sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL A TODOS!


Estou preparando a minha árvore de Natal. Quero que ela seja viva, mas não quero que seja exterior. Eu a quero dentro de mim. Tenho medo das exterioridades. Elas nos condenam. Ando pensando que o silêncio do interior é mais convincente que o argumento da palavra.


Quero que minha árvore seja feita de silêncios. Silêncios que façam intuir felicidade, contentamento, sorrisos sinceros.


Neste Natal não quero mandar cartões. Tenho medo de frases prontas. Elas representam obrigação sendo cumprida. Prefiro a gratuidade do gesto, o improviso do texto, o erro de grafia e o acerto do sentimento. A vida é mais bonita no improviso, no encontro inesperado, quando os olhares se cruzam e se encontram.

Quero que minha árvore seja feita de realidades. Neste Natal quero descansar de meus inúmeros planos. Quero a simplicidade que me faça voltar às minhas origens. Não quero muitas luzes. Quero apenas o direito de encontrar o caminho do presépio para que eu não perca o menino Jesus de vista. Tenho medo de que as árvores muito iluminadas me façam esquecer o dono da festa.

Não quero Papai Noel por perto. Aliás acho essa figura totalmente dispensável! Pode ficar no Pólo Norte desfrutando do seu inverno. Suas roupas vermelhas e suas barbas longas não combinam com o calor que enfrentamos nessa época do ano. Prefiro a presença dos pastores com seus presentes sinceros.

Papai Noel faz muito barulho quando chega. Ele acorda o menino Jesus, o faz chorar assustado. Os pastores não. Eles chegam silenciosos. São discretos e não incomodam...
Os presentes que trazem nos recordam a divindade do menino que nasceu. São presentes que nos reúnem em torno de uma felicidade única. O ouro que brilha, o incenso que perfuma o ambiente e a mirra com suas composições miraculosas.

O papai Noel chega derrubando tudo. Suas renas indisciplinadas dispersam as crianças, reiram a paz dos adultos. Os brinquedos tão espalhafatosos retiram a tranquilidade da noite que deveria ser silenciosa e feliz. O grande problema é que não sabemos que a felicidade mais fecunda é aquela que acontece no silêncio.

É por isso que neste Natal eu não quero muita coisa. Quero apenas o direito de recolher o pequenino menino na manjedoura... Quero acolhê-lo nos braços, cantar-lhe canções de ninar, afagar-lhe os cabelos, apertar-lhe as bochechas, trocar-lhe as fraldas para que não tenha assaduras e dizer nos seus ouvidos que ele é a razão que me faz acreditar que a noite poderá ser verdadeiramente feliz.

Neste Natal eu não quero muito. Quero apenas dividir com Maria os cuidados com o pequeno menino. Quero cuidar dele por ela. Enquanto eu cuido dele, ela pode descansar um pouquinho ao lado de José. Ando desfrutando nos últimos dias o desejo mais intenso de que a vida vença a morte.

Talvez seja por isso que ando desejando uma árvore invisível. O único jeito que temos de vencer a morte é descobrindo a vida nos pequenos espaços. Assim vamos fazendo a substituição. Onde existe o desespero da morte eu coloco o sorriso da vida.

Façam o mesmo!

Descubram a beleza que as dispersões deste tempo insistem em esconder. Fechem as suas chaminés. Visita que verdadeiramente vale à pena chega é pela porta da frente.

Na noite de Natal fujam dos tumultos e dos barulhos. Descubram a felicidade silenciosa. Ela é discreta, mas existe! Eu lhes garanto!

Não tenham a ilusão de que seu Natal será triste porque será pobre. Há mais beleza na pobreza verdadeira e assumida que na riqueza disfarçada e incoerente. O que alegra um coração humano é tão pouco que parece ser quase nada. Ousem dar o quase nada. Não dá trabalho, nem custa muito...
E não se surpreendam, se com isso, a sua noite de Natal tornar-se inesquecível.


Padre Fábio de Melo


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Viva como as flores


Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes.Sinto ódio das que são mentirosas e ainda sofro com as que caluniam.
Pois viva como as flores, advertiu o mestre.
Como é viver como as flores? - Perguntou o discípulo.
Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim. Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.


É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é 
sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.
Os defeitos deles são deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo o mal que vem de fora. Isso é viver como as flores.

Aqui é o meu lugar - Piraí do Sul

terça-feira, 13 de dezembro de 2011



”(…) Eu sou da teoria que precisamos de alguém que já venha inteiro. Porque a pessoa que vem inteira sabe respeitar espaços, a pessoa que se sente completa aceita que você não é igual, e principalmente, a pessoa que aprendeu a totalidade sozinha sabe que dividir algo com você não implica em nenhuma perda para ela.
Acredito que a troca no relacionamento só é completa quando cada um é inteiramente proprietário das suas ações. E que não é a metade da laranja que faz você ser completo, mas as lições que você aprende durante sua incompletude. Essas sim serão imprescindíveis e farão você dividir completamente tudo que existe dentro de você.”
(Fernanda Gaona)


“Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura… Essa intimidade perfeita com o silêncio… Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado de pequenos absurdos, essa capacidade de rir à toa. Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza de quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser. Resta essa faculdade incoercível de sonhar, de transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade de aceitá-la tal como é, e essa pequenina luz indecifrável a que às vezes os poetas dão o nome de esperança. Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto, esse eterno levantar-se depois de cada queda, essa busca de equilíbrio no fio da navalha, essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo infantil de ter pequenas coragens.”
(Vinícius de Morais)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Encerrando um ciclo

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho?
Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Compromisso





Dê sempre o melhor... E o melhor virá! Às vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas... Perdoe-as assim mesmo! Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta e interesseiro... Seja gentil assim mesmo! Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros... Vença assim mesmo! Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo... Seja honesto e franco assim mesmo! O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra... Construa assim mesmo! Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja... Tenha paz e seja feliz assim mesmo! O bem que você faz hoje, pode ser esquecido amanhã... Faça o bem assim mesmo! Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante... Dê o melhor de você assim mesmo! E veja você que, no final das contas, é entre você e DEUS... Nunca foi entre você e eles!
 (Madre Teresa de Calcutá)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Saudades


Demonstrar saudade não é sinal de fraqueza.
Pelo contrário, é sinal de verdadeira amizade.
Amizade que apesar de tudo está firme e forte.
Que apesar da distância continua intacta!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Alto Preço

Um pregador inglês, apareceu um dia  em sua pregação carregando uma gaiola e a colocou no balcão, e começou a falar:
- Estava andando pela rua ontem e, vi um menino levando essa gaiola com três pequenos passarinhos dentro, com frio e com medo.
Eu perguntei:
-          Menino o que você vai fazer com esses passarinhos?
Ele respondeu:
        - Leva-los para casa, tirar as penas e queima-los, vou me divertir com eles.
-Quanto você quer por esses passarinhos menino?
O menino respondeu:
-          O senhor não vai querê-los, eles não servem para nada, são feios!

O pregador os comprou por dez dólares! E os soltou em uma árvore.

Um dia Jesus e Satanás estavam conversando e Jesus perguntou a Satanás o que ele estava fazendo para as pessoas aqui na terra.
Ele respondeu:
- Estou me divertindo com elas, ensino a fazer bombas e a matar, a usar revólver, a odiar umas as outras, a casar e a divorciar, ensino a abusar de criancinhas, ensino a jovens usar drogas, a beber e fazer tudo o que não se deve! Estou me divertindo muito com eles!
Jesus perguntou:
- E depois o que você vai fazer com eles?
-          Vou matá-los e acabar com eles!
Jesus perguntou:
-          Quanto você quer por eles?
Satanás respondeu:
- Você não vai querer essas pessoas, elas são traiçoeiras, mentirosas, falsas, egoístas e avarentas! Elas não vão te amar de verdade, vão bater e cuspir no Teu rosto, vão te desprezar e nem vão levar em consideração o que você fizer!
- Quanto você quer por elas satanás?
- Quero toda tua lágrima e todo o teu sangue!

Trato feito! E... Jesus pagou o preço da nossa liberdade!

Como nos esquecemos de Jesus! Acreditamos em tudo o que nos ensinou, mas sempre questionamos as coisas que veem de Deus! Todos querem um dia estar com Deus, mas não querem conhece-lo! E ama-lo!
Muitos dizem: Eu acredito em Deus (Satanás também), mas não fazem nada por Ele!
As pessoas mandam piadas por E-mail e umas passam para as outras em uma velocidade luz! Mas quando a mensagem é sobre Deus, as pessoas pensam duas vezes antes de compartilhar com as outras. Dizem a todo o momento a qual clube pertence, mas pensam duas vezes antes de dizerem: SOU DE CRISTO E AMO A DEUS! Tentam ser invisíveis, quando se trata de Jesus Cristo! Por quê?
Falar sobre Cristo não é um assunto que as pessoas querem ouvir!
Somente querem a Jesus quando estão em grandes apuros!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011


Sou uma obra-prima que Ele planejou com suas próprias mãos.

Poema do amigo aprendiz

Image and video hosting by TinyPic

Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos. 
Nem tão longe e nem tão perto. 
Na medida mais precisa que eu puder. 
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida, 
Da maneira mais discreta que eu souber. 
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar. 
Sem forçar tua vontade. 
Sem falar, quando for hora de calar. 
E sem calar, quando for hora de falar. 
Nem ausente, nem presente por demais. 
Simplesmente, calmamente, ser-te paz. 
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender! 
E por isso eu te suplico paciência. 
Vou encher este teu rosto de lembranças, 
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...

Pe. Zezinho SCJ

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Por que usamos a Aliança no dedo anelar?

Os Chineses têm uma explicação muito bonita e inteligente para isso: usamos a aliança no quarto dedo porque é impossível separar uma mão da outra quando ligada pelo quarto dedo.
Assim é a união do casal.
Tente fazer o que é mostrado na foto acima.
Cada dedo da mão representa um membro da família:

Polegar – representa os pais
Indicador – representa os irmãos
Médio – representa você
Anelar – representa o companheiro
Mínimo – representa os filhos
O polegar pode ser separado, pois você ao casar-se separa-se dos pais.
Os irmãos e os filhos um dia também vão se separar de você, pois casarão e terão suas próprias famílias. Assim o indicador e o dedo mínimo também podem se separar.
No entanto, o quarto dedo, ou seja o anelar, onde está a aliança de casamento, não se separa, simbolizando a união indissolúvel do casal.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Não desista

Dar para receber


Embora o título deste artigo possua um duplo sentido, ele não possui nenhum apelo sexual. Bem pelo contrário. Em todo tipo de relacionamento se estabelece uma troca. Damos a alguém o que essa pessoa precisa e recebemos aquilo que precisamos. Isso é o que ocorre na maioria dos relacionamentos.
Por relacionamento, entenda-se todo e qualquer tipo de interação entre duas ou mais pessoas. Não somente entre um homem e uma mulher, por exemplo. Mas sim entre amigos, colegas, familiares ou mesmo pessoas estranhas.
A nossa tendência é sempre a de receber para dar. Se recebermos algo com pouco ou nenhum esforço, é uma situação muito cômoda. Receber sem retribuir é muito bom e muito fácil. Mas será justo com a outra pessoa? E se a pessoa que só se doa formos nós? É justo conosco?
Quando só recebemos passamos um sinal para a outra pessoa, mesmo que inconsciente, que ela não tem valor para nós. Ou melhor ainda, que somos superiores a ela, que as necessidades dela não são importantes e que as nossas, sim, é que são importantes. E ela vai acabar se afastando, sentindo-se desprezada.
Por outro lado, cada vez que colocamos alguém à nossa frente, estamos mostrando-lhe o quão importante ela é, o que significativas são suas necessidades. A consequência disso não vai ser outra senão o esmero dessa pessoa em nos ajudar e nos agradar. Toda vez que ajudamos alguém, com humildade e sinceridade, estamos plantando a semente da amizade e da gratidão. E sem sombra de dúvida, sempre que precisarmos, esta pessoa estará ao nosso lado, pronta para nos ajudar.
Ao nos doarmos sem pedir nada em troca estamos mostrando a uma pessoa o quando a estimamos e o quanto nos preocupamos com ela, e como seus problemas e dificuldades são importantes para nós. Fazendo isso estamos fortalecendo os laços de amizade e plantando sentimentos que iremos colher mais tarde, quando nos encontrarmos em alguma situação difícil.
Nem sempre é fácil colocar os outros em primeiro plano. Pode ser que nos falte um pouco de humildade para dar valor a alguém em detrimento de nós mesmos. Logo nós, que temos um ego inflado. Mas se conseguirmos deixar isso de lado e nos importar um pouco mais com as outras pessoas, estaremos, sim, espalhando sementes invisíveis que irão germinar e crescer. E os resultados virão quando menos esperarmos.
Dar para receber em dobro: esse é o segredo.

(Fabio Centenaro)

domingo, 20 de novembro de 2011

Estamos com fome de amor

*Arnaldo Jabor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: 

"Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". 

Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. 

Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias. 
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. 
Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. 
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. 
E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida? 
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. 
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. 
Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós. 
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: 
"Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar! " até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!". 
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Doença não vem de Deus.


"Doença não vem de Deus. Acreditar que a doença vem de Deus é negar toda a idéia que tem a Bíblia e a doutrina da Igreja Católica... a doença é uma afronta a Deus, ela é consequência do pecado pessoal, do pecado comunitário, social".

(pregação: “Vou pensar-lhes as feridas”)

Nesse pequeno trecho, padre Léo nos ensina que a doença não é vontade de Deus, mas sim, resultado de nossas escolhas.



Trago aqui o testemunho emocionante do padre Fábio de Melo: “Recordo-me que nas oportunidades que tive de estar com o padre Léo, em sua enfermidade, ele sempre me dizia:’Nunca pedi a Deus que me curasse. Só peço que Ele me ensine a viver este momento de dor’.

Já o admirava por tantas causas, mas esta o tornou ainda maior diante dos meus olhos. Léo sabia que estava doente, devido às escolhas que fez. Ele mesmo o reconhecia.

Antes do Léo adoecer, muitas vezes ouvia de sua boca: ‘Vou morrer cedo’. E eu perguntava:‘Por que, Léo?’. E ele respondia: ‘Já fumei muito na vida!’

Acompanhei sua mudança. Léo deixou o cigarro e empenhou-se em uma vida regrada e com muita disciplina alimentar, mas infelizmente não deu tempo. Os anos em contato com as toxinas da nicotina falaram mais alto.

Diante de Deus ele resolveu ser inteiro e honesto. Não pediu que Ele revertesse o destino de suas escolhas, mas apenas solicitou ajuda para saber viver bem o tempo da enfermidade. E ele o fez. Escreveu muito, e fez de seu tempo no hospital um tempo de profundo aprendizado e ensinamento.
...nos agraciou com uma pregação que nunca sairá de nosso coração. Ele disse: ‘Não sei por que estou doente. Mas sei para o que fiquei doente. Fiquei doente para ser mais padre, mais amigo, mais filho'. Naquele momento, padre Léo nos ensinou, mais uma vez, um jeito bonito e responsável de crer em Deus. Uma crença que nos coloca na busca das coisas do alto. Uma busca que se desdobra em atitudes concretas de conversão diária. Mudança que começa no que comemos, no que falamos, no que ouvimos, enfim, mudança que abarca a totalidade da vida humana”.
(do livro: “Quando o sofrimento bater à sua porta”)

Assim como pregou, padre Léo foi e está sendo canal de conversão e cura para muitas pessoas:

"A doença nunca é vontade de Deus... mas posso transformar minha doença num caminho para Deus, para mim e para outras pessoas".

Márcia A Bezerra

A LARANJEIRA


          
          Era uma vez um pomar cheio de árvores de frutas de várias espécies. Havia muita água na terra e, por isso, as árvores e as plantas não se preocupavam em afundar as raízes.
Uma laranjeira daquele pomar resolveu porém não seguir o conselho das amigas. À medida que ia crescendo, afundava pouco a pouco as suas raízes. Passaram os meses e, muito antes do tempo previsto, as árvores começaram a dar fruto. Só a laranjeira continuava a crescer lentamente. As outras árvores faziam brincadeiras com ela por não dar frutos:
-      Olhem para ela! Tem mania de dizer que é diferente! – afirmavam algumas.
-          Essa coisa de profundidade já não se usa! – retorquiam outras.
-          És tão curta nas idéias como no tamanho! – exclamavam outras.
Mas a laranjeira sabia dar tempo ao tempo. Preparava-se cuidadosamente para produzir melhor.
Quando o dono do pomar chegou perto dela, ficou intrigado. Mas, como a laranjeira  aparentava boa saúde, decidiu não se preocupar:
-      Este ano não deste fruto, mas tens bom aspecto! Há de chegar a tua hora.
Ao ouvir estas palavras, a laranjeira ficou feliz e continuou a afundar as raízes, até chegar às profundezas, onde a água era mais pura.
Aconteceu que, passado algum tempo, veio uma grande seca. Muitas árvores secaram porque tinham raízes pouco profundas. Vieram vendavais e tempestades, que arrancaram as outras.
A laranjeira foi a única árvore que agüentou tudo. As suas raízes fundas foram mais fortes que todas as dificuldades. O tempo passado de sofrimento, enquanto crescia, deu-lhe muita experiência. E os seus frutos tornaram-se deliciosos.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011



"Já que não tenho o dom de modificar uma pessoa, vou modificar aquilo que eu posso: O meu jeito de olhar para ela!"


Padre Fábio de Melo

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dificuldades


Um dia ainda quando pequeno, um menino me deixou extremamente aborrecido, me senti injustiçado com aquela dificuldade que me acontecera. Achei que não iria suportar aquilo que aquele menino me fez. Mas em alguns dias, a raiva já havia passado, e percebi que suportei o ocorrido. Meu pai sempre me dizia que Deus sabia a carga de dificuldades que nós poderíamos suportar. Perguntei, então, ao meu pai como Deus sabia a carga de dificuldades em nossa vida.
Diante de minha curiosidade, meu pai, levou-me até a garagem e disse:
- Escolha alguns objetos, mas terá que leva-los de uma só vez e suportar seu peso durante um dado trajeto, que você mesmo irá escolher.
- Escolhi algumas coisas e coloquei num saco.
Então ele disse-me:
- Você acha que suporta o peso dessas coisas?
- Acho que sim - respondi
- Está bem – disse ele – até onde você acha que consegue levar essas coisas?
- Até a casa do vizinho – respondei, já pronto para levar o saco.
Assim o fiz. Chegando até lá ele concluiu:
- Deus faz conosco a mesma coisa que te fiz. Ele pergunta quais as dificuldades que podemos suportar e nos pergunta também até onde podemos levar essas dificuldades. No seu caso as dificuldades eram objetos que você mesmo escolheu e disse que conseguiria suportar, o trajeto que você fez era o caminho de sua vida - que você também escolheu! Na realidade quem escolhe as nossas dificuldades e o trajeto a ser seguido com elas, somos nós mesmos.


domingo, 13 de novembro de 2011

Amigos: Como ter e manter





Amigos não nascem em árvores, nem aparecem
num passe de mágica.
 Boas amizades crescem ao longo do tempo e são resultado do
investimento que fazemos em nossos relacionamentos pessoais.
 Existem alguns princípios básicos que podem ajudar-nos a desenvolver boas amizades.


Eis alguns deles:


1) SEJA AMIGO

Quem deseja ter amigos precisa se fazer um amigo.

Não espere que os outros tomem a iniciativa, mas desde o
princípio mostre-se amigo das outras pessoas.

Para experimentar uma boa amizade é necessário arriscar-se
oferecendo a sua amizade ao seu próximo.

Ainda que você seja tímido, peça a Deus para dar-lhe esta
disposição e lhe direcionar para aqueles que precisam de amigos.

2) IDENTIFIQUE OS SEUS AMIGOS, COLEGAS E CONHECIDOS

a) Conhecidos:
São aqueles que convivem conosco, estudam na mesma sala,
comem na mesma cantina, trabalham na mesma empresa,
moram na mesma rua, etc...

A nossa conversa com eles nunca vai além de informações do tipo:
"Oi! Quanto foi o jogo ontem?"

b) Colegas:
São aqueles que nos conhecem um pouco mais.

O nosso relacionamento com eles é estritamente "profissional".
São amigos em potencial.

Eles convivem um pouco mais conosco, sabem onde moramos,
mas não conhecem os nossos sonhos, dúvidas e aflições.

Nenhum dos dois sente que gostaria, pelo menos no momento,
de investir em um relacionamento mais profundo.

c) Amigos:
Estão conosco na escola e na vida.

Existe uma certa cumplicidade nos sonhos e nas aspirações.

Partilhamos com eles o que nós somos e sentimo-nos aceitos
por isso e apesar disso!

3) EVITE JULGAR PELAS APARÊNCIAS.


Lembre-se que o homem vê o que está diante dos olhos,
porém Deus vê o coração das pessoas.

Procure ver as pessoas como Deus as vê
e você será surpreendido.

Não importa "status" social, beleza, popularidade, etc.
Quem procura um amigo deve começar valorizando o interior.


Quando você encontrar um amigo verdadeiro, a vida
 poderá
levá-los por caminhos diferentes e anos se passarão até que
num reencontro feliz vocês continuem aquela conversa
tão gostosa iniciada "ainda ontem".

sábado, 12 de novembro de 2011

Anedota da criação do homem

Deus criou o Burro e disse:
 -- Obedecerás ao Homem, carregará fardos pesados nas costas e viverás 30 anos. Serás Burro.
O Burro virou-se para Deus e disse:
-- Senhor! Ser Burro, obedecer ao Homem, carregar fardos nas costas e viver 30 anos?
É muito, Senhor! Bastam-me apenas dez.
Deus criou o cachorro e disse:
-- Comerás o osso que jogarem no chão, tomarás conta da casa do Homem e viverás 20 anos! Serás Cachorro.
O Cachorro virou-se para Deus e disse:
-- Senhor! Tomar conta da casa do Homem, comer o que me jogarem no chão e viver 20 anos?
É muito Senhor! Bastam-me dez.
Deus criou o Macaco e disse:
-- Pularás de galho em galho, farás macaquices e viverás 30 anos. Serás Macaco.
O Macaco virou-se para Deus e disse:
-- Senhor! Pular de galho em galho, fazer macaquices e viver 30 anos?
É muito, Senhor! Bastam-me vinte.
E Deus fez o Homem e disse:
-- Serás o Rei dos Animais, dominarás o mundo, serás inteligente e viverás 30 anos.
O Homem virou-se para Deus e disse:
-- Senhor! Ser Rei dos Animais, dominar o mundo e viver apenas 30 anos?
É muito pouco Senhor! - 20 anos que o Burro não quis, 10 anos que o Cachorro recusou e 10 anos que o Macaco não está querendo, dá a mim, Senhor para que eu viva pelo menos 70 anos....E Deus atendeu o Homem.
Até os 30 anos o Homem vive a vida que Deus lhe deu. É Homem.
Dos 30 aos 50 anos, o Homem casa e carrega os fardos nas costas para sustentar a família. É Burro.
Dos 50 aos 60 anos, já cansado, ele passa a tomar conta da casa. É Cachorro.
Dos 60 aos 70 anos, mais cansado ainda ele passa a viver aqui e ali, na casa de um filho ou de outro e faz gracinhas para as crianças rirem. É Macaco. 

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Amor Verdadeiro


O médico então lhe perguntou:

- Por que a pressa?
E ele respondeu:
- Todos os dias neste horário vou visitar minha esposa que está em um asilo.
E o médico comentou:
- Que bacana! Então vocês matam as saudades, batem papo, namoram um pouquinho!
E o velhinho diz:
- Não! Ela não me reconhece mais, por causa de sua doença.
O médico surpreso então pergunta:
- Mas por que então tanta pressa para vê-la, já que não o reconhece mais?
E com um sorriso no rosto, o velhinho responde:
- Mas eu a reconheço! Eu sei quem ela é e o que representa na minha vida há tantos anos. Por isso todos os dias eu a reconquisto, como se cada conquista fosse única e verdadeira. Este é o verdadeiro amor!