domingo, 21 de novembro de 2010

Você é uma pessoa simpática?

Lili era ainda muito nova quando se casou e foi morar com o marido e a sogra. Depois de pouco tempo, passou a não se entender com a sogra. Ambas tinham temperamentos muito diferentes, e Lili achava que sua sogra era a pessoa mais antipática do mundo. Dia após dia, foi se irritando com as críticas que freqüentemente sofria.

Os meses se passaram, e Lili e sua sogra viviam discutindo e brigando cada vez mais. Já não suportando a situação, Lili decidiu aconselhar-se com uma amiga. Esta, muito sábia, depois de ouvi-la, deu-lhe um pacote de ervas, dizendo-lhe:

- Estas ervas irão envenenar lentamente a sua sogra. Você não poderá usá-las de uma só vez, porque isso causaria desconfianças. A cada dois dias, ponha um pouco das ervas na comida dela. Para ter certeza de que ninguém suspeitará de você quando ela morrer, procure ter muito cuidado e agir de forma muito amigável. Seja bastante simpática com sua sogra e trate-a muito bem.

Lili ficou muito contente. Agradeceu a sua amiga e voltou apressada para a casa para pôr em prática o projeto de assassinar a sogra.

Semanas se passaram, e a cada dois dias Lee servia para a sogra a comida "especialmente tratada”. Ela sempre se lembrava de que a amiga havia recomendado que evitasse atrair suspeitas; assim, procurou controlar o seu temperamento, obedecendo a sogra e tratando-a como se fosse sua própria mãe.

Depois de seis meses, o seu relacionamento com sua sogra, estava totalmente diferente. Lili, agora com seu temperamento controlado, quase nunca se aborrecia.

Naqueles seis meses, não tivera nenhuma discussão com a sogra. Esta lhe parecia uma pessoa mais simpática, com quem era fácil conviver.

As atitudes da sogra também mudaram, e elas passaram a se tratar como mãe e filha.

Um dia Lili foi novamente procurar a sua amiga para pedir-lhe ajuda e disse:

- Por favor, ajude-me a evitar que o veneno mate minha sogra! Ela se transformou numa mulher agradável, e eu a amo como se fosse minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que eu lhe dei.

A amiga, sorrindo, respondeu-lhe:

- Não se preocupe. As ervas que eu lhe dei nada mais eram que vitaminas...Naquele momento Lili compreendeu: fora à mudança da sua atitude que havia transformado o seu relacionamento com a sogra.

Ser simpático é um jeito de ser e de sentir a vida.

Uma pessoa pode ser simpática por tendência natural ou por ter aprendido a ser simpática. Podemos dizer que alguém já nasce simpático quando esta característica faz parte do seu temperamento e não precisa despender esforço algum para desenvolver tal comportamento. Entretanto há aquelas pessoas que, embora sem a tendência à simpatia, aprenderam a desenvolver essa característica no meio em que estão inseridas, pois, através da convivência com as pessoas, acabam por absorver seus comportamentos.

Outro aspecto a ser considerado é o caso de um simpático nato que, sendo criado num ambiente repressor, tem essa característica abafada. Nesse caso a simpatia embora latente, pode não se manifestar. O contrário também pode acontecer, quando a pessoa não nasceu com essa característica, mas aprendeu a desenvolvê-la no ambiente em que viveu.

A pessoa simpática exerce uma espécie de fascínio em torno de si, possui uma inclinação natural para atrair as pessoas ao seu redor.

A simpatia quebra barreiras e inspira confiança entre as pessoas.

Ser simpático é um jeito de ser e de sentir a vida. É adoçar a vida das pessoas com palavras e gestos capazes de torná-las mais felizes.

Ser simpático é ser confortável como um sapato velho.

A pessoa simpática possui algumas características que lhe são bem peculiares, tais como:

• Na maioria das vezes estão sempre de bom humor.

• Não se apegam a idéias sombrias

• Tem pensamentos positivos, estimulando as pessoas com palavras de incentivo. O conteúdo da sua conversa é agradável, leve, descontraído

• Tem facilidade de se adaptar a diferentes ambientes.

• Ser agradável faz parte da sua natureza e se por algum motivo, agride, ofende ou desagrada o outro, sente-se desconfortável após o ocorrido, pois isso significa ter agredido a sua própria natureza..


A simpatia pode ser observada de várias maneiras. A mais simples é através da fala, fisionomia e gestos e dependendo de como a pessoa usa esses recursos transmitirá para o outro a impressão de ser simpático ou não.

Há pessoas que devido a um temperamento mais introvertido, não conseguem usar esses recursos para expressar sua simpatia, o que às vezes causam a impressão de serem antipáticas. Entretanto com um tempo maior de convivência acabam demonstrando serem agradáveis.

Por que a simpatia atrai as pessoas?

Toda pessoa possui necessidades afetivas e vivem em busca de suprir tais carências. Da mesma forma que o corpo humano necessita de alimento para manter-se em equilíbrio, o nosso ego também precisa de afeto como alimento para manter-se equilibrado. Podemos até dizer que a maior fome do mundo, não é a fome orgânica, mas a fome de atenção, de carinho, de respeito, enfim de afeto. Por isso a pessoa simpática torna-se uma espécie de remédio para o outro, dando-lhe por um momento o afeto que lhe falta.

Assim podemos concluir que a pessoa simpática, por ser agradável, acaba naturalmente preenchendo de alguma forma a necessidade de afeto dos outros que ao se aproximarem dela, sentem-se atraídos e compensados em sua afetividade.

Responda o questionário abaixo e descubra se você é uma pessoa agradável:

Responda SIM ou NÃO as questões abaixo:

1. Ao acordar pela manhã, você: encontra-se de bom humor?

a) Sempre

b) Na maioria das vezes

c) Só de vez em quando

d) Nunca

2. Ao entrar num elevador e se deparar com uma pessoa desconhecida você a cumprimenta?

a) Sempre

b) Na maioria das vezes

c) Só de vez em quando

d) Nunca

3. Se alguém lhe telefona tarde da noite para falar de um assunto de pouca importância, você:

a) Atende cordialmente, sem nenhuma restrição

b) Atende cordialmente, mas embora não fale, sente que é um abuso

c) Atende, porém diz que o assunto poderia ser tratado em uma outra hora

d) Não atende ou atende e deixa bem claro que não gostou de ser incomodado àquela hora


4. Numa festa em família alguém lhe dá uma notícia que você já sabe, você:

a) Permanece calado permitindo que a pessoa conclua o assunto sem dizer que já sabia

b) Espera a pessoa terminar de falar para dizer que já sabia

c) Durante o discurso da pessoa, vai interrompendo-a completando com aquilo que já sabia

d) Interrompe a pessoa, deixando claro que não precisa perder tempo em lhe falar, porque já sabe do que se trata


5. Se chega um novo morador na sua rua, você:

a) O Procura apresentando-se e oferecendo seus préstimos

b) No momento em que o vê cumprimenta-o e diz que está as ordens para o que ele precisar

c) Espera que ele venha até você tome a iniciativa de apresentar-se

d) Evita o quanto pode de encontrá-lo, pois você não tem tempo para perder


6. O metrô atrasou. Todo mundo reclama. E você?

a) Diverte-se com a falta de paciência dos outros

b) Não reclama e procura ocupar o tempo com alguma coisa

c) Comenta com a pessoa ao lado da falta de organização do serviço

d) Reclama junto com todo mundo


7. Quando você se irrita fica também mal educado?

a) Nunca

b) Poucas vezes

c) Muitas vezes

d) Sempre

Pontuação:

Para cada resposta A conte 3 pontos

Para cada resposta B conte 2 pontos

Para cada resposta C conte 1 ponto

Para cada resposta D conte 0 pontos

Some seus pontos e confira o resultado.

Resultado

0 a 5 pontos – Você é uma pessoa que não se importa em ser simpática, vive a vida a sua maneira, independente do que os outros pensam ou esperam de você. Cuidado! Você poderá acabar solitária, procure mudar seu jeito de se relacionar com as pessoas.

6 a 10 pontos - Você é uma pessoa que não se preocupa muito em agradar aos outros. Se alguém precisa de sua ajuda, você não nega, porém não faz parte da sua natureza oferecer seus serviços sem ser solicitado. Procure estar mais atento as necessidades das pessoas que o rodeiam e você sentirá que seu círculo de amizades se ampliará.

11 a 15 pontos - Você pode se considerar uma pessoa agradável. Na maioria das vezes colabora para o bem estar das pessoas a sua volta, porém precisa estar atenta às ocasiões em que as pessoas não são como você espera, pois nessa hora você pode perder a simpatia.



16 a 21 pontos - Você é uma pessoa muito agradável. Faz parte de sua natureza ser simpática. Por isso é comum as pessoas se aproximarem de você e se sentirem bem em sua companhia.

Seja agradável: Esbanje simpatia!.

Ser simpático é possível a todos, principalmente quando se deseja ser e se tem consciência dos benefícios que a simpatia traz para os nossos relacionamentos.

Como ser agradável:

• Chame as pessoas pelo nome.

• Sorria sempre que puder

• Não perca a oportunidade de fazer um elogio

• Ofereça-se para ajudar sempre que possível

• Seja para o outro confortável como um sapato velho, fazendo a pessoa se sentir à vontade.

• Procure conversar sobre assuntos agradáveis.

Um amigo de verdade

Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio.

Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas. Entre elas uma menina de 8 anos, considerada em pior estado. Foi necessário chamar a ajuda por um rádio, e ao fim de algum tempo um médico e uma enfermeira da Marinha dos EUA chegaram ao local. Teriam que agir rapidamente, senão a menina morreria devido ao traumatismo e a perda de sangue. Era urgente fazer uma transfusão, mas como?

Após vários testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali

possuía o tipo de sangue necessário. Reuniram as crianças e entre

gesticulações, arranhadas no idioma tentaram explicar o que estava acontecendo e que precisariam de um voluntário para doar sangue.

Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho

levantar timidamente. Era um menino chamado Heng. Ele foi preparado às pressas ao lado da menina agonizante e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quieto e com o olhar no teto.

Passado um momento, ele deixou escapar um soluço e tapou

o rosto com a mão que estava livre. O médico perguntou-lhe se

estava doendo e ele negou. Mas não demorou muito a soluçar de

novo, contendo as lágrimas. O médico ficou preocupado e voltou a

lhe perguntar, e novamente ele negou. Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso e ininterruptivel. Era evidente que

alguma coisa estava errada.

Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra ala. O médico pediu então que ela procurasse saber o que estava acontecendo com o Heng. Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando algumas coisas, e o rostinho do menino foi se aliviando... Minutos depois ele estava

novamente tranqüilo.

A enfermeira então explicou aos americanos:

- Ele pensou que ia morrer, não tinha entendido direito o que

vocês disseram e estava achando que ia ter que dar TODO o seu sangue para a menina não morrer.

O médico se aproximou dele, e com a ajuda da enfermeira,

perguntou-lhe:

- Mas, se era assim, por que então você se ofereceu a doar seu sangue para ela?

E o menino respondeu simplesmente:

- Ela era minha AMIGA!...


“Não há pior inimigo que um falso amigo".



UTOPIA

Preste atenção nesta letra:

Das muitas coisas
Do meu tempo de criança
Guardo vivo na lembrança
O aconchego de meu lar
No fim da tarde
Quando tudo se aquietava
A família se ajuntava
Lá no alpendre a conversar

Meus pais não tinham
Nem escola e nem dinheiro
Todo dia o ano inteiro
Trabalhavam sem parar
Faltava tudo
Mas a gente nem ligava
O importante não faltava
Seu sorriso, seu olhar

Eu tantas vezes
Vi meu pai chegar cansado
Mas aquilo era sagrado
Um por um ele afagava
E perguntava
Quem fizera estrepolia
E mamãe nos defendia
E tudo aos poucos se ajeitava

O sol se punha
A viola alguém trazia
Todo mundo então queria
Ver papai cantar pra gente
Desafinado
Meio rouco e voz cansada
Ele cantava mil toadas
Seu olhar no sol poente

O tempo passa
E eu vejo a maravilha
De se ter uma família
Enquanto muitos não a tem
Agora falam
Do desquite, do divórcio
O amor virou consórcio
Compromisso de ninguém

Há tantos filhos
Que bem mais do que um palácio
Gostariam de um abraço
E do carinho de seus pais
Se os pais amassem
O divórcio não viria
Chame a isso de utopia
Eu a isso chamo paz

sábado, 20 de novembro de 2010

CAIM




Hoje os estudos bíblicos ensinam que a história de Caim apresenta tantas incoerências porque passou por três etapas sucessivas, até chegar onde hoje está, no livro do Gênesis. De início era um relato popular, transmitido oralmente e independente do relato de Adão e Eva. Nele se narrava a vida de um antigo herói chamado Caim, que viveu numa época já adiantada da humanidade. Por isso se falava de cidades construídas, de um culto desenvolvido a Deus, de povos inteiros que povoavam a terra e se mencionavam a agricultura e a criação de gado. Deduz-se que era uma figura famosa porque, na Bíblia, costuma-se explicar o nome das pessoas importantes. E o Gênesis dá uma explicação do nome “Caim” = “adquirir”.
Quando a criança se fez grande converteu-se no fundador de uma famosa tribo beduína chamada “cainita”, que habitava o deserto, ao sul de Israel.
A história incluía também seu casamento, talvez com alguma das muitas jovens pertencentes aos clãs que na época habitavam o deserto, e o nascimento de seu filho Henoc. Gn4,17. Essa história, que os cainitas contavam a respeito de seu fundador, Caim, era conhecida pelos seus vizinhos, os israelitas. Eles, no entanto, a modificarão.
De fato, chamava-lhes a atenção o fato de que tais beduínos viviam em pleno deserto, isolados das terras cultivadas. E que, por não encontrarem em seus áridos territórios meios suficientes de subsistência, dedicavam-se à pilhagem e ao soco.
Perguntavam então: Por que os cainitas levam vida tão penosa e errante, longe da terra prometida e abençoada por Deus? E respondiam que se tratava de um castigo de Deus que os havia condenado a viver errantes por causa de algum delito cometido por seu fundador. Que tipo de delito? Não sabiam, mas os cainitas assolavam permanentemente as terras cultivadas de tribos irmãs de raça, imaginaram que o delito de Caim era contra seu irmão.
Uma vez que os cainitas adoravam a Javé, assim como os israelitas, puseram no relato que “Caim oferecia seus frutos a Javé” Gn 4,3.
Estes beduínos eram célebres pelas terríveis vinganças que perpetravam contra quem matava um de seus membros. Por isso acrescentaram “Se alguém matar Caim, será vingado sete vezes” Gn 4,15.
É possível que manifestavam externamente sua pertença à tribo através de um sinal ou tatuagem. Por isso o texto sugere que Caim tinha um sinal para que ninguém que o encontrasse o matasse Gn 4,15.
Para completar o relato faltava ainda um detalhe: Acrescentar a figura de irmão assassinado. Assim imaginavam, no relato, a Abel. Assim foi que esta história entrou em segunda etapa. 
Mais tarde na época de Salomão, a história de Caim passou para uma terceira etapa. Um escritor judeu anônimo que a conhecia, se deu conta que ela oferecia muitas possibilidades. Este lavrador, expulso da terra cultivável e condenado a vagar errante para sempre, se prestava perfeitamente para aprofundar a explicação da presença do mal no mundo. E, com alguns retoques, resolveu acrescentá-la como continuação do relato de Adão e Eva, apesar das incoerências que apresentaria, como o fato de aparecer casado, quando Caim era ainda a terceira pessoa da humanidade.
A lenda de Caim, inserida como continuação do relato de Adão e Eva, fomentou (facilitou) o ensinamento do respeito ao irmão com o mesmo afã (entusiasmo) com que se respeitava a Deus.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O QUE SABEMOS SOBRE A BÍBLIA?

Fonte: Ariel Álvarez Valdés - Editora Santuário

MURALHAS DE JERICÓ NOS DIAS DE HOJE
Jericó, a mais antiga cidade do mundo. Como a antiga Jericó, também hoje existe um mundo de mal, encerrado atrás de suas firmes fortificações: as injustiças sociais, a mentira, a corrupção, o desprezo pelos mais fracos, a fome. E essas estruturas levantadas, qual poderosas muralhas, impedem que os homens entrem na salvação, isto é,, num novo tipo de sociedade em que a dignidade de todos seja respeitada e em que todos tenham direito a educação, ao trabalho e a viver em paz, o que constitui a nova Terra Prometida.



Em que ano nasceu Jesus?
Rei Herodes morreu no ano 4 a.C., poucos dias depois de um eclipse lunar ocorrido em 12 de março, que havia iluminado com sua luz sinistra a horrível enfermidade infecciosa do monarca.
Alguns Evangelhos apócrifos contam que Jesus tinha 2 anos quando Herodes ordenou a matança das crianças.
Pelos dados dos Evangelhos e das demais fontes históricas, devemos afirmar que Cristo nasceu, paradoxalmente, no ano 7 a.C.!

“Por que me procuráveis? Não sabíeis que devia estar na casa de meu Pai”?
Essas palavras colocavam entre ela e Jesus, uma outra vontade, infinitamente mais importante, que punha em segundo lugar qualquer outro relacionamento, também o relacionamento filial com ela.
“Fazei o que ele vos disser”
Em Canná, Maria recebeu um “Dom de ciência” que no conjunto dos Carismas, parece indicar a certeza sobrenatural que Deus está para agir, que irá fazer algo ou um milagre, que já pode ser anunciado.

O que sabemos sobre a Bíblia - NÚMEROS

NÚMEROS
Na Bíblia os números tem 3 sentidos: Quantidade, Simbolismo e Gematria.

1º Sentido: Quantidade: exemplo.
- Seca de 3 anos em Israel.
- Rei Josias governou 31 anos em Jerusalém.
- 15 estádios = 3 Km. Etc.

2º Sentido: Simbolismo: 
O número 1 simboliza Deus, que é o único. Por isso indica exclusividade. Exemplo
- Eu e o Pai somos 1
- Há 1 só Senhor
- 1 só fé
- 1 só batismo. Em todos esses casos, o 1 simboliza o âmbito divino.



Não havia lugar para Maria na hospedaria?


Fonte: Ariel Álvarez Valdés - Editora Santuário
 O que sabemos sobre a Bíblia




Sabendo que o imperador de Roma tinha ordenado um censo, José, que temporariamente residia na Galiléia, decidiu voltar a Belém, uma vez que era natural de lá.
O mais lógico teria sido deixar sua jovem esposa Maria na Galiléia, já que não era preciso que ela comparecesse diante das autoridades do censo. Se a levou consigo, apesar da condição em que se encontrava, é porque pensava em radicar-se definitivamente em Belém. O que era normal, levando em conta que ele era desta cidade e aí tinha sua parentela, seus bens e posses.
Mateus confirma isto quando conta que, ao regressarem do exílio do Egito, procuraram instalar-se novamente em Belém. Mas por medo do então governador Arquelau, (filho de Herodes) eles tiveram de mudar de destino e ir viver em Nazaré.
Se José tinha domicílio em Belém, é justo pensar que traria Maria para estabelecer-se em sua própria casa.
Para isso puseram-se a caminho com tempo, com a prudência dos santos e para evitar as dificuldades de última hora. A viagem ter-lhes-ia custado uns 10 dias, pelo caminho longo e acidentado de então, e teriam chegado à sua Pátria vários meses antes do parto.
José de Belém foi um verdadeiro pai para Jesus e um autentico esposo para Maria e seu papel foi essencial para o plano de Deus.
Para nascer, Jesus tinha sua habitação preparada, sua casa, seu teto. Era dele. José, seu pai legal, a ajeitara para quando viesse ao mundo. Por razoes históricas, porém, no momento de seu nascimento, havia outros que precisavam dela.



Katálima no grego bíblico significa: cômodo, quarto, sala, isto é, uma parte especial da casa mais discreta, reservada. A maioria das Bíblias traduz por hospedaria, albergue, pousada.
Na Palestina as casas não tinham vários cômodos, como têm as de hoje.
Devido à precariedade das construções, as moradias tinham somente um cômodo central, onde havia tudo: armários, ferramentas, assentos, despensa, cozinha, e onde ao anoitecer estendiam-se as esteiras para o repouso noturno, cada qual em seu lugar preferido.
O cômodo central era, pois o mundo doméstico em torno do qual gerava toda a vida do lar e o movimento das pessoas. Mas além da sala principal as casas tinham ao lado algum compartimento menor reservado, com separações para maior privacidade, usado às vezes como depósito ou para eventuais hóspedes.
Este lugar servia de modo especial quando na casa havia alguma parturiente. Porque em Israel, quando uma mulher dava à luz um filho, permanecia impura durante 40 ou 80 dias, conforme fosse homem ou mulher, pela perda de sangue que sofrera. E as coisas que ela tocava, o leito onde repousava, e também qualquer lugar onde se sentava ficavam impuros. E se alguém a tocasse ou entrasse em contato com alguma coisa usada por ela, caía automaticamente na impureza Lv15,19-24.
Era, porém, época do censo. Muitos belemitas provenientes de todas as partes enchiam a cidade. Também José e Maria teriam alojado parentes e amigos.
Quando chegou a hora do parto, Maria percebe que não havia onde dar à luz de modo digno e discreto e sem tornar impuro todos os que estavam na casa. Isto é, não havia lugar no cômodo reservado da casa, na Katálima.
Por isso, José e Maria retiraram-se para a gruta-estábulo, que todas as casas de Belém tinham, para abrigar os animais.
E ali, numa gruta de sua própria casa, adaptada como refúgio e ajeitado do melhor modo possível por José, encontraram um ótimo ambiente para permanência prolongada de uma parturiente.

Por que se visitam sete Igrejas na Quinta-feira Santa?

 Fonte: Ariel Álvarez Valdés - Editora Santuário


Em memória daqueles sete interrogatórios e apresentações de Jesus diante das autoridades da época, os cristãos, segundo uma tradição antiga, quiseram recordar a solidão do Mestre, precisamente na noite de Quinta-feira, na qual foi submetido a todos estes ultrajes. E para acompanhá-lo e segui-lo neste trajeto que terminou levando-o à morte, peregrinam, visitando 7 Igrejas para evocar os sete tribunais pelos quais passou o Senhor.
O Evangelho conta também que um dos apóstolos de Jesus, Pedro, seguia-o à distancia, com receio de ser reconhecido como partidário de Jesus e por este motivo ser preso. Por isso a adoração nas Igrejas se faz à distancia, sem que nos seja permitido achegar-nos ao Sacrário, para que sintamos o sofrimento da distancia em que tantas vezes nos colocamos quando temos medo de comprometer-nos com seus ensinamentos.
Daí a simplicidade com que nesta noite se apresenta o Sacrário, uma vez que aqueles tribunais perante os quais arrastaram Jesus não foram lugares de honra, senão de humilhação e vergonha.
Oxalá, todos os cristãos, que nesta noite seguem de longe o Senhor durante sua paixão, possam segui-lo de perto em sua doutrina durante todo o ano.

O que sabemos sobre a Bíblia - A ESTRELA

Fonte: Ariel Álvarez Valdés - Editora Santuário




A estrela dos magos, no relato de Mateus, não é, pois, nenhum fenômeno celeste que teria aparecido realmente no firmamento, mas o símbolo da luz da fé que brilha nas trevas do pecado quando o Salvador aparece no mundo.

Os magos deixam-nos o exemplo de quem está em atitude de busca diante de Deus.
Em nossa vida acontecem fatos carregados de sentido que reclamam nossa atenção. Certamente se alguém não se põe a investigar, a ver o que Deus quer nos dizer, vive mais tranqüilo, não se questiona, não tem problemas. Mas não progride, movendo-se num horizonte estreito, mesquinho, sem dimensões, e se priva do que lhe oferece sua capacidade de progredir.
Os magos estavam à espera. Aguardavam. E quando apareceu algo em seu céu, compreenderam que era o sinal, não duvidaram. Não se deixaram enredar em falsas hipóteses. Iniciaram uma longa caminhada com o desejo de cumprir a vontade de Deus e seguiram adiante apesar de todos os sacrifícios que tal decisão implicava.
Na vida temos de seguir uma estrela. Um ideal. Um projeto de vida. Um modelo de santidade. Esta é a estrela que brilha para nós em nosso céu azul. E temos de segui-la apesar de todos os sacrifícios que ela impõe. Jesus nos espera no final.

“Bofetada” sinônimo de humilhação.

Fonte: Ariel Álvarez Valdés - Editora Santuário




Jesus disse: Se alguém te esbofetear na face “direita”, oferece também a outra.
Suponhamos que uma pessoa esteja parada diante da outra e queira dar-lhe um golpe em sua face direita. Como é que faria? Habitualmente usa a mão direita. Mas, há uma só maneira de fazê-lo. Com o dorso da mão. Mas, segundo a lei rabínica, bater com o dorso da mão era mais humilhante e insultante que fazê-lo com a palma.
Por isso o que Jesus quis ensinar é que, quando alguém nos dirige um enorme e vergonhoso insulto, não devemos responder com outro do mesmo tipo.
Na vida não recebemos com freqüência bofetadas, mas insultos e ofensas, as vezes desmedidas, equivalentes a uma bofetada com o dorso da mão para o judeu. O cristão é aquele que aprendeu a não experimentar recentimentos, nem buscar vingança alguma.



Se alguém te obrigar a carregar-lhe a mochila por 1 Km, leva-a por 2
O que Jesus quis dizer é que não devemos cumprir nossas obrigações com amargura e rancor. Se nos pedem uma tarefa que não é de nosso agrado, não devemos assumir como um dever odioso, já que prestaremos o serviço, façamos com alegria. E não o mínimo indispensável, mas ir mais além, tratando de cumprir o que de fato nos pediu.

Arca de Noé

Fonte: Ariel Álvarez Valdés - Editora Santuário



A ARCA DE NOÉ
As medidas da Arca são medidas de um transatlântico moderno, nunca conseguido pela eng. Naval até o século XIX. E o relato está localizado na pré história, quando ainda não se conhecia o uso dos metais. Como se podia fazer um navio tão grande sem instrumentos metálicos? Precisaria ainda da ajuda de centenas de pessoas. Quanto aos animais seria impossível colocar um casal de cada espécie na arca e ainda percorrer o continente em busca deles. Sem contar na comida que teriam que levar para os animais.
Existem também pinturas primitivas como as de Catal Hiiuk, na Turquia, que datam de 7.000 a.C., que não poderiam estar conservadas com o dilúvio.
E as plantas como se salvariam das águas? E os peixes? Como não morreram ao se misturarem as águas doces com as salgadas?
Somente uma cadeia de milagres tornaria possível esses fatos. Improvável, porque na Bíblia os milagres servem para aumentar a fé das pessoas, não para exterminá-las.
Este monte de objeções dá-nos a resposta ao problema. Nunca existiu dilúvio universal. Não se pode negar a existência de algum dilúvio ou de uma inundação antiga, mas nunca poderia ser universal a ponto de destruir todo tipo de vida, como descreve a Bíblia.
O autor encontrou na tradição a lembrança desta história e a tradição deixa-lhe a responsabilidade que seja certa. Ele só pretende apropriar-se dela porque era um precioso material apto para transmitir um ensinamento religioso.
Que mensagem nos deixa o episódio do Dilúvio universal? Em primeiro lugar, mostra como ele acontece por culpa dos pecados dos homens. Eles se acumulam em toda a Terra a tal ponto que a corrompem, a pervertem e provocam a catástrofe. E assim se volta ao caos anterior à Criação. Toda a ordem que Deus havia estabelecido ao criar o mundo pode ver-se destruída e voltada à estaca zero por causa da irresponsabilidade dos homens. A mensagem é claríssima. Deus dá uma ordem. Se o homem desobedece, se autodestrói. Se obedece, como faz Noé, se salva.
No mais é Deus que indica as medidas da arca, o material que se deve empregar e até o modo de construí-la. Ou seja, aquele que constrói sua vida com as medidas de Deus sempre sobreviverá a qualquer tempestade. Aquele que deixa de ouvir sua voz afogar-se-á.



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Menina inocente, feliz e cheia de sonhos. Alguém chegou destruindo, suas esperanças, suas alegrias, seus desejos, sua pureza, seus sonhos, mas nem por um momento perdeu a alegria interior. O que ela tinha de seu mesmo, eram seus pensamentos, suas noites, seus sonhos, seu silêncio. Amava a liberdade que não tinha.  Um dia muita coisa mudou. A alegria e esperança continuam, mas o encanto se acabou. Muita coisa se perdeu... não deu tempo... não podia ser feito... Parece que os desejos tão sonhados hoje não têm mais importância.  Quem sabe um dia outros sonhos e desejos nasçam. O importante é viver!!!

ABYSSUS ABYSSUM INVOCAT