Certo dia, a solidão bateu à porta de um grande sábio. Ele convidou-a para entrar. Pouco depois, ela saiu decepcionada. Havia descoberto que não podia capturar aquele ser bondoso, pois ele nunca estava sozinho, estava sempre acompanhado pelo amor de Deus.
De outra feita, a ilusão também bateu à porta daquele sábio. Ele, amorosamente, convidou-a a entrar em sua humilde morada. Logo depois, ela saiu correndo e gritando que estava cega. O coração do sábio era tão luminoso de amor que havia ofuscado a própria ilusão.
Em um outro dia, apareceu a tristeza. Antes mesmo que ela batesse à porta, o sábio assomou a cabeça pela janela e dirigiu-lhe um sorriso grandioso. A tristeza recuou, disse que era engano e foi bater em alguma outra porta que não fosse tão luminosa.
A fama do sábio foi crescendo e a cada dia novos visitantes chegavam, objetivando conquistá-lo em nome da tentação. Em um dia era o desespero, no outro a impaciência. Depois vieram a mentira, o ódio, a culpa e o engano. Pura perda de tempo: o sábio convidava todos a entrar e eles saíam decepcionados com o equilíbrio daquela alma bondosa.
Porém, um dia a morte bateu à sua porta. Ele convidou-a a entrar. Os seus discípulos esperavam que ela saísse correndo a qualquer momento, ofuscada pelo amor do mestre. Entretanto, tal não aconteceu. O tempo foi passando e nem ela nem o sábio apareciam. Os discípulos, cheios de receio, penetraram a humilde casa e encontraram o cadáver de seu mestre estirado no chão.
Começaram a chorar ao ver que o querido mestre havia partido com a morte. Na mesma hora, entraram na casa a ilusão, a solidão e todos os outros servos da ignorância que nunca haviam conseguido permanecer anteriormente naquele recinto. A tristeza dos discípulos havia aberto a porta e os mantinha lá dentro.
MORAL A HISTÓRIA: Entram em nossa morada aqueles a quem convidamos, mas só permanecem conosco aqueles que encontram ambiente propício para se estabelecerem.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
A CASA DOS MIL ESPELHOS
Tempos atrás em um distante e pequeno vilarejo, havia um lugar conhecido
como a casa dos 1.000 espelhos.
Um pequeno e feliz gatinho soube deste lugar e decidiu visitar.
Lá chegando, saltitou feliz escada acima até a entrada da casa.
Olhou através da porta de entrada com suas orelhinhas bem levantadas
e a sua cauda ereta.
Para sua grande surpresa, deparou-se com outros 1.000 pequenos
e felizes gatinho, todos com suas caudas eretas.
Abriu um enorme sorriso e foi correspondido
com 1.000 enormes sorrisos.
Quando saiu da casa, pensou,
- Que lugar maravilhoso! Voltarei sempre, um montão de vezes.
Neste mesmo vilarejo, um outro pequeno gatinho,
que não era tão feliz quanto o primeiro, decidiu visitar a casa.
Escalou lentamente as escadas e olhou através da porta.
Quando viu 1.000 olhares hostis de gatos que lhe olhavam fixamente,
rosnou e mostrou os dentes e ficou horrorizado ao ver 1.000 gatos
rosnando e mostrando os dentes para ele.
Quando saiu, ele pensou:
- Que lugar horrível, nunca mais volto aqui.
Todos os rostos no mundo são espelhos.
Que tipo de reflexos você vê nos rostos das pessoas que você encontra?
REENCARNAÇÃO
Fonte: Livro Religião Também se Aprende. Editora Santuário
Pergunta: Eu sempre achei muito interessante a doutrina espírita da reencarnação. Por que a Igreja Católica rejeita esta explicação do destino do ser humano?
Resposta:
Eu compreendo o seu interesse pela reencarnação. Hoje em dia muitos católicos se sentem atraídos por essa doutrina, que, à primeira vista, esclarece bem o mistério da existência humana. Mas este deslumbramento é fruto de uma confusão. Por hoje vou me limitar a explicar por que essa interpretação da vida humana é contrária à nossa fé e não pode ser aceita pelos católicos. O Evangelho fala de ressurreição da carne, coisa muito diferente.
De fato, não sei se Você já reparou que, para quem crê na reencarnaçãao, a pessoa humana se reduz ao seu espírito. O corpo não tem valor. É só um invólucro descartável do espírito. Os espíritos vão assumindo em cada existência um corpo diferente, até que, purificados e libertados do corpo, chegam à perfeição. Mas assim nós perdemos a própria identidade. Eu seria apenas uma fase da trajetória dum espírito, que foi um soldado romano, depois um comerciante árabe, depois uma escrava no Brasil do século passado e será ainda não sei o que, se não acabar de se purificar na existência atual. Quem vai ser feliz afinal depois de todas essas encarnações? Eu? O soldado romano? Alguma das pessoas que viveram realmente? Não. Nenhuma dessas pessoas de carne e osso, apenas o espírito desencarnado!
Para o cristão, ao contrário, a pessoa humana não é só o corpo, como pensam os materialistas, mas também não é só a alma. Deus cria cada um como uma unidade de corpo e alma, com sua identidade própria de homem ou mulher, de brasileiro ou chinês. Sou eu mesmo, com meu nome, meu corpo, minha história, que Deus ama e chama para participar da vida eterna em sua companhia. A pessoa inteira, depois desta vida, é destinada a ressuscitar com Cristo para uma existência nova e definitiva, onde o corpo, transfigurado, goza também da felicidade completa que ele prometeu aos que seguem o seu caminho.
Como Você vê, o ensinamento de Jesus sobre o nosso destino, sobre a ressurreição para a vida eterna, é muito mais rico de verdade e esperanças que a doutrina da reencarnação.(João A. Mac Dowell S.J.)
Pergunta: Eu sempre achei muito interessante a doutrina espírita da reencarnação. Por que a Igreja Católica rejeita esta explicação do destino do ser humano?
Resposta:
Eu compreendo o seu interesse pela reencarnação. Hoje em dia muitos católicos se sentem atraídos por essa doutrina, que, à primeira vista, esclarece bem o mistério da existência humana. Mas este deslumbramento é fruto de uma confusão. Por hoje vou me limitar a explicar por que essa interpretação da vida humana é contrária à nossa fé e não pode ser aceita pelos católicos. O Evangelho fala de ressurreição da carne, coisa muito diferente.
De fato, não sei se Você já reparou que, para quem crê na reencarnaçãao, a pessoa humana se reduz ao seu espírito. O corpo não tem valor. É só um invólucro descartável do espírito. Os espíritos vão assumindo em cada existência um corpo diferente, até que, purificados e libertados do corpo, chegam à perfeição. Mas assim nós perdemos a própria identidade. Eu seria apenas uma fase da trajetória dum espírito, que foi um soldado romano, depois um comerciante árabe, depois uma escrava no Brasil do século passado e será ainda não sei o que, se não acabar de se purificar na existência atual. Quem vai ser feliz afinal depois de todas essas encarnações? Eu? O soldado romano? Alguma das pessoas que viveram realmente? Não. Nenhuma dessas pessoas de carne e osso, apenas o espírito desencarnado!
Para o cristão, ao contrário, a pessoa humana não é só o corpo, como pensam os materialistas, mas também não é só a alma. Deus cria cada um como uma unidade de corpo e alma, com sua identidade própria de homem ou mulher, de brasileiro ou chinês. Sou eu mesmo, com meu nome, meu corpo, minha história, que Deus ama e chama para participar da vida eterna em sua companhia. A pessoa inteira, depois desta vida, é destinada a ressuscitar com Cristo para uma existência nova e definitiva, onde o corpo, transfigurado, goza também da felicidade completa que ele prometeu aos que seguem o seu caminho.
Como Você vê, o ensinamento de Jesus sobre o nosso destino, sobre a ressurreição para a vida eterna, é muito mais rico de verdade e esperanças que a doutrina da reencarnação.(João A. Mac Dowell S.J.)
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Como organizar seus documentos em casa
Procurar documentos gasta tempo e energia. E quando as contas não são pagas ou autorizações não são devolvidas, o preço a ser pago pela desorganização são as taxas de atraso e a perda de viagens da escola. Se sua idéia de organizar seus documentos é empillhá-los na mesa da sala, tente algumas destas sugestões:
•escolha uma área de sua casa, mesmo que seja apenas uma gaveta, para arquivar documentos de negócios, contas, cartas e recortes de jornais;
•estabeleça um sistema de arquivamento para seus documentos e recibos importantes. Isto pode ser algo tão simples quanto uma porta sanfonada ou um arquivo que tem dupla função como mesa;
•utilize um arquivo "Diversos" para itens que não se encaixam em nenhuma categoria, mas certifique-se de verificar este arquivo quando ele estiver cheio. Você descobrirá que novas categorias se destacarão e os itens desnecessários serão reconhecidos com facilidade;
•mantenha sua correspondência em um lugar da casa, abra e arquive tudo pelo menos uma vez por semana. Caso não consiga arquivar os documentos regularmente, utilize uma pasta rotulada "Para arquivar" para armazenar temporariamente esses itens. Lembre sempre de designar um tempo para arquivar estes itens;
•pendure uma cesta próxima à porta de entrada e mantenha suas chaves dentro, dessa forma você sempre saberá onde estão. Utilize esta cesta para colocar contas e cartas que devem ser enviadas. Quando você pegar suas chaves lembrará da correspondência;
•para casas com crianças, mantenha uma prancheta em um local de destaque para todas as autorizações e outros documentos escolares que podem ser perdidos com facilidade;
•ao invés de utilizar um catálogo de endereços, tente utilizar cartões com índice em ordem alfabética armazenados em uma caixa de arquivo. Juntamente com os nomes, endereços e números de telefone, você terá espaço para colocar as datas de aniversários, bodas e até uma lista de presentes que você deu nos últimos anos. Se alguém se mudar, substitua por um cartão atualizado;
•revise periodicamente seu sistema de arquivamento e jogue fora os itens que não precisa mais, como contas de luz do ano passado ou garantias de itens descartados.
Utilizando listas e agendas
•Utilize um calendário grande de parede para lembrar de compromissos, reuniões, aniversários e outros eventos.
•Faça listas, tanto diárias quanto semanais, para assegurar que você lembrará do que precisa ser feito. Riscar os itens lhe trará uma sensação de realização e também o fará lembrar do que ainda precisa ser feito.
•Crie uma "lista de tarefas da família" semanal onde os membros da família podem se candidatar para as tarefas. Isto dá a todos uma chance de escolher o que querem fazer e também compartilha a responsabilidade na execução das tarefas.
•Utilize uma agenda anual para estabelecer os objetivos de longo prazo, como economizar dinheiro ou planejar férias.
Estabelecendo prioridades
•Use o horário em que seu nível de energia é maior para fazer a tarefa que você menos gosta. Você verá que conseguirá cumpri-la com maior facilidade. Termine o dia com uma de suas atividades favoritas.
•Se você se sente sonolento pela manhã, organize-se na noite anterior. Separe suas roupas, deixe a cafeteira pronta, arrume a mesa do café da manhã antes de ir dormir.
•Estabeleça objetivos realistas. Não tente fazer tudo em um dia ou mesmo em um ano. Se você estiver sempre atrasado em relação ao seu cronograma, mantenha um caderno de anotações à mão e anote tudo que faz durante alguns dias. Então revise a lista de modo objetivo para determinar se você não está tentando fazer coisas demais.
•Divida um projeto maior em várias partes. Por exemplo, gaste uma hora extra a cada mês limpando completamente um quarto, ao invés de fazer uma limpeza de "primavera" ou de "outono".
•Envolva a família nas tarefas diárias. Se as atividades escolares e a lição de casa impedem que as crianças mais velhas ajudem nas tarefas durante os dias da semana, envolva-as por uma ou duas horas durante o fim de semana.
Quanto tempo guardar cada documento:
• Licenciamentos e recibos de seguro obrigatório do automóvel:
Pelo menos 1 ano.
• Multas e contas de energia elétrica, telefone e cartão de crédito:
Podem ser requeridos pelas prestadoras de serviço até dois anos após serem pagos.
• Recibos de aluguel e contas de água:
O prazo mínimo para retenção de é de 5 anos.
• IPTU e Imposto de Renda:
O prazo mínimo para retenção de é de 5 anos.
• Taxa condominial:
O pagamento da pode ser contestado em até 20 anos.
• Comprovantes de pagamento de contas em geral:
Devem ser guardados por um tempo que varia entre 12 meses e 20 anos, para evitar contestações jurídicas.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
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