A figura de uma mulher grávida é mensageira de esperança. Que dirá a figura daquela que trazia em seu ventre o Redentor do mundo! Ao gerar Jesus, Maria encarnou ela própria a verdadeira esperança: do seio de uma virgem, chegava o Messias. O Deus da vida, desafiava o entendimento humano como que a nos mostrar que para Ele nada é impossível.
Maria é para a humanidade a porta-voz da vida e da esperança. Através dela Deus se faz homem e vem habitar entre nós. O conhecimento humano jamais poderá entender este milagre, mas o conhecimento do coração e da fé é capaz de ver esse mesmo milagre acontecer ainda hoje no rompimento de tantas situações de morte transformadas em vida.
Nesses últimos dias do tempo do Advento, podemos imaginá-La a começar a caminhada até Belém. Caminho difícil, viagem esgotante para quem está perto de dar à luz. Mas aquela família que caminha junta pelas estradas da Palestina se transforma na primeira romaria da história cristã: fiéis que caminham junto com Seu Deus, para junto Dele dar graças pela maravilha que está prestes a acontecer.
Nesta caminhada, certamente o coração de Maria está cheio de expectativa: como será o parto? Como será o rosto de seu menino? Como será a maternidade, o cuidar de uma criança? Como cuidar do próprio Deus? Ao mesmo tempo, é um coração cheio de esperança: a esperança própria daqueles que caminham com Deus, prontos para servi-Lo e confiantes em sua fidelidade.
Subamos à Belém com Maria. Andemos com Ela pelas estradas empoeiradas. Durmamos com Ela naquela estrebaria. E, com o coração pleno de esperança, vejamos com Ela o Menino chegar ao mundo e inundá-Lo com sua paz.
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