quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Dinâmica: O Barco



Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Uma folha em branco para cada um.
Descrição: Somos chamados por Deus à vida, e esta nossa vida nós podemos representar como um barco que navega em alto mar. (fazer o barco de papel).


Há momentos da nossa vida que este mar se mostra calmo, mas em muitos momentos nós navegamos por entre tempestades que quase nos leva à naufragar. Para não corrermos o risco de naufragar precisamos equilibrar bem o peso de nosso barco, e para isso vejamos o que pode estar pesando dentro desse barco.

O barco pesa do lado direito. São as influências do mundo. Ex: Ambição, drogas, televisão, inveja...

Vamos tirar de dentro do nosso barco tudo isso para que ele se equilibre novamente. (Cortar a ponta do lado direito do barco)

Navegamos mais um pouco e de repente percebemos que o outro agora é que está pesado, precisamos tirar mais alguma coisa deste barco. Deste lado do barco está pesando: Egoísmo, infidelidade, impaciência, desamor, falta de oração, etc. (Cortar a ponta do lado esquerdo do barco)

Percebemos agora que existe uma parte do barco que aponta pra cima, é a nossa fé em Jesus que nós queremos ter sempre dentro do nosso barco, esta nossa fé nós vamos guardar e cuidar com carinho para nos sustentar na nossa jornada. (Cortar a ponta de cima do barco e colocar em algum lugar visível)

Vamos abrir este nosso barco e ver como ficou (Abrindo parece uma camisa)

Está é a camisa do Cristão, somos atletas de Cristo, e como bom atleta que somos temos que usar muito essa camisa para que nosso time sempre vença (colocar alguma coisa sobre o nosso dever de ser cristão)

Depois de suarmos esta camisa, nós podemos ter certeza disto (Abrir a camisa e mostrar a cruz sinal da certeza da nossa Salvação)
Só conseguiremos esta salvação se assumirmos a proposta de Cristo (Olhando através da cruz podemos ver nosso próximo e entender suas necessidades)

Como vamos nos manter firmes nesta caminhada de cristão não deixando que nosso barco afunde. Temos que nos alimentar, e aqui está o único e verdadeiro alimento para nossa alma, que nos faz fortes e perseverantes (Esta pontinha do barco que guardamos - mostrar e perguntar o que é. (Resposta: eucaristia) - esta é a certeza que Jesus estará sempre dentro do nosso barco para enfrentar conosco qualquer tempestade).

Obs.: Os quatro pedaços de papel que retiramos da ponta do barco são os remos. Nós usamos dois remos e os outros dois remos são de Jesus que está sempre em toda nossa caminhada nos ajudando.

(leitura  Mt 8, 23 - 27).

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Frase

Ninguém vale pelo que sabe, mas pelo que faz com aquilo que sabe. Leonardo Boff

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Ele me sustenta, Ele me conduz, Ele me ajuda a carregar a cruz, Ele é meu amigo, é Jesus !

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Ciclos da Vida



Você já observou que a nossa vida é constituída de ciclos?

LEIA ESSA HISTÓRIA.
"Quando um ciclo termina, um novo ciclo começa."
Dona Gertrudes é uma senhora muito gentil que adora animais, principalmente os seus gatos. Ela tem vários. Todos bem cuidados e mimados por ela, que aprecia muito aprender com os bichanos sobre os fatos da vida.
Pompom é a gata mais mimada e mais experiente do quintal de Dona Gertrudes. Já teve várias ninhadas. A curiosa senhora conta satisfeita para a família e para os amigos o que observa a respeito das atitudes de Pompom com seus filhotes já crescidos:
- Quando seus filhotes ainda são pequenos, ela lhes dedica quase todo o seu tempo, amamentando-os, ensinando-lhes a arte de pular, caçar e se defender. Esse é o período em que ela passa toda sua experiência a seus filhotes, defendendo-os com unhas e dentes e, se for necessário, dando a própria vida por eles. Fico maravilhada com sua dedicação e paciência ensinando-lhes as lições importantes da vida. Mas chega o momento em que a gata começa a vê-los de uma maneira diferente. È como se ela soubesse que eles cresceram e estão preparados para enfrentar o mundo sozinhos, fazendo suas próprias escolhas. Ela faz isso naturalmente, pois vive o momento presente, sem apegos. Nesse momento na vida de Pompom encerrou-se um ciclo para dar início a um novo. Ela já não estará mais preocupada com aqueles filhotes, pois sabe que sua missão está cumprida e deverá partir agora para novas atividades que farão parte de sua vida.
Assim também é nossa vida, constituída de ciclos: quando um termina, outro se inicia. No entanto, para que os ciclos possam seguir-se, um ao outro naturalmente, precisamos respeitar o tempo de cada coisa e nos desapegarmos da situação no momento oportuno.
Pare agora e observe os ciclos de sua vida. Descubra aquilo que você precisa se desamarrar para permitir que se inicie um novo ciclo.

Reflexões :
·         Você percebe os diferentes ciclos da vida?
·         Você sabe se adaptar ao momento presente?
·         Você fica apegado a situações do passado, querendo que elas voltem?

Conclusão:
Podemos observar que nesse mundo tudo é passageiro. Se observarmos a natureza veremos a estações do ano. Tem o tempo do inverno, do verão, do outono, da primavera. Imagine o que seria da primavera se as folhas não caíssem das árvores no outono para dar lugar às flores na primavera. Então vemos pela própria natureza que a vida é constituída de ciclos e que quando uma coisa vai outra coisa sempre vem. Precisamos aprender a sair de cena no momento certo para que o teatro da vida possa continuar. Imagine se numa peça de teatro o ator principal se recusasse a sair de cena. Simplesmente tiraria o sentido da peça. E não quer dizer que o fato de ele precisar sair de cena que deixou de se importante na peça.
Assim também somos nós precisamos entender que às vezes é preciso sair daquela cena para que a vida continue, mas isso não quer dizer que a peça acabou. Às vezes precisamos entender que nossos filhos cresceram e precisam cuidar de suas vidas. Perceber que nossas forças e disposições já não são as mesmas e não insistir em querer fazer as mesmas tarefas. Perceber quando já contribuímos bastante exercendo determinadas funções e está na hora de ceder espaço para outros. Muitas vezes temos medo do novo. A passagem de uma fase de vida para outra sempre nos causa desconforto, insegurança, medo, sensação de perda, mas se a encararmos como naturais e necessárias, como parte do plano amoroso de Deus para nós e, como crianças abraçarmos as novidades, a transição será mais leve, mais alegre e menos traumática.
É importante sabermos respeitar os ciclos da nossa vida e saber que se uma etapa termina outra está iniciando. Todas elas são importantes e nos trazem valiosas experiências se soubermos vivê-las plenamente.

HISTÓRIA CONCLUSIVA: 
"APRENDA ACEITAR NOVAS FUNÇÕES"
Um homem morava no alto de uma montanha. Todo o dia descia até o sopé da montanha para buscar água. Trazia consigo dois baldes, um balde novinho na mão direita, e um velho balde na esquerda. Enchia-os de água e subia novamente a montanha. Passado um tempo, começou a notar que o balde velho chegava lá em cima quase sem água. Foi quando percebeu que ele estava todo rachado e vinha perdendo a água pelo caminho. Diante disso, o homem concluiu que aquele balde havia se tornado inútil e resolveu encostá-lo num canto. Agora só usava o balde novo.
Certo dia observou lindas flores crescendo apenas de um lado do caminho... Era justamente do lado pelo qual ele passava com o balde rachado. Então se deu conta de que o balde velho havia se tornado um importante regador. O balde velho ainda era útil.
Se numa época desempenhamos uma função que hoje já não podemos mais exercer, outra função surgirá e continuaremos a ser úteis. O que vai mudar é a maneira de contribuirmos no meio em que vivemos.

Dicas práticas como proposta para a semana:
·         Procure descobrir novas funções nas quais você possa usar seus talentos e experiência.
·         Elabore uma nova rotina. Inclua nela exercícios físicos, caminhadas, cursos, enfim, coisas que você não fazia por falta de tempo.
A maior prova de que nossa missão ainda não terminou é o fato de ainda estarmos vivos..

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Frase

"Digno de admiração é aquele que, tendo tropeçado ao dar o primeiro passo, levanta-se e segue em frente." (Carlos Fox)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Frase


Deus me enviou à terra com uma missão. Só Ele pode me deter, os homens nunca poderão. Bob Marley

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Quem me roubou de mim



Esta obra aborda algumas questões sobre as dificuldades das relações humanas.
É um livro bastante profundo, que apresenta uma linguagem poética e leve para falar de coisas tão importantes em nossa vida.
Por meio de reflexões filosóficas, textos poéticos e histórias reais, o autor toca nosso entendimento e nossas emoções, convidando-nos a um mergulho em nossa subjetividade, afim de nos fazer conhecer a nós mesmos e a descobrir como viver e conviver melhor não só com as pessoas que nos cercam, mas com todos que passam pelo nosso caminho.



Veja este comentário de: Amanda (amandacarvalho@patricinhaesperta.com.br)
Não é um livro sobre religião e ele nem faz tantas referências à Igreja, e o próprio autor fala que a intenção não era escrever um livro religioso, mas ajudar as pessoas a compreender e perceber situações de sequestro da subjetividade e do subconsciente. O objetivo é “abrir portas, romper cativeiros, acender luzes, propor liberdade”. Por isso, trata-se de um livro que eu classificaria mais como filosofia do que como auto-ajuda ou religioso. O Padre expõe, com relatos de casos e várias histórias, a ideia de que somos sequestrados de nós mesmos, de que muitas vezes nos relacionamos com pessoas que destroem nosso sentido e nossa percepção de quem somos, a ponto de sequer nos reconhecermos.
É quando nos sentimos perdidos, sem saber quem somos, como chegamos a determinada situação e por que nosso comportamento virou uma submissão a algo ou alguém que te arrancou de si, te deixou desnorteado e desgastado. O autor fala de vários tipos de sequestros, incluindo o do corpo, até chegar ao sequestro da subjetividade, do nosso próprio Eu.
É um livro que surpreende pela profundidade e pelas palavras simples, nos levando a refletir de verdade sobre nossas relações, pois podemos tanto ser sequestrados como ser sequestradores  Por isso, o livro nos ajuda a reconhecer quando nós mesmos estamos tirando de alguém o direito dela ser ela mesma, quando estamos aprisionando, limitando e destruindo as possibilidades de vida de alguém.
O autor fala também sobre a condição de vítima, quando em vez de lutar por nós, nos submetemos e aceitamos o papel de vítima, fazendo disso uma desculpa para não agir. Traz também os vários tipos de violência e os mitos em relação ao amor romântico que nutrimos, além de nos ajudar a superar os cativeiros, traumas, idealizações, decepções e assumirmos nossa liberdade e nossa própria vida.
É realmente um livro que vale a pena ler e que aborda muitas questões que fazem parte do dia-a-dia das relações e que nem sempre estamos dispostas a enfrentar.


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Coleção curso Bíblico

Coleção curso Bíblico, do Gênesis ao Apocalipse - 11 CD's


Descrição Rápida
A Bíblia Sagrada é um presente deixado por Deus para nos sustentar e nos guiar por toda a nossa caminhada neste mundo. É um instrumento muito eficaz para usarmos em prol da nossa própria edificação e da edificação de nossas comunidades. No entanto, muitos de nós ainda temos certa dificuldade para compreender e para nos aprofundar no contexto e na riqueza dos ensinamentos contidos neste Livro Sagrado.
O Catecismo da Igreja Católica nos diz que: “Na Sagrada Escritura, a Igreja encontra incessantemente seu alimento e sua força, pois nela não acolhe somente uma palavra humana, mas o que ela realmente é: a Palavra de Deus. Com efeito, nos Livros Sagrados o Pai que está nos céus vem carinhosamente ao encontro de seus filhos e com eles fala”. (§104)
Por isso, com o intuito de nos ajudar a entender melhor a Palavra de Deus, esta coletânea de pregações do Prof. Felipe Aquino, formam um curso bíblico que vem nos ensinar, do Gênesis ao Apocalipse, a adentrar no contexto bíblico e colher da Bíblia os mais lindos ensinamentos de Deus.
Ficha Técnica 
Ano: 2011
Número de CD'S: 11
Formato Áudio: MP3
Idioma: Português (BR)
 http://www.shoppingcleofas.com.br

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Eu estava errado. Perdoe-me!

Em muitas situações de desentendimento e desconfiança nos relacionamentos humanos, bem como nas separações, brigas no trabalho e nos ambientes sociais, é importante reconhecermos uma de nossas grandes falhas: a falta de um pedido de perdão. Não reconhecermos nossos erros é um grande obstáculo na qualidade do convívio. 
Por qual motivo temos estas dificuldades? Um deles é admitir a “perda da nossa dignidade”, ter de passar por cima do nosso orgulho, sentirmo-nos ameaçados ao expormos nossos pontos fracos, ou que, ao pedirmos desculpas, o outro “nos 'passe na cara' ou use isto como uma vingança”, ou ainda que “seja lembrado pelos erros ou punido por ser honesto”. (Powell, J. 1985). Acho que, muitas vezes, você já viveu isto, não é mesmo? 
Em várias situações, sentimo-nos inferiores ao pedir desculpas; temos a necessidade de passar parte de nossa vida provando que somos sempre certos, que somos sempre capazes, que somos fortes e invencíveis. De alguma forma, esta necessidade vai sendo imposta a nós e pode ser uma grande armadilha em nossas vidas. 
Em outras situações, posso usar o seguinte pensamento: "se não recebi as desculpas do outro, por que eu vou me sujeitar a pedir desculpas?”. Isto nada mais é do que um grande processo de imaturidade, ao deixarmos que os comportamentos da outra pessoa possam determinar os nossos comportamentos e atitudes. É como achar certo roubar, porque alguém já roubou, não foi descoberto e nunca foi punido. 
Para que possamos chegar ao ponto de pedir desculpas, é válido encontrar um ponto de honestidade com nós mesmos, assumindo falhas e limitações. Esta honestidade interior faz com que vejamos, verdadeiramente, nossa responsabilidade nas situações, possamos reconhecer o que fizemos e entrar numa atitude de reconciliação com o outro. Talvez, nem sempre consigamos perdão, mas a atitude de reconhecer é totalmente sua e, certamente, muito libertadora. 
Peça desculpas, mas livre-se dos que levam você a pensar: “você provocou isto”, “só reagi assim, porque você é culpado”, “estou tratando você como fui tratado por você”. Tais formas “racionais” de explicar um fato, apenas alimentam em nós mais raiva e mais ressentimento. Faz com que cubramos nossos erros e não permite que, honestamente, possamos admitir o que foi feito de errado. 
“O perdão é instrumento de vida” (Cencini, A . 2005) e “força que pode mudar o ser humano”. Certamente, “a falha em pedir desculpas”  e em perdoar só servirão para prolongar a separação entre duas pessoas. Para isto, “a verdade precisa estar presente em todos os sinceros pedidos de desculpa” (Powell, J. 1985), compreendendo a extensão dos prejuízos que nossas atitudes, por vezes desordenadas e desmedidas, possam ter provocado na vida do outro. 
Por vezes, precisamos quebrar nossas barreiras interiores e realizarmos um grande esforço ao dizer: “Eu estava errado, perdoe-me!”, pois este esforço fará sua vida muito melhor, mesmo que o outro não aceite, de imediato, seu pedido, mas sua vida já foi mudada a partir deste gesto.


Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com
Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.
Blog: temasempsicologia.wordpress.com
Twitter: @elaineribeirosp

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Significado da Cerimônia de Cinzas


“Lembra-te que do pó viestes e ao pó, hás de retornar”
Já no Antigo Testamento os homens cobriam se de cinzas para exprimir sua dor e humilhação, como se pode ler no livro de Jó. Nos primeiros séculos da Igreja os penitentes públicos apresentavam-se nesse dia ao bispo ou penitenciário: pediam perdão revestidos de um saco, e como sinal de sua contrição cobriam a cabeça de cinzas. Mas como todos os homens são pecadores, diz santo Agostinho, essa cerimônia estendeu-se a todos os fiéis, para lhes recordar o preceito da penitência. Não havia exceção alguma: pontífices, bispos, sacerdotes, reis, almas inocentes, todos se submetiam a essa humilhante expressão de arrependimento.
Tenhamos os mesmos sentimentos: deploremos as nossas faltas ao recebermos das mãos do ministro de Deus as cinzas bentas pelas orações da Igreja. Quando o sacerdote nos disser "lembra-te que és pó, e ao pó hás de tornar", ou "convertei-vos e crede no Evangelho", enquanto impõe as cinzas, humilhemos o nosso espírito pelo pensamento da morte que, reduzindo-nos ao pó, nos porá sob os pés de todos. Assim dispostos, longe de lisonjearmos o nosso corpo destinado à dissolução, decidir-nos-emos a tratá-lo com dureza, a refrear o nosso paladar, os nossos olhos, os nossos ouvidos, a nossa língua, todos os sentidos; a observar, o mais possível, o jejum e a abstinência que a Igreja nos prescreve. Pe. Luís Bronchain CSSR

QUARESMA


Chama-se Quaresma os 40 dias de jejum e penitência que precedem à festa da Páscoa. Essa preparação existe desde o tempo dos Apóstolos, que limitaram sua duração a 40 dias , em memória do jejum de Jesus Cristo no deserto. Durante esse tempo a Igreja veste seus ministros com paramentos de cor roxa e suprime os cânticos de alegria: O "Glória", o "Aleluia" e o "Te Deum".
Na Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Nesse tempo santo, a Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade.
Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.
Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo.
Por que a cor roxa?
A cor litúrgica deste tempo é o roxo que simboliza a penitênica e a contrição. Usa-se no tempo da Quaresma e do Advento.
Nesta época do ano, os campos se enfeitam de flores roxas e róseas das quaresmeiras. Antigamente, era costume cobrir também de roxo as imagens nas igrejas. Na nossa cultura, o roxo lembra tristeza e dor. Isto porque na Quaresma celebramos a Paixão de Cristo: na Via-Sacra contemplamos Jesus a caminho do Calvário
Qual o significado destes 40 dias?
Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.
O Jejum
A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função. Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa.
Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.
O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.
Qual é a relação entre Campanha da Fraternidade e a Quaresma?
A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais.
Desta forma, a Campanha da Fraternidade é maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor.
Quais são os rituais e tradições associados com este tempo?
As celebrações têm início no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da semana santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento.
Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira Santa, conhecida também como o lava pés. Ela celebra Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e portanto, o resgate dos pecadores.
Depois, vem a missa da Sexta-feira da paixão, também conhecida como Sexta-feira Santa, que celebra a morte do Senhor, às 15h00. Na sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus.
No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no Domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo vivo.
CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil





terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Origem do Carnaval


O carnaval tem origem cristã.
A liberdade para comer carne durante quatro dias seguidos, fez com que os católicos criassem um nome para tal festividade. A "Carnevale", também conhecida como festa da carne era uma espécie de preparação para a chegada da quaresma. Período em que os cristãos celebravam uma data importante dentro do calendário religioso.
Nos anos antes de Cristo, o carnaval era considerado um evento pagão. Com o advento do cristianismo, a festa passou a ser regida pelo calendário lunar. Até hoje o ano litúrgico, o mesmo utilizado pela Igreja católica, é que determina quando deve ser realizado o carnaval.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Obrigada Bento XVI

Bento XVI anunciou esta segunda-feira que se demitirá no dia 28 de fevereiro. Eis o texto integral do anúncio:

Caríssimos Irmãos,
convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.

Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.

BENEDICTUS PP XVI

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Frase



O que nos encanta no outro é o que ele nos conseguiu fazer enxergar em nós mesmos. Padre Fábio de Melo.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Frase



Não introduza qualquer pessoa em sua casa, porque são muitas as ciladas do fraudulento. Eclesiástico 11, 29.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Frase



Afasta-te daqueles que são teus inimigos e sê cauteloso com os amigos. (Eclesiástico 6,13)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Frase

Os livros são os mais serenos e constantes dos amigos; são os mais acessíveis e sábios dos conselheiros, e os mais pacientes dos professores. Charles Eliot

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

PROCISSÕES


Vemos claramente com a Bíblia nas mãos, que a Arca da Aliança, com seus anjos de ouro, não foi somente colocada num lugar de honra e destaque, onde se celebrava o culto, mas também levada pelos sacerdotes, solenemente, em procissão, dando voltas pela cidade, tocando trombetas. Foram diversas procissões. Ainda hoje se realizam procissões, cujas imagens são, a exemplo dos querubins na Arca, conduzidas para lembrar os heróis do cristianismo, pedindo também, sua intercessão.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos; há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam, mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossa vida e nos marcam para sempre." Cecília Meireles.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Frase

Não tenho como levar comigo todas as belezas do mundo. Mas eu presto atenção. Pe Fábio de Melo

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Frase



Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos. Provérbio chinês.