terça-feira, 18 de junho de 2013

Náufrago

Um jovem de má vida notória viajava em um transatlântico. Debruçado sobre a proteção da proa do navio, contemplava o mar bravio, quando uma onda gigantesca o fez perder o equilíbrio e cair no mar. Desesperado, gritava por socorro pois não sabia nadar.

Um advogado, que viajava  no mesmo navio, vendo o acontecido, imediatamente lançou-lhe uma corda com uma bóia salva-vidas.
        Içado a borda, o náufrago desmanchava-se em agradecimento ao seu bem feitor que lhe havia salvo a vida. Perguntou-lhe o que poderia fazer em sinal de sua gratidão. O advogado que conhecia a sua má conduta disse:
- Nada quero de ti, apenas que mudes de vida enquanto é tempo, pois estiveste às portas da morte.
O jovem prometeu seguir o conselho.
Anos depois, aquele mesmo jovem foi preso por ter cometido um rime gravíssimo. Ele, na verdade, continuava com a sua má vida. Sabia que por aquele crime, seria irremediavelmente condenado à morte e estava profundamente deprimido.
Levado às barras do tribunal, qual não foi a sua surpresa quando viu, sentado na cadeira do juiz, aquele mesmo que o salvara do naufrágio! Estou salvo! Pensou.
E suplicava ao juiz que tivesse compaixão dele pela segunda vez, pois lhe devia a vida.
Mas o juiz lhe disse em tom severo:
- Amigo, quando te salvei pela primeira vez eu era advogado. Aconselhei-te a mudar de vida, mas não seguiste meu conselho, agora sou juiz. Não me cabe defender-te, mas julgar-te.
E o jovem foi condenado à morte.

Moral da estória:

Enquanto estamos vivos, Jesus age como advogado em nossa causa, impetrando do Pai a misericórdia e convidando-nos à conversão. Depois da morte, ele será o juiz. Não haverá mais tempo para conversão.

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