, qual a necessidade de orar?”.
Lembremos que,
embora à vontade de Deus seja “boa, agradável e perfeita”, ele aguarda a nossa
oração, pois quer fazer-nos participantes diretos de todos os seus atos.
SACRAMENTO DA EUCARISTIA
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM
É O SACRAMENTO ONDE JESUS CRISTO ESTÁ REALMENTE PRESENTE, EM
CORPO, SANGUE, ALMA E DIVINDADE, NO SANTÍSSIMO SACRAMENTO, SOB A
APARÊNCIA DE PÃO E VINHO.
A Ceia da
páscoa judaica era uma prefiguração da verdadeira e definitiva Ceia Pascal
instituída por Jesus.
Lc 22,17-20. Sabendo que
chegara a hora de partir deste mundo para voltar ao Pai, no decorrer de uma
refeição - Santa Ceia - o último jantar de Jesus com seus discípulos, Ele
instituiu a Eucaristia, e ordenou aos apóstolos que celebrassem -na até a sua
volta: “Fazei isto em memória de mim”.
A Missa é a Ceia do Senhor. Damos hoje o nome de CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA OU MISSA.
“EUCARISTIA” vem do grego e significa “AÇÃO DE GRAÇAS”. É dizer “muito obrigado”. A Eucaristia é um sacrifício de ação de graças
que Jesus faz ao Pai, uma bênção pela qual a Igreja exprime o seu
reconhecimento a Deus por todos os seus benefícios, por tudo o que ele realizou
através da criação, da redenção e da santificação, Eucaristia significa, primeiramente,
ação de graças. O nosso muito obrigado tornou-se infinito.
“EUCARISTIA” é, portanto, um “SACRIFÍCIO”. É o gesto sagrado de Jesus que entrega sua
vida para que todos tenham vida. Na celebração da eucaristia revivemos e
atualizamos essa entrega de Jesus.
Todavia, como a sua morte não devia pôr fim
ao seu sacerdócio (Hb. 7, 24.27), na Última ceia, "na noite em que foi
entregue" (1Cor 11,13), quis deixar à Igreja, sua esposa muito amada, um
sacrifício visível (como o reclama a natureza humana) em que seria
re-presentado (feito presente) o sacrifício cruento que ia realizar-se uma vez
por todas uma única vez na cruz, sacrifício este cuja memória haveria de
perpetuar-se até ao fim dos séculos (1Cor 11,23) e cuja virtude salutar haveria
de aplicar-se à redenção dos pecados que cometemos cada dia .
“EUCARISTIA” é: “MEMORIAL”: É a autentica renovação do drama
do Calvário.
“Memorial”:
não significa uma mera lembrança de um fato passado. A missa não é um teatro. É
a autentica renovação do Sacrifício do Calvário. É o próprio Jesus que se
oferece sobre o altar, ao Pai, como se ofereceu um dia na cruz (Congela-se o tempo - kronos. Entramos no tempo de Deus –
kairós – no momento da Ceia).
Ambos
os sacrifícios, o da Cruz no Calvário, e o da Missa em nossos altares,
constituem um único e idêntico sacrifício. O sacrifício perfeito, Jesus. Ele
ofereceu a si mesmo como vítima para o perdão dos nossos pecados. Único
sacrifício capaz de agradar a Deus. O Sacrifício
oferecido por Jesus Cristo não foi
um sacrifício de animais, como no Antigo Testamento. Esses antigos sacrifícios
eram figuras do único sacrifício, que é aquele oferecido por Cristo na
Cruz. A vítima do sacrifício oferecido por Jesus Cristo é Ele próprio. Por isso
podemos dizer que Jesus Cristo oferece e é oferecido. Oferece como Padre e é
oferecido como vítima.
Hb 7,25-27: “O
Sacrifício que Cristo ofereceu uma vez por todas na cruz torna-se sempre
atual”.
“BANQUETE
SAGRADO”: onde comemos o Corpo e bebemos o Sangue de Cristo. De
tanto amor por cada um de nós, Jesus quis ficar conosco, com a mesma glória que
está nos céus; na espécie do pão vem a nós para ser o Alimento e o Remédio da
nossa alma.
K Jesus vem a nós na Eucaristia, cheio de amor, mas,
muitas vezes o recebemos tão mal! Muitos,
nem mesmo fazem a “ação de graças” após a Comunhão (agradecer ao Senhor tudo o
quanto Ele fez e faz pela nossa salvação).
K Nem mesmo reservam dez minutos para “ficar com Jesus”
que vem à nossa morada.
K Não tem tempo nem de receber as graças que Ele quer
nos dar. Logo que comungam, já saem da igreja,
ficam conversando, cantando, às vezes músicas barulhentas e até esquecem que o
Senhor da glória “hospeda-se” em cada um de nós. Que maus hospedeiros!
NA COMUNHÃO É O MOMENTO DE:
J Oferecer o nosso coração para nele Jesus repousar.
J É a hora privilegiada de ir a Ele que nos chama:
“Vinde a mim vós todos que estais aflitos e cansados, e Eu vos aliviarei...”
(Mt 11,28).
J É a hora de “estar com o Jesus”, sem pressa...
J É o momento de abraçá-lo;
J De desagravar-lhe o coração tão ofendido por ofensas
e indiferenças que recebe;
J É a hora de
pedir perdão pelos nossos pecados;
J Pedir pelas pessoas doentes;
J Pelas almas do purgatório.
J Pelas
necessidades da Igreja, do Papa, do nosso Bispo, do Clero, das vocações;
J Pelas famílias, parentes, amigos e por todos que
pediram nossas orações;
J É o momento privilegiado de Jesus curar a nossa alma;
J É o momento também das pessoas que não podem
comungar sacramentalmente, fazerem sua comunhão espiritual;
J Enfim... É a “HORA DA GRAÇA”.
A LITURGIA
EUCARÍSTICA é a parte principal da Missa, onde a Igreja irá tornar
presente o sacrifício que Cristo fez para nossa salvação, só pode ser
presidida pelo padre, porque só a ele foi dado o poder.
A ORAÇÃO
EUCARÍSTICA: ritual central da Missa. É o momento em que Deus
vai atender a súplica dos fiéis e santificar as oferendas transformando o pão e
o vinho no Corpo e no Sangue de Jesus.
Na
hora da consagração (Tomai todos, e comei...) acontece a TRANSUBSTANCIAÇÃO é a mudança de substância. O Pão e o vinho deixam
de ser simples matéria e passam a ser o Corpo real de Cristo. A forma aparente,
porém, permanece de pão e vinho.
Por
isso o sacerdote diz: “Eis o mistério da fé”. A comunidade levanta-se e responde: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e
proclamamos a vossa ressurreição. Vinde Senhor Jesus”.
Quem
anuncia a ressurreição está de pé. Postura de vida, ou certeza de prontidão. A
morte prostra e derruba. A ressurreição levanta e renova energias.
Ponto alto do
ritual: (por Cristo.... a vós, Deus Pai todo-poderoso.....)
A presença
eucarística de Cristo começa no momento da consagração e dura também
enquanto subsistirem as espécies eucarísticas. Cristo está presente inteiro em
cada uma das espécies e inteiro em cada uma das partes delas, de maneira que a
fração do pão não divide o Cristo.
NOMES DADOS A EUCARISTIA: Eucaristia, Ceia do Senhor,
Fração do Pão, Assembléia Eucarística, Memorial, Santo Sacrifício, Comunhão,
Santa Missa, Aliança, Cordeiro Pascal, Reunião, Refeição, Banquete Fraterno,
Páscoa, Santíssimo Sacramento, Sinal de Reconciliação Universal, Sintonia com o
Universo, Tempos novos, Santa e divina Liturgia...
EUCARISTIA - FONTE DE FRATERNIDADE
Jesus reparte o pão e realiza a fraternidade.
Ler Marcos 6,34-44.
Jesus deu o exemplo de fraternidade. Fez o milagre da multiplicação dos
Pães para a multidão que estava com fome. O Evangelho diz que havia muita gente
com fome. Jesus tem pena da multidão e diz aos apóstolos que procurem saber o
que existe entre o povo para ser repartido. Pede ao povo o compromisso de:
§ Organizar-se em grupos; § Viver em amizade, fraternidade e comunhão; § Participar cada um
naquilo que pode; § Partilhar os bens.
“Então Jesus toma os cinco pães e os dois peixes,
levanta os olhos aos céus, abençoa-os e os dá aos seus discípulos para que lhes
distribuam”. 5+2=7, que significam “muitos”.
Podemos ver um Deus que se preocupa com o homem em
toda sua dimensão. Jesus sente compaixão pela necessidade do material que dá
vida biológica ao homem, o alimento.
Segundo
o evangelho, Marcos não deixa dúvida que ali ocorrera um grande milagre que foi
a transformação de poucos pães e alguns peixes em alimentos para aquela
multidão. Este é um ponto que por mais que se possa tirar varias reflexões não
pode negar o milagre ocorrido.
Quando
somos capazes de dividir aquilo que temos certamente, todos são beneficiados
pelos nossos gestos e atitudes.
Um
fato importante neste episódio é que Jesus sacia o povo a partir do povo, isto
é, do alimento que alguém carregava e que foi apresentado se tornou alimento
para todos. Quando não omitimos; quando apresentamos nossos dons a Deus, Ele
pode transformar algo pequeno em grande e assim, muitos serem saciados a partir
de partilhas de pequenas coisas.
Deus ama e se preocupa
com o homem no seu todo. Deseja alimentar o Espírito, como também está
consciente da realidade e necessidades humanas, e sabe que um dos fundamentos
também para segui-lo é estar saudável biológica e psicologicamente.
Å Mas, também não podemos deixar aqui de refletir este
acontecimento numa dimensão profundamente espiritual, onde Jesus prefigura a
sua morte e a sua ressurreição nos deixando a Si próprio como alimento
espiritual. Deixando-nos Seu corpo, Seu sangue que alimentados nos santifica o corpo
e o Espírito até o dia em que todos nos encontraremos na glória eterna.
Å Na multiplicação dos pães, ninguém foi deixado de lado. Todos puderam
comer até ficarem saciados. De igual modo, na Eucaristia, sendo ceia de
fraternidade, ninguém pode ser excluído. Homens, mulheres e crianças são todos
bem-vindos, pois existe alimento para todos.
Å A Eucaristia é a refeição da família de Deus onde à sagrada mesa
desaparece toda diferença de raça ou classe social, permanece somente a
participação de todos do mesmo alimento sagrado.
Å A
Eucaristia nos une mais profundamente à Igreja, por isso recebemos um novo
impulso para um melhor relacionamento entre as pessoas. Desde que participemos
dela com coração sincero.
Å Da
Eucaristia brota como atitude cristã à partilha fraterna (Jesus nos liberta do egoísmo).
São Paulo chama a atenção para o individualismo de alguns
ricos que desprezavam os pobres.
Å Acolher
Jesus na comunhão é também acolher as pessoas, valorizando-as e respeitando-as,
ajudando uns aos outros. Não podemos comungar com Cristo se não procurarmos
viver em comunhão com os outros.
Å Será que deixamos algum colega de lado? Vamos lembrar aquilo que Jesus
fez antes da última ceia: lavou os pés dos discípulos, mostrando que a
humildade e o serviço são condições para participarmos dignamente da
Eucaristia.
Å Por
isso São Paulo diz: Examine cada um a si mesmo, antes de comer deste pão e
beber deste cálice. ”Pois aquele que come e bebe indignamente... come e bebe
sua própria condenação” 1Cor 5,27-29.
Å Quem
recebe a Eucaristia em pecado, não recebe as graças proveniente dela. É Jesus
vivo mesmo que recebe, mas não tem o benefício da graça.
Prefigurações da
Eucaristia:
Deus faz chover pão do céu, Êxodo 16, 3-5
Multiplicação dos pães, Marcos 8, 1-9
História:
Cristo e Teófilo.
Momento da partilha: (levar algo para ser compartilhado)
“TOMAI E COMEI DELE TODOS VÓS”
Ler: João 6,35-68.
35. "Jesus disse: Eu sou o pão da vida: aquele que vem a
mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede".
41-42.
Murmuravam então dele os judeus, porque
dissera: Eu sou o pão que desceu do céu. E perguntavam: Porventura não é ele Jesus, o filho
de José, cujo pai e mãe conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu?
48. Eu sou o pão da vida.
51. Eu sou o pão vivo
que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei
de dar, é a minha carne para a salvação do mundo. 52. A essas palavras, os judeus
começaram a discutir, dizendo: Como pode este homem dar-nos de comer a sua
carne?
54. Quem come a minha
carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último
dia. 55. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu
sangue, verdadeiramente uma bebida. 56. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em
mim e eu nele. 60. Muitos dos
seus discípulos, ouvindo-o, disseram: Isto é muito duro! Quem o pode admitir? 66. Desde então, muitos dos seus
discípulos se retiraram e já não andavam com ele. 67. Então Jesus perguntou aos Doze: Quereis vós também retirar-vos? 68. 69. Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens
as palavras da vida eterna. E nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus!
ù O
primeiro anúncio da Eucaristia dividiu os discípulos, assim como
o anúncio da paixão. A Eucaristia e a cruz são pedras
de tropeço.
É o mesmo mistério, e ele não
cessa de ser ocasião de divisão.
“Vós também quereis ir embora?” Esta pergunta de
Jesus ressoa até hoje como convite a nós para descobrirmos
que só Ele tem palavras de vida eterna.
Jesus afirma, repete, reafirma, e
explica que o pão que ele vai dar é o "seu próprio corpo" -
que seu corpo é uma "comida"
- que seu sangue é uma "bebida"
- que é um pão
celeste que dá a vida eterna. E tudo isso é repetido mais de 50
vezes, sem deixar dúvidas.
Não há dúvida: “isto é o meu
corpo... isto é o meu sangue”. Jesus não fala: isto parece ou
simboliza o meu corpo, mas “isto é o meu corpo”. Aqui precisamos acreditar que
Jesus está presente na hóstia consagrada ou pegar a Bíblia e rasgá-la, pois não
há outra alternativa. Ou Jesus está presente na Hóstia consagrada, ou Ele
enganou todos, pois não há na Bíblia uma verdade ou doutrina tão clara, tão
certa, que não admita dúvidas, como esta.
(1Cor
10,16) "O cálice de bênção, que benzemos, não é a comunhão
do sangue de Cristo? E o pão, que partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo?”.
(1Cor 11,29-30) "Aquele que o come e o
bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria
condenação".
"Esta é a razão por que entre vós há muitos adoentados e fracos, e muitos
mortos".
ù As
graves conseqüências desse pecado, indicadas por Paulo, mostram
que a Eucaristia não é um mero símbolo, mas presença real de
Jesus na hóstia consagrada.
ù A
Igreja católica foi muito perseguida desde o início. Os cristãos eram
desprezados. Eram vistos como perigo público, como ateus, praticantes de magia,
antropófagos.
“Tomai e comei, este é o meu corpo”:
Jesus nos convida insistentemente a recebê-lo
no Sacramento da Eucaristia. Para responder a este convite, devemos preparar-nos
fazendo um exame de consciência, pois não devemos receber
a Eucaristia em pecado grave. Deve-se receber antes o Sacramento da
Reconciliação.
Para se preparar convenientemente para se receber
a Eucaristia deve-se guardar jejum de uma hora antes da comunhão. Água e
remédio não quebram o jejum.
A atitude corporal, os gestos, as roupas, deverão
mostrar o respeito, a alegria deste momento em que Jesus
torna-se nosso hóspede.
Os efeitos da comunhão:
“A comunhão
aumenta a nossa união com Cristo”. Pois o Senhor nos diz: ‘Quem come a minha carne
e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele’ (JO 6,56).
A força física vem dos alimentos, e as
forças espirituais vêm de Jesus. Jesus disse: “Eu sou o Pão vivo que desceu
do céu”.
A Comunhão apaga
os pecados veniais e nos preserva dos mortais.
A Comunhão fortalece
a caridade;
A comunhão
renova, fortalece, aprofunda a incorporação à Igreja.
Eucaristia e
missão: A Palavra “Missa” vem do latim e significa “ir em missão”.
A Eucaristia é o Sacramento da missão, do envio.
Dela nasce à missão de todos: "Ide por todo o mundo e pregai o
Evangelho a toda criatura" (Mc 16,15).
Quem participa da Eucaristia tem o compromisso
da missão. Se isso não acontecer não teremos comunhão total
com Deus.
A Eucaristia que não aquece nosso coração
e não nos impulsiona para a missão, expressa claramente que não
participamos dela e não a vivemos em profundidade.
A COMUNIDADE CELEBRA
Celebrar é sinônimo de comemorar, festejar, encontrar-se, lembrar com
especial atenção.
Celebrar - ação com palavras e gestos, sinais e símbolos,
cantos e músicas.
Ritos = regras
Participar da missa é unir-se ao “Sacrifício Redentor de Jesus”. Essa é
a grande adoração aceita pelo Pai.
è As orações
feitas pelo sacerdote na ação litúrgica são feitas em nome de toda a
assembléia. Quando participamos de uma celebração litúrgica, é o Cristo total
que está rezando e nós estamos incluídos, participando, dando “Amém” para
assegurar que nossa voz seja ouvida, já que em Cristo temos vez diante do Pai.
A missa
compõe-se de quatro partes:
a) Ritos iniciais:
» Começa com a
chegada das pessoas;
» Procissão de Entrada
com Canto (alegria dos irmãos que se
encontram; clima agradável e festivo de celebração);
» Sinal da cruz – sinal
do cristão;
» Beijo
no Altar (a tradição cristã respeita o altar como símbolo do próprio
Cristo);
» Saudação e
acolhida – Anuncia a presença de Jesus Ressuscitado;
» Ato
Penitencial: reconhecemos os nossos erros;
» Hino
de Louvor: Glória: Já perdoados, cantamos para louvar e agradecer as
maravilhas que o Senhor fez (quaresma e advento não são recitados, pois são
tempos de penitência);
» Oração Coleta
(tem esse nome porque ela recolhe as intenções particulares feitas em silêncio):
oração pessoal com intenções particulares.
» Amém: Conclui
os ritos iniciais – nossa adesão.
b) Liturgia da Palavra: Deus
nos fala, devemos acolhê-la;
» Primeira Leitura:
Passagem
tirada do Antigo Testamento (parte bíblica que prepara a vinda do Messias) no
tempo pascal a leitura é tirada de Atos;
» Salmo:
É
um canto ou um salmo que nos ajuda a entender melhor a mensagem da primeira
leitura. É a nossa resposta a Deus ao concordar com a sua Palavra;
» Segunda Leitura:
geralmente cartas de orientações, doutrinas, alertas, testemunhos, elogios,
também entram Atos e Apocalipse (faz parte somente da liturgia dos domingos e
festas);
» Aclamação
do Evangelho: Nesta hora ouvimos o padre anunciar a MENSAGEM DE JESUS. Por isso
cantamos "ALELUIA" (que significa "alegria");
Antes
da leitura do Evangelho, traçamos três cruzes sobre nós; na cabeça, na boca e
no coração, para que Deus purifique nossos pensamentos, palavras e sentimentos,
a fim de ouvirmos melhor o santo Evangelho.
» Evangelho:
Jesus
nos fala apresentando-nos o REINO DE DEUS. Boa notícia;
» Homilia:
Deus nos fala através das leituras e nos fala também através do ministro que
preside, o qual ajuda-nos a perceber o sentido dos termos e a vontade de Deus
naquele momento e naquela circunstância (apresenta a proposta de Jesus para a
vida);
» Profissão de Fé:
(Credo): Momento em
que professamos publicamente tudo aquilo que como cristãos devemos acreditar;
» Oração dos Fiéis:
A
comunidade reunida reza pela Igreja e por todas as pessoas do mundo. Uma
conversa de filos com o pai.
» Amém:
conclusão.
c) Liturgia Eucarística: È a
parte central e mais importante da celebração. É a celebração da Ceia Pascal do
Senhor;
» Preparação
das Oferendas: Momento em que oferecemos a nossa vida, ou seja,
tudo o que somos ao Senhor, nossas
alegrias e tristezas, nossas preocupações, o fruto do nosso trabalho;
» Procissão do
ofertório: algumas pessoas representando a assembléia trazem para o
altar as hóstias, ou seja, pão e vinho (e a água);
» O Sacerdote
apresenta ao Senhor o pão e o vinho, elementos escolhidos por Cristo,
que serão os sinais sacramentais da Eucaristia, transformados pela consagração;
» Oração
Eucarística: (ritual central da missa) De modo geral,
nela se invoca o nome divino sobre as oferendas, seguindo a narração da
Instituição da Eucaristia.
Após
a consagração e a elevação de ambas as espécies (hóstia e vinho),
a comunidade aclama o Senhor entre nós. SANTO, SANTO, SANTO;
» Reza-se ainda pela Igreja militante, isto é,
pelos vivos, em união com o Santo Padre, assim como se pede pelos falecidos.
Tudo em união com a Igreja celeste.
» As palavras finais da Oração Eucarística
resumem, num ato de louvor tudo o que foi feito na celebração: “Por Cristo, com
Cristo e em Cristo”. Trata-se de uma entrega de toda a humanidade e de todo o
universo ao pai por Cristo no Espírito Santo. E assim encerra esta grande operação;
» Com o Pai Nosso a comunidade se prepara para
receber a Comunhão;
» Vem a seguir a paz;
» a fração do Pão (único pão partido);
» A
assembléia aclama o Cordeiro de Deus e
Lhe pede piedade e paz;
» A Comunhão: Momento em que vamos em
direção do banquete do Senhor receber o seu Corpo e o seu Sangue;
Ao retornar ao banco não é preciso
ajoelhar-se, porque o mistério presente no sacrário agora está no próprio
coração de quem comungou.
» Por fim o sacerdote reza a oração
chamada pós-comunhão.
» Amém:
conclusão.
d) Ritos finais:
» Avisos: O Padre ou
algum leigo da comunidade anuncia algum evento ou informa algo de interesse à
comunidade;
» Bênção: O Padre dá a
bênção à comunidade. Bênção significa o bem que alguém quer para outra pessoa.
» Despedida: O Padre se
despede da comunidade e recorda que este momento não é mera despedida
apressada, mas um novo envio para realizar a missão do cristão no mundo, isto
é, anunciar ao mundo o Cristo Vivo. É
o momento de consciência apostólica e missionária.
A Liturgia pode
prolongar-se pelas orações particulares. Somente uma participação ativa e
consciente permite-nos experimentar os frutos da redenção, de libertação e de
crescimento na santidade.
â Não sair
antes do padre.
ó A missa não é um show nem um espetáculo, é curtir
Jesus Cristo. É ouvir o que Ele tem a dizer (Liturgia da Palavra) e fazer
Memória (Celebrar) o que Ele fez na Última Ceia, mandando que a gente faça o
mesmo (Liturgia Eucarística). É sentar-se aos pés dele para ouvi-lo, captá-lo,
entendê-lo, saboreá-lo, assimilá-lo, como fez Maria, Irmã de Marta Lc 10,
38-42.
Memorize: A liturgia da missa é uma festa onde cristo está
presente de diversas maneiras:
1-Agindo na
pessoa do Padre.
2-No meio do
povo reunido (Mt 18,20).
3-Na Palavra:
é Ele mesmo quem fala.
4-No pão e no
vinho, que é transformado no Seu Corpo e Seu Sangue.
Leitura da Bíblia: 2º Tm 3,14-17
A COMUNIDADE CELEBRA COM GESTOS E SÍMBOLOS LITÚRGICOS.
“Em
nossas celebrações religiosas há muitos objetos, gestos e atitudes especiais de
pessoas. Eles entram na Liturgia como símbolos e sinais significativos”.
Os
Gestos e posturas são muitos importantes como atitude da assembléia em oração.
Também são formas de rezar.
Objetos Usados na Missa
Toalha: é sinal de mesa posta para
refeição.
Água: Trata-se de
água natural. É usada para purificar as mãos do sacerdote e para ser misturada
com o vinho, simbolizando a união da Humanidade com a Divindade em Jesus.
Também é usada para purificar o TURÍBULO: Recipiente
de metal usado para queimar o incenso.
Âmbula: É semelhante
ao cálice, mas possui uma tampa. Nele se colocam as hóstias. Após a missa, é
guardada no sacrário, juntamente com as hóstias que foram consagradas.
Cálice: É uma taça
geralmente revestida de ouro ou prata. Nele se deposita o vinho a ser
consagrado.
Corporal: É uma
toalhinha quadrada. Chama-se corporal porque sobre ela coloca-se o Corpo do
Senhor (cálice e âmbula), no centro do altar.
Crucifixo: Sobre o altar
ou acima dele, existe um crucifixo para lembrar que a Ceia do Senhor é
inseparável do seu sacrifício redentor. Vemos em Mt 26-28, que Jesus deu a seus
discípulos o "sangue da aliança que será derramado por muitos para o
perdão dos pecados".
Flores: Em dias
festivos pode-se usar flores (representam toda a natureza que participa da
celebração eucarística de Cristo), não sobre o altar, mas ao lado deste. Sobre
o altar usa-se decoração com motivos litúrgicos, tais como o pão e o vinho, o
trigo e a uva, além das velas e crucifixo. No tempo da Quaresma não se usa
flores; durante o Advento, admite-se seu uso desde que seja com moderação, para
não antecipar a alegria do Natal.
Galhetas: São duas
jarrinhas em vidro ou metal. Em uma vai a água e na outra, o vinho. Estão
sempre juntas sobre um pratinho no altar.
Hóstia: É feita de pão
de trigo. A palavra significa "vítima que
será" sacrificada. Há uma hóstia grande para o sacerdote e pequenas
para o povo. A do sacerdote é grande para que possa ser vista de longe pelo
povo durante a elevação e também para ser repartida entre alguns participantes,
em geral os ministros.
Lecionário: Livro que
contém todas as leituras da Bíblia, de acordo com a missa do dia.
Manustérgio: Toalha que
serve para enxugar as mãos do sacerdote, durante o ofertório. Costuma a
acompanhar as galhetas.
Missal: É um livro
grosso que contém todo o roteiro do rito da missa, com exceção das leituras que
se encontram no lecionário.
Pala: É uma peça
quadrada e dura (um cartão revestido de linho). Serve para cobrir o cálice.
Patena: É um pratinho
de metal. Sobre ela coloca-se a hóstia maior.
Sanguinho: É uma toalha
branca e comprida, usada para enxugar o cálice e a âmbula.
Velas: Sobre o altar
ficam duas velas. A chama da vela simboliza a fé que recebemos de Jesus, Luz do
Mundo, no batismo e na confirmação. É sinal de que a missa só tem sentido para
quem vive a fé.
Vinho: É vinho puro
de uva. Assim como o pão se converte no verdadeiro Corpo de Cristo, também o
vinho se converte no verdadeiro Sangue do Senhor, vivo e ressuscitado.
TURÍBULO:
Recipiente de metal usado para queimar o incenso.
CONOPEU: Cortina
colocada na frente do sacrário.
CREDÊNCIA: Mesinha
ao lado do altar, utilizada para colocar os objetos do culto.
LAMPARINA: É
a lâmpada do Santíssimo.
LAVATÓRIO:
Pia da Sacristia. Nela há toalha e sabonete para que o
sacerdote possa lavar as mãos antes e depois da celebração.
A
cadeira do padre ou bispo chama-se cátedra, isto é, lugar daquele
que ensina. Por isso, a igreja onde o bispo preside chama-se catedral.
As
Vestes Litúrgicas
Para
lidar com as coisas santas, o sacerdote utiliza-se de sinais sagrados, usando
vestes que o distinguem das outras pessoas. As vestes representam o Cristo
cheio de glória e simbolizam a comunidade que crê no Cristo ressuscitado.
Alva: É uma veste
muito semelhante à túnica, sendo toda branca. Simboliza a nova vida, a pureza e
a ressurreição.
Amito: Usado por
alguns sacerdotes, é um pano branco que envolve o pescoço e que é colocado sob
a túnica ou a alva.
Casula: É colocada
sobre todas as vestes e também cobre todo o corpo. A cor da casula varia de
acordo com o tempo litúrgico (branca, verde, roxa, vermelha...). É uma veste
solene, ampla, usada nos dias festivos como o Natal, a Páscoa e o Corpus
Christi. Simboliza a paz e a caridade que devem envolver todos aqueles que se
aproximam do altar.
Cíngulo: É um cordão
que prende a alva ou a túnica à altura da cintura. Simboliza a vigilância,
lembrando as cordas com as quais Jesus foi amarrado.
Estola: É uma faixa
vertical, separada da túnica, que desce a partir do pescoço do sacerdote em
duas partes sobre o peito, uma de cada lado. Sua cor também varia de acordo com
o tempo litúrgico. Simboliza o poder conferido ao sacerdote, a caridade, o
perdão, a misericórdia e o serviço.
Túnica: É um manto
longo, geralmente na cor branca, bege ou cinza clara, que cobre todo o corpo.
Lembra a túnica que Jesus usava, "sem costura de alto a baixo", sobre
a qual os soldados romanos tiraram a sorte para decidir quem ficaria com ela.
GESTOS:
Sinal da cruz – É o sinal dos cristãos. Faz uma
cruz com a mão direita aberta, da testa ao peito, e do ombro esquerdo ao
direito, dizendo: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
O sinal da cruz de muita gente parece mais um
espanador. O indivíduo dá uma “espanada”, umas “voltinhas” com a mão direita na
frente do peito, depois de ter dado uma apontada com o indicador para cima.
Termina com um beijinho nos dedos. Cristo morreu numa cruz, não num
espanador...
Persignar-se é fazer três
cruzes com o dedo polegar da mão direita aberta: a primeira na testa, para que
Deus nos livre dos maus pensamentos; a segunda na boca, para que Deus nos livre
das más palavras; a terceira no peito, para que Deus nos livre das más obras,
que nascem do coração, dizendo: Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus
nosso Senhor, dos nossos inimigos.
Genuflexão: Gesto de adoração diante do Santíssimo Sacramento.
Só nos ajoelhamos diante de Deus, ou com o pensamento voltado para Ele. Alguns
dão um “sustinho” e pensam que está certo.
Inclinação do corpo ou da cabeça é sinal de respeito e
humildade. Faz-se na Igreja quando não há Santíssimo.
Sentado: Posição de escuta, para ouvir e acolher as
leituras e a homilia. Também permanecemos sentados durante o ofertório, quando
as oferendas são apresentadas ao Senhor.
Em pé: Sinal de Ressurreição. Posição daquele que ouve e
está pronto para obedecer. Sinal de disponibilidade.
De joelhos: Ajoelhar-se diante de alguém é reconhecer sua
soberania. ”Ao nome do Senhor, todo joelho se dobre no céu, na terra e debaixo
da terra”. (Fi 2,10)
Inclinado: Sinal de penitência, na oração do ato penitencial
e na hora do “sim” durante a bênção.
Mãos levantadas: Sinal de Ressurreição. Simboliza o orante, aquele
que suplica, aquele que entrega, aquele que louva.
Em procissão: A história da salvação começou com uma procissão:
Abraão e sua família saem rumo à terra prometida; atualmente seu sentido é o de
uma peregrinação do povo de Deus rumo à casa do Pai.
Sacrário – A luz acesa significa que o Santíssimo está
presente, ou seja, a Hóstia Consagrada.
Santos - São para nos lembrar que alguém já conseguiu
chegar à perfeição. Os santos são nossos modelos. Exemplos de vida. Nossos
intercessores (O povo pedia a Samuel e a Jeremias que rogasse a Deus por eles.
Por isso nós também pedimos pela intercessão dos anjos e santos). Os santos não
são deuses. Não podemos colocar os santos antes de Deus.
Imagem é recordação, lembra algo, além dela, fora dela.
Imagem sacra recorda uma pessoa santa, alguém que viveu a fé. Nunca a imagem é
um ser em si mesmo, aí deixaria de ser imagem, passaria a ser realidade. Deus manda Moisés fazer 2 querubins de ouro e
colocá-los por cima da Arca da Aliança. Manda, também, fazer uma serpente de
bronze e colocá-la por cima duma haste, para curar os mordidos pelas serpentes
venenosas, e esteve exposta no templo 200 anos 2Rs18,4.
Manda ainda, a Salomão enfeitar o templo de Jerusalém com imagens
de querubins, palmas, flores, bois, leões etc (I Reis 6,23-35 e 7,29). Gedeão, juiz de Israel, fabricou com ouro,
uma figura de Javé a quem os israelitas prestavam culto Jz 18,31. Micas
fez uma efígie de prata de Javé e estabeleceu um santuário para prestar-lhe
culto Jz18,31. Rei Davi tinha em sua casa imagens divinas. 1Sm19, 11-13.
Eram
abundantes a quantidade de imagens, pinturas, estátuas e ornamentos que enchiam
o grandioso templo de Javé, em Jerusalém. Não se trata de adorar uma imagem,
mas sim de adorar a Deus, através do estímulo que a imagem pode oferecer. Quando você viaja e fica longe da sua mãe.
Logo fica com saudade então você pega o retrato dela e beija, acaricia,... Mas
está lembrando-se da pessoa. Assim também nós fazemos com as imagens.
Lecionário
Dominical – a Palavra de Deus nos Domingos
No Lecionário Dominical encontramos as leituras
para todos os Domingos do ano litúrgico, que se dividem em ano A (Mateus), ano
B (Marcos) e ano C (Lucas). Para cada Domingo haverá uma seleção de primeira
leitura, Salmo responsorial ou de meditação, segunda leitura, aclamação ao
Evangelho com o versículo aleluiático e o próprio Evangelho.
Lecionário Semanal
– o nosso dia-a-dia guiado pela Palavra de Deus.
Já no caso do Lecionário semanal há uma divisão um
pouco diferente. Na semana, o lecionário divide a primeira leitura e o Salmo de
meditação entre ano par e ano ímpar. Somente o Evangelho é o mesmo, seja ano
par, seja ano ímpar. No caso do Evangelho durante as Eucaristias na semana, no
decorrer de um ano litúrgico percorremos os principais textos dos quatro
Evangelhos.
Lecionário Santoral
– os Santos e Santos vistos à luz da Palavra de Deus.
O lecionário santoral, é utilizado nas festas dos
Santos. Traz sempre leituras, Salmos responsoriais e Evangelhos que nos ajudam
a focalizar a vida daquele Santo que se deixou guiar pela Palavra de Deus. No
Domingo, sempre prevalecem as leituras do Domingo correspondente.
ESCOLHE A
VIDA.
Ao criar o ser humano, disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem e
semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu,
sobre os animais domésticos e sobre toda a terra” Gênese 1,26. É o que está
logo no começo da Bíblia.
Ø Isso quer
dizer que, no plano amoroso de Deus, fomos chamados à vida livres para criar e
amar.
Ø Deus não nos
criou programados como robôs, com um destino cego. Robôs
podem sorrir, falar, e até mesmo fazer as tarefas domésticas, mas eles não
podem amar.
Ø Deus
nos criou à Sua imagem, com a capacidade de pensar e escolher, de lembrar,
entender e amar.
Ø Fomos criados
predestinados à santidade, ou seja, criados para buscarmos e conquistarmos por
livre vontade a vida em Deus.
A liberdade
humana:
_ Deus nos deu o livre arbítrio, podemos discernir entre o bem e o mal.
_ Podemos pensar com nossos próprios pensamentos.
_ Refletir sobre nossa existência, buscar e encontrar o sentido de tudo
que fazemos.
_ Somos responsáveis por tudo o que escolhemos: Pelas atitudes que
tomamos e pelas conseqüências positivas ou negativas que delas resultam.
_ Deus não
somente dá aos seres humanos o existir, mas também a dignidade de agirem eles
mesmos.
_ A liberdade humana é a expressão maior do amor de Deus, pois é a partir
dela que nós podemos nos tornar realmente humano.
_ Somente sendo livres é que podemos ser responsáveis. Ë somente com
responsabilidade que, com atitudes, construímos o Reino de Deus depositado em
nossas mãos.
_ Diante de nós está a proposta do bem e do mal, do
amor e do pecado.
_ Podem, no
entanto, desviar-se. Foi assim que o mal entrou no mundo.
Livres,
porém não abandonados.
ó O homem pode esquecer ou rejeitar a Deus. Mas Deus
não cessa de chamar todo homem a procurá-lo.
á Essa liberdade nos é dada por Deus, mas, ao mesmo
tempo em que nos aconselha: “Escolhe a vida”.
ó Apesar de possuirmos uma grande liberdade, não
podemos cair na crença de que Deus criou o mundo e caiu fora, deixou tudo em
nossa mente a agora cada um é que deve cuidar de sua vida.
ó Pelo contrário, Deus nos deu a liberdade sim, mas
caminha conosco.
ó Ele não nos abandona nunca, porém, não toma as
decisões por nós.
ó Na verdade nosso Deus nos mostra e propõe o caminho
a seguir para que tenhamos a verdadeira vida, a verdadeira felicidade.
ó A presença de Deus em nosso íntimo é uma realidade.
Deus está conosco e age em nós, embora sejamos livres para aceitar isso ou não.
Y É em nossa consciência que Deus age.
Y Na intimidade da consciência, o homem descobre uma Lei. Chamando-o
sempre a amar e fazer o bem e evitar o mal.
Y No momento oportuno a voz desta lei lhe soa no coração: faze isto,
evita aquilo”.
Y De fato o homem tem uma lei escrita por Deus em seu coração. Obedecer a
ela é a própria dignidade do homem, que será julgado de acordo com esta lei.
Consciência - voz de Deus no coração.
Precisa ser formada retamente. A educação da consciência é indispensável aos
seres humanos submetidos a influências negativas e tentados pelo pecado a
preferirem o próprio juízo e a recusar os ensinamentos autorizados. A educação
da consciência é uma tarefa de toda a vida.
E nós sempre escolhemos os bons
convites? Porque às vezes os convites maus são mais fáceis e atrativos? Muitas
vezes não sabemos o que escolher, o que fazer ou falar em nossas vidas. Mas
como é que vamos ter a certeza do que devemos escolher?
Em primeiro lugar, precisamos
aprender a ouvir as pessoas experientes e que levam uma vida correta. São
muitas estas pessoas: os pais, os professores, os catequistas, os bons
amigos...
No
entanto, nem sempre estas pessoas estão conosco para nos ajudar em nossas
escolhas de vida. Por isso, precisamos sempre aprender a ouvir a voz de Deus
que fala dentro de nós, em nosso coração, ou seja, por meio de nossa
consciência.
Leitura da Bíblia: Dt 30,15-20.
Catequista: o fato de serem
primitivos do ponto de vista tecnológicos, mais ou menos como alguns povos
indígenas que só conhecem instrumentos de pedra, não impediu o primeiro homem
de tomar decisões livres. A qualidade moral duma pessoa e a intensidade de sua
fé religiosa não dependem do grau de evolução cultural. De fato, conhecemos
pessoas, consideradas altamente civilizadas, que não demonstram possuir nenhum
sentimento moral. Ao contrário, existem pessoas culturalmente simples e
atrasadas, que têm uma sensibilidade moral e religiosa muito fina: são
plenamente capazes de distinguir entre o bem e o mal.
PECADO DIZER NÃO A DEUS E AOS IRMÃOS.
Pecado é transgredir a lei de Deus
“Deus nos escolheu em
Cristo antes da Criação do Mundo, para sermos santos”.
·
Estamos neste mundo para que participemos da vida
divina;
·
Para que desfrutemos do Reino de Deus;
·
Para vivermos no amor;
·
Enfim para que nos realizemos como seres humanos.
Y Contudo, Deus não fez sua obra completamente
acabada.
Y Ele não nos fez perfeitos, mas estamos a caminho de
uma perfeição maior.
Y Essa perfeição maior somente poderá ser atingida se
permanecermos em Deus.
Y Somente Ele pode nos fazer melhores.
Y Sozinhos, nada podemos, pois somos fracos e
limitados.
Y Em Deus, tudo podemos! Ele é poderoso e ilimitado.
Y Deus fez o ser humano livre para crescer e tornar-se cada vez melhor,
mais humano, mais realizado como pessoa, deveria escolher estar com Deus.
Adão
e Eva tinham tudo para que fossem felizes. Eles usufruíam perfeita saúde
física e mental, viviam num jardim maravilhoso num mundo sem defeito. (Gênesis
2:8; 1:28-31). Deus lhes prometeu filhos e a capacidade de pensar
criativamente, e de encontrar satisfação no trabalho de suas mãos (Gênesis
1:28; 2:15).
Eles
experimentavam um relacionamento face a face com Seu Criador. Nenhum traço de
preocupação, medo ou doença manchavam seus dias felizes. No entanto, certo dia Eva estava vagueando por
perto da árvore proibida. O anjo mau rapidamente apresentou suas audaciosas
tentações. Ele argumentou que Deus havia mentido para ela, e que se comesse do
fruto da árvore ela não iria morrer, mas se tornaria sábia como o próprio Deus,
conhecendo o bem e o mal.
M Tragicamente, Eva, e depois Adão, que conheciam
apenas o bem, permitiram que o anjo mau os convencesse, e eles provaram do
fruto proibido, quebrando, como isso, sua ligação de confiança e obediência a
Deus.
M O primeiro pecado, chamamos, “pecado Original”. O pecado de nossos
primeiros pais não foi o simples fato de roubar um “fruto proibido”, foi muito
mais que isso.
M Não quiseram mais ouvir a voz de Deus que soava em seus corações.
M Auto proclamaram-se donos de seu futuro, conhecedores do que era o bem e
o mal para si mesmos.
M Deus não tinha mais vez no coração humano. O homem e mulher tornaram-se
deuses para si mesmos. Fechados em seu orgulho.
M Perderam a razão de ser, perderam a raiz de sua felicidade, pois
escolheram estar longe de Deus (é esse o significado da “Expulsão do Paraíso” Gn
3,23-24);
M Perderam a harmonia que havia quando estavam em perfeita comunhão com
Deus.
O pecado original enfraqueceu nossa carne. Precisamos da
eucaristia, oração, adoração ao Santíssimo, jejum, confissão para nos
fortalecer.
è No Paraíso, que não pode ser visto como um “lugar”, mas sim “estado de
ser”, a comunhão com Deus era perfeita. Porém, nossos primeiros pais escolheram
abandonar seu Criador.
I O pecado afetou toda a criação. Com o pecado veio à
morte!
I Hoje, o “MAL” clama o mundo como seu, e tenta ao
máximo escravizar as pessoas: Novelas imorais, filmes pornográficos, sexo
explícito, ridicularização da Igreja, campanha a favor do aborto, do homossexualismo,
da bebida, do cigarro, do consumismo, do poder... guerras, injustiças,
discórdias, divisões, explorações.
Todos somos tentados e às vezes caímos, mas
o importante é levantar.
» Mas
Deus deu aos anjos e aos seres humanos de cada geração uma capacidade de
fazer escolhas. "Escolham
hoje a quem irão servir". Josué 24:15.
» Nosso Deus
nos desafia a escolher fazer o que é correto, pois nosso poder de raciocinar diz
que o "jeito de Deus é o melhor".
» Podemos
evitar o que é errado, pois nossa capacidade de raciocinar nos alerta contra os
resultados da desobediência e do pecado.
r Todos os pecados subseqüentes são praticados tendo
como raiz primeira o pecado de origem.
r Cada pecado torna a pessoa como senhora de si mesma
para deixar Deus e seu projeto num plano inferior.
r O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a
consciência reta;
r É uma falta de amor verdadeiro, para com Deus e
para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens.
r
O
pecado mortal é um "não" a Deus, é um rompimento com Deus, é a perda
da sua amizade, da sua graça.
r O pecado
corta a vida, nas raízes.
Precisamos reconstruir nosso Paraíso. Ver como deveríamos
estar em relação a Deus. Descobrir o que estamos perdendo por culpa dos nossos
pecados atuais.
O Paraíso é também uma profecia futura.
PECADOS VENIAIS E MORTAIS
1 - Pecados veniais são pecados
'leves' ou perdoáveis pela via extra-sacramental, através da realização de
obras penitentes. A Igreja, não obstante, recomenda vivamente a confissão dos
pecados veniais. São pequenas faltas morais, como, por exemplo, omitir algum
fato, negligenciar quanto à obrigação como cristão no âmbito dos deveres
impostos pela lei canônica, dizer alguma mentira sem maior importância e etc. O
pecado venial acumulado em nossas almas não pode se transformar em pecado
mortal, porque o pecado mortal está associado a atos específicos. Um ato
pecaminoso em termos veniais, não pode se tornar pecado mortal por acumulação.
O pecado venial não agride a substância da lei divina e não apaga a graça em
nossa alma. De todo modo, também é uma forma de afastamento do amor e da
misericórdia de Deus que deve ser evitada. Principalmente porque, uma vez,
acumulado, o pecado venial, nos predispõem ao pecado mortal e debilita a
caridade em nossa alma.
2 - O Pecado Mortal é aquela falta
moral que sempre elimina a graça divina da nossa alma, rompendo a amizade do
homem com Deus. Cometemos pecados sempre quando agimos livre e conscientemente
-- ações adotadas por constrangimento externo insuperável ou por ignorância,
não constituem pecado, não implicam em culpa pessoal ao autor da referida ação
pecaminosa. O único pecado herdado é o pecado original que é transmitido por
geração sem responsabilidade pessoal do homem. Existe gravidade diferenciada no
âmbito dos pecados considerados de caráter mortal. Pecados
mortais são, por exemplo, pecar contra os Dez Mandamentos e pecar contra o
Espírito Santo.
Leitura da Bíblia: Gn 3,1-13.
Para
que haja pecado grave (mortal) é necessário:
1
– pleno conhecimento: ou seja,
cometer o ato desordenado sabendo perfeitamente que aquele ato é pecaminoso.
2 – pleno consentimento: ou seja, cometer o ato desordenado voluntariamente, com
total consentimento da vontade por livre e espontânea vontade.
3
– matéria grave: o ato
deve se tratar de matéria grave.
Catequista: Se os
primeiros homens tivessem aceitado a amizade de Deus, a nossa existência seria
muito diferente. Haveria algum sofrimento, como entre os animais, resultante
dos processos da natureza, frio e calor, enchentes e terremotos, e assim por
diante. Mas não haveria maldade no coração humano, nem todas as suas
conseqüências perversas, para o próprio pecador, a inveja, tristeza, angústia e
remorso, ou para os que sofrem os efeitos do ódio e da violência. Reinaria a
justiça e a paz, no respeito por Deus e sua lei, e na ajuda solidária entre
todos. O nosso organismo seguiria o ciclo vital de crescimento e decomposição.
Mas o fim da vida não seria, como agora, uma ruptura dolorosa com o mundo
presente, nem um mergulho angustioso no vazio da morte. Este momento final
seria experimentado como uma passagem suave e desejada para uma vida ainda
melhor, de comunhão plena e definitiva com Deus e com toda a família humana.
O pecado contra o Espírito Santo
consiste na rejeição da graça de Deus; é a recusa da salvação. Implica numa
rejeição completa à ação, ao convite e à advertência do E. Santo (Mc3.29;
Hb10.8).
1º - Desesperar da salvação -- quando a pessoa perde as
esperanças na salvação, achando que sua vida já está perdida e que ela se
encontra condenada antes mesmo do Juízo. Julga que a misericórdia divina é
pequena. Não crê no poder e na justiça de Deus.
2º - Presunção de salvação, ou seja, a pessoa cultiva em
sua alma uma idéia de perfeição que implica num sentimento de orgulho. Ela se
considera salva, pelo que já fez. Somente Deus sabe se aquilo que fizemos
merece o prêmio da salvação ou não. A nossa salvação pode ser perdida, até o
último momento da nossa vida, e Deus é o nosso Juiz Eterno. Devemos crer na
misericórdia divina, mas não podemos usurpar o atributo divino inalienável do
Juízo. O simples fato de já se considerar eleito é uma atitude que indica a
debilidade da virtude da humildade diante de Deus. Devemos ter a convicção
moral de que estamos certos em nossas ações, mas não podemos dizer que aos olhos
de Deus já estamos definitivamente salvos. Os calvinistas, por exemplo, afirmam
a eleição definitiva do fiel, por decreto eterno e imutável de Deus. A Igreja
Católica ensina que, normalmente, os homens nada sabem sobre o seu destino,
exceto se houver uma revelação privada, aceita pelo sagrado magistério. Por
essa razão, os homens não podem se considerar salvos antes do Juízo.
3º - Negar a verdade conhecida como tal pelo magistério da Santa
Igreja, ou seja, quando a pessoa não aceita as verdades de fé, mesmo
após exaustiva explicação doutrinária. É o caso dos hereges. Considera o seu
entendimento pessoal superior ao da Igreja e ao ensinamento do Espírito Santo
que auxilia o sagrado magistério.
4º - Inveja da graça que Deus dá aos outros. A inveja é um
sentimento que consiste em irritar-se porque o outro conseguiu algo de bom.
Mesmo que você possua aquilo ou possa ganhar um dia. É o ato de não querer o
bem do semelhante. Se eu invejo a graça que Deus dá a alguém, estou dizendo que
aquela pessoa não merece tal graça, me tornando assim o juiz do mundo. Estou me
voltando contra a vontade divina imposta no governo do mundo. Estou me voltando
contra a Lei do Amor ao próximo. Não devemos invejar um bem conquistado por
alguém. Se este bem é fruto de trabalho honrado e perseverante, é vontade de
Deus que a pessoa desfrute daquela graça.
5º - A obstinação no pecado é a vontade firme de
permanecer no erro mesmo após a ação de convencimento do Espírito Santo. É não
aceitar a ética cristã. Você cria o seu critério de julgamento ético. Ou
simplesmente não adota ética nenhuma e assim se aparta da vontade de Deus e
rejeita a Salvação.
Fruto proibido
representado pela maçã: O
Evangelho foi escrito em hebraico: “Árvore do mal”. A palavra “mal” tinha
também outros significados. Um deles era “macieira”. Exemplos
em português de palavra com vários significados: Manga: fruta; Manga: de
camisa; Manga: pasto.
O perdão dos pecados cometidos após o Batismo é concedido por um
Sacramento próprio chamado:
SACRAMENTO DA CONVERSÃO, DA CONFISSÃO, DA PENITÊNCIA, DA
RECONCILIAÇÃO, DO PERDÃO.
É O SACRAMENTO QUE NOS FAZ VOLTAR À AMIZADE COM DEUS E COM OS
IRMÃOS. É O SACRAMENTO DO
RETORNO, DA SAUDADE.
● O 4º sacramento é o sacramento do
RETORNO, da SAUDADE.
● Saudade
de um Deus, esperando o retorno do filho (Parábola do filho pródigo Lc 15,
11-32).
● É o
mais alegre dos sete sacramentos, embora exija grande humildade. Tudo se
transforma em festa, na casa do Pai, quando o filho retorna.
● Quando
o pecador, de coração, volta para Deus, ele sempre está plenamente disposto a
acolhê-lo com perdão, amor, compaixão, graça e os plenos direitos de um filho.
● Longe
de Deus, o homem se mutila, não se realiza.
♫ PENITÊNCIA é o sacramento do perdão de Cristo. É a misericórdia divina
na terra. Existe um AMOR muito maior que o nosso pecado, um AMOR muito maior
que a nossa própria vida. Este AMOR chama-se PERDÃO.
♫ Deus nos deixa livres para escolher entre amá-lo ou não, no entanto, a
porta da misericórdia divina está sempre aberta. Deus não quer o pecado, mas
recebe o pecador contrito.
♫ No fundo do abismo de nosso pecado, a mão do amor de Deus vai
buscar-nos.
♫ "No
céu, haverá maior alegria por um pecador que volta... Vim para os doentes e não
para os sadios... Mesmo que teus pecados forem numerosos como as areias das
praias do mar, meu perdão existe".
♫ No sacramento da Penitência, o mais importante não é o pecado, mas o
perdão. Contamos nossos pecados e ganhamos a misericórdia de Deus que nos
acolhe e perdoa.
♫ Não conta o
ontem, mas conta o hoje, a atitude interna de querer corrigir, melhorar: o
arrependimento, a contrição.
PAI PERDÃO PORQUE
PEQUEI
Só se diz sinceramente: “Pai, perdão
porque pequei” (Lc 15,21). Quem descobriu a intimidade de um Deus que é um Pai
de amor e misericórdia.
Deus Pai é, para muitos, um grande
desconhecido, infelizmente.
Algumas são as concepções de Deus,
construídas durante muito tempo, que, de certo modo, tem impossibilitado um
encontro íntimo e pessoal de muitas pessoas com Deus. Vamos ver algumas:
v Devido a uma interpretação fundamentalista da
Sagrada Escritura, Baseando-se em textos do Antigo Testamento e interpretado-os
mal, muitos pregavam um Deus vingador e castigador. Até mesmo algumas
catequeses enfocaram um Deus que está esperando cada um para um duro julgamento
após a morte aos moldes de olho por olho, dente por dente, ou uma balança das
ações boas e más.
v Uma outra imagem é a de um Deus distante de nossas
necessidades. Muitos formularam esta pergunta: Se Deus é bom, é pai, porque
tanto sofrimento no mundo?
v Se Deus é onipotente, porque ele não evitou as
grandes catástrofes da humanidade?
»
Deus nos acompanha em tudo, em nossa consciência, indicando-nos o caminho a
seguir e dispensando abundantes graças para vivermos bem.
»
Ele está muitas vezes crucificado novamente em muitas de nossas ações.
»
Sem dúvida Deus, que é amor e misericórdia, não tem nada a ver com o mal no
mundo.
» Essa expressão “pai, perdão porque pequei”, nunca deveria ser dita por
medo, mas como iniciativa de correr para os braços do Pai que acolhe sempre e a
todos.
Como na historia de Zaqueu Lc 19, 1-10: Jesus se adianta e é Ele quem diz: “Eu quero entrar na
sua casa!”.
Cabe ao pecador o arrependimento
sincero, abrindo as portas para que Deus entre.
Mais ainda: O arrependimento
e o perdão exigem a mudança de vida: “Senhor, vou dar a metade dos meus bens
aos pobres e, se tiver defraudado, restituirei o quádruplo”.
♣ O sacramento da confissão é a oportunidade da
resposta ao convite de Deus que pede conversão. É o momento da reconciliação
daquele que deseja novamente participar da alegria de estar em Deus.
Infelizmente existem pessoas que
entendem a reconciliação como algo negativo:
_ “Deus quer que eu receba um castigo pelo meu pecado!”.
_ É comum ouvirmos, mesmo da boca de católicos, que
“é melhor confessar os pecados diretamente para Deus e não para um pecador
(PADRE)”.
I É preciso entender que a CONFISSÃO DOS PECADOS é um mandato De Cristo
quando disse: “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhe-ão
perdoados; àqueles a quem retiverdes, ser-lhe-ão retidos.”(Jo 20,23). Foi entregue aos apóstolos e aos seus sucessores o poder de “ligar e
desligar” (Mt 16,19), significando que a falta de reconciliação com a Igreja,
implica a não comunhão com Deus(CIC 1445).
I O ser humano necessita de algo concreto para se comunicar com Deus e é
por isso que o perdão passa por um gesto sacramental.
I O penitente precisa de alguém que o escute,
dando-lhe um conselho e que lhe diga “ EU TE ABSOLVO DOS TEUS PECADOS...” .
I Confessar os pecados diante de um sacerdote é, sem
dúvida, uma atitude de humildade que faz o penitente assumir de maneira
profunda o seu erro.
I Na confissão dos pecados (acusação), o homem encara
de frente os pecados dos quais se tornou culpado: assume a responsabilidade
deles, assim, abre-se de novo a Deus e à comunhão da Igreja.
I A confissão individual dos pecados graves, seguida
da absolvição, continua sendo o único meio ordinário de reconciliação com Deus
e com a Igreja.
I Quando os cristãos se esforçam para confessar todos os pecados que lhes vêm à memória, não se pode duvidar que tenham o intuito de apresentá-los todos ao perdão da misericórdia divina. Os que agem de outra forma tentando ocultar conscientemente alguns pecados não colocam diante da bondade divina nada que ela possa remir por intermédio do sacerdote. Pois, se o doente insistir em esconder do médico sua ferida, como poderá a medicina.curá-lo?
I Conforme o mandamento da Igreja, Todo fiel, depois de ter chegado à idade da discrição, é obrigado a confessar fielmente seus pecados graves, pelo menos uma vez ao ano.
I Quando os cristãos se esforçam para confessar todos os pecados que lhes vêm à memória, não se pode duvidar que tenham o intuito de apresentá-los todos ao perdão da misericórdia divina. Os que agem de outra forma tentando ocultar conscientemente alguns pecados não colocam diante da bondade divina nada que ela possa remir por intermédio do sacerdote. Pois, se o doente insistir em esconder do médico sua ferida, como poderá a medicina.curá-lo?
I Conforme o mandamento da Igreja, Todo fiel, depois de ter chegado à idade da discrição, é obrigado a confessar fielmente seus pecados graves, pelo menos uma vez ao ano.
♣ Nós devemos sempre entender o sacramento como algo
positivo: O desejo de Deus é dar o abraço de Pai. Ele quer entrar na casa do
pecador.
è Lc
18, 9-14 Parábola do fariseu e do publicano.
è É chamado Sacramento da Conversão, porque realiza sacramentalmente o apelo de
Jesus à conversão e o esforço de regressar à casa do Pai da qual o pecador se
afastou pelo pecado.
è É chamado Sacramento da Penitência, porque consagra uma caminhada pessoal e
eclesial de conversão, de arrependimento e de satisfação por parte do cristão
pecador.
è É chamado Sacramento da Confissão, porque o reconhecimento, a confissão dos
pecados perante o sacerdote é um elemento essencial deste sacramento. Num
sentido profundo, este sacramento é também uma “confissão”, reconhecimento e
louvor da santidade de Deus e da sua misericórdia para com o homem pecador.
è É chamado Sacramento do Perdão, porque pela absolvição
sacramental do sacerdote, Deus concede ao penitente “o perdão e a paz”.
è É chamado Sacramento da Reconciliação, porque dá ao pecador o amor de Deus
que reconcilia: “Deixai-vos reconciliar com Deus” 2 Cor5,20. Aquele que vive do
amor misericordioso de Deus está pronto para responder ao apelo do Senhor: “Vai
primeiro reconciliar-te com teu irmão” Mt 5,24.
Disposição para
receber o Sacramento por parte do penitente:
1- Arrependimento,
2- Propósito firme de emendar-se,
5- Confessar todos os pecados graves e veniais.
A penitência proposta pelo confessor deve levar a uma verdadeira atitude
de conversão e de agradecimento pelo perdão recebido, e jamais deve ser
entendida como um castigo imposto sobre o penitente.
Convém preparar a recepção deste
sacramento, fazendo um exame de consciência à luz da Palavra de Deus. Os textos
mais adaptados a esse fim devem ser procurados na catequese moral dos
evangelhos e das cartas apostólicas: Sermão da Montanha, ensinamentos
apostólicos (Rom 12-15; 1 Cor 12-13; Gl 5; Ef 4-6).
Indulgências: para obter a remissão das penas temporais.
â O penitente perdoado reconcilia-se consigo mesmo
no íntimo mais profundo de seu ser, onde recupera a própria verdade interior;
reconcilia-se com os irmãos que de alguma maneira ofendeu e feriu;
reconcilia-se com a Igreja; e reconcilia-se com toda a criação.
Os passos do rito da
Confissão:
Penitência; Confissão; Reconciliação.
A fórmula da absolvição: traçar uma cruz sobre quem está confessando. Enquanto faz esse gesto,
o padre pronuncia: “Deus, Pai de misericórdia, que, pela Morte e Ressurreição de seu Filho,
reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para remissão dos
pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu te
absolvo dos teus pecados, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Ritual Romano, Rito da Penitência).
Os efeitos
espirituais do sacramento da Penitência são:
ó A reconciliação com Deus, pela qual o
penitente recobra a graça; Devolve a “graça santificante” que perdemos com o
pecado mortal.
ó O acréscimo de forças
espirituais para o combate cristão;
ó Vem à alma também as Virtudes
teologais, as cardeais e os dons do Espírito Santo;
ó A reconciliação com a Igreja (sofreu com o
pecado de um de seus membros 1Cor 12,26);
ó A remissão da pena eterna devida aos
pecados mortais (juízo particular antecipado - Neste sacramento, o pecador,
entregando-se ao julgamento misericordioso de Deus, antecipa de certa maneira o
julgamento a que será sujeito no fim desta vida terrestre. Pois é agora, nesta
vida, que nos é oferecida à escolha entre a vida e a morte, e só pelo caminho
da conversão poderemos entrar no Reino do qual somos excluídos pelo pecado grave
(1Cor 5,11; Gl 5, 19-21; Ap 22,15). Convertendo-se a Cristo pela penitência e
pela fé, o pecador passa da morte para a vida `sem ser julgado` (Jo 5,24);
ó A remissão, pelo menos em parte,
das seqüelas do pecado (caso não
possa desfazer o mal);
ó A paz da consciência e a
consolação espiritual;
O sigilo do sacramento da Reconciliação
é sagrado e não pode ser traído sob nenhum pretexto. O sigilo sacramental é
inviolável; por isso, não é lícito ao confessor revelar o penitente, com
palavras, ou de qualquer outro modo, por nenhuma causa.
Houve
casos de sacerdotes que perderam sua razão, sua fé e honra sacerdotal. Mas Deus
jamais permitiu que uma dessas vítimas de loucura violassem o segredo da
confissão.
Durante a Revolução Francesa, sacerdotes
abandonaram sua s obrigações, assassinaram, quebraram seu juramento sagrado,
casaram-se. Nenhum traiu o segredo da Confissão.
Revele
suas faltas, suas confissões, sem temor. O próprio sacerdote se esquece muito
rápido. É uma faculdade que é dada por Deus. Santo Agostinho disse: “Aquilo que
eu sei pela Confissão, eu sei menos do que aquilo que não sei”.
Confissão
Comunitária - quando pode ser feita: Em casos de necessidade
grave, pode-se recorrer à celebração comunitária da reconciliação com confissão
e absolvição gerais. 1- Esta necessidade
grave pode apresentar-se quando há um perigo de morte sem que os sacerdotes
tenham tempo suficiente para ouvir a confissão de cada penitente. 2- Também quando, tendo-se em vista o número
dos penitentes, não havendo confessores suficientes para ouvir
devidamente as confissões individuais num tempo razoável, de modo que os
penitentes, sem culpa de sua parte, se veriam privados durante muito tempo
da graça sacramental ou da sagrada Eucaristia. Nesse caso os fiéis devem
ter, para a validade da absolvição, o propósito de confessar individualmente
seus pecados no devido tempo. Cabe ao Bispo diocesano julgar se os
requisitos para a absolvição geral existem.
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