“Em
nossas celebrações religiosas há muitos objetos, gestos e atitudes especiais de
pessoas. Eles entram na Liturgia como símbolos e sinais significativos”.
Os
Gestos e posturas são muitos importantes como atitude da assembléia em oração.
Também são formas de rezar.
Objetos Usados na Missa
Toalha: é sinal de mesa posta para
refeição.
Água: Trata-se de água
natural. É usada para purificar as mãos do sacerdote e para ser misturada com o
vinho, simbolizando a união da Humanidade com a Divindade em Jesus. Também é
usada para purificar o TURÍBULO: Recipiente de metal
usado para queimar o incenso.cálice e a âmbula.
Âmbula: É semelhante ao
cálice, mas possui uma tampa. Nele se colocam as hóstias. Após a missa, é
guardada no sacrário, juntamente com as hóstias que foram consagradas.
Cálice: É uma taça geralmente
revestida de ouro ou prata. Nele se deposita o vinho a ser consagrado.
Corporal: É uma toalhinha
quadrada. Chama-se corporal porque sobre ela coloca-se o Corpo do Senhor
(cálice e âmbula), no centro do altar.
Crucifixo: Sobre o altar ou
acima dele, existe um crucifixo para lembrar que a Ceia do Senhor é inseparável
do seu sacrifício redentor. Vemos em Mt 26-28, que Jesus deu a seus discípulos
o "sangue da aliança que será derramado por muitos para o perdão dos
pecados".
Flores: Em dias festivos
pode-se usar flores, não sobre o altar, mas ao lado deste. Sobre o altar usa-se
decoração com motivos litúrgicos, tais como o pão e o vinho, o trigo e a uva,
além das velas e crucifixo. No tempo da Quaresma não se usa flores; durante o
Advento, admite-se seu uso desde que seja com moderação, para não antecipar a
alegria do Natal.
Galhetas: São duas jarrinhas em
vidro ou metal. Em uma vai a água e na outra, o vinho. Estão sempre juntas
sobre um pratinho no altar.
Hóstia: É feita de pão de
trigo. A palavra significa "vítima que
será" sacrificada. Há uma hóstia grande para o sacerdote e pequenas
para o povo. A do sacerdote é grande para que possa ser vista de longe pelo
povo durante a elevação e também para ser repartida entre alguns participantes,
em geral os ministros.
Lecionário: Livro que contém
todas as leituras da Bíblia, de acordo com a missa do dia.
Manustérgio: Toalha que serve para
enxugar as mãos do sacerdote, durante o ofertório. Costuma a acompanhar as
galhetas.
Missal: É um livro grosso que
contém todo o roteiro do rito da missa, com exceção das leituras que se
encontram no lecionário.
Pala: É uma peça quadrada e
dura (um cartão revestido de linho). Serve para cobrir o cálice.
Patena: É um pratinho de
metal. Sobre ela coloca-se a hóstia maior.
Sanguinho: É uma toalha branca e
comprida, usada para enxugar o cálice e a âmbula.
Velas: Sobre o altar ficam
duas velas. A chama da vela simboliza a fé que recebemos de Jesus, Luz do
Mundo, no batismo e na confirmação. É sinal de que a missa só tem sentido para
quem vive a fé.
Vinho: É vinho puro de uva.
Assim como o pão se converte no verdadeiro Corpo de Cristo, também o vinho se
converte no verdadeiro Sangue do Senhor, vivo e ressuscitado.
TURÍBULO: Recipiente
de metal usado para queimar o incenso.
CONOPEU: Cortina
colocada na frente do sacrário.
CREDÊNCIA: Mesinha
ao lado do altar, utilizada para colocar os objetos do culto.
LAMPARINA: É a
lâmpada do Santíssimo.
LAVATÓRIO: Pia da
Sacristia. Nela há toalha e sabonete para que o sacerdote possa lavar as mãos
antes e depois da celebração.
A
cadeira do padre
ou bispo chama-se cátedra, isto é, lugar daquele que ensina. Por isso, a igreja
onde o bispo preside chama-se catedral.
As Vestes
Litúrgicas
Para
lidar com as coisas santas, o sacerdote utiliza-se de sinais sagrados, usando
vestes que o distinguem das outras pessoas. As vestes representam o Cristo
cheio de glória e simbolizam a comunidade que crê no Cristo ressuscitado.
Alva: É uma veste muito
semelhante à túnica, sendo toda branca. Simboliza a nova vida, a pureza e a
ressurreição.
Amito: Usado por alguns
sacerdotes, é um pano branco que envolve o pescoço e que é colocado sob a
túnica ou a alva.
Casula: É colocada sobre
todas as vestes e também cobre todo o corpo. A cor da casula varia de acordo
com o tempo litúrgico (branca, verde, roxa, vermelha...). É uma veste solene,
ampla, usada nos dias festivos como o Natal, a Páscoa e o Corpus Christi.
Simboliza a paz e a caridade que devem envolver todos aqueles que se aproximam
do altar.
Cíngulo: É um cordão que
prende a alva ou a túnica à altura da cintura. Simboliza a vigilância,
lembrando as cordas com as quais Jesus foi amarrado.
Estola: É uma faixa vertical,
separada da túnica, que desce a partir do pescoço do sacerdote em duas partes
sobre o peito, uma de cada lado. Sua cor também varia de acordo com o tempo
litúrgico. Simboliza o poder conferido ao sacerdote, a caridade, o perdão, a
misericórdia e o serviço.
Túnica: É um manto longo,
geralmente na cor branca, bege ou cinza clara, que cobre todo o corpo. Lembra a
túnica que Jesus usava, "sem costura de alto a baixo", sobre a qual
os soldados romanos tiraram a sorte para decidir quem ficaria com ela.
GESTOS:
Sinal da cruz – É o sinal dos cristãos. Faz uma cruz com a
mão direita aberta, da testa ao peito, e do ombro esquerdo ao direito, dizendo:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
O sinal da cruz de muita gente parece mais um
espanador. O indivíduo dá uma “espanada”, umas “voltinhas” com a mão direita na
frente do peito, depois de ter dado uma apontada com o indicador para cima.
Termina com um beijinho nos dedos. Cristo morreu numa cruz, não num
espanador...
Persignar-se é fazer três cruzes
com o dedo polegar da mão direita aberta: a primeira na testa, para que Deus
nos livre dos maus pensamentos; a segunda na boca, para que Deus nos livre das
más palavras; a terceira no peito, para que Deus nos livre das más obras, que
nascem do coração, dizendo: Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso
Senhor, dos nossos inimigos.
Genuflexão: Gesto de adoração diante do Santíssimo Sacramento. Só
nos ajoelhamos diante de Deus, ou com o pensamento voltado para Ele. Alguns dão
um “sustinho” e pensam que está certo.
Inclinação do corpo ou da cabeça é sinal de respeito e humildade.
Faz-se na Igreja quando não há Santíssimo.
Sentado:
Posição de escuta, para ouvir e acolher as leituras e a homilia.Também
permanecemos sentados durante o ofertório, quando as oferendas são apresentadas
ao Senhor.
Em pé:
Sinal de Ressurreição. Posição daquele que ouve e está pronto para obedecer.
Sinal de disponibilidade.
De joelhos: Ajoelhar-se diante de alguém é reconhecer sua
soberania.”Ao nome do Senhor, todo joelho se dobre no céu, na terra e debaixo
da terra”. (Fi 2,10)
Inclinado: Sinal de penitência, na oração do ato penitencial e na
hora do “sim” durante a bênção.
Mãos levantadas: Sinal de Ressurreição. Simbolizam o orante,
aquele que suplica, aquele que entrega, aquele que louva.
Em procissão: A história da salvação começou com uma procissão: Abraão
e sua família saem rumo à terra prometida; atualmente seu sentido é o de uma
peregrinação do povo de Deus rumo à casa do Pai.
Sacrário – A luz acesa, significa que o Santíssimo está presente,
ou seja, a Hóstia Consagrada.
Santos -
São para nos lembrar que alguém já conseguiu chegar à perfeição. Os santos são
nossos modelos. Exemplos de vida. Nossos intercessores (O povo pedia a Samuel e
a Jeremias que rogasse a Deus por eles. Por isso nós também pedimos pela
intercessão dos anjos e santos). Os santos não são deuses. Não podemos colocar
os santos antes de Deus.
Imagem
é recordação, lembra algo, além dela, fora dela. Imagem sacra recorda uma
pessoa santa, alguém que viveu a fé. Nunca a imagem é um ser em si mesmo, aí
deixaria de ser imagem, passaria a ser realidade. Deus
manda Moisés fazer 2 querubins de ouro e colocá-los por cima da Arca da
Aliança. Manda, também, fazer uma serpente de bronze e colocá-la por cima duma
haste, para curar os mordidos pelas serpentes venenosas, e esteve exposta no
templo 200 anos 2Rs18,4. Manda ainda, a Salomão
enfeitar o templo de Jerusalém com imagens de querubins, palmas, flores, bois,
leões etc (I Reis 6,23-35 e 7,29). Gedeão,
juiz de Israel, fabricou com ouro, uma figura de Javé a quem os israelitas
prestavam culto Jz18,31. Micas fez uma
efígie de prata de Javé e estabeleceu um santuário para prestar-lhe culto
Jz18,31. Rei Davi tinha em sua casa imagens divinas. 1Sm19, 11-13.
Eram
abundantes a quantidade de imagens, pinturas, estátuas e ornamentos que enchiam
o grandioso templo de Javé, em Jerusalém. Não se trata de adorar uma imagem,
mas sim de adorar a Deus, através do estímulo que a imagem pode oferecer. Quando você viaja e fica longe da sua mãe.
Logo fica com saudade então você pega o retrato dela e beija, acaricia,... Mas
está lembrando da pessoa. Assim também nós fazemos com as imagens.
Lecionário Dominical – a
Palavra de Deus nos Domingos
No Lecionário Dominical encontramos as leituras
para todos os Domingos do ano litúrgico, que se dividem em ano A (Mateus), ano
B (Marcos) e ano C (Lucas). Para cada Domingo haverá uma seleção de primeira
leitura, Salmo responsorial ou de meditação, segunda leitura, aclamação ao
Evangelho com o versículo aleluiático e o próprio Evangelho.
Lecionário Semanal – o
nosso dia-a-dia guiado pela Palavra de Deus.
Já no caso do Lecionário semanal há uma
divisão um pouco diferente. Na semana, o lecionário divide a primeira leitura e
o Salmo de meditação entre ano par e ano ímpar. Somente o Evangelho é o mesmo,
seja ano par, seja ano ímpar. No caso do Evangelho durante as Eucaristias na
semana, no decorrer de um ano litúrgico percorremos os principais textos dos
quatro Evangelhos.
Lecionário Santoral – os
Santos e Santos vistos à luz da Palavra de Deus.
O lecionário santoral, é utilizado nas festas
dos Santos. Traz sempre leituras, Salmos responsoriais e Evangelhos que nos
ajudam a focalizar a vida daquele Santo que se deixou guiar pela Palavra de
Deus. No Domingo, sempre prevalecem as leituras do Domingo correspondente.
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