domingo, 25 de janeiro de 2009

O Santo sudário de Turim

É um pano de linho de 4,36 x 1,10 m, tecido em forma de espinha de peixe, segundo a maneira de tecer nos tempos de Cristo. Em sua superfície aparece em tom laranja-esmaltecido a imagem (frente e verso) de um homem de 1,80 m de altura, morto no suplício da cruz. Nele aparecem com impressionante realismo os estigmas da paixão: flagelação, coroação de espinhos, feridas dos cravos nos pés e nas mãos e a abertura deixada pela lança no lado direito. Tudo parece indicar realmente o sudário que envolveu o corpo de Cristo, conforme as citações abaixo, e que tal foi venerado desde os primeiros tempos do cristianismo até nossos dias: “Eles tomaram então o corpo de Jesus e o envolveram em uns panos de linho com aromas, como os judeus costumavam sepultar”. Jo 19,40. No primeiro dia da semana, no sepulcro: “Então, chega também Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro; vê os panos de linho por terra e o sudário que cobrira a cabeça de Jesus. O sudário não estava com os panos de linho no chão, mas enrolado em um lugar, à parte”. Jo 20,6-8.
UM MILAGRE: Quando em 1898 foi tirada a primeira fotografia do sudário, veio a grande surpresa. Ao revelar a chapa fotográfica o fotógrafo Secondo Pia ficou comovido. Em vez de negativo fotográfico, ele teve nas mãos uma expressa imagem de Cristo, positiva, com todos os mínimos detalhes.
Neste período que o sudário esteve nas mãos da Igreja, ele sempre foi submetido a várias provas para que fossem comprovadas ou não a sua originalidade.
Em 1977, cientistas da NASA, aplicando os mais modernos instrumentos de pesquisa, confirmaram que o sudário não apresenta nenhum vestígio de cor, traço a pincel ou qualquer esboço, ou seja, ele não foi pintado por mãos humanas. Por todos os testes que o sudário passou, cerca de 95% dos cientistas confirmaram sua autenticidade.
Em 1988 a Igreja pediu que se fizesse o teste do carbono 14, um moderno sistema de datação de objetos antigos. De acordo com o carbono 14, o sudário não teria mais de 728 anos.
Este resultado não é considerado ponto final, pois para que o Carbono 14 dê um resultado fiel com relação a um objeto, é preciso que este não tenha sofrido qualquer fator externo que possa ter afetado seu teor de carbono, o que não aconteceu com o sudário, pois ele tem substâncias orgânicas acumuladas que, se tivessem de ser retiradas, danifica-lo-iam. O sudário sofreu um incêndio em 1532 que chegou a fundir a caixa de prata que o continha, inclusive queimando-o em alguns lugares, e para apagar o fogo, jogaram água que o molhou, manchando-o em alguns lugares etc... Estes são assim, alguns fatores que podem ter alterado o teor de carbono do sudário.
Existem cientistas empenhados, com sofisticados meios de análise, levando em conta tudo o que sofreu o sudário, para que possam um dia chegar a um resultado mais seguro e confiável.
Por fim, resta-nos alegrar pelo enorme interesse e seriedade da Igreja, e, sobretudo do mundo da ciência, em buscar a verdade total sobre o Santo Sudário. Se porventura, no futuro, for confirmado que o sudário é realmente falso, levando por terra todas as provas que hoje se têm em favor dele, não devem ser abalada a fé na paixão, morte e ressurreição de Jesus, pois a nossa fé jamais deve depender de imagem, por mais venerável que ela seja.


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