São
para nós hoje personagens muito importantes da história da Igreja. Eles são as
duas colunas principais da Igreja católica, e os dois maiores exemplos de fé,
de lealdade, fidelidade e amor.
SÃO PEDRO
Quando
Jesus começou a vida pública, ele estava passando pelo mar da Galiléia, viu
Simão e seu irmão André, que estavam jogando as redes ao mar e Jesus lhes
disse: “Sigam-me que eu farei vocês se tornarem
pescadores de homens”.
E
eles imediatamente deixaram as redes e seguiram Jesus. E foi nessa hora, que
Simão conheceu Jesus. Ele largou tudo
que tinha e o seguiu durante toda sua vida pública.
O primado de Pedro
Em Mt 16, 13-19 Jesus fala a Simão: “E eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra eu
edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela,
e eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será
ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado também no céu”
(Mt 16, 13-19).
Pedro
em latim quer dizer pedra, rocha. Antigamente quando Deus intervinha na vida de
uma pessoa Ele mudava o seu nome, indicando que agora, Deus é seu dono. Isso
significava que Jesus tinha uma missão para Pedro.
Ter as chaves: símbolo de domínio, potência e poder.
Ligar e desligar: declarar algo como lícito e como ilícito.
Aparição de Jesus
aos Apóstolos (João 21)
Depois da ressurreição Jesus
apareceu aos seus discípulos junto ao lago de Tiberíades, onde estavam
pescando. Naquela noite, nada apanharam. Chegada à manhã, Jesus estava na praia.
Perguntou-lhes Jesus: Amigos, não tendes acaso alguma coisa para comer?
Não, responderam-lhe. Disse-lhes ele: Lançai a rede ao lado direito da barca e achareis. Lançaram-na, e já não podiam arrastá-la por causa da grande quantidade de peixes. Ao saltarem em terra, viram umas brasas preparadas e um peixe em cima delas, e pão. Disse-lhes Jesus: Trazei aqui alguns dos peixes que agora apanhastes. Subiu Simão Pedro e puxou a rede para a terra, cheia de cento e cinqüenta e três peixes grandes. Apesar de serem tantos, a rede não se rompeu. Disse-lhes Jesus: Vinde, comei.
Profissão
de amor de Pedro:
Tendo
eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão,
filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu ele: Sim,
Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta
os meus cordeiros. Perguntou-lhe outra vez: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim,
Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta
os meus cordeiros. Perguntou-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Pedro
entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: Amas-me? E
respondeu-lhe: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus:
Apascenta as minhas ovelhas.
Ovelhas e cordeiros
são os cristãos, toda Igreja de Jesus.
Apascentar:
significa governar, dirigir, defender, confirmar.
Depois que Jesus subiu aos céus, Pedro dirige e governa a
igreja:
- Preside e dirige a escolha de Matias
para o lugar de Judas Iscariotes (At 1,1-25).
- É o primeiro a anunciar o Evangelho
no dia de Pentecostes (At 2,14).
- Testemunha diante do sinédrio a
mensagem de Cristo (quando foi preso juntamente com João, por falar de Cristo
Ressuscitado, falou sem medo e foram soltos) (At 4,8).
- Acolhe na Igreja o primeiro pagão,
(indivíduo que não foi batizado) Cornélio (At 10,1).
- Fala no Concílio dos Apóstolos, em
Jerusalém, e decide sobre a questão da circuncisão (pregadores não
aceitaram decisão de Paulo o qual teve que mandá-lo a Pedro At 15,7-12).
- Pedro fundou as principais Igrejas.
Ensinou primeiro na Palestina, depois foi para Antioquia e depois para Roma
para fixar ali o centro de todas as Igrejas.
- Pedro, em nome de Jesus, fazia
muitas curas: Curou um coxo, um paralítico, ressuscita Tábita. Muitas pessoas
se convertem com a sua pregação. Muitas pessoas traziam os doentes para as ruas
e punham-nos em macas, para que quando Pedro passasse, ao menos a sua sombra
cobrisse algum deles.
- Pedro foi muitas vezes perseguido,
mas teve muita fé e conseguiu superar todas as perseguições e crueldade daquela
época contra os cristãos. (Atos dos apóstolos).
Deus liberta Pedro
da prisão
Naqueles dias, o rei Herodes Agripa I,
prendeu alguns membros da Igreja, para torturá-los. Mandou matar a espada
Tiago, irmão de João. E, vendo que isso agradava aos judeus, mandou também
prender a Pedro. Colocaram-no na prisão, guardado por quatro grupos de
soldados, com quatro soldados cada um. Herodes tinha intenção de apresentá-lo
ao povo, depois da festa da Páscoa. Enquanto Pedro estava na prisão, a Igreja
rezava continuamente a Deus por ele.
Naquela mesma noite, Pedro dormia
entre dois soldados, preso com duas correntes; e os guardas vigiavam a porta da
prisão. Eis que apareceu o anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela.
O anjo tocou o ombro de Pedro,
acordou-o e disse: “Levanta-te depressa!”
As correntes caíram-lhe das mãos. O anjo continuou: “Coloca
o cinto e calça tuas sandálias!” Pedro obedeceu e o anjo lhe disse: “Põe tua capa e vem comigo!”
Pedro acompanhou-o, e não sabia que
era realidade o que estava acontecendo por meio do anjo, pois pensava que
aquilo era uma visão. Depois de passarem pela primeira e segunda guarda,
chegaram ao portão de ferro que dá para a cidade. O portão abriu-se sozinho.
Eles saíram, caminharam por uma rua e logo depois o anjo o deixou.
Então Pedro caiu em si e disse:
“Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder
de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!”.
Morte de são Pedro – Nero foi acusado de ter provocado o
incêndio de Roma, no ano de 64, a pretexto do qual moveu intensa perseguição
aos cristãos e Pedro foi preso. Naquele tempo, a morte de cruz era a maior
humilhação que o povo judeu sofria, mas só os judeus podiam ser crucificados.
Pedro foi condenado e levado para fora dos muros de Roma para o martírio.
Morreu crucificado de cabeça para baixo, pois não se achava digno morrer na
mesma posição de Jesus, seu Mestre. A basílica atual foi construída sobre os
alicerces de uma outra, que o imperador Constantino o Grande mandara erguer
entre os anos 326 e 333 sobre o túmulo do apóstolo Pedro, na colina do
Vaticano, antigo local do circo de Nero.
Os apóstolos receberam os poderes de
pregar, ensinar e governar, diretamente de Jesus: “Ide
por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” Mc16,
15.
Eles transmitiram esses poderes aos
seus sucessores, e estes a outros ainda, até nós, para o bem, a unidade e o
aumento da Igreja.
O Papa é o sucessor de Pedro que
continua governando e dirigindo a Igreja. Portanto onde há..........................., Aí há a
Igreja de Jesus Cristo.
Toda nação deve ter um chefe supremo.
Do contrário haverá anarquia. A Igreja de Jesus é a maior organização jamais
vista. É o maior povo.
Os sucessores dos apóstolos atestam
claramente a superioridade de Pedro e seus sucessores: Tertuliano disse: A
Igreja foi construída sobre Pedro.
S.Cipriano disse: Sobre
um só foi construída a Igreja: Pedro. S. Ambrósio disse: Onde há Pedro, aí há a Igreja de Jesus
Cristo.
Os Bispos são sucessores dos
apóstolos. Os Padres são colaboradores.
(A transmissão dos poderes é feita
pela imposição das mãos e invocação do Espírito Santo:
“Não descures o dom que está em ti e que te foi conferido por designação
profética, com a imposição das mãos do colégio dos anciãos” (1Tm4,14).
PAPA
BENTO XVI - Benedetto em italiano
Dia
19 de abril de 2005, foi eleito como sucessor de João Paulo II, o cardeal
Joseph Ratzinger, que escolheu para si o nome de Bento XVI. Ele nasceu em 16 de
abril de 1927, na Baviera, sul da Alemanha, na cidade de Marktl am Inn. Filho
de uma família de agricultores, ainda que seu pai fosse policial. No final da
guerra de 1939-1945, foi convocado para o serviço militar. Publicou diversas
obras teológicas. PAPA BENTO XVI é o 265º sucessor de Pedro.
SÃO PAULO
Seu
nome era Saulo e fabricava tendas
de tecido de pêlo de cabra.
Saulo
conhecia a história de Jesus, que violava a lei, os costumes, acolhia os
excluídos da sociedade, se dizia Filho de Deus e tinha morrido na cruz como se
fosse um malfeitor.
Um
dia ele soube que havia homens, mulheres e crianças seguindo os ensinamentos de
Jesus. Começou então uma luta pessoal contra os seguidores de Jesus. Começou a
perseguir os cristãos que acreditavam em Jesus Cristo. Prendia-os e tornava-os
escravos.
(Atos 9,1-19) Um dia pediu aos sacerdotes,
cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de levar presos a Jerusalém todos os
homens e mulheres que achasse seguindo essa Doutrina. E quando estava a caminho
de Damasco, para prendê-los, teve uma visão. Foi cercado por uma luz que veio
do céu e caiu por terra. E ouviu uma voz que dizia:
- Saulo, Saulo, por que me persegues? E Saulo
perguntou: Quem és tu Senhor? E a voz lhe respondeu: Eu
sou Jesus, a quem você persegue. - Que queres que eu faça? - Levanta-te, entra
na cidade, que lhe dirão o que fazer.
E Saulo, naquele momento ficou cego.
Os homens que o acompanhavam tomaram-no pelas mãos e o levaram à Damasco, onde
ficou três dias sem ver, sem comer nem beber.
Em
Damasco, havia um homem chamado Ananias, e Jesus, numa visão lhe disse para ir
numa casa ao encontro de Saulo e colocasse as mãos em seus olhos para que
ficasse curado.
Mas Ananias disse ao Senhor: - Senhor, eu já ouvi muita gente falar desse homem, e
do mal que ele faz aos teus fiéis em Jerusalém, e aqui em Damasco ele irá
prender todos os que invocarem teu nome.
Mas
Jesus disse a Ananias: Vá porque esse homem
é um instrumento que escolhi para anunciar o meu nome aos pagãos, aos reis e ao
povo de Israel.
Ananias
entrou na casa de Judas, onde estava Saulo, impôs-lhe as mãos e disse: Saulo, Jesus enviou-me para que recobres a vista e
fiques cheio do Espírito Santo. E Saulo ficou
curado. Levantou-se, foi batizado e converteu-se ao cristianismo. Conversão
de Paulo cerca do ano 33 a 37.
Depois
de batizado, Saulo permaneceu alguns dias com os discípulos em Damasco,
freqüentando a sinagoga para pregar Jesus e testemunhar: “Ele é o filho de Deus!”
As
pessoas que o viam falavam “Não é
este o mesmo que veio aqui para prendê-los”?
Saulo, porém, não ligava e continuava
pregando.
Para melhor aprofundar a religião
Cristã, Saulo dirigiu-se a um lugar solitário. Escolheu o deserto da Arábia,
onde permaneceu três anos. Passava os dias entregue à oração e ao estudo da
Bíblia. Neste período teve visões e Jesus revelou-lhe diretamente sua doutrina.
Depois de três anos Saulo retornou a
Damasco para pregar. Ninguém mais duvidou da sua conversão à Cristo.
Mas logo os judeus começaram ameaçá-lo
e teve que fugir de Damasco com a ajuda dos discípulos. Esconderam-no num cesto
e desceram-no à noite pelos muros.
Depois Saulo e os discípulos foram
para Jerusalém, encontrar-se com os apóstolos e os lugares em que Cristo fora
morto e ressuscitara. Em Jerusalém os cristão tinham muito medo dele, mas
Barnabé ficou seu amigo e o apresentou aos demais discípulos.
Saulo conheceu Tiago e Pedro, que o
acolheram como irmão. Começou a pregar em Jerusalém e as autoridades também
começaram a ameaçá-lo de morte. Então Pedro o aconselhou a partir para Tarso.
A Igreja de Cristo começa a espalhar e o Apóstolo é
chamado para a missão.
1ª viagem apostólica de dois mil
quilômetros (ano 45 – 49) foram: Saulo, Barnabé e Marcos (primo de Barnabé e
futuro secretário de Pedro e autor do segundo Evangelho). Evangelizaram várias
cidades.
Primeira
conversão: Na ilha de Chipre o governador Sérgio Paulo
estava disposto a converter-se, mas um mago, tudo fez para desvia-lo de seu
propósito. Enquanto Saulo falava, procurava contradize-lo, fazendo com que o
governador pensasse que tudo o que Saulo falava era falso. Saulo não agüentando
mais disse: “Agora a
mão do Senhor cairá sobre ti. Hás de ficar cego por tempo indeterminado”.
No mesmo instante o mago ficou cego e procurava quem lhe
estendesse a mão. Vendo este prodígio, Sérgio Paulo creu. Para recordar esta primeira conversão, Saulo mudou o próprio
nome para Paulo.
Em Listra, Paulo cura um paralítico
(foram confundidos com divindades e como disseram que não eram deuses, foram
apedrejados e arrastados para fora da cidade). Depois retornaram a Jerusalém.
2ª Viagem apostólica (ano 49 – 52):
Paulo e Silas conheceram Lucas em Trôade, que resolveu acompanhá-los. Escrevia
tudo o que Paulo fazia e dizia.
Muitos se converteram, Paulo expulsava
demônios e por isso foram açoitados e presos. Na prisão, começaram a orar e
cantar hinos ao Senhor. De repente veio um terremoto que abalou os
alicerces da prisão. As portas escancararam-se, mas ninguém quis fugir. O
carcereiro vendo o que aconteceu, se converteu e pediu para ser batizado
juntamente com toda sua família. Logo depois os magistrados mandaram soltá-los.
E assim continuaram a viagem. Depois
Paulo voltou a Jerusalém para fazer penitência no Templo.
3ª Viagem apostólica (ano 53 – 58):
Paulo com novos companheiros. Paulo visita muitas cidades e faz muitas
curas. Estando em reunião com os
cristãos até altas horas da noite, um jovem que estava assentado em uma
janela do andar superior, adormeceu durante o discurso e acabou caindo da
janela e morreu. Paulo ao ver a dor dos pais, pegou o cadáver nos braços e o ressuscitou.
Paulo volta a Jerusalém e é preso (ano 58)
Paulo volta a Jerusalém novamente e é
recebido com alegria por todos os cristãos. Mas os judeus tendo visto Paulo no
Templo, instigaram contra ele o povo, e agarraram-no gritando: “Israelitas,
ajudai-nos! Esse é o homem que anda pregando contra a Lei de Moisés”. De fato,
pouco antes tinham visto Paulo com pagãos e acharam que ele os tinha
introduzido no Templo, o que era proibido pela Lei. Agarraram Paulo e
arrastaram para fora do Templo para o matar.
Enquanto o agrediam, outros foram
chamar os soldados. Paulo foi algemado e interrogado. Ele dizia que não tinha
feito nada de mal, mas o povo gritava: “Mata-o”. Paulo pediu para falar ao povo
e foi permitido. Tiraram as algemas e ele contou ao povo como foi a sua
conversão e como o Senhor o mandou pregar o Evangelho aos pagãos. Mas os judeus
começaram a gritar novamente: “Tiremos do mundo semelhante homem. Não é digno
de viver!”
Como tava grande o tumulto, Paulo foi
levado para prisão e mandaram açoita-lo. E Paulo disse ao centurião: “Por acaso
é lícito açoitar um cidadão romano que não foi ainda julgado?” O centurião
correu e contou ao tribuno que Paulo era romano. Ao ouvir isso ficou com medo,
pois tinha passado por cima da lei (não era permitido sequer amarrar um cidadão
romano antes do julgamento).
Enquanto Paulo estava preso os judeus
tramavam contra ele, tendo feito voto de nada comer nem beber enquanto não o
tivessem matado. Mas a irmã de Paulo vivia em Jerusalém, e seu filho descobriu
a trama dos judeus e foi contar ao tio e ao tribuno.
Paulo é transferido para Cesaréia
Como em Jerusalém ele estava correndo
risco contínuo, o tribuno enviou-o a Cesaréia, onde residia o governador Félix.
E este compreendeu logo que Paulo era inocente. Cinco dias depois chegaram de
Jerusalém alguns sinedritas com um advogado tentando convencer Félix da
condenação de Paulo. Ele se defende e Félix diz que vai deixar para resolver a
questão depois. E nessa lengalenga se foram dois anos. Paulo, embora
preso, gozava de relativa liberdade de movimento, e podia inclusive receber
visitas de cristãos e amigos em qualquer hora.
Paulo desejava ser julgado em Roma,
por um tribunal nomeado pelo imperador. E o novo governador Festo disse que ia
enviá-lo para Roma.
Paulo embarca para a Itália (ano 61)
Depois de algum tempo, Paulo embarcou
para a Itália juntamente com outros prisioneiros, sob a vigilância do centurião
Júlio, o qual se tornou amigo de Paulo e quando o navio parava em algum porto,
deixava-o ir à cidade saudar a comunidade cristã. Continuando viagem, o mar
ficou furioso. Lucas que estava acompanhando Paulo foi quem narrou estas
coisas.
Tempestade e Naufrágio
Devido à violência das ondas o navio
bateu em meio a duas línguas de terra e espedaçou-se. Os soldados queriam matar
os prisioneiros para não fugirem, mas o centurião proibiu, porque queria salvar
Paulo e mandou que todos que soubessem nadar, se atirassem ao mar para tentar
chegar em terra.
Chegaram até a ilha de Malta. Os
habitantes os acolheram e acenderam uma fogueira. Paulo foi ajudar e quando
ergueu um feixe de lenha, uma víbora enroscou em sua mão. Paulo sacudiu com a
maior naturalidade o réptil sobre o fogo. Todos esperavam que ele morresse a
qualquer momento, mas como nada aconteceu, começaram a crer que ele era um
deus.
Os habitantes da ilha trouxeram então
muitas pessoas para serem curadas. A tripulação permaneceu na ilha por três
meses.
Com destino a Roma
Depois embarcaram num navio que
passara e Paulo chegou a Roma como prisioneiro. Por isso, um guarda o
acompanhava sempre, deixando-lhe, porém muita liberdade. Enquanto esperava
julgamento, ficou hospedado numa casa onde continuou a pregar por dois anos (ano
63). Os Atos dos Apóstolos, nesta altura terminam a narrativa e nada mais
dizem nem de Paulo nem de Pedro.
O QUE ACONTECEU
DEPOIS DO ANO 63 É SUPOSIÇÃO E TRADIÇÃO:
Deve
ter sido libertado e ido para Espanha, em 63, como está escrito em Romanos
15,28.
Em
65/66 foi para Ásia Menor, passou por Creta e deixou Tito responsável. Passou
por Éfeso e deixou Timóteo. Em 66 escreveu na Macedônia a 1Timóteo e Tito. Foi
preso pela segunda vez no ano 66 na cidade de Trôade e foi para Roma.
No
ano 67 em Roma foi julgado e condenado. Antes escreveu sua última carta:
2Timóteo.
Paulo não pregava sozinho, teve muitos
colaboradores. A equipe principal era Paulo, Timóteo, Silas e Tito. Pregava em
sinagogas e em casas. Quando ia embora deixava um líder para a Igreja. Em todas
as cidades que passava coletava dinheiro para o Templo de Jerusalém.
Incêndio de Roma e a perseguição romana
Em
19 de julho de 64 teve início um incêndio numa região de trabalhadores
de Roma. O incêndio se prolongou por sete dias, consumindo blocos e blocos de
conjuntos habitacionais populosos. A lenda nos conta que o imperador romano
Nero “tocava” um instrumento musical enquanto Roma era destruída pelas chamas.
Muitos de seus contemporâneos achavam que Nero fora o responsável pelo
incêndio. Quando a cidade foi reconstruída, mediante o uso de altas somas do
dinheiro público, Nero se apoderou de uma grande extensão de terra para si
mesmo e construiu ali os Palácios Dourados. O incêndio pode ter sido uma
maneira rápida de fazer uma renovação na paisagem urbana.
Visando
tirar a culpa de si mesmo, o imperador criou um conveniente bode expiatório: os
cristãos. Eles tinham dado início ao incêndio, acusou o imperador. Como
resultado disso, Nero jurou perseguir e matar os cristãos. A primeira onda
da perseguição romana se estendeu de um período pouco posterior ao incêndio de
Roma até a morte de Nero, em 68 d.C. Com uma enorme sede por sangue, ele
crucificou e queimou vários cristãos. Seus corpos foram colocados ao lado das
estradas romanas, iluminando-as como tochas. Cristãos vestidos com peles de
animais eram afligidos por animais nas arenas. De acordo com a tradição, tanto
Pedro quanto Paulo se tornaram mártires da perseguição de Nero: Paulo foi decapitado
e Pedro foi crucificado de cabeça para baixo.
Morte de São Paulo
– Paulo era judeu, mas havia comprado o título de cidadão romano, então não
teve morte de cruz, mas foi decapitado em praça pública em Roma. Pedro morreu
provavelmente em 64 e não se encontrou com Paulo em Roma.
· Paulo quando se refere a seu passado,
reconhece ter sido perseguidor da Igreja de Cristo.
· Paulo foi um trabalhador incansável pela
causa de Cristo e da Igreja. Nada, jamais o desviou desse caminho.
·
Paulo, como apóstolo dos pagãos, é o maior missionário de todos os tempos. E o
maior exemplo de conversão. Escreveu muito sobre o cristianismo e sobre Jesus.
Foi também muito perseguido, por ser um cristão e Apóstolo.
·
Paulo foi escolhido para fazer com que todos os povos conheçam a Jesus e o
proclamem, com a palavra e o testemunho de vida, como o Messias e Filho do Deus
vivo.
·
São Paulo diz: “Eu trabalhei mais que
todos os apóstolos...”, mas também: “Eu sou o menor dos apóstolos... não sou
digno de ser chamado de apóstolo”.
·
São Paulo foi enviado diretamente por Cristo. É como um dos doze.
·
Em poucos segundos de contato direto Jesus o transformou de um ferrenho
perseguidor no maior Apóstolo do seu Evangelho em todos os tempos. (25 de
Janeiro – conversão de Paulo)
29 de Junho dia de São Pedro e São Paulo.
Também dia do Papa