Uma senhora, querendo que seu filho fizesse a primeira Comunhão, levou-o à comunidade e colocou-o num grupo de catequese. Sentiu-se aliviada, até com a consciência mais leve. Pensou que estava livre dessa responsabilidade e continuou com seus outros compromissos. Justificou todas as suas ausências nos encontros de pais, quando eram estudados assuntos para aperfeiçoar seus conhecimentos e sua prática cristã.
Um dia, sem querer, percebeu que seu filho não estava aprendendo as coisas que ela esperava. Não havia aprendido nem mesmo a rezar. “A catequese de hoje em dia é relaxada”, pensou ela. E foi reclamar.
Falou diretamente com o padre: “Meu filho já está freqüentando a catequese há três meses e não conseguiu aprender nem o Pai Nosso. O que o senhor acha disso?”
O padre perguntou: “Quantos anos tem seu filho?”.
Respondeu a mãe: ”Onze anos”.
O padre refletiu: ”Durante onze anos a senhora não conseguiu ensinar o Pai Nosso para seu filho. E agora está reclamando porque a catequista não o fez aprender em três meses?”
O pai e a mãe são as pessoas mais próximas dos filhos nos primeiros anos de vida. Ninguém melhor do que as pessoas da própria família para ensinar os elementos básicos da fé. As orações aprendidas no início da vida jamais são esquecidas.
Contudo, mais importante do que ensinar orações prontas é ensinar o hábito da oração diária. O diálogo com Deus é uma atitude essencial na vida de toda pessoa. Numa família que reza, naturalmente as crianças aprendem a rezar. Se a família não tem o hábito da oração... Não será fácil ao catequista, mais tarde, despertar no catequizando o desejo de Deus!
Quais os momentos de oração na família? A que programas de televisão costuma assistir? Quando participa unida da celebração da comunidade? Como participa nos movimentos ou grupos da comunidade? As respostas a tais questões são importantes para a família avaliar sua contribuição para a educação de seus filhos na fé.
Irmã Cláudia Corteze ( Equipe do ECOando)
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