Palavras, faltam-me palavras adequadas...
Falta inspiração, ou quem sabe falte-me o próprio esforço de raciocinar. Não importa. Vou escrevendo, como uma adolescente em seu diário, sem a preocupação de que alguém venha a ler isto algum dia.
Está calor, um calor abafado e úmido, típico desta cidade em que mais chove que faz sol.
As crianças brincam, as famílias curtem o raro momento de lazer. E cá estou eu, morrendo de saudades...
Saudades do meu povo, do barro vermelho, da pequena igreja lotada, de gente que se conhece, da facilidade do dizer vou ali e já volto, comer churros, andar pelas ruas esburacadas, cumprimentar todo mundo, brincar com o animalzinho de estimação. Comer, rir, ouvir e contar histórias. Da proximidade das pessoas tão estimadas, que ainda que pouco se falem, sabe-se que estão por perto...e é só chamar...
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