Mt 5: 22, 29, 30; 10:28; 18:9; 23:15, 33; Mc 9:43, 45, 47; Lc 12:2; Tg 3:6.
Este vale se situava a sudoeste de Jerusalém;
neste local, antes da conquista de Canaã pelos filhos de Israel, cananitas
ofereciam sacrifícios humanos ao deus Moloque. Terminados os sacrifícios
humanos, este local ficou reservado para depósito do lixo proveniente da cidade
de Jerusalém. Juntamente com o lixo vinham cadáveres de mendigos encontrados
mortos na rua ou de criminosos e ladrões mortos quando cometiam delito. Estes
corpos, ás vezes, eram atirados onde não havia fogo, aparecendo os vermes que
lhes devoravam as entranhas num espetáculo dantesco e aterrador. É a este
quadro que Isaías se refere no Capítulo 66 verso 24. Por estas circunstâncias,
este vale se tornou desprezível e amaldiçoado pelos judeus e símbolo de terror,
da abominação e do asco e mencionado por Jesus com estas características. Ser
atirado á Geena após a morte, era sinônimo de desprezo ao morto, abandonado
pelos familiares, não merecendo ao menos uma cova rasa, estando condenado á
destruição eterna do fogo.
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