quinta-feira, 30 de abril de 2015

"Ao envelhecer, parei de escutar o que as pessoas dizem. 

Agora só presto atenção ao que elas fazem."
Andrew Carnegie

quarta-feira, 29 de abril de 2015


"O Amor é a força mais curativa do mundo!!
Nada penetra mais profundo do que o Amor....

Ele cura não apenas o corpo,nem apenas a mente...

Mas cura também a alma."

Osho.

terça-feira, 28 de abril de 2015

A torre de Babel: qual é a sua mensagem?

O episódio da Torre de Babel (Gn 11, 1-9) não tem a finalidade de explicar a origem das línguas.
Essa torre muito alta deve ser entendida como as que havia na Babilônia (Ziggurats) que os arqueólogos têm encontrado. Tinha a forma de pirâmide com vários patamares e eram monumentos religiosos ou templos pagãos.
Os antigos babilônicos concebiam o mundo como uma alta montanha e achavam que os deuses habitavam nos cumes dos montes; então, colocavam no último patamar das torres a morada dos deuses da cidade. Na Babilônia a torre mais famosa era a do deus Marduque, chamada de “casa do fundamento do céu e da terra”.
Era o poder político da Babilônia divinizado. Assim, a torre de Babel mostra um empreendimento pagão religioso, de homens que queriam criar para si um nome famoso, que os mantivesse unidos, formando assim um poderoso centro político e cultural, impregnado do culto de um ídolo. Queriam construir, longe do Deus verdadeiro, um centro político e religioso que tivesse domínio universal. O símbolo desse poderio seria a torre muito alta. Mas o Senhor confundiu a linguagem das pessoas e colocou confusão entre elas (Gn 11,7).
Deus permitiu que a soberba daqueles homens pagãos se voltasse contra eles mesmos e se desentendessem entre si, afastando-se uns dos outros e fracassando no seu projeto. Não é que tenha havido uma súbita multiplicação das muitas línguas, mas em consequência da dispersão haviam surgido lentamente as línguas diferentes.
A mensagem forte do episódio narrado é que pela falta de uma união interior feita pelo Deus verdadeiro, aconteceu o esfacelamento do grupo. O autor sagrado deu o nome de Babilônia à cidade orgulhosa de Gn 11; na história sagrada este nome tornou-se o símbolo do poder deste mundo que se faz adverso e inimigo de Deus.
Mais tarde, no início do Cristianismo, os cristãos vão identificá-la com a cidade de Roma que matava os cristãos. É a Babilônia do Apocalipse.
O episódio da torre de Babel quer mostrar que o mal que foi gerado pelo pecado original, consumado na morte de Abel, punido pelo dilúvio, vai-se alastrando cada vez mais, o que faz constituir um povo à parte em Abraão (Gn 12)  a fim de preparar a salvação da humanidade perdida no pecado.
Podemos dizer que em Babel, devido à soberba dos homens, houve a divisão e o desentendimento, e as línguas se multiplicaram. Os povos antigos viam a grande diversidade de línguas causada pela divisão entre os homens, e consideravam isto uma desgraça e mesmo um castigo por causa do pecado.
No dia de Pentecostes, na consumação da Redenção trazida por Cristo, os grupos de nações diversas foram reunidas,  louvando a Deus numa só língua, no mesmo Reino de Deus.
As línguas de Pentecostes mostram um homem de coração novo, e derruba as barreiras antigas de cultura, raça, idiomas, interesses, etc., reunindo todos novamente na Igreja, a família nova de Deus, como irmãos unidos no mesmo ideal de amar e servir a Deus, longe de uma vida de orgulho e soberba que divide e faz os homens não se entenderem nem mesmo na língua.
Prof. Felipe Aquino

domingo, 26 de abril de 2015

sábado, 25 de abril de 2015

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Vivemos numa sociedade consumista, numa sociedade de desejos, e não de projetos existenciais. Ninguém planeja ter amigos, ninguém planeja ser tolerante, superar fobias, ter um grande amor. 

Augusto Cury

quarta-feira, 22 de abril de 2015

A maturidade exigida no noivado

Compreenda os sinais que indicam a maturidade no relacionamento amoroso, em especial no tempo de noivado
Noivar é muito mais que apenas colocar um anel no dedo da pessoa amada. O noivado é um período em que os noivos, estando comprometidos com a promessa de casamento, passam a se preparar para viver maritalmente. Embora conhecendo as preocupações costumeiras, tanto para o homem como para a mulher, tais como moradia, subsistência, enxovais e todas as demais responsabilidades e obrigações contidas nesse compromisso, talvez a pergunta que sempre ronde os pensamentos dos namorados seja esta: “Quando é a melhor hora para assumir um compromisso maior com o (a) namorado (a)?”
Por maiores que sejam a proximidade e as afinidades entre os familiares dos namorados, o prazer de passearem juntos, entre outras coisas, a resposta para esse dilema não será tão fácil de ser assumida. A decisão de um próximo passo não será encontrada na resposta de uma simpatia ou, por exemplo, na leitura da sorte nas cartas do baralho. Muitas vezes, em razão do namoro já estar perto de completar um decênio, os dois se sentem na obrigação de mudar o “status”, passando de namorados a noivos. No entanto, apenas o tempo da longa convivência não pode servir como fundamento para a justificativa de assumir esse comprometimento.
a-maturidade-exigida-no-noivado
Um namoro longo, muitas vezes, demonstra imaturidade ou camufla certa insegurança. Seja por medo de não encontrar alguém ou por interesse em eliminar a sensação de perda de tempo vivido nesse relacionamento, muitos casais aceleram os acontecimentos, forçando o noivado como forma de garantir o compromisso para o casamento desejado. Outros, em razão da intimidade vivida durante esse período, se sentem moralmente responsáveis por noivar, mesmo sem reconhecer alguma chance de desenvolver maiores vínculos com o (a) namorado (a).
O namoro é um período no qual o casal se dispõe a conhecer-se. É o início da experiência em que realmente se aprende a amar. De maneira muito especial, nesse tempo de convivência, um se permite ser edificado pelo outro. Inicia-se, nesse convívio, um processo de lapidação em que ambos se dedicam a trabalhar naqueles pontos de sua personalidade que pouco contribuirão para o bom relacionamento. Por mais delicado ou constrangedor que seja para alguém aceitar a interferência da pessoa amada em seu comportamento, ainda assim, aceitará se o desejo de fazer história com o outro for maior que seus caprichos.
De livre e espontânea vontade, os dois devem se prontificar a viver as exigências do amor com aquela pessoa que será seu cônjuge. Dessa forma, em razão dos frutos dessa entrega e ao perceberem o crescimento do relacionamento junto com o outro, assumem o próximo passo, acolhendo a ideia de continuarem a viver um maior comprometimento, dando sequência aos planos de vida a dois com o noivado.
Os únicos argumentos que devem justificar uma resposta positiva para um novo compromisso de vida estão fundamentados na confiança, na transparência e no amor maduro. Uma maturidade que exigirá do casal a capacidade de acolher as sugestões de mudanças que eles podem suportar e paciência para respeitar o tempo do outro nas situações em que não poderão interferir; sem tampouco desistirem do projeto de estabelecer e viver o crescimento proposto na vida a dois. Qualquer outra razão que não seja o crescimento na maturidade com a outra pessoa poderá sinalizar o fracasso do futuro e almejado sonho do casamento feliz.
Por Dado Moura

terça-feira, 21 de abril de 2015

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Deus é nosso sol e nós não podemos chegar a ser quem somos, 
em essência, se Nele não colocamos a direção dos nossos olhos. 
Pe Fábio de Melo

domingo, 19 de abril de 2015

A importância da ação de graças após a Comunhão

A Igreja nos ensina que após receber a Sagrada Hóstia, Presença real de Jesus: corpo, sangue, alma e divindade; Ele está substancialmente presente em nós até que nosso organismo consuma as espécies do trigo; isto pode levar cerca de 15 minutos. Depois disso, Jesus passa a estar em nossa alma pela ação do Espírito Santo e de Sua graça.
O grande São Pedro Julião Eymard, em seu livro FLORES DA EUCARISTIA (Ed. Palavra Viva, Sede Santos!, Distribuidora Loyola, pgs 131-135), nos ensina a importância da Ação de Graças. Transcrevo aqui alguns de seus ensinamentos para a sua meditação:
“O momento mais solene de vossa vida é o da Ação de Graças, em que possuis o Rei da Terra de do Céu, vosso Salvador e Juiz, disposto a vos conceder tudo o que Lhe pedirdes”.
“A Ação de Graças é de imprescindível necessidade, a fim de evitar que a Santa Comunhão degenere num simples hábito piedoso.”
“Nosso Senhor permanece pouco tempo em nossos corações, após a Santa Comunhão, porém os efeitos de Sua Presença se prolongam. As santas espécies são como que um invólucro, o qual se rompe e desaparece para que o remédio produza seus salutares efeitos no organismo. A alma se torna então como um vaso que recebeu um perfume precioso.”
“Consagrai à Ação de Graças meia hora se for possível, ou, pelo menos, um rigoroso quarto de hora (15 minutos). Dareis prova de não ter coração e de não saber apreciar devidamente o que é a Comunhão, se, após haver recebido Nosso Senhor, nada sentísseis e não Lhe soubésseis agradecer.”
“Deixai, se quiserdes, que a Santa Hóstia permaneça um momento sobre a vossa língua a fim de que Jesus, verdade e santidade, a purifique e santifique. Introduza-a depois em vosso peito, no trono do vosso coração, e, adorando em silêncio, começai a Ação de Graças” (pg. 131).
“Adorai Jesus sobre o trono de vosso coração, apoiando-vos sobre o Dele, ardente de amor. Exaltai-Lhe o poder… proclamai-o Senhor vosso, confessai–vos ser feliz servo, disposto a tudo para Lhe dar prazer.”
“Agradecei-Lhe a honra que vos fez, o amor que vos testemunhou, e o muito que vos deu nesta Comunhão! Louvai a Sua bondade e o seu amor para convosco, que sois tão pobre, tão imperfeito, tão infiel! Convidai os anjos, os santos, a Imaculada Mãe de Deus para louvá-Lo e agradecer-Lhe por vós. Uni-vos às ações de graças amantes e perfeitas da Santíssima Virgem.”
“Agradeçamos por meio de Maria, pois quando um filho pequeno recebe alguma coisa cabe à mãe agradecer por ele. A Ação de Graças identificada com a de Maria Santíssima será perfeita e bem aceita pelo Coração de Jesus.”
“Na Ação de Graças de Comunhão, chorai os vossos pecados aos pés de Jesus com Madalena (Jo 12,3), prometei-lhe fidelidade e amor, fazei-Lhe o sacrifício de vossas ações desregradas, de vossa tibieza, de vossa indolência em empreender o que vos custa. Pedi-Lhe a graça de não mais O ofender, professar-Lhe que preferis a morte ao pecado.”
“Pedi tudo o que quiserdes; é o momento da graça, e Jesus está disposto a vos dar o próprio Reino. É um prazer que Lhe proporcionamos, oferecer-Lhe ocasião de distribuir seus benefícios.”
“Pedi-lhe o reinado da santidade em vós, em vossos irmãos, e que a sua caridade abrase todos os corações.”
Na Ação de Graças podemos e devemos orar pela Igreja, pelas necessidades, intenções e saúde do Papa e de nossos bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados, coordenadores de comunidades, missionários, catequistas, vocações sacerdotais e religiosas, etc.
É o momento privilegiado para pedir a Jesus, pelo Seu Sacrifício, o sufrágio das almas do Purgatório (dizendo-Lhe os nomes), de pedir por cada pessoa de nossa família e de todos os que se recomendaram às nossas orações e por todos aqueles por quem somos mais obrigados a rezar. E supliquemos a Jesus todas as graças necessárias para podermos cumprir bem a missão que Ele nos deu nesse mundo, seja familiar, profissional ou apostólica. É também o momento de nossa cura interior, pelo Sangue de Jesus.
Não nos esqueçamos nunca do que Ele disse: “Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira” (Jo 15, 1-6). É melhor não Comungar do que Comungar mal.
Prof. Felipe Aquino

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Não interessa o quanto você já andou. Se descobrir que está na estrada errada, volte.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Qual a razão de só o Sacerdote erguer as mãos à doxologia e a assembleia, não?

Chama-se “doxologia final” à conclusão da Oração eucarística: “Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo...”. O Missal não diz que o sacerdote ergue as mãos, mas sim: “Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz”. Elevando-os (a patena e o cálice) e não elevando-as (as mãos). Se ele levanta as mãos é para fazer um gesto de oferta, ao Pai, por Cristo, na unidade do Espírito. Não as levanta por si mesmas, mas para elevar o Corpo e o Sangue de Cristo, para simbolizar que a Missa é a atualização da oferta de Cristo ao Pai feita pela Igreja. O gesto é feito por ele e contemplado pela assembleia, que se une ao seu gesto sacerdotal com um Amém, que deveria sair do fundo do coração e da alma. Porque é que só o Sacerdote deve fazer esse gesto e a assembleia não? Por razões óbvias. Quem eleva a patena e o cálice é o presidente, a assembleia, volto a repetir, contempla e adora Aquele que é elevado. Como ela não tem a patena nem um cálice nas mãos, não as deve levantar. Além de que, toda a Oração eucarística é dita exclusivamente pelo presidente da celebração, e desse “dizer” fazem parte diversos gestos que vão acontecendo ao longo da Oração. O presidente fá-lo, porque preside em nome e na pessoa de Cristo. Ele não é Cristo, mas “empresta-se” a Cristo para que, pelas suas mãos, a oferta da comunidade possa fazer-se também nesse gesto tão expressivo. Não confunda o gesto da elevação na doxologia, com outros momentos em que a assembleia pode ser convidada a dar as mãos, ou a levantá-las para cantar ou dizer, por exemplo, o Pai-Nosso. Como sabe, além dos gestos e atitudes que são comuns e estão assinalados no rito da celebração da Missa, as normas dizem que esses gestos e atitudes podem ser, eventualmente, suprimidos, acrescentados ou mudados de lugar se isso for indicado pelo responsável da orientação da assembleia: “Para se conseguir a uniformidade nos gestos e atitudes do corpo na mesma celebração, os fiéis devem obedecer às indicações que, no decurso da mesma, lhes forem dadas pelo diácono, por um ministro leigo ou pelo sacerdote, de acordo com o que está estabelecido no Missal” (IGMR 43).
Fonte: http://www.portal.ecclesia.pt/sos/resposta.asp?perguntaid=274

quarta-feira, 15 de abril de 2015

terça-feira, 14 de abril de 2015

Onde estão as boas notícias?

Uma avalanche de notícias chegam a nós todos os dias, porém precisamos refletir sobre o que elas têm nos causado
Quando ligamos a TV nos noticiários ou abrimos uma página da internet, ouvimos falar em corrupções na Petrobrás, lemos sobre esquemas e mais esquemas envolvendo policiais e órgãos do Governo, pessoas que manipulam, matam para atingir seu próprio interesse. Será que, no mundo, realmente, só tem acontecido desgraças? Ainda existem boas notícias? Onde estaria Deus diante desse caos?
É certo que o homem se distanciou de Deus e, por isso, muitos se perverteram – quanto a isso, não podemos fazer vista grossa. Porém, é ainda mais certo que o Senhor continua sendo bom, e existe muita gente lutando para fazer o bem.
Vamos “engolindo” todas essas más notícias, e estas começam a fazer parte do nosso cotidiano. Já esperamos receber algo ruim, estamos sempre preparados para o pior. E quando recebemos algo bom, ficamos desconfiados; afinal, “quando a esmola é muita, até o santo desconfia”.
Sentimo-nos ainda na obrigação de também transmitir tudo o que é negativo e se passa perto de nós. Percebe como até mesmo nós, que acreditamos na Ressurreição de Cristo, estamos sendo pegos pelo negativismo?
Todo esse peso vai tomando conta da nossa mente e de nosso coração, ficamos desmotivados, prostrados e abatidos. Muitos têm medo de sair de casa e caem numa profunda depressão. Outros ainda, diante de tanta instabilidade, têm medo de ter filhos neste mundo caótico.
Acreditar que Deus nos ama e nos quer bem torna-se um conflito. Ainda que seja inconsciente, parece-nos que o Senhor perdeu Sua força e o mal sobressai o bem.
Estamos às portas da celebração do maior acontecimento de todos os tempos: A Páscoa de Nosso Senhor. Não resolverá apenas celebrarmos que Jesus ressuscitou se não deixarmos que Ele ressuscite a nossa esperança, os nossos sonhos, a leveza em nossa alma e a alegria de viver.
Somos convidados a fazer a diferença. Tenhamos filhos, sim, e os eduquemos na esperança, ensinando-lhes que o mundo pode ser melhor a partir de cada um, confiando no amor de Deus que provê todas as coisas.
Precisamos celebrar o que é belo, enxergar o policial que faz o seu trabalho justo, a pessoa que encontrou uma carteira de dinheiro e a devolveu, o trabalhador que ganha o pão com o suor do próprio rosto e o empresário que não sonega os impostos.
Enfim, vamos procurar as boas notícias e espalhá-las como alguém que solta sementes de flores ao sabor do vento; e onde houver uma boa terra, que a semente se instale, germine e gere frutos.
Sejamos profetas da esperança!
Rogéria Nair – Missionária da Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Saudade a gente só tem do que foi bom

* Rivaldo Roberto Ribeiro



Que saudade dos tempos que éramos felizes e não sabíamos, as angústias não existiam e nem tal depressão. O que era isso? Antidepressivos? Nunca havia se ouvido falar. Se houvesse alguma contrariedade resolvia-se com chazinho de erva cidreira e com muita fé em Deus. 
 Violência só se ouvia como se fosse uma lenda, diziam que aconteciam lá pelas bandas do sertão, Lampião, jagunços, essas coisas. Tinha sim violência, as dos botecos, era um brigão danado, só se envolvia quem queria, nenhum era inocente, e no final todos tomavam uma boa pinga juntos ouvindo um boa moda de viola. 

Quando agente mudava de casa, os vizinhos ficavam emocionados dizendo adeus e boa sorte, era uma perda! Hoje a gente descobre que eles mudaram porque a casa ficou vazia, ou seria o nosso coração vazio? 

Ir na escola era um grande orgulho, como eu ficava orgulhoso com meu uniforme do colegial, e hoje? Coitado do bom aluno! Como sofre. Mas tinha uma diferença, meu pai dizia:"Se você não estudar vai carpir roça", agente tinha livre escolha: carpir roça ou estudar. 
Pois é meus amigos! As diferenças são grandes: avanço tecnológico e abandono da sabedoria. 
 Apenas duas comparações: 

A tecnologia que se origina na inteligência está destruindo mundo...

A sabedoria que vem do interior do ser humano vê isso com muita tristeza!



Fonte: http://montanhas-azuis-777.blogspot.com.br/ ◄ Muito bom este blog!

domingo, 12 de abril de 2015

A Misericórdia Divina

Se a nossa pequenez merece que a amemos no sentido de que nos obriga a prestar homenagem à verdade e nos permite imitar as humilhações de Jesus Cristo, o Verbo encarnado, poderá ser-nos ainda mais útil se a considerarmos nas suas relações com a infinita misericórdia de Deus.
As nossas faltas não devem nunca desanimar-nos, e que a dor de as termos cometido deve ser sempre acompanhada de uma invencível confiança na bondade divina. As considerações que vamos fazer agora mostrarão que os nossos pecados e imperfeições, longe de diminuírem essa confiança, são um dos seus elementos mais fecundos.
A este respeito, os textos do nosso Santo são tão claros e abundantes que dispensam todos os comentários. Limitar-nos-emos por isso a citá-los fielmente. Antes, porém, não será inútil buscarmos em outras fontes algumas reflexões que sintetizem e ofereçam uma base teológica a esta consoladora doutrina.
Deixemos em primeiro lugar que um eminente autor contemporâneo, já citado, nos exponha e desenvolva numa página magnífica, inspirada na doutrina de São Tomás, o princípio fundamental deste novo aspecto da arte de aproveitarmos as nossas faltas.
“Deus é amor, diz mons. Gay, citando as palavras de são João (1Jo 4,8). Deus ama, Deus ama-nos desde que existimos é para Ele uma e a mesma coisa, uma e a mesma necessidade. Não será, pois,  esperança um dever para todos nós? Podemos ter receio de exceder-nos na esperança? Que desculpa podemos ter para que ainda haja dentro de nós uma centelha sequer de desconfiança?
“Dir-se-á: o pecado existe. Infelizmente, essa é a verdade! O pecado segue-nos, e, onde quer que se manifeste, cria um problema, traz uma complicação, levanta um obstáculo: problema para nós, complicação em nós, obstáculo diante de nós. Mas por acaso há problemas para Deus? Podemos embaraçar os seus caminhos ou opor-lhe barreiras? Ele se detém se assim lhe apraz, mas unicamente porque lhe apraz, e passa por toda a parte por onde quer passar.”
“O pecado atinge Deus porque o ofende, mas também não o atinge porque nunca o muda. É verdade que modifica os seus atos, mas não modifica a sua essência, isto é, deixa intocada a sua disposição primordial e substancial para conosco: o amor que nos tem. Numa palavra: em face do nosso nada, a sua bondade transforma-se em amor; em face do pecado, o seu amor converte-se em misericórdia.
“Mas para isso é necessária uma condição: que o pecador confie. E haverá alguém com mais títulos para confiar em Deus do que o pecador?
“É verdade que a santidade divina tem tal horror pelo pecado que a sua Justiça se vê obrigada a puni-lo com penas espantosas; mas é precisamente por isso que a misericórdia divina se comove incomparavelmente mais com essa desgraça do que com qualquer outra que pudesse atingir-nos.
“Encarado sob o aspecto da pena que merece, o pecado é, portanto, o mal supremo e a miséria absoluta: a perda de Deus! Mas para onde há de acorrer a maior compaixão, se não é para a maior miséria? Tal é a razão pela qual a misericórdia de Deus se concentra neste ponto, a fim de que o pecador se arrependa, ganhe confiança, obtenha o perdão e se salve. Disto se conclui que a própria veemência da cólera divina é em Deus uma nova e mais viva fonte de bondade e de compaixão, tornando-se como que um novo fundamento para a nossa esperança”.
A miséria atrai a Misericórdia
Comprovado de um modo tão claro que a Misericórdia divina não é senão a sua Bondade, isto é, a própria essência de Deus nas relações com a miséria da sua criatura, entrevê-se que cada uma das nossas quedas pode chegar a ser, se assim o quisermos, uma nova ocasião para que se manifeste esse atributo divino.
“Bem-aventurados os misericordiosos! (Mt 5,7). Pode-se dizer que, ao pronunciar esta bem-aventurança, o Filho de Deus feito Homem nos revelou a sua própria bem-aventurança e a de seu Pai que está nos céus. Porque, se a misericórdia, tal como a pode praticar um simples mortal, é para ele um princípio e uma fonte de felicidade, que se poderá dizer da misericórdia tal como Deus e só Deus sabe exercê-Ia, e que fonte de felicidade não constituirá incessantemente no seio da Divindade?
“Bem-aventurados os misericordiosos: portanto, bem-aventurado sobretudo Aquele que é o único que tem o direito de se chamar bom: Só um é bom, Deus (Mt 19,17), Aquele cuja essência é a caridade, Aquele cuja misericórdia e bondade não têm outros limites que os da própria eternidade: Confessei o Senhor porque é bom, porque a sua misericórdia permanece para sempre (SI 135).
“O rigor não é próprio da natureza de Deus. Quando Deus cede à cólera, assume uma atitude que não lhe é peculiar: Ao irar-se, faz uma obra que lhe é estranha (Is 28, 21). A sua mão esquerda tem a vara da justiça, mas logo se cansa de trabalhar com essa mão; a mão direita do Senhor, pelo contrário, é o instrumento favorito do seu coração, é ela que empreende as obras do seu amor… De um pecador empedernido, sabe fazer num instante um penitente decidido: Tal mudança é obra da mão direita do Altíssimo (SI 76,11)”.
Mais ainda: a misericórdia só se pode exercer sobre a miséria, e que miséria mais espantosa que o pecado?, que objeto mais digno de piedade para uma infinita piedade? Depende de nós que essas faltas, cujo peso nos esmaga e nos torna vítimas da ira divina, sejam para Deus uma ocasião sem par de manifestar um atributo que se nos afigura ser-lhe mais grato que o da justiça: a bondade, o amor. Nada mais temos a fazer do que dirigir-nos ao seu coração e dizer-lhe com Davi: Vós me perdoareis, Senhor, e apagareis os meus pecados para glorificar a mais preferida das vossas perfeições, a misericórdia: “por causa da vossa bondade, Senhor”; e a própria multidão dos meus pecados me faz esperar mais o vosso perdão, porque, quanto mais numerosos forem, mais glorificareis a vossa misericórdia: “Perdoai o meu pecado, por maior que seja” (SI 24, 11).
“Não foi Deus” – diz um autor pouco conhecido – que nos ensinou a não nos deixarmos nunca vencer pelo mal, mas a vencer o mal pelo bem (cf.Rom 12, 21), a nunca devolver o mal com o mal, nem a maldição com a maldição (cf.1Pe 3, 9), a encher de benefícios os nossos inimigos e a acumular assim carvões em brasa sobre as suas cabeças (cf. Rom 12, 20)? Ora, não é o discípulo mais que o mestre, nem o servo mais que o seu senhor (Mt 10,24). Se, pois, vemos os discípulos desse divino Mestre praticar tão perfeitamente essa lição, que não só se mostram cheios de benevolência e mansidão para com os que os perseguem, mas ainda lhes retribuem o mal com o bem, até ao extremo de dar a vida para os salvar, que diremos do Mestre de quem essas almas justas receberam uma doutrina tão sublime? A caridade de todos os discípulos juntos, comparada com a de Jesus Cristo, não atinge as proporções de uma gota de água comparada com o oceano. Por conseguinte, se uma centelha de caridade foi tão poderosa neles, que não fará o imenso e infinito incêndio da suprema caridade de Deus?”
São João Crisóstomo exclama: “Jesus disse-nos: Se amais os que vos amam, que recompensa podeis esperar? Não fazem o mesmo os pagãos? (Mt 5, 47). E nós dize- mos de Deus: se Ele só escutasse e socorresse os justos, que são seus amigos, não faltaria alguma coisa à sua bondade?”
TISSOT, Joseph. A arte de aproveitar as próprias faltas. Ed.Quadrante.P. 75-79.

sábado, 11 de abril de 2015

É duro ser pobre

>>>Rico com uniforme: Coronel. Pobre com uniforme: Porteiro
>>>Rico com arma: Praticante de Tiro ao Alvo. Pobre com arma: Assaltante
>>>Rico de unhas pintadas: Playboy. Pobre de unhas pintadas: Boióla
>>>Rico com maleta: Executivo. Pobre com maleta: Office-Boy
>>>Rico com chofer: Milionário. Pobre com chofer: Preso
>>>Rico com sandálias: Turista. Pobre com sandálias: Mendigo
>>>Rico que come muito: Gourmet. Pobre que come muito: Esfomeado
>>>Rico na mesa de bilhar: Elegante. Pobre na mesa de bilhar: Viciado
>>>Rico lendo jornal: Intelectual. Pobre lendo jornal: Desempregado
>>>Rico se coçando: Alérgico Pobre se coçando: Sarnento
>>>Rico correndo: Esportista. Pobre correndo: Ladrão
>>>Rico vestido de branco: Doutor. Pobre vestido de branco: Pai de Santo
>>>Rico pescando: Lazer. Pobre pescando: Vadiando
>>>Rico subindo o Morro: Rapel. Pobre subindo o Morro: Voltando para Casa
>>>Rico em restaurante: Cliente. Pobre em restaurante: Garçom
>>>Rico bem vestido: Executivo. Pobre bem vestido: Estelionatário
>>>Rico barrigudo: Bem sucedido. Pobre barrigudo: Com vermes
>>>Rico coçando a cabeça: Pensando. Pobre coçando a cabeça: Piolhento
>>>Rico com curativo: Band-aid. Pobre com curativo: Fita isolante.
>>>Rico parado na rua: Pedestre. Pobre parado na rua: Suspeito.
>>>Rico de terno: Empresário. Pobre de terno: Defunto.
>>>Rico dirigindo: Proprietário do carro. Pobre dirigindo: Chofer.
>>>Rico na loja: - Quanto custa? Pobre na loja: - Estou só olhando...
>>>Rico chorando: Sensível. Pobre chorando: Molenga.
>>>Rico traído: Adultério. Pobre traído: Corno.
>>>Rico com dor de barriga: Desarranjo Intestinal. Pobre com dor de barriga: Caganeira

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Dinâmica: Sentindo O Espírito Santo

-Objetivo: Mostrar que não adianta falarmos do Espírito Santo se não provarmos e sentirmos ele em nossas vidas.  
-Material: Uvas. 
-Descrição: O coordenador deve falar um pouco do Espírito Santo para o grupo. Depois o coordenador da dinâmica deve mostrar o cacho de uva e perguntar a cada um como ele acha que esta o sabor destas uvas.

-Obviamente alguns iram discordar a respeito do sabor destas uvas, como: acho que esta doce, que esta azeda, que esta suculenta etc.

-Após todos terem respondido o coordenador entrega uma uva para cada um comer. Então o coordenador deve repetir a pergunta (como esta o sabor desta uva?).

Mensagem: Só saberemos o sabor do Espírito Santo se provarmos e deixarmos agir em nos. 

quinta-feira, 9 de abril de 2015

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Você procura sempre um culpado?

Quando algo acontece diferente daquilo que planejamos, temos a tendência de achar um culpado. Ou culpamos o outro, ou nos culpamos e alimentamos dentro de nós um sentimento de culpa.
Às vezes é como se tivéssemos um tribunal dentro de nós. Analisamos a situação, julgamos as pessoas envolvidas e declaramos a sentença: CULPADO.

Faça o teste abaixo e saiba se alimenta dentro de você um sentimento de culpa.

Teste:

1. Na realização de um trabalho em equipe, nem tudo sai como o esperado e o grupo acaba levando uma bronca do chefe. Você:
a) Acha que faltou mais empenho da sua parte e que poderia ter evitado a bronca.
b) Entende que cada um teve a sua parcela de culpa.
2. Seu amigo passa por você e não o cumprimenta. Você:
a) Fica pensando se você fez alguma coisa para magoá-lo.
b) Não dá importância ao fato pensando que ele estava distraído e não o viu.
3. Alguém pede que você indique um pedreiro para reformas e este faz um serviço de má qualidade. Você:
a) Lamenta o fato, mas pensa que pode acontecer a qualquer um.
b) Sente-se culpado por ter apresentado este pedreiro.
4. Você discute com alguém que acaba saindo para beber após a discussão. Você:
a) Pensa que se não fosse a discussão a pessoa arrumaria um outro motivo para beber.
b) Sente-se culpado por ela ter bebido.
5. Você magoa uma pessoa e depois de ter reconhecido seu erro, pede desculpas à ela. Após isso. Você:
a) Fica bem consigo mesmo e não pensa mais no fato.
b) Mesmo que a pessoa o desculpa você ainda se sente mal ao lembrar o que fez.
6. Uma pessoa vai dar carona a você e desvia o seu caminho para deixá-lo em casa e acaba tomando uma multa durante o percurso. Você:
a) Sente-se culpado pelo ocorrido.
b) Acha que se ela tivesse mais cuidado não seria multado.

Pontuação
 

A
B
1
1
0
2
1
0
3
0
1
4
0
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0 à 3 pontos – Você não alimenta sentimentos de culpa, sabe analisar a situação e ver nela a sua parcela de responsabilidade sem sentir-se culpado.
4 à 6 pontos – Você é daquelas pessoas que alimenta sentimento de culpa. Seu tribunal interior sentencia na maiorias das vezes: EU SOU CULPADO.

Para evitar ficar culpando aos outros ou a nós mesmos devemos:
Analisar a situação e detectar a nossa parcela de responsabilidade, pois dessa forma sabemos a parte que nos cabe e podemos melhorar ou fazer diferente.

LEIA ESSA HISTÓRIA



De quem é a culpa?

Uma grande firma, que sempre havia sido bem sucedida no seu ramo de trabalho, passava por uma séria crise financeira e estava despedindo boa parte de seus funcionários. Estes inconformados com a situação, procuravam um culpado. Diziam que o novo diretor financeiro, por sua má administração estava levando a firma à falência.
O diretor por sua vez, era um homem sábio e experiente. Tomando conhecimento dos comentários, resolveu convocar todos para uma reunião, onde ele apresentaria o verdadeiro responsável pela situação.
No dia marcado estavam todos presentes, ansiosos por conhecer o culpado pelo fracasso da empresa.
Fez-se uma grande fila e foi anunciado que o responsável iria receber os funcionários individualmente na sua sala, quando estes teriam a oportunidade de perguntar o motivo da falência da firma.
Iniciou-se então a apresentação.
Quando o primeiro funcionário entrou na sala, constatou que no lugar do diretor, havia um grande espelho, com os seguintes dizeres ao lado: “Este é um dos responsáveis pela falência da empresa” .
E assim cada um entrava na sala e saía em silêncio.
Naquele dia todos compreenderam que não existia um único culpado para aquela situação, mas que cada um tinha sua parcela de responsabilidade.

Quando algo não der certo na sua vida ou sair diferente daquilo que planejou, procure identificar a sua parcela de responsabilidade antes de sair à procura de um culpado.