segunda-feira, 29 de junho de 2009

SÃO PEDRO - SÃO PAULO

São para nós hoje personagens muito importantes da história da Igreja. Eles são as duas colunas principais da Igreja católica, e os dois maiores exemplos de fé, de lealdade, fidelidade e amor.

SÃO PEDRO
Quando Jesus começou a vida pública, ele estava passando pelo mar da Galiléia, viu Simão e seu irmão André, que estavam jogando as redes ao mar e Jesus lhes disse: “Sigam-me que eu farei vocês se tornarem pescadores de homens”.
E eles imediatamente deixaram as redes e seguiram Jesus. E foi nessa hora, que Simão conheceu Jesus.  Ele largou tudo que tinha e o seguiu durante toda sua vida pública.

O primado de Pedro
Em Mt 16, 13-19 Jesus fala a Simão: “E eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra eu edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela, e eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado também no céu” (Mt 16, 13-19).
Pedro em latim quer dizer pedra, rocha. Antigamente quando Deus intervinha na vida de uma pessoa Ele mudava o seu nome, indicando que agora, Deus é seu dono. Isso significava que Jesus tinha uma missão para Pedro.
Ter as chaves: símbolo de domínio, potência e poder.
Ligar e desligar: declarar algo como lícito e como ilícito.

Aparição de Jesus aos Apóstolos (João 21)
Depois da ressurreição Jesus apareceu aos seus discípulos junto ao lago de Tiberíades, onde estavam pescando. Naquela noite, nada apanharam. Chegada à manhã, Jesus estava na praia. Perguntou-lhes Jesus: Amigos, não tendes acaso alguma coisa para comer?
Não, responderam-lhe. Disse-lhes ele: Lançai a rede ao lado direito da barca e achareis. Lançaram-na, e já não podiam arrastá-la por causa da grande quantidade de peixes. Ao saltarem em terra, viram umas brasas preparadas e um peixe em cima delas, e pão. Disse-lhes Jesus: Trazei aqui alguns dos peixes que agora apanhastes. Subiu Simão Pedro e puxou a rede para a terra, cheia de cento e cinqüenta e três peixes grandes. Apesar de serem tantos, a rede não se rompeu. Disse-lhes Jesus: Vinde, comei.
Profissão de amor de Pedro:
Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu ele: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe outra vez: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: Amas-me? E respondeu-lhe: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas.
Ovelhas e cordeiros são os cristãos, toda Igreja de Jesus.
Apascentar: significa governar, dirigir, defender, confirmar.

Depois que Jesus subiu aos céus, Pedro dirige e governa a igreja:
- Preside e dirige a escolha de Matias para o lugar de Judas Iscariotes (At 1,1-25).
- É o primeiro a anunciar o Evangelho no dia de Pentecostes (At 2,14).
- Testemunha diante do sinédrio a mensagem de Cristo (quando foi preso juntamente com João, por falar de Cristo Ressuscitado, falou sem medo e foram soltos) (At 4,8).
- Acolhe na Igreja o primeiro pagão, (indivíduo que não foi batizado) Cornélio (At 10,1).
- Fala no Concílio dos Apóstolos, em Jerusalém, e decide sobre a questão da circuncisão (pregadores não aceitaram decisão de Paulo o qual teve que mandá-lo a Pedro At 15,7-12).
- Pedro fundou as principais Igrejas. Ensinou primeiro na Palestina, depois foi para Antioquia e depois para Roma para fixar ali o centro de todas as Igrejas.
- Pedro, em nome de Jesus, fazia muitas curas: Curou um coxo, um paralítico, ressuscita Tábita. Muitas pessoas se convertem com a sua pregação. Muitas pessoas traziam os doentes para as ruas e punham-nos em macas, para que quando Pedro passasse, ao menos a sua sombra cobrisse algum deles.
- Pedro foi muitas vezes perseguido, mas teve muita fé e conseguiu superar todas as perseguições e crueldade daquela época contra os cristãos. (Atos dos apóstolos).

Deus liberta Pedro da prisão
Naqueles dias, o rei Herodes Agripa I, prendeu alguns membros da Igreja, para torturá-los. Mandou matar a espada Tiago, irmão de João. E, vendo que isso agradava aos judeus, mandou também prender a Pedro. Colocaram-no na prisão, guardado por quatro grupos de soldados, com quatro soldados cada um. Herodes tinha intenção de apresentá-lo ao povo, depois da festa da Páscoa. Enquanto Pedro estava na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele.
Naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, preso com duas correntes; e os guardas vigiavam a porta da prisão. Eis que apareceu o anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela.
O anjo tocou o ombro de Pedro, acordou-o e disse: “Levanta-te depressa!” As correntes caíram-lhe das mãos. O anjo continuou: “Coloca o cinto e calça tuas sandálias!” Pedro obedeceu e o anjo lhe disse: “Põe tua capa e vem comigo!”
Pedro acompanhou-o, e não sabia que era realidade o que estava acontecendo por meio do anjo, pois pensava que aquilo era uma visão. Depois de passarem pela primeira e segunda guarda, chegaram ao portão de ferro que dá para a cidade. O portão abriu-se sozinho. Eles saíram, caminharam por uma rua e logo depois o anjo o deixou.
Então Pedro caiu em si e disse: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!”.

Morte de são Pedro – Nero foi acusado de ter provocado o incêndio de Roma, no ano de 64, a pretexto do qual moveu intensa perseguição aos cristãos e Pedro foi preso. Naquele tempo, a morte de cruz era a maior humilhação que o povo judeu sofria, mas só os judeus podiam ser crucificados. Pedro foi condenado e levado para fora dos muros de Roma para o martírio. Morreu crucificado de cabeça para baixo, pois não se achava digno morrer na mesma posição de Jesus, seu Mestre. A basílica atual foi construída sobre os alicerces de uma outra, que o imperador Constantino o Grande mandara erguer entre os anos 326 e 333 sobre o túmulo do apóstolo Pedro, na colina do Vaticano, antigo local do circo de Nero.

Os apóstolos receberam os poderes de pregar, ensinar e governar, diretamente de Jesus: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” Mc16, 15.  
Eles transmitiram esses poderes aos seus sucessores, e estes a outros ainda, até nós, para o bem, a unidade e o aumento da Igreja.
O Papa é o sucessor de Pedro que continua governando e dirigindo a Igreja. Portanto onde há..........................., Aí há a Igreja de Jesus Cristo.
Toda nação deve ter um chefe supremo. Do contrário haverá anarquia. A Igreja de Jesus é a maior organização jamais vista. É o maior povo.
            Os sucessores dos apóstolos atestam claramente a superioridade de Pedro e seus sucessores: Tertuliano disse: A Igreja foi construída sobre Pedro. S.Cipriano disse: Sobre um só foi construída a Igreja: Pedro. S. Ambrósio disse: Onde há Pedro, aí há a Igreja de Jesus Cristo.
Os Bispos são sucessores dos apóstolos. Os Padres são colaboradores.
(A transmissão dos poderes é feita pela imposição das mãos e invocação do Espírito Santo: “Não descures o dom que está em ti e que te foi conferido por designação profética, com a imposição das mãos do colégio dos anciãos” (1Tm4,14).

PAPA BENTO XVI - Benedetto em italiano
Dia 19 de abril de 2005, foi eleito como sucessor de João Paulo II, o cardeal Joseph Ratzinger, que escolheu para si o nome de Bento XVI. Ele nasceu em 16 de abril de 1927, na Baviera, sul da Alemanha, na cidade de Marktl am Inn. Filho de uma família de agricultores, ainda que seu pai fosse policial. No final da guerra de 1939-1945, foi convocado para o serviço militar. Publicou diversas obras teológicas. PAPA BENTO XVI é o 265º sucessor de Pedro.

SÃO PAULO
Seu nome era Saulo e fabricava tendas de tecido de pêlo de cabra.
Saulo conhecia a história de Jesus, que violava a lei, os costumes, acolhia os excluídos da sociedade, se dizia Filho de Deus e tinha morrido na cruz como se fosse um malfeitor.
Um dia ele soube que havia homens, mulheres e crianças seguindo os ensinamentos de Jesus. Começou então uma luta pessoal contra os seguidores de Jesus. Começou a perseguir os cristãos que acreditavam em Jesus Cristo. Prendia-os e tornava-os escravos.
(Atos 9,1-19) Um dia pediu aos sacerdotes, cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de levar presos a Jerusalém todos os homens e mulheres que achasse seguindo essa Doutrina. E quando estava a caminho de Damasco, para prendê-los, teve uma visão. Foi cercado por uma luz que veio do céu e caiu por terra. E ouviu uma voz que dizia:
 - Saulo, Saulo, por que me persegues? E Saulo perguntou: Quem és tu Senhor? E a voz lhe respondeu: Eu sou Jesus, a quem você persegue. - Que queres que eu faça? - Levanta-te, entra na cidade, que lhe dirão o que fazer.
E Saulo, naquele momento ficou cego. Os homens que o acompanhavam tomaram-no pelas mãos e o levaram à Damasco, onde ficou três dias sem ver, sem comer nem beber.
Em Damasco, havia um homem chamado Ananias, e Jesus, numa visão lhe disse para ir numa casa ao encontro de Saulo e colocasse as mãos em seus olhos para que ficasse curado.
Mas Ananias disse ao Senhor: - Senhor, eu já ouvi muita gente falar desse homem, e do mal que ele faz aos teus fiéis em Jerusalém, e aqui em Damasco ele irá prender todos os que invocarem teu nome.
Mas Jesus disse a Ananias: Vá porque esse homem é um instrumento que escolhi para anunciar o meu nome aos pagãos, aos reis e ao povo de Israel.
 Ananias entrou na casa de Judas, onde estava Saulo, impôs-lhe as mãos e disse: Saulo, Jesus enviou-me para que recobres a vista e fiques cheio do Espírito Santo. E Saulo ficou curado. Levantou-se, foi batizado e converteu-se ao cristianismo. Conversão de Paulo cerca do ano 33 a 37.

Depois de batizado, Saulo permaneceu alguns dias com os discípulos em Damasco, freqüentando a sinagoga para pregar Jesus e testemunhar: “Ele é o filho de Deus!”
As pessoas que o viam falavam “Não é este o mesmo que veio aqui para prendê-los”?
Saulo, porém, não ligava e continuava pregando.
Para melhor aprofundar a religião Cristã, Saulo dirigiu-se a um lugar solitário. Escolheu o deserto da Arábia, onde permaneceu três anos. Passava os dias entregue à oração e ao estudo da Bíblia. Neste período teve visões e Jesus revelou-lhe diretamente sua doutrina.
Depois de três anos Saulo retornou a Damasco para pregar. Ninguém mais duvidou da sua conversão à Cristo.
Mas logo os judeus começaram ameaçá-lo e teve que fugir de Damasco com a ajuda dos discípulos. Esconderam-no num cesto e desceram-no à noite pelos muros.
Depois Saulo e os discípulos foram para Jerusalém, encontrar-se com os apóstolos e os lugares em que Cristo fora morto e ressuscitara. Em Jerusalém os cristão tinham muito medo dele, mas Barnabé ficou seu amigo e o apresentou aos demais discípulos.
Saulo conheceu Tiago e Pedro, que o acolheram como irmão. Começou a pregar em Jerusalém e as autoridades também começaram a ameaçá-lo de morte. Então Pedro o aconselhou a partir para Tarso.

A Igreja de Cristo começa a espalhar e o Apóstolo é chamado para a missão.
1ª viagem apostólica de dois mil quilômetros (ano 45 – 49) foram: Saulo, Barnabé e Marcos (primo de Barnabé e futuro secretário de Pedro e autor do segundo Evangelho). Evangelizaram várias cidades.
Primeira conversão: Na ilha de Chipre o governador Sérgio Paulo estava disposto a converter-se, mas um mago, tudo fez para desvia-lo de seu propósito. Enquanto Saulo falava, procurava contradize-lo, fazendo com que o governador pensasse que tudo o que Saulo falava era falso. Saulo não agüentando mais disse: Agora a mão do Senhor cairá sobre ti. Hás de ficar cego por tempo indeterminado”. No mesmo instante o mago ficou cego e procurava quem lhe estendesse a mão. Vendo este prodígio, Sérgio Paulo creu. Para recordar esta primeira conversão, Saulo mudou o próprio nome para Paulo.
Em Listra, Paulo cura um paralítico (foram confundidos com divindades e como disseram que não eram deuses, foram apedrejados e arrastados para fora da cidade). Depois retornaram a Jerusalém.

2ª Viagem apostólica (ano 49 – 52): Paulo e Silas conheceram Lucas em Trôade, que resolveu acompanhá-los. Escrevia tudo o que Paulo fazia e dizia.
Muitos se converteram, Paulo expulsava demônios e por isso foram açoitados e presos. Na prisão, começaram a orar e cantar hinos ao Senhor. De repente veio um terremoto que abalou os alicerces da prisão. As portas escancararam-se, mas ninguém quis fugir. O carcereiro vendo o que aconteceu, se converteu e pediu para ser batizado juntamente com toda sua família. Logo depois os magistrados mandaram soltá-los.
E assim continuaram a viagem. Depois Paulo voltou a Jerusalém para fazer penitência no Templo.

3ª Viagem apostólica (ano 53 – 58): Paulo com novos companheiros. Paulo visita muitas cidades e faz muitas curas.  Estando em reunião com os cristãos até altas horas da noite, um jovem que estava assentado em uma janela do andar superior, adormeceu durante o discurso e acabou caindo da janela e morreu. Paulo ao ver a dor dos pais, pegou o cadáver nos braços e o ressuscitou.

Paulo volta a Jerusalém e é preso (ano 58)
Paulo volta a Jerusalém novamente e é recebido com alegria por todos os cristãos. Mas os judeus tendo visto Paulo no Templo, instigaram contra ele o povo, e agarraram-no gritando: “Israelitas, ajudai-nos! Esse é o homem que anda pregando contra a Lei de Moisés”. De fato, pouco antes tinham visto Paulo com pagãos e acharam que ele os tinha introduzido no Templo, o que era proibido pela Lei. Agarraram Paulo e arrastaram para fora do Templo para o matar.
Enquanto o agrediam, outros foram chamar os soldados. Paulo foi algemado e interrogado. Ele dizia que não tinha feito nada de mal, mas o povo gritava: “Mata-o”. Paulo pediu para falar ao povo e foi permitido. Tiraram as algemas e ele contou ao povo como foi a sua conversão e como o Senhor o mandou pregar o Evangelho aos pagãos. Mas os judeus começaram a gritar novamente: “Tiremos do mundo semelhante homem. Não é digno de viver!”
Como tava grande o tumulto, Paulo foi levado para prisão e mandaram açoita-lo. E Paulo disse ao centurião: “Por acaso é lícito açoitar um cidadão romano que não foi ainda julgado?” O centurião correu e contou ao tribuno que Paulo era romano. Ao ouvir isso ficou com medo, pois tinha passado por cima da lei (não era permitido sequer amarrar um cidadão romano antes do julgamento).
Enquanto Paulo estava preso os judeus tramavam contra ele, tendo feito voto de nada comer nem beber enquanto não o tivessem matado. Mas a irmã de Paulo vivia em Jerusalém, e seu filho descobriu a trama dos judeus e foi contar ao tio e ao tribuno.

Paulo é transferido para Cesaréia
Como em Jerusalém ele estava correndo risco contínuo, o tribuno enviou-o a Cesaréia, onde residia o governador Félix. E este compreendeu logo que Paulo era inocente. Cinco dias depois chegaram de Jerusalém alguns sinedritas com um advogado tentando convencer Félix da condenação de Paulo. Ele se defende e Félix diz que vai deixar para resolver a questão depois. E nessa lengalenga se foram dois anos. Paulo, embora preso, gozava de relativa liberdade de movimento, e podia inclusive receber visitas de cristãos e amigos em qualquer hora.
Paulo desejava ser julgado em Roma, por um tribunal nomeado pelo imperador. E o novo governador Festo disse que ia enviá-lo para Roma.

Paulo embarca para a Itália (ano 61)
Depois de algum tempo, Paulo embarcou para a Itália juntamente com outros prisioneiros, sob a vigilância do centurião Júlio, o qual se tornou amigo de Paulo e quando o navio parava em algum porto, deixava-o ir à cidade saudar a comunidade cristã. Continuando viagem, o mar ficou furioso. Lucas que estava acompanhando Paulo foi quem narrou estas coisas.

Tempestade e Naufrágio
Devido à violência das ondas o navio bateu em meio a duas línguas de terra e espedaçou-se. Os soldados queriam matar os prisioneiros para não fugirem, mas o centurião proibiu, porque queria salvar Paulo e mandou que todos que soubessem nadar, se atirassem ao mar para tentar chegar em terra.
Chegaram até a ilha de Malta. Os habitantes os acolheram e acenderam uma fogueira. Paulo foi ajudar e quando ergueu um feixe de lenha, uma víbora enroscou em sua mão. Paulo sacudiu com a maior naturalidade o réptil sobre o fogo. Todos esperavam que ele morresse a qualquer momento, mas como nada aconteceu, começaram a crer que ele era um deus.
Os habitantes da ilha trouxeram então muitas pessoas para serem curadas. A tripulação permaneceu na ilha por três meses.
Com destino a Roma
Depois embarcaram num navio que passara e Paulo chegou a Roma como prisioneiro. Por isso, um guarda o acompanhava sempre, deixando-lhe, porém muita liberdade. Enquanto esperava julgamento, ficou hospedado numa casa onde continuou a pregar por dois anos (ano 63). Os Atos dos Apóstolos, nesta altura terminam a narrativa e nada mais dizem nem de Paulo nem de Pedro.

O QUE ACONTECEU DEPOIS DO ANO 63 É SUPOSIÇÃO E TRADIÇÃO:
Deve ter sido libertado e ido para Espanha, em 63, como está escrito em Romanos 15,28.
Em 65/66 foi para Ásia Menor, passou por Creta e deixou Tito responsável. Passou por Éfeso e deixou Timóteo. Em 66 escreveu na Macedônia a 1Timóteo e Tito. Foi preso pela segunda vez no ano 66 na cidade de Trôade e foi para Roma.
No ano 67 em Roma foi julgado e condenado. Antes escreveu sua última carta: 2Timóteo. 
Paulo não pregava sozinho, teve muitos colaboradores. A equipe principal era Paulo, Timóteo, Silas e Tito. Pregava em sinagogas e em casas. Quando ia embora deixava um líder para a Igreja. Em todas as cidades que passava coletava dinheiro para o Templo de Jerusalém.

Incêndio de Roma e a perseguição romana
Em 19 de julho de 64 teve início um incêndio numa região de trabalhadores de Roma. O incêndio se prolongou por sete dias, consumindo blocos e blocos de conjuntos habitacionais populosos. A lenda nos conta que o imperador romano Nero “tocava” um instrumento musical enquanto Roma era destruída pelas chamas. Muitos de seus contemporâneos achavam que Nero fora o responsável pelo incêndio. Quando a cidade foi reconstruída, mediante o uso de altas somas do dinheiro público, Nero se apoderou de uma grande extensão de terra para si mesmo e construiu ali os Palácios Dourados. O incêndio pode ter sido uma maneira rápida de fazer uma renovação na paisagem urbana. 
Visando tirar a culpa de si mesmo, o imperador criou um conveniente bode expiatório: os cristãos. Eles tinham dado início ao incêndio, acusou o imperador. Como resultado disso, Nero jurou perseguir e matar os cristãos. A primeira onda da perseguição romana se estendeu de um período pouco posterior ao incêndio de Roma até a morte de Nero, em 68 d.C. Com uma enorme sede por sangue, ele crucificou e queimou vários cristãos. Seus corpos foram colocados ao lado das estradas romanas, iluminando-as como tochas. Cristãos vestidos com peles de animais eram afligidos por animais nas arenas. De acordo com a tradição, tanto Pedro quanto Paulo se tornaram mártires da perseguição de Nero: Paulo foi decapitado e Pedro foi crucificado de cabeça para baixo.

Morte de São Paulo – Paulo era judeu, mas havia comprado o título de cidadão romano, então não teve morte de cruz, mas foi decapitado em praça pública em Roma. Pedro morreu provavelmente em 64 e não se encontrou com Paulo em Roma.

          · Paulo quando se refere a seu passado, reconhece ter sido perseguidor da Igreja de Cristo.
          · Paulo foi um trabalhador incansável pela causa de Cristo e da Igreja. Nada, jamais o desviou desse caminho.
· Paulo, como apóstolo dos pagãos, é o maior missionário de todos os tempos. E o maior exemplo de conversão. Escreveu muito sobre o cristianismo e sobre Jesus. Foi também muito perseguido, por ser um cristão e Apóstolo.
· Paulo foi escolhido para fazer com que todos os povos conheçam a Jesus e o proclamem, com a palavra e o testemunho de vida, como o Messias e Filho do Deus vivo.
· São Paulo diz: “Eu trabalhei mais que todos os apóstolos...”, mas também: “Eu sou o menor dos apóstolos... não sou digno de ser chamado de apóstolo”.
· São Paulo foi enviado diretamente por Cristo. É como um dos doze.
· Em poucos segundos de contato direto Jesus o transformou de um ferrenho perseguidor no maior Apóstolo do seu Evangelho em todos os tempos. (25 de Janeiro – conversão de Paulo)


  29 de Junho dia de São Pedro e São Paulo. Também dia do Papa

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