Aconteceu
em Chicago. Trinta e seis crianças gritavam, presas na sala de aula no primeiro
andar de uma escola em chamas. Muitas conseguiram sair, mas agora as escadas
estavam completamente tomadas pelo fogo. Não havia outra saída. Trinta e seis
rostinhos de crianças, desesperadas, estavam colados nos vidros das janelas. Os
bombeiros demoravam e não havia policiais por perto. O resgate parecia
impossível.
Mark Spencer morava a dois quarteirões
da escola. Quando viu o fogo, correu para local, levado não apenas por seu
dever de cidadão mas impulsionado por algo mais forte que agitava seu coração.
Ao chegar, gritou para os garotos quebrarem o vidro.
Mark era um homem alto, musculoso e
forte. Todos podiam ver o amor em seus olhos, a segurança em seus braços e a
ternura em sua voz, quando gritou aos garotos: “Pulem para cá, eu os
segurarei”.
Um a um os garotinhos começaram a pular,
os braços fortes de Mark os seguravam e a seguir os colocava no chão.
Finalmente, todos estavam salvos, ou melhor, quase todos. O pequeno Mike olhava
para baixo e dava um passo para trás, com medo. Mark gritou, suplicou,
implorou, ordenou: “Pule, nada vai acontecer com você, eu o segurarei”.
A professora de Mike gritou: “Pule Mike,
pule. Nós conseguimos; você também conseguirá”. O garoto ficou ali, gelado de
medo. Quando o fogo acabou, encontraram seu corpinho carbonizado. O corpo de
Mike, filho de Mark Spencer, o homem que havia salvado todas as crianças.
O que aconteceu? O que saiu errado?
Nunca ninguém saberá, muito menos aquele pai. Tinha dado ao seu filho todo o
amor do mundo. Tinha lhe dado carinho e dividido com ele parte do seu próprio
coração. No momento em que o filho estava num pêndulo, entre a esperança e o
desastre, entre o triunfo e a tragédia, entre a vida e a morte, aquele pai
estava, com os braços abertos, pedindo, suplicando, implorando, chorando para
que o filho pulasse, não ao frio e assassino concreto, mas para seus seguros,
confortáveis braços de pai. alguma coisa não deu certo. O pequeno Mike morreu!
E você? Correrá com alegria para os
braços de seu pai amante ou ficará paralisado de medo porque sempre lhe
mostraram a imagem distorcida de Deus, como sendo tirano e cruel, que tira a
liberdade de seus filhos proibindo-lhes isto ou aquilo?
Como ir a Jesus se não O conhecemos?
E como conhecê-lo sem estudar Sua
Palavra?
Conheça-O
através da Bíblia. Ela é uma carta de amor, escrita para você. A Bíblia
não é um livro de figuras estranhas, personagens antigos e profecias
complicadas. Ela contém a história de um amor que não se cansa de esperar. Nela
Jesus dirige-se a você e diz: “Filho, eu o amo. Você é a pessoa mais importante
que tenho neste mundo. Não importa quem é você nem como vive, não interessa seu
passado nem seu presente. Eu o amo e desejo que você experimente a sublimidade
do verdadeiro amor... Venha a mim. Não fique aí sofrendo, consumido pelas
chamas do preconceito, das dúvidas e dos temores. Enquanto há tempo, venha a
mim”.
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