sábado, 16 de fevereiro de 2013

Quem me roubou de mim



Esta obra aborda algumas questões sobre as dificuldades das relações humanas.
É um livro bastante profundo, que apresenta uma linguagem poética e leve para falar de coisas tão importantes em nossa vida.
Por meio de reflexões filosóficas, textos poéticos e histórias reais, o autor toca nosso entendimento e nossas emoções, convidando-nos a um mergulho em nossa subjetividade, afim de nos fazer conhecer a nós mesmos e a descobrir como viver e conviver melhor não só com as pessoas que nos cercam, mas com todos que passam pelo nosso caminho.



Veja este comentário de: Amanda (amandacarvalho@patricinhaesperta.com.br)
Não é um livro sobre religião e ele nem faz tantas referências à Igreja, e o próprio autor fala que a intenção não era escrever um livro religioso, mas ajudar as pessoas a compreender e perceber situações de sequestro da subjetividade e do subconsciente. O objetivo é “abrir portas, romper cativeiros, acender luzes, propor liberdade”. Por isso, trata-se de um livro que eu classificaria mais como filosofia do que como auto-ajuda ou religioso. O Padre expõe, com relatos de casos e várias histórias, a ideia de que somos sequestrados de nós mesmos, de que muitas vezes nos relacionamos com pessoas que destroem nosso sentido e nossa percepção de quem somos, a ponto de sequer nos reconhecermos.
É quando nos sentimos perdidos, sem saber quem somos, como chegamos a determinada situação e por que nosso comportamento virou uma submissão a algo ou alguém que te arrancou de si, te deixou desnorteado e desgastado. O autor fala de vários tipos de sequestros, incluindo o do corpo, até chegar ao sequestro da subjetividade, do nosso próprio Eu.
É um livro que surpreende pela profundidade e pelas palavras simples, nos levando a refletir de verdade sobre nossas relações, pois podemos tanto ser sequestrados como ser sequestradores  Por isso, o livro nos ajuda a reconhecer quando nós mesmos estamos tirando de alguém o direito dela ser ela mesma, quando estamos aprisionando, limitando e destruindo as possibilidades de vida de alguém.
O autor fala também sobre a condição de vítima, quando em vez de lutar por nós, nos submetemos e aceitamos o papel de vítima, fazendo disso uma desculpa para não agir. Traz também os vários tipos de violência e os mitos em relação ao amor romântico que nutrimos, além de nos ajudar a superar os cativeiros, traumas, idealizações, decepções e assumirmos nossa liberdade e nossa própria vida.
É realmente um livro que vale a pena ler e que aborda muitas questões que fazem parte do dia-a-dia das relações e que nem sempre estamos dispostas a enfrentar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário