terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A preciosidade do tempo

Todas as manhãs, são creditados para cada correntista 86.400 segundos.

Todas as noites o saldo é debitado como perda.

Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte.

Todas as manhãs a sua conta é reiniciada, e todas as noites as sobras do dia anterior se evaporam.

Não há volta. Você precisa aplicar, vivendo o presente, o seu depósito diário.

Invista, então, no que for melhor, em bens definitivos e não fugazes.

Sucesso! O relógio está correndo;

Faça o melhor cada dia.

Para você perceber o valor de um ano, pergunte a um estudante que repetiu de ano.

Para você perceber o valor de um mês, pergunte para uma mãe que teve o seu bebê prematuramente.

Para você perceber o valor de uma semana, pergunte a um editor de jornal semanal.

Para você perceber o valor de uma hora, pergunte aos namorados que estão esperando para se encontrar.

Para você perceber o valor de um minuto, pergunte a uma pessoa que perdeu o ônibus.

Para você perceber o valor de um segundo, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.

Para você perceber o valor de um milésimo de segundo, pergunte a alguém que conquistou a medalha de ouro em uma Olimpíada.

Valorize cada momento que você tem! E valorize mais porque você deve dividir com alguém especial, especial o suficiente para gastar o seu tempo junto com você.

Lembre-se: o tempo não espera por ninguém.

O dia de ontem é história. O de amanhã é um mistério.

O de hoje é uma dádiva.

Por isso é chamado PRESENTE!


Fonte: http://www.cleofas.com.br/ver_conteudo.aspx?m=doc&cat=92&scat=166&id=431

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A Virgem Milagrosa doada por São Frei Galvão

 Nossa Senhora das Brotas - estampa original

Frei Galvão está estreitamente ligado ao povo de Piraí do Sul, no Estado do Paraná. Em 1808, Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, já com 70 anos, fora nomeado visitador provincial dos conventos franciscanos do Sul.


Saindo de São Paulo, passou por Sorocaba e, continuando pela estrada dos tropeiros e boiadeiros, alcançou as margens do Piraí. Lá, encontrando algumas famílias, fez o que sempre fazia em suas viagens a pé. Estacionou para pregar.

Domiciliou-se em casa de Dona Ana Rosa Maria da Conceição e, por alguns dias, atendeu o povo. Na despedida, deixou com Dona Ana Rosa uma estampa de Nossa Senhora, animando-a a confiar na Mãe Imaculada, intercessora e capaz de todos os milagres.

Chegou a dizer-lhe que a estampa era milagrosa. A mulher colou a estampa numa cartolina, escreveu embaixo: "Lembrança do Frei Galvão" e a pôs numa moldura de madeira, provavelmente a moldura de um velho espelho quebrado.E foi diante dela que Dona Ana Rosa passou a fazer suas orações.

A estampa doada por Frei Galvão é de uma singeleza absoluta. Mede 10 x 16 cm. No braço direito, Maria segura o Menino. A mão esquerda pousa leve e maternalmente no peito de Jesus. O Menino encosta a face no rosto da Mãe. Os pés de Maria pousam sobre nuvens sustentadas por três anjos. Além da auréola, doze estrelas, que lembram os privilégios de Maria, rodeiam a figura. Nas duas margens laterais vemos casas pobres e vasos de flores.

Hoje sabe-se que é cópia da popularmente chamada em Portugal "Nossa Senhora das Barracas". E o nome vem do fato de estar a gravura encimada pelos dizeres latinos: "Sicut Tabernacula Cedar", ou seja, "Como as tendas (barracas) de Cedar".

A frase é tirada dos Cânticos, do começo da Canção da Amada: "Sou morena, porém graciosa como as tendas de Cedar, como os pavilhões de Salomão".

Os cedarenos eram nômades e costumavam viver em barracas simples. A frase ligada a Maria recorda a origem pobre e a insegurança de sua vida. Mas, de imediato, se recorda a riqueza de Salomão.

Maria se torna a mulher mais rica, a cheia de graça, por causa do Menino que carrega no braço.

Viúva, Dona Ana Rosa da Conceição contraiu novas núpcias e mudou de casa. Na mudança, perdeu o quadro.

Procurou por tudo e não o encontrou. Tempos depois, passando por uma região que sofrera grande incêndio, surpreendentemente encontrou o quadro entre as cinzas e os brotos novos da vegetação: a moldura queimada, mas a imagem intacta.

A mulher compreendeu que acontecera alguma coisa de extraordinário. Compreendeu que a estampa dada por Frei Galvão e por ele chamada de "milagrosa" devia sair do âmbito familiar para a devoção pública.

O milagre se espalhou. Os tropeiros contaram adiante com admiração. A partir de então os boiadeiros calculavam o tempo em suas viagens para pernoitarem, eles e seu gado, nas redondezas da capela que a Virgem recebeu da devoção do povo.
O povo não se lembrou da Nossa Senhora das Barracas e rebatizou a estampa com o nome de Nossa Senhora das Brotas, para lembrar que fora reencontrada intacta entre cinzas e rebentos.

Mas não sabiam que no Alentejo, em Portugal, desde o século XVI, se venerava uma Virgem sob o título de Nossa Senhora das Brotas, invocada sobretudo pelos guardadores de animais.

Tive o privilégio de concelebrar a Missa solene de inauguração do novo Santuário de Nossa Senhora das Brotas, em Pirai do Sul, em dezembro de 1987.

Como o quadro de Frei Galvão fora reencontrado no dia 26 de dezembro, criou-se o costume de celebrar-lhe a festa no primeiro domingo depois do Natal.

Uma longa procissão de mais de cinco mil devotos sai a pé da igreja paroquial do Menino Deus e caminha cantando e rezando os três quilômetros até o Santuário, situado romântica e devotamente em meio ao verde de um bosque e à sombra de grandes pinheiros.

Que a devoção mariana do novo Beato nos leve a incrementar no Povo de Deus esse grande amor a Nossa Senhora, nossa Mãe!

Fr. CLARÊNCIO NEOTTI, O.F.M.

Fonte: http://www.franciscanos.org.br/noticias/noticias_especiais/frei_galvao_05/virgem.php

domingo, 26 de dezembro de 2010

Como educar nossas crianças hoje?

     Por Felipe Aquino

O mundo, hoje, assusta os pais, não só por causa da violência, mas também por conseqüência dos contravalores que entram em casa pela TV, Internet e revistas; e também pela convivência com outras crianças na escola, que nem sempre recebem os mesmos valores que gostariam para os seus filhos.


O que fazer diante desta situação?

Bem, não adianta a gente querer "isolar" os nossos filhos do mundo, colocando-os numa redoma. Isso seria utopia e contraproducente. Há alguns meses, eu escrevi um livro pela Editora Cleófas Educar pela conquista e pela fé. Nele, entro em muitos detalhes que não caberiam, aqui, neste artigo. Ali, eu defendo o ponto de vista que a educação deve ter como base a “conquista” dos filhos pelos pais, e pelos valores da fé.


É claro que, hoje e sempre, há e haverá esperança para os nossos filhos. Se a esperança morrer nos corações dos pais, então, não haverá como gerar mais os filhos. Todas as épocas da História foram conturbadas. Mesmo diante de tanta libertinagem e mau uso da liberdade, é possível, sim, ensinar o filho a viver corretamente a liberdade. Aliás, este é o nó górdio de todo processo educativo: ensinar a usar a liberdade com responsabilidade e segundo o critério da verdade. Liberdade desvinculada da responsabilidade e da verdade torna-se loucura ou libertinagem. "Dois mais dois são quatro", queiramos ou não; fora disso é tolice.


Os pais não devem se preocupar tanto com os procedimentos da educação, como por exemplo: deixar ou não o filho ver TV; usar ou não a Internet; ir ou não à casa dos amigos; passear ou não com a família do amigo; freqüentar tal ambiente ou não, entre outros. É claro que uma vigilância sadia é sempre necessária diante de um perigo explícito e conhecido. Mas, o mais importante é você formar o seu filho para enfrentar “qualquer problema e ambiente” longe de você, sem sofrer possíveis malefícios para a sua educação.

Mas como conseguir isso?


Os pais, pela própria experiência da vida, já acumularam um tanto de conhecimentos e de sabedoria, fato que os torna aptos a serem os educadores dos seus filhos. Naturalmente, a mãe e o pai sabem o que é bom para o filho; mas o problema é fazê-lo aprender isso que querem ensinar, para que viva de acordo com esses valores.

Isso só vai acontecer se você conquistar o seu filho. Estou cada vez mais convicto de que só pela conquista podemos hoje “dominar” os nossos filhos. Não estou dizendo que a disciplina não seja importante, bem como os outros cuidados da educação; o que quero dizer é que sem a “conquista” tudo o mais será difícil.

Você já notou que um rapaz apaixonado por uma moça faz tudo o que ela quiser, e com muito gosto? Pois bem, seu filho deve ter esta “paixão” por você. Se você conseguir isso, ele vai obedecê-lo em tudo, assimilando tudo o que você lhe ensinar e vivendo segundo os seus valores. Qualquer que seja o ambiente que esteja, ele vai se lembrar sempre de você e fazer segundo o que aprendeu com você, simplesmente porque você o cativou e o conquistou mais do que tudo e todos. Diante da TV, da Internet, dos amigos e dos acontecimentos, ele vai sempre ter você como “referência”, porque “é o meu pai”, porque é “a minha mãe”. Nós seguimos a quem nos conquista...

Mas como conseguir esta "milagrosa" conquista?
Ela tem um preço, como você vai notar, mas vale a pena. Eu digo isso porque educamos os nossos cinco filhos assim, e estamos muito felizes com eles. Estão todos bem, formados e trabalhando.
Como é que um rapaz conquista uma moça? Não é só pela beleza e pelos presentes que lhe dá. É muito mais pela delicadeza com ela, pelo carinho, atenção, dedicação, tempo gasto com ela, assim como, com a ajuda nos momentos difíceis, etc. É assim também que os pais devem conquistar os filhos.

Lembre-se de que não é com o que você dá ao seu filho que vai conquistá-lo; é com o que você “é” para e diante ele, que isso vai ocorrer. Antes de mais nada, ele vai ter de experimentar que você o ama de verdade, que você está ao lado dele sempre que ele necessitar. Ele nota que você "gasta" tempo com ele, que ele é mais importante que o seu jornal, o passeio, o filme, ou o programa com os amigos, entre outros. Ele precisa perceber que é a “primeira” prioridade da sua vida. Como é bela aquela frase do “Pequeno Príncipe”, que diz assim: “Foi o tempo que gastaste com tua rosa, que fez tua rosa tão importante”.
Você também vai conquistar o seu filho com o que você é diante dele: um homem honrado, trabalhador, fiel à esposa e a ele, que tem um nome honrado, que é respeitado pelos demais. Saiba de uma coisa: nós educamos os filhos muito mais pelo que somos e fazemos diante deles, do que pelo que lhes dizemos, damos ou ensinamos. O exemplo impregna, convence, arrasta. As palavras voam, por esta razão, somente as que brotam de um coração apaixonado é que podem produzir frutos no ser amado.
Você vai conquistar o seu filho confiando nele; elogiando-o muito mais do que o censurando, enaltecendo os seus valores e jamais o "afundando" com críticas azedas. Você vai conquistá-lo, propiciando-lhe um ambiente de paz e concórdia em casa, onde não haja brigas ou discussões diante dele. Lembre-se de que os defeitos dos pais serão os defeitos dos filhos. A educação saudável deles depende muito do bom relacionamento dos pais. O amor e o carinho recíproco dos esposos é a base da educação dos filhos. A harmonia conjugal atinge diretamente a criança para o bem ou para o mal; por isso, antes de tudo, cuide do casamento.

Você vai conquistar o seu filho não apenas sendo seu amigo, mas também sendo amigo dos seus amigos. Ora, ele gosta dos amigos e não gosta de ver você como adversário nisto. Com jeito e calma, afaste-os dos amigos que não convém, mas com capricho. Cuidado para não querer “queimar etapas” e acabar queimando o seu filho.

Você vai conquistar o seu filho corrigindo-o com carinho e muito amor; sem gritos, ofensas e humilhações, nunca na presença dos outros, sempre garantindo-lhe uma sagrada privacidade. E, principalmente, não o corrija quando estiver nervoso, cansado e aborrecido, espere a hora oportuna para você e para ele também. E quando lhe falar, saiba usar as palavras. Há "sim" que mais parece um "não"; e há "não" que mais parece um "sim". Ser franco e honesto com o filho não quer dizer ser grosso. Sinceridade e polidez podem caminhar juntas.

Não afaste o seu filho de você; ao contrário, aproxime-o; e também faça isso com os amigos dele. É um erro "empurrá-lo" para a casa dos outros! Não, traga-os a brincar em sua casa, assim você terá o “comando” sobre eles, sem que percebam. Crie um bom ambiente para eles, em casa, e em todos os lugares que puder.


Todas essas atitudes, e muito mais, fazem com que você conquiste os filhos, e assim, possa educá-los como deseja, dentro dos seus padrões e valores, sem angústia. O resto vem por acréscimo. E não se esqueça da formação religiosa deles; porque sem religião não é possível educar bem. Seu filho é filho de Deus, antes de ser seu.

Felipe Aquino
http://www.cleofas.com.br/professor_felipe.aspx

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Visita de Jesus

Leia com carinho!

 Ruth, olhou em sua caixa de correio, mas só havia uma carta.
 Pegou-a e olhou-a antes de abri-la. Mas logo parou, para observar com mais atenção. Não havia selo nem marcas do correio, somente seu nome e endereço.
 Ela decidiu ler a carta:
"Querida Ruth. Estarei próximo de sua casa, no sábado à tarde, e passarei para visitá-la. Com amor,Jesus."
   
As mãos da mulher tremiam quando colocou a carta sobre a mesa.
 "Porque o Senhor vai querer visitar-me? Não sou ninguém especial, não tenho nada para oferecer-lhe..." - pensou.

Preocupada, Ruth recordou o vazio reinante nas estantes de sua cozinha.
 "Ai, não!, não tenho nada para oferecer-lhe.Terei que ir ao mercado e comprar alguma coisa para o jantar.
Ruth abriu a carteira e colocou o conteúdo sobre a mesa: US 5,40.
 "Bom, comprarei pão e alguma outra coisa, pelo menos."
Ruth colocou um abrigo e se apressou em sair.
Um pão francês, um pouco de peru e uma caixa de leite...
Ruth ficou somente com US 0,12 que deveriam durar até a segunda-feira. Mesmo assim, sentiu-se bem e saiu a caminho de casa, com sua humilde compra debaixo de um dos braços.
 
- Olá, senhora, pode nos ajudar?
 Ruth estava tão distraída pensando no jantar, que não viu as duas pessoas
 que estavam de pé no corredor. Um homem e uma mulher, os dois vestidos com pouco mais que farrapos.
 - Olhe, senhora, não tenho emprego. Minha mulher e eu temos vivido ali fora na rua. Bom, está fazendo frio e estamos sentindo fome. Se a senhora pudesse nos ajudar, ficaríamos muito agradecidos...
 Ruth olhou para eles com mais cuidado. Estavam sujos e tinham mal cheiro e,
francamente, ela estava segura de que eles poderiam conseguir algum emprego se realmente quisessem.
- Senhor, eu queria ajudar, mas eu mesma sou uma mulher pobre.
Tudo que tenho são umas fatias de pão, mas receberei um hóspede importante para esta noite e planejava servir isso a Ele.
- Sim, bom, sim senhora, entendo... De qualquer maneira, obrigado respondeu o homem.
O pobre homem colocou o braço em volta dos ombros da mulher, e os dois se dirigiram para a saída. Ao vê-los saindo, Ruth sentiu um forte pulsar em seu coração.
- Senhor, espere!
 O casal parou e voltou à medida que Ruth
corria para eles e os alcançava na rua
 - Olhem, querem aceitar este lanche? Conseguirei algo para servir ao meu convidado - dizia Ruth, enquanto estendia a mão, com o pacote do lanche.
 - Obrigado, senhora, muito obrigado.
 - Obrigada, disse a mulher.
Foi aí que Ruth pôde perceber que a mulher tremia de frio.
- Sabe, tenho outro casaco em minha casa, tome este - ofereceu Ruth.
Ela desabotoou o próprio casaco e o colocou sobre os ombros da mulher.
Sorrindo, voltou a caminho de casa... sem casaco e sem nada para servir
a seu convidado.
- Obrigado, senhora, muito obrigado - despediu- se, agradecido, o casal.
Ruth estava tremendo de frio quando chegou à porta de casa.

Agora não tinha nada para oferecer ao Senhor. Procurou a chave rapidamente na bolsa, enquanto notava outra carta na caixa de correio.
 "Que raro, o carteiro nunca vem duas vezes em um dia" - pensou. Ela então apanhou a carta e abriu-a:
"Querida Ruth. Foi bom vê-la novamente. Obrigado pelo delicioso lanche e pelo
esplêndido casaco. Com amor ,Jesus."
O ar estava frio, porém, ainda sem se agasalhar, Ruth nem percebeu.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

RECOMEÇAR


Não importa onde você parou,

Em que momento da vida você cansou...

O que importa é que sempre é possível e necessário "Recomeçar".

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...

É renovar as esperanças na vida e o mais importante,

Acreditar em você de novo.


Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado...

Chorou muito?
Foi limpeza da alma...

Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia...

Sentiu-se só por diversas vezes?
É porque fechaste a porta até para os anjos...

Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora...

Pois é... agora é hora de reiniciar, de pensar na luz,

De encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal um novo emprego?

Uma nova profissão?

Um corte de cabelo arrojado... diferente?

Um novo curso...ou aquele velho desejo de aprender

a pintar, desenhar, dominar o computador ou qualquer outra coisa...

Olha quanto desafio, quanta coisa nova

nesse mundão de meu Deus te esperando.

Ta se sentindo sozinho?

Besteira. Tem tanta gente que você afastou com o seu

"período de isolamento".

Tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza...

Nem nós mesmos nos suportamos...

Ficamos horríveis...

O mal humor vai comendo nosso fígado...

Até a boca fica amarga.

Recomeçar... hoje é um bom dia para começar novos desafios.

Onde você quer chegar?

Ir alto...

Sonhe alto, queira o melhor do melhor,

Queira coisas boas para a vida...

Pensando assim trazemos pra nós aquilo que desejamos.

Se pensamos pequeno, coisas pequenas teremos.

Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente

lutarmos pelo melhor...

O melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental...

Joga fora tudo que te prende ao passado,

ao mundinho de coisas tristes...

Fotos, peças de roupa, papel de bala,

ingressos de cinema, bilhetes de viagens

e toda aquela tranqueira que guardamos quando

nos julgamos apaixonados.

Jogue tudo fora, mas, principalmente, esvazie seu coração.

Fique pronto para a vida, para um novo amor.

Lembre-se de que somos apaixonáveis, somos sempre capazes

de amar muitas e muitas vezes.


Afinal de contas, nós somos o "Amor"...

"Porque sou do tamanho daquilo que vejo,

e não do tamanho da minha altura."

AS PENEIRAS DA SABEDORIA

Terminada a missa, o velho padre recostou-se numa cadeira para descansar. Eis que seu ministro predileto aproximou-se e lhe disse:

- Padre, vou lhe contar o que disseram do outro ministro.

O padre, com sua grande sabedoria, respondeu:

- Calma, meu ministro amado. Antes de me contar quero saber se o senhor já passou a informação pelas três peneiras da sabedoria.

- Peneiras da sabedoria? Não me foram mostradas!

- Sim, meu amado ministro. Ainda não lhe ensinei porque não era chegada a hora, mas agora escute com atenção: tudo o que for dizer aos outros, passe antes pelas peneiras da sabedoria.

- A primeira peneira - continuou o padre - é a peneira da verdade. Nela eu lhe pergunto: Tem certeza de que o que vai me contar é verdade?

Meio sem jeito, o ministro respondeu:

- Bem..... certeza realmente eu não tenho, só sei que me contaram.

O padre então continuou:

- Então, se não tem certeza, a informação vazou pelos furos da primeira peneira e repousa na Segunda, que é a peneira da bondade.

- Eu lhe pergunto: O que vai me contar é alguma coisa que gostaria que dissessem de você ou é alguma coisa que vai trazer algo de bom para alguém?

- De maneira alguma. Claro que não!, exclamou o ministro.

- Então a sua história acaba de passar pelos furos da Segunda peneira e está na terceira peneira, que é a peneira da razão. Eu lhe pergunto: Acha mesmo necessário passar adiante essa história sobre seu irmão e companheiro?

- Pensando melhor - disse o ministro -, não há necessidade.....

- Sendo assim, o assunto acaba de passar pelos furos da peneira, perdendo-se na imensa terra.

E não sobrou nada para contar.



• Você já pensou como as pessoas seriam felizes se todos usassem as três peneiras para filtrar as historias maldosas, passadas adiante?

Da próxima vez que você for tentado a falar dos ausentes, lembre-se das três peneiras.

Tenho certeza de que você não vai ter coragem de falar.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Agir ou Reagir?




Um discípulo muito ousado resolveu um dia desafiar seu velho mestre, julgava-se melhor do que ele e dizia que o mestre estava com as idéias velhas e ultrapassadas. Resolveu então convida-lo para ir a rua dar longo passeio.

Durante o passeio surgiu um homem e começou então a insultar o ancião, o ancião prontamente o ouviu e logo que o homem desistiu de irritá-lo seguiu seu caminho. O discípulo criticou a atitude do mestre e disse:
- Mestre, como podes não te ofender diante da atitude deste homem?
O mestre respondeu:
- Que farias tu, em meu lugar?
Respondeu o discípulo:
- Reagiria imediatamente ao insulto.
Indagou o mestre:
- O que você acha mais importante, agir ou reagir?
Respondeu o discípulo:
- Agir. Pois reagir é dar resposta a uma ação sem refletir. O que isso tem haver com o homem? - perguntou o discípulo.
- É bem simples. O homem reagiu diante de uma situação, e quanto a mim agi diante do homem. Você disse que agir é mais importante que reagir. Então lhe pergunto: Que fez o homem a mim?
- Ofendeu-lhe gravemente.
- O que fiz ao homem?
- Perdoou-lhe, creio eu.
- Sim, perdoei-o, pois ao invés de reagir, eu agi. Se todos nós agíssemos diante das situações ao invés de reagirmos, o mundo seria bem melhor.

domingo, 5 de dezembro de 2010

CORAÇÃO APAIXONADO

John Blanchard levantou do banco, endireitando a jaqueta de seu uniforme e observou as pessoas fazendo seu caminho através da Grand Central Station. Ele procurou pela garota cujo coração ele conhecia mas o rosto não; a garota com a rosa.

Seu interesse por ela havia começado trinta meses antes, numa livraria da Flórida.
Tirando um livro da prateleira, ele se pegou intrigado, não com as palavras do livro, mas com as notas feitas á lápis nas margens.  A escrita suave refletia uma alma profunda e uma mente cheia de brilho. Na frente do livro, ele descobriu o nome do primeiro proprietário: Srta. Hollis Maynell. Com tempo e esforço ele localizou seu endereço. Ela vivia em New York City. Ele escreveu a ela uma carta, apresentando-se convidando-a corresponder-se com ele.

Na semana seguinte ele embarcou num navio para servir na II Guerra Mundial. Durante o ano seguinte, mês a mês eles desenvolveram o conhecimento um do outro através de suas cartas. Cada carta era uma semente caindo num coração fértil. Um romance de companheirismo. Blanchard pediu uma fotografia, mas ela recusou. Ela queria que ele realmente se importasse com ela, não importando como ela era, ou sua aparência.

Quando finalmente chegou o dia em que ele retornou da Europa, eles marcaram seu primeiro encontro - 7:00 da noite na Grand Central Station em New York.   "Você me reconhecerá", ela escreveu, "pela rosa vermelha que estarei usando na lapela". 
Então, às 7:00 ele estava na estação, procurando por uma garota cujo coração ele amava, mas cuja face ele nunca havia visto. Vou deixar o Sr.Blanchard dizer-lhe o que aconteceu:

  "Uma jovem aproximou-se de mim. Sua figura era alta e magra. 
Seus cabelos loiros caíam delicadamente sobre os seus ombros, seus olhos eram verdes como água. Sua boca era pequena e seus lábios carnudos, e seu queixo tinha uma firmeza delicada. Seu traje verde pálido era como se a primavera tivesse chegado. Eu me dirigi a ela, inteiramente esquecido de perceber que ela não esta usando uma rosa. Como eu me movi em sua direção, um pequeno, provocativo sorriso, curvou seus lábios. "Indo para o mesmo lugar que eu marinheiro?", ela murmurou.

Quase incontrolavelmente dei um passo pra junto dela, e então eu vi Hollis Maynell. Ela estava parada quase que exatamente atrás da garota. Uma mulher já passada dos 50 anos, ela tinha seus cabelos grisalhos enrolados num coque sobre um chapéu gasto. Ela era mais que gorducha, seus pés compactos confiavam em sapatos de saltos baixos.
A garota de verde seguiu seu caminho rapidamente.

Eu me senti como se tivesse sido dividido em dois, tão forte era meu desejo de segui-la e tão profunda era o desejo por aquela mulher cujo espírito verdadeiramente me acompanhara e me sustentara através de todos as minhas atribulações. E então ela parou. Sua face pálida e gorducha era delicada e sensível, seus olhos cinzas tinham um calor e simpatia cintilantes. Eu não hesitei. Meus dedos seguraram a pequena e gasta capa de couro azul do livro que a identificou para mim. Isto podia não ser amor, mas poderia ser algo precioso, talvez mais que amor, uma amizade pela qual eu seria para sempre cheio de gratidão. Eu inclinei meus ombros, cumprimentei-a mostrando o livro para ela, ainda pensando, enquanto falava, na amargura do meu desapontamento.

"Sou o Tenente John Blanchard, e você deve ser a Srta. Maynell. Estou muito feliz que tenha podido me encontrar. Posso lhe oferecer um jantar?”
 O rosto da mulher abriu-se num tolerante sorriso.
"Eu não sei o que está acontecendo", ela respondeu, "aquela jovem  de vestido verde que acabou de passar me pediu para colocar esta rosa no casaco. E ela disse que se você me convidasse pra jantar, eu deveria lhe dizer que ela está esperando por você no restaurante de esquina. E ela disse que isso era um tipo de "Teste"!

Não parece difícil, pra mim, compreender e admirar a sabedoria da Srta. Maynell. A verdadeira natureza do coração de uma pessoa é vista na maneira como ela responde ao que não é atraente!!!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Amizade Amadurecida

Em uma de suas homilias com o nome: "Amizade amadurecida", Padre Fábio de Melo fala da importância da maturidade afetiva para uma boa amizade.

“Uma das características da infância é a incapacidade de dividir coisas. Uma criança não pode dividir porque não se possui, porque ainda não sabe o que ela é. Você começa a identificar a maturidade, a partir do momento que uma criança consegue perceber as regras de um joguinho.

A maturidade faz parte de um processo. Em um processo não podemos queimar etapas. Ele é lento, chato e demorado. Uma criança passa por um momento de amadurecimento a partir do momento que começa a brincar.

A maturidade acontece, quando tomamos posse do que nós somos, para aí então poder nos dividir com os outros. Isso faz parte do processo de maturidade.

Não nascemos amando, pelo contrário, queremos ter a posse dos outros. Essa é a forma de amar da criança, pois ela não consegue pensar de maneira diferente. Ela não consegue entender que o outro não é ela. Quantas pessoas já adultas pensam assim, trata-se da incapacidade de amar, falta de maturidade.

Todos os encontros de Jesus levam a implantação do Reino de Deus. Mas só pode implantar esse reino quem é adulto, que já entende que só se começa a amar a partir do momento, que eu não quero mudar quem eu amo.


Geralmente quando tememos alguém ruim ao nosso lado, é porque nos reconhecemos naquela pessoa. Jesus não tinha o que temer porque era puramente bom, por isso contagiava os que estavam ao seu lado.

Na maturidade de Jesus você encontra a capacidade imensa de amar o outro como ele é. Amar significa: amar o outro como ele é. Por isso quando falamos em amar os outros, podemos perceber o quanto deixamos de ser crianças. Devemos nos questionar a todo o momento quanto a nossa maturidade.

A santidade começa na autenticidade. Por isso Jesus nos pede para ser como as crianças, que são verdadeiras e simples. É nisso que devemos manter da nossa infância e não a forma de possuir as coisas para si.

Você tem condições para perceber a sua maturidade. É só observar se você é obediente mesmo quando não há pessoas ao seu redor. Você não precisa que ninguém te observe, pois você já viu aquilo como um valor.

Pessoas imaturas sofrem dobrado. Pessoas imaturas querem modificar os fatos, pessoas maduras deixam que os fatos os modifiquem. A maturidade nos faz perceber que não podemos mudar os fatos. Um imaturo ganha um limão e o chupa fazendo careta. O maduro faz uma limonada com o limão que ganhou.

Muitas vezes os nossos relacionamentos de amizade são uns fracassos porque somos imaturos. Amigos não são o que imaginamos, mas o que eles são e com todos os defeitos. Amizade é processo de maturidade que nos leva ao verdadeiro encontro com as pessoas que estão ao nosso lado. Elas têm todos os defeitos, mas fazem parte da nossa vida e não a trocamos por nada deste mundo. Isso porque temos alma de cristão e aquele que tem alma de cristão não tem medo dos defeitos dos outros, porque sabe que aqueles defeitos não serão espelhos para nós, mas seremos um instrumento de Deus para ele superar esse defeito.

Padre só pode ser padre a partir do momento que é apaixonado pelos calvários da humanidade.

Se você não consegue lidar com os limites dos outros, é porque você não consegue lidar com os seus limites. A rejeição é um processo de ver-se.

Toda vez que eu quero buscar no outro o que me falta, eu o torno um objeto. Eu posso até admirar no outro o que eu não tenho em mim, mas eu não tenho o direito de fazer do outro uma representação daquilo que me falta. Isso não é amor, isso é coisa de criança.

O anonimato é um perigo para nós. É sempre bom que estejamos com pessoas que saibam quem somos nós e que decisões nós tomamos na vida. É sempre bom estarmos em um lugar que nos proteja.

Amar alguém é viver o exercício constante, de não querer fazer do outro o que a gente gostaria que ele fosse. A experiência de amar e ser amado é acima de tudo a experiência do respeito.

Como está a nossa capacidade de amar? Uma coisa é amar por necessidade e outra é amar por valor. Amar por necessidade é querer sempre que o outro seja o que você quer. Amar por valor é amar o outro como ele é, quando ele não tem mais nada a oferecer, quando ele é um inútil e por isso você o ama tanto. Na hora que forem embora as suas utilidade, você vai saberá o quanto é amado.

Tudo vai ser perdido, só espero que você não se perca. Enquanto você não se perder de si mesmo você será amado, pois o que você é significa muito mais do que você faz.

O convite da vida cristã é esse: que você possa ser mais do que você faz! ”  (Padre Fábio de Melo)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Homem de cor

"Quando eu nasci,era Preto.

Quando cresci, era Preto.

Quando pego sol, fico Preto.

Quando sinto frio, continuo Preto.

Quando estou assustado, também fico Preto.

Quando estou doente, Preto.

E, quando eu morrer, continuarei preto.

E você, cara Branco,

Quando nasce, você é rosa.

Quando cresce, você é Branco.

Quando você pega sol, fica Vermelho.

Quando sente frio, você fica roxo.

Quando você se assusta fica Amarelo.

Quando está doente, fica verde.

Quando você morrer, você ficará cinzento.

E você vem me chamar de Homem de Cor??????

domingo, 21 de novembro de 2010

Você é uma pessoa simpática?

Lili era ainda muito nova quando se casou e foi morar com o marido e a sogra. Depois de pouco tempo, passou a não se entender com a sogra. Ambas tinham temperamentos muito diferentes, e Lili achava que sua sogra era a pessoa mais antipática do mundo. Dia após dia, foi se irritando com as críticas que freqüentemente sofria.

Os meses se passaram, e Lili e sua sogra viviam discutindo e brigando cada vez mais. Já não suportando a situação, Lili decidiu aconselhar-se com uma amiga. Esta, muito sábia, depois de ouvi-la, deu-lhe um pacote de ervas, dizendo-lhe:

- Estas ervas irão envenenar lentamente a sua sogra. Você não poderá usá-las de uma só vez, porque isso causaria desconfianças. A cada dois dias, ponha um pouco das ervas na comida dela. Para ter certeza de que ninguém suspeitará de você quando ela morrer, procure ter muito cuidado e agir de forma muito amigável. Seja bastante simpática com sua sogra e trate-a muito bem.

Lili ficou muito contente. Agradeceu a sua amiga e voltou apressada para a casa para pôr em prática o projeto de assassinar a sogra.

Semanas se passaram, e a cada dois dias Lee servia para a sogra a comida "especialmente tratada”. Ela sempre se lembrava de que a amiga havia recomendado que evitasse atrair suspeitas; assim, procurou controlar o seu temperamento, obedecendo a sogra e tratando-a como se fosse sua própria mãe.

Depois de seis meses, o seu relacionamento com sua sogra, estava totalmente diferente. Lili, agora com seu temperamento controlado, quase nunca se aborrecia.

Naqueles seis meses, não tivera nenhuma discussão com a sogra. Esta lhe parecia uma pessoa mais simpática, com quem era fácil conviver.

As atitudes da sogra também mudaram, e elas passaram a se tratar como mãe e filha.

Um dia Lili foi novamente procurar a sua amiga para pedir-lhe ajuda e disse:

- Por favor, ajude-me a evitar que o veneno mate minha sogra! Ela se transformou numa mulher agradável, e eu a amo como se fosse minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que eu lhe dei.

A amiga, sorrindo, respondeu-lhe:

- Não se preocupe. As ervas que eu lhe dei nada mais eram que vitaminas...Naquele momento Lili compreendeu: fora à mudança da sua atitude que havia transformado o seu relacionamento com a sogra.

Ser simpático é um jeito de ser e de sentir a vida.

Uma pessoa pode ser simpática por tendência natural ou por ter aprendido a ser simpática. Podemos dizer que alguém já nasce simpático quando esta característica faz parte do seu temperamento e não precisa despender esforço algum para desenvolver tal comportamento. Entretanto há aquelas pessoas que, embora sem a tendência à simpatia, aprenderam a desenvolver essa característica no meio em que estão inseridas, pois, através da convivência com as pessoas, acabam por absorver seus comportamentos.

Outro aspecto a ser considerado é o caso de um simpático nato que, sendo criado num ambiente repressor, tem essa característica abafada. Nesse caso a simpatia embora latente, pode não se manifestar. O contrário também pode acontecer, quando a pessoa não nasceu com essa característica, mas aprendeu a desenvolvê-la no ambiente em que viveu.

A pessoa simpática exerce uma espécie de fascínio em torno de si, possui uma inclinação natural para atrair as pessoas ao seu redor.

A simpatia quebra barreiras e inspira confiança entre as pessoas.

Ser simpático é um jeito de ser e de sentir a vida. É adoçar a vida das pessoas com palavras e gestos capazes de torná-las mais felizes.

Ser simpático é ser confortável como um sapato velho.

A pessoa simpática possui algumas características que lhe são bem peculiares, tais como:

• Na maioria das vezes estão sempre de bom humor.

• Não se apegam a idéias sombrias

• Tem pensamentos positivos, estimulando as pessoas com palavras de incentivo. O conteúdo da sua conversa é agradável, leve, descontraído

• Tem facilidade de se adaptar a diferentes ambientes.

• Ser agradável faz parte da sua natureza e se por algum motivo, agride, ofende ou desagrada o outro, sente-se desconfortável após o ocorrido, pois isso significa ter agredido a sua própria natureza..


A simpatia pode ser observada de várias maneiras. A mais simples é através da fala, fisionomia e gestos e dependendo de como a pessoa usa esses recursos transmitirá para o outro a impressão de ser simpático ou não.

Há pessoas que devido a um temperamento mais introvertido, não conseguem usar esses recursos para expressar sua simpatia, o que às vezes causam a impressão de serem antipáticas. Entretanto com um tempo maior de convivência acabam demonstrando serem agradáveis.

Por que a simpatia atrai as pessoas?

Toda pessoa possui necessidades afetivas e vivem em busca de suprir tais carências. Da mesma forma que o corpo humano necessita de alimento para manter-se em equilíbrio, o nosso ego também precisa de afeto como alimento para manter-se equilibrado. Podemos até dizer que a maior fome do mundo, não é a fome orgânica, mas a fome de atenção, de carinho, de respeito, enfim de afeto. Por isso a pessoa simpática torna-se uma espécie de remédio para o outro, dando-lhe por um momento o afeto que lhe falta.

Assim podemos concluir que a pessoa simpática, por ser agradável, acaba naturalmente preenchendo de alguma forma a necessidade de afeto dos outros que ao se aproximarem dela, sentem-se atraídos e compensados em sua afetividade.

Responda o questionário abaixo e descubra se você é uma pessoa agradável:

Responda SIM ou NÃO as questões abaixo:

1. Ao acordar pela manhã, você: encontra-se de bom humor?

a) Sempre

b) Na maioria das vezes

c) Só de vez em quando

d) Nunca

2. Ao entrar num elevador e se deparar com uma pessoa desconhecida você a cumprimenta?

a) Sempre

b) Na maioria das vezes

c) Só de vez em quando

d) Nunca

3. Se alguém lhe telefona tarde da noite para falar de um assunto de pouca importância, você:

a) Atende cordialmente, sem nenhuma restrição

b) Atende cordialmente, mas embora não fale, sente que é um abuso

c) Atende, porém diz que o assunto poderia ser tratado em uma outra hora

d) Não atende ou atende e deixa bem claro que não gostou de ser incomodado àquela hora


4. Numa festa em família alguém lhe dá uma notícia que você já sabe, você:

a) Permanece calado permitindo que a pessoa conclua o assunto sem dizer que já sabia

b) Espera a pessoa terminar de falar para dizer que já sabia

c) Durante o discurso da pessoa, vai interrompendo-a completando com aquilo que já sabia

d) Interrompe a pessoa, deixando claro que não precisa perder tempo em lhe falar, porque já sabe do que se trata


5. Se chega um novo morador na sua rua, você:

a) O Procura apresentando-se e oferecendo seus préstimos

b) No momento em que o vê cumprimenta-o e diz que está as ordens para o que ele precisar

c) Espera que ele venha até você tome a iniciativa de apresentar-se

d) Evita o quanto pode de encontrá-lo, pois você não tem tempo para perder


6. O metrô atrasou. Todo mundo reclama. E você?

a) Diverte-se com a falta de paciência dos outros

b) Não reclama e procura ocupar o tempo com alguma coisa

c) Comenta com a pessoa ao lado da falta de organização do serviço

d) Reclama junto com todo mundo


7. Quando você se irrita fica também mal educado?

a) Nunca

b) Poucas vezes

c) Muitas vezes

d) Sempre

Pontuação:

Para cada resposta A conte 3 pontos

Para cada resposta B conte 2 pontos

Para cada resposta C conte 1 ponto

Para cada resposta D conte 0 pontos

Some seus pontos e confira o resultado.

Resultado

0 a 5 pontos – Você é uma pessoa que não se importa em ser simpática, vive a vida a sua maneira, independente do que os outros pensam ou esperam de você. Cuidado! Você poderá acabar solitária, procure mudar seu jeito de se relacionar com as pessoas.

6 a 10 pontos - Você é uma pessoa que não se preocupa muito em agradar aos outros. Se alguém precisa de sua ajuda, você não nega, porém não faz parte da sua natureza oferecer seus serviços sem ser solicitado. Procure estar mais atento as necessidades das pessoas que o rodeiam e você sentirá que seu círculo de amizades se ampliará.

11 a 15 pontos - Você pode se considerar uma pessoa agradável. Na maioria das vezes colabora para o bem estar das pessoas a sua volta, porém precisa estar atenta às ocasiões em que as pessoas não são como você espera, pois nessa hora você pode perder a simpatia.



16 a 21 pontos - Você é uma pessoa muito agradável. Faz parte de sua natureza ser simpática. Por isso é comum as pessoas se aproximarem de você e se sentirem bem em sua companhia.

Seja agradável: Esbanje simpatia!.

Ser simpático é possível a todos, principalmente quando se deseja ser e se tem consciência dos benefícios que a simpatia traz para os nossos relacionamentos.

Como ser agradável:

• Chame as pessoas pelo nome.

• Sorria sempre que puder

• Não perca a oportunidade de fazer um elogio

• Ofereça-se para ajudar sempre que possível

• Seja para o outro confortável como um sapato velho, fazendo a pessoa se sentir à vontade.

• Procure conversar sobre assuntos agradáveis.

Um amigo de verdade

Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio.

Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas. Entre elas uma menina de 8 anos, considerada em pior estado. Foi necessário chamar a ajuda por um rádio, e ao fim de algum tempo um médico e uma enfermeira da Marinha dos EUA chegaram ao local. Teriam que agir rapidamente, senão a menina morreria devido ao traumatismo e a perda de sangue. Era urgente fazer uma transfusão, mas como?

Após vários testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali

possuía o tipo de sangue necessário. Reuniram as crianças e entre

gesticulações, arranhadas no idioma tentaram explicar o que estava acontecendo e que precisariam de um voluntário para doar sangue.

Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho

levantar timidamente. Era um menino chamado Heng. Ele foi preparado às pressas ao lado da menina agonizante e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quieto e com o olhar no teto.

Passado um momento, ele deixou escapar um soluço e tapou

o rosto com a mão que estava livre. O médico perguntou-lhe se

estava doendo e ele negou. Mas não demorou muito a soluçar de

novo, contendo as lágrimas. O médico ficou preocupado e voltou a

lhe perguntar, e novamente ele negou. Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso e ininterruptivel. Era evidente que

alguma coisa estava errada.

Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra ala. O médico pediu então que ela procurasse saber o que estava acontecendo com o Heng. Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando algumas coisas, e o rostinho do menino foi se aliviando... Minutos depois ele estava

novamente tranqüilo.

A enfermeira então explicou aos americanos:

- Ele pensou que ia morrer, não tinha entendido direito o que

vocês disseram e estava achando que ia ter que dar TODO o seu sangue para a menina não morrer.

O médico se aproximou dele, e com a ajuda da enfermeira,

perguntou-lhe:

- Mas, se era assim, por que então você se ofereceu a doar seu sangue para ela?

E o menino respondeu simplesmente:

- Ela era minha AMIGA!...


“Não há pior inimigo que um falso amigo".



UTOPIA

Preste atenção nesta letra:

Das muitas coisas
Do meu tempo de criança
Guardo vivo na lembrança
O aconchego de meu lar
No fim da tarde
Quando tudo se aquietava
A família se ajuntava
Lá no alpendre a conversar

Meus pais não tinham
Nem escola e nem dinheiro
Todo dia o ano inteiro
Trabalhavam sem parar
Faltava tudo
Mas a gente nem ligava
O importante não faltava
Seu sorriso, seu olhar

Eu tantas vezes
Vi meu pai chegar cansado
Mas aquilo era sagrado
Um por um ele afagava
E perguntava
Quem fizera estrepolia
E mamãe nos defendia
E tudo aos poucos se ajeitava

O sol se punha
A viola alguém trazia
Todo mundo então queria
Ver papai cantar pra gente
Desafinado
Meio rouco e voz cansada
Ele cantava mil toadas
Seu olhar no sol poente

O tempo passa
E eu vejo a maravilha
De se ter uma família
Enquanto muitos não a tem
Agora falam
Do desquite, do divórcio
O amor virou consórcio
Compromisso de ninguém

Há tantos filhos
Que bem mais do que um palácio
Gostariam de um abraço
E do carinho de seus pais
Se os pais amassem
O divórcio não viria
Chame a isso de utopia
Eu a isso chamo paz

sábado, 20 de novembro de 2010

CAIM




Hoje os estudos bíblicos ensinam que a história de Caim apresenta tantas incoerências porque passou por três etapas sucessivas, até chegar onde hoje está, no livro do Gênesis. De início era um relato popular, transmitido oralmente e independente do relato de Adão e Eva. Nele se narrava a vida de um antigo herói chamado Caim, que viveu numa época já adiantada da humanidade. Por isso se falava de cidades construídas, de um culto desenvolvido a Deus, de povos inteiros que povoavam a terra e se mencionavam a agricultura e a criação de gado. Deduz-se que era uma figura famosa porque, na Bíblia, costuma-se explicar o nome das pessoas importantes. E o Gênesis dá uma explicação do nome “Caim” = “adquirir”.
Quando a criança se fez grande converteu-se no fundador de uma famosa tribo beduína chamada “cainita”, que habitava o deserto, ao sul de Israel.
A história incluía também seu casamento, talvez com alguma das muitas jovens pertencentes aos clãs que na época habitavam o deserto, e o nascimento de seu filho Henoc. Gn4,17. Essa história, que os cainitas contavam a respeito de seu fundador, Caim, era conhecida pelos seus vizinhos, os israelitas. Eles, no entanto, a modificarão.
De fato, chamava-lhes a atenção o fato de que tais beduínos viviam em pleno deserto, isolados das terras cultivadas. E que, por não encontrarem em seus áridos territórios meios suficientes de subsistência, dedicavam-se à pilhagem e ao soco.
Perguntavam então: Por que os cainitas levam vida tão penosa e errante, longe da terra prometida e abençoada por Deus? E respondiam que se tratava de um castigo de Deus que os havia condenado a viver errantes por causa de algum delito cometido por seu fundador. Que tipo de delito? Não sabiam, mas os cainitas assolavam permanentemente as terras cultivadas de tribos irmãs de raça, imaginaram que o delito de Caim era contra seu irmão.
Uma vez que os cainitas adoravam a Javé, assim como os israelitas, puseram no relato que “Caim oferecia seus frutos a Javé” Gn 4,3.
Estes beduínos eram célebres pelas terríveis vinganças que perpetravam contra quem matava um de seus membros. Por isso acrescentaram “Se alguém matar Caim, será vingado sete vezes” Gn 4,15.
É possível que manifestavam externamente sua pertença à tribo através de um sinal ou tatuagem. Por isso o texto sugere que Caim tinha um sinal para que ninguém que o encontrasse o matasse Gn 4,15.
Para completar o relato faltava ainda um detalhe: Acrescentar a figura de irmão assassinado. Assim imaginavam, no relato, a Abel. Assim foi que esta história entrou em segunda etapa. 
Mais tarde na época de Salomão, a história de Caim passou para uma terceira etapa. Um escritor judeu anônimo que a conhecia, se deu conta que ela oferecia muitas possibilidades. Este lavrador, expulso da terra cultivável e condenado a vagar errante para sempre, se prestava perfeitamente para aprofundar a explicação da presença do mal no mundo. E, com alguns retoques, resolveu acrescentá-la como continuação do relato de Adão e Eva, apesar das incoerências que apresentaria, como o fato de aparecer casado, quando Caim era ainda a terceira pessoa da humanidade.
A lenda de Caim, inserida como continuação do relato de Adão e Eva, fomentou (facilitou) o ensinamento do respeito ao irmão com o mesmo afã (entusiasmo) com que se respeitava a Deus.