domingo, 27 de janeiro de 2013

Mínimas e Máximas: Homilia - Faltar à missa no domingo.

Mínimas e Máximas: Homilia - Faltar à missa no domingo.:

É falta de consideração para com Deus e para com a Comunidade que se reúne.
É ausência que precisa ser justificada, e é só um motivo de fôrça maior que pode justificar, e esses motivos de força maior são esporádicos e todos entendem essas ausências esporádicas, também Deus. Mas as ausências permanentes são uma falta de consideração para com Deus e aí não valem desculpas: missa longa demais, liturgia mal preparada, cantos desafinados, sermão cansativo, muitos avisos, som que não satisfaz, pouca iluminação, etc, etc... Nesses casos, é hora de você entrar em ação para ajudar a sanar essas lacunas, e não simplesmente ausentar-se. É uma falta de consideração para com Deus a sua ausência injustificada, para com Deus que manda, e você simplesmente não obedece; mais do que manda, Deus pede, e este pedido de Deus está incluído no terceiro mandamento da sua Santa Lei.É também uma falta de consideração para com a Comunidade que se reúne e direta ou indiretamente sente a sua falta. Toda missa dominical é uma reunião de família; é a família dos filhos de Deus que se reúne na casa do Pai. É ali que nós mostramos para nós e para os outros que somos filhos de Deus e aceitamos os outros, com suas qualidades e defeitos, como nossos irmãos. Como é que eu posso sentir que sou membro desta família, se não compareço, se vivo isolado dela. Não adiantam as desculpas de que não me sinto bem entre estes irmãos, porque alguns me ofenderam, e até o padre me maltratou. As falhas nos outros e até na própria Igreja que é santa mas também pecadora nos dão oportunidade maravilhosa para praticarmos as mais variadas virtudes e também para entrarmos em ação para combater o que está errado, corrigir, e para aperfeiçoar o que está imperfeito. Numa família bem organizada como é a Igreja, todas as tarefas, e não são poucas, são distribuídas entre os irmãos de acordo com a sua capacidade. Se um irmão ou irmã falha ou se ausenta de maneira sistemática, o seu pequeno fardo de responsabilidade vai ser distribuído entre os outros que são fiéis aos compromissos assumidos. Quanto mais ausência ou omissões, tanto mais aumenta o peso para os outros. Infelizmente a ausência dos católicos em suas Comunidades-famílias por má fé ou por ignorância sobretudo, ultrapassa os noventa por cento, recaindo o peso muito grande dessas ausências sobre o pequeno grupo fiel de menos de dez por cento. Nessas alturas, todas as críticas, censuras ou reclamações contra a Igreja, perdem sua fôrça e o seu valor. Sua fundamentação torna-se falsa, insustentável. Como é que poucos que além de cumprirem a sua tarefa se veem obrigados a assumir a tarefa dos ausentes e omissos, que são muitos, como é que eles poderão fazer bem as coisas, com ânimo sereno e acolhedor, quando sofrem uma enorme sobrecarga de irmãos que abandonam o seu fardo para que outros o carreguem?
Assim é a Igreja de Jesus. Apesar de Jesus ter dito que o seu jugo é suave e o seu peso leve, mesmo assim muitos, quais potros encilhados para o transporte de uma carga recalatram, corcoveiam, pinoteiam, escoiceiam.
O que fazer diante disso? É necessário instruir e deixar-se instruir e aceitar o jugo dos ensinamentos de Jesus para sentir quão doce é a liberdade que a verdade nos traz.

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