Alguns Estudos demonstram que muitas pessoas tem dificuldades para dizer “não” porque se preocupam com a imagem que passam para os outros e concordam com tudo e com todos para ter uma imagem aceitável: a da pessoa que é boazinha, generosa e atenciosa. Ser educado, gentil, solidário, companheiro, prestativo e amigo é muito bom, mas não pode sobrepor-se às próprias necessidades. É possível fazer coisas boas para as pessoas, mas sem cair no hábito do bonzinho excessivo.
Na infância, algumas frases ditas pelos pais, responsáveis ou professores guardam a ideia de que sempre deve-se agradar os outros para ser aceito, querido e amado e, que quando dizemos “não”, somos tomados pela culpa, sentimento que nos deixa chateados e deprimidos por considerarmos que agimos de forma errada e, por isso, prefere-se dizer “sim”, quando se queria dizer o contrário.
Com a idade, experiências de vida e compreensão, as pessoas vão aprendendo a lidar melhor com isto. Aprendem a expor seus pensamentos, recusam viver determinadas situações e dizem “não” sem nenhuma culpa. Dizer “não” quando é isto justamente que se quer fortalece a autoestima e nos dá segurança para dizer aquilo que realmente queremos, sem medo de desagradar. Alivia possível angústia de desagradar sermos francos o suficiente para dizermos aos outros aquilo que realmente sentimos nas circunstâncias.
Seja honesto e objetivo, não “floreie” para dizer o que quer. A escolha é sua, é mais saudável psiquicamente a coerência entre o sentir, pensar e dizer. O grande compromisso que temos na vida é com nós mesmos, por isso devemos cultivar a fidelidade aos princípios que norteiam nosso caminho.
Quem assume suas posições afirma sua independência e liberdade, grangeando o respeito e admiração dos outros. Como disse, manifestar opinião reforça sentimentos positivos de valor próprio e conforta.
Por isto, não diga “sim” quando quer dizer “não”.
- Pergunte ao Psicanalista -
Fonte do texto : http://mensagenspararefletir01.blogspot.com.br/
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