segunda-feira, 8 de junho de 2009

Geena.

Mt 5: 22, 29, 30; 10:28; 18:9; 23:15, 33; Mc 9:43, 45, 47; Lc 12:2; Tg 3:6.

Este vale se situava a sudoeste de Jerusalém; neste local, antes da conquista de Canaã pelos filhos de Israel, cananitas ofereciam sacrifícios humanos ao deus Moloque. Terminados os sacrifícios humanos, este local ficou reservado para depósito do lixo proveniente da cidade de Jerusalém. Juntamente com o lixo vinham cadáveres de mendigos encontrados mortos na rua ou de criminosos e ladrões mortos quando cometiam delito. Estes corpos, ás vezes, eram atirados onde não havia fogo, aparecendo os vermes que lhes devoravam as entranhas num espetáculo dantesco e aterrador. É a este quadro que Isaías se refere no Capítulo 66 verso 24. Por estas circunstâncias, este vale se tornou desprezível e amaldiçoado pelos judeus e símbolo de terror, da abominação e do asco e mencionado por Jesus com estas características. Ser atirado á Geena após a morte, era sinônimo de desprezo ao morto, abandonado pelos familiares, não merecendo ao menos uma cova rasa, estando condenado á destruição eterna do fogo.

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