Todos têm uma criança
alegre dentro de si, mas poucos a deixam viver.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Amigos
Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos. Amigo (a), desejo que todas as suas feridas possam, em breve, se transformar em pérolas!
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
domingo, 27 de outubro de 2013
sábado, 26 de outubro de 2013
Seja pontual
Ta aí uma qualidade que admiro: fidelidade aos horários. Não tem nada mais estressante do que esperar por alguém que vive atrasado.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Frei Galvão
Hoje, 25 de outubro, a Igreja Católica no Brasil comemora o dia de Santo Antônio de Sant`Anna Galvão, o primeiro santo brasileiro.
São Frei Galvão, meu padrinho e intercessor, rogai por nós!!!
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Dinâmica
O
homem tem a capacidade de destruir o próprio homem.
Um
jogo: O catequista
distribui balas de forma desigual, dando mais para uns que para outros e
deixando alguns sem nada. Observar as reações.
O catequista pergunta: Todos ficaram contentes com a
quantidade de balas que ganharam? Como vocês acham que eu deveria ter dividido?
Já que eu não fui justo (a), o que vocês deveriam ter feito.
“Ser justo e respeitar as leis ou as regras
de convivência, que são as ações básicas, estão ao alcance de todos”
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
terça-feira, 22 de outubro de 2013
O que é a Liturgia?
A
Liturgia é o culto sagrado que os antigos levitas ofereciam a Deus e que hoje é
prestado pelo próprio Cristo, que se fez Sacerdote e Vítima de nova e
definitiva Aliança, estendido até nossos dias pela celebração da Eucaristia,
que unindo o nosso sacrifício ao de Cristo nos faz também “hóstias vivas”.
A
Liturgia católica, instituída por Jesus, visa celebrar (=tornar célebre), dar
importância, honrar, exaltar, em comunidade, a Santíssima Trindade de modo
especial e celebrar os “santos mistérios”.
O
Concílio Vaticano II, através da Constituição Dogmática Sacrosanctum Concilium
(SC) expôs de modo admirável o que é a Liturgia e como ela deve se realizar.
“Na
liturgia Deus fala a seu povo. Cristo ainda anuncia o Evangelho. E o povo
responde a Deus, ora com cânticos, ora com orações.” (SC,13).
Pela
Liturgia a Igreja celebra o mistério de seu Senhor “até que Ele venha” e até
que “Deus seja tudo em todos”(1Cor 11,26;15,28).
A
Liturgia é uma ação sagrada, com ritos, na Igreja e pela Igreja, pela qual se
realiza e se prolonga a obra sacerdotal de Cristo, para a santificação dos
homens e a glorificação de Deus. (cf. SC,7)
Assim,
para celebrar bem a Liturgia é preciso ter uma profunda noção do que é o
Cristianismo; o conhecimento da história da salvação, da obra de Cristo e da
missão da Igreja.
Sem isto
a Liturgia não pode ser bem compreendida e amada, e pode se transformar em
ritos vazios.
Podemos
dizer que o último tempo da história da salvação – o tempo de Cristo e da
Igreja – é o tempo da Liturgia, uma vez que ela torna presente a obra redentora
de Cristo pela celebração dos Sacramentos. Assim, somos também nós
participantes da história da salvação.
A
Liturgia é a própria história da salvação em exercício, já que nela se celebra
(torna presente) tudo o que Deus realizou ao longo dos séculos para salvar os
homens.
Jesus nos
revelou plenamente o Pai, e ensinou-nos a comunicar com Ele. Ele é a ponte
entre nós e o Pai. Ele é o Caminho, o Sacerdote único que apresenta a Deus as
nossas preces (cf. Hb 5,7). É por isso que nas celebrações litúrgicas fazemos
todas as ofertas a Deus “por Cristo, com Cristo e em Cristo”; tudo em seu Nome.
A
Liturgia participa do grande desejo de Jesus:
“Desejei
ardentemente comer esta páscoa convosco (…) até que ela se cumpra no Reino de
Deus.” (Lc 22,15-16).
Na
liturgia, a Igreja celebra principalmente o mistério Pascal pelo qual Cristo
realizou a obra da nossa salvação (cf.Cat. §1067). É o mistério central da vida
de Cristo, sua Paixão, Morte e Ressurreição para nos salvar. A Páscoa dos
judeus, onde celebravam a saída gloriosa do Egito, foi apenas uma prefiguração
da Páscoa de Cristo; a verdadeira passagem da morte para a vida.
Quando a
Liturgia faz memória desses mistérios, ela os torna presentes, traz para o
momento atual esses acontecimentos da salvação e renova a nossa redenção; ainda
nos indica o futuro: a construção do Reino de Deus.
No divino
sacrifício da Eucaristia, “se exerce a obra de nossa redenção”, contribui do
modo mais excelente para que os fiéis, em sua vida, exprimam e manifestem aos
outros o mistério de Cristo e a genuína natureza da verdadeira Igreja” (SC 2).
Pela
Liturgia, Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua em sua Igreja, com
ela e por ela, a obra de nossa redenção. (Cat. §1069)
Por meio
dela Jesus Cristo exerce o seu múnus sacerdotal, onde é realizada a
santificação do homem, e o culto público integral pelo Corpo Místico de Cristo,
cabeça e membros.
Por isso,
afirmou o Vaticano II que “toda a celebração litúrgica, como obra de Cristo
sacerdote e de seu corpo que é a Igreja, é ação sagrada por excelência, cuja
eficácia, no mesmo título e grau, não é igualada por nenhuma outra ação da
Igreja” (SC,7). (Cat. §1070).
Note,
então, que nenhuma outra ação da Igreja supera a Liturgia. Por isso ela tem uma
importância fundamental. Todas as devoções do povo de Deus são importantes,
especialmente as recomendadas pela Igreja, mas a Liturgia as supera.
É toda a
Igreja, o Corpo de Cristo unido à sua Cabeça, que celebra; por isso, as ações
litúrgicas não são ações privadas, mas celebrações da Igreja, que é o
sacramento da unidade, isto é, o povo santo, unido e ordenado sob a direção do
Bispo. É por isso que a Igreja ensina que uma celebração comunitária, com
assistência e participação ativa dos fiéis, deve ser preferida à celebração
individual ou quase privada. (cf. SC, 27 e Cat. §1140)
Prof.
Felipe Aquino
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
♪ ♪ ♪
♪ ♪ ♪ Meu coração vai batendo em disparada
No horizonte dessa estrada
Vai seguindo sempre em frente
Buscando a luz, um sinal de lua clara
Pra que o escuro da jornada
Não confunda o olhar da gente ♪ ♪ ♪
domingo, 20 de outubro de 2013
CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA DAS BROTAS
Ó Rainha do universo,/ Virgem Gloriosa das Brotas,/ auxílio dos
cristãos,/ refúgio do gênero humano,/ vencedora de todas as grandes batalhas de
Deus./ Ao vosso trono, suplicantes, nos prostramos,/ seguros de conseguir
misericórdia/ e de encontrar
graças e auxílios oportunos/ nas presentes calamidades,/ não pelos nossos
méritos,/ mas unicamente pela imensa bondade de vosso coração materno./ A vós,
ao vosso coração imaculado,/ nos confiamos e nos consagramos/ em união com a
Santa Igreja,/ Corpo Místico do Vosso Filho, Jesus Cristo,/ que sofre em tantos
lugares do mundo,/ pelas guerras e perseguições./ Vós, mãe de
misericórdia,/ alcançai-nos de Deus a paz para os vossos filhos,/ estendei a
vossa proteção às crianças que passam fome,/ aos doentes, aos desempregados e
aos velhos abandonados./ Socorrei as almas que padecem no purgatório/ e
dai-lhes a paz,/ fazei que lhes brilhe o sol da verdade,/ e possam, convosco,/
diante do único salvador do mundo, repetir:/ Glória a Deus nas alturas e paz na
terra aos homens de boa vontade./ Ó Nossa Mãe e Rainha,/ que o vosso amor e
patrocínio/ apressem o triunfo do reino de Deus,/ e todos os povos e nações,/
pacificados entre si e com Deus,/ vos proclamem Bem-Aventurada,/ e convosco
entoem por toda a terra/ o eterno canto de glória, / amor e reconhecimento/ ao
coração amantíssimo de Jesus,/ onde só podem encontrar a verdade, a vida e a
paz. Assim seja!
(Ave Maria)
sábado, 19 de outubro de 2013
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Frase
Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolver em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos.
Sócrates
domingo, 13 de outubro de 2013
sábado, 12 de outubro de 2013
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Sinto-me em grande fraqueza! Como prosseguir?
Nada de medo! Valha-se de suas fraquezas para "ajoelhar-se"! Literalmente você pode rezar mais e, melhor ainda, valendo-se do que é fraco em você, transforme esta experiência em crescimento na vida de oração.
Na verdade, nossa fraqueza será sempre nosso "segredo" para que nos aproximemos com maior rapidez do coração de Nosso Senhor.
Por isso, quem se sente fraco, de fato, é mais forte. Tudo depende do que você decide fazer agora!
Ricardo Sá
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Obras e orações indulgenciadas
A seguir apresentamos algumas obras e orações enriquecidas com indulgências. Foram extraídas rigorosamente do Manual das Indulgências, aprovado pela Santa Sé e publicado em português pela CNBB, editado pelas Edições Paulinas em 1990.
Essas obras e orações indulgenciadas mostram aquilo que, além da Santa Missa e dos Sacramentos, é mais importante na piedade católica.
1. Inspirai, ó Deus
Inspirai, ó Deus as nossas ações e ajudai-nos a realiza-las, para que em vós comece e para vós termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Rom., 5a. feira após as cinzas, coleta; Lit. Hor., I sem. 2a.feira, laudes.).
Indulgência parcial.
2. Atos de virtudes teologais e de contrição
Concede-se indulgência parcial ao fiel que recitar atos de virtudes teologais e de contrição, nestas ou em outras fórmulas válidas. Cada ato recebe a indulgência. Por exemplo:
ATO DE FÉ
Eu creio firmemente que há um só Deus, em três pessoas realmente distintas, Pai, Filho e Espírito Santo. Creio que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar e ao terceiro dia ressuscitou. Creio em tudo o mais que crê e ensina a Santa Igreja Católica, porque Deus, Verdade infalível, o revelou. Nesta crença quero viver e morrer.
ATO DE ESPERANÇA
Eu espero, meu Deus, com firme confiança, que, pelos merecimentos de nosso Senhor Cristo, me dareis a salvação eterna e as graças necessárias para consegui-la, porque vós, sumamente bom e poderoso, o haveis prometido a quem observar o evangelho de Jesus, como eu proponho fazer com o vosso auxílio.
ATO DE CARIDADE
Eu vos amo, meu Deus, de todo o meu coração e sobre todas as coisas, porque sois infinitamente bom e amável, e antes quero perder tudo do que vos ofender. Por amor de vós amo ao meu próximo como a mim mesmo.
ATO DE CONTRIÇÃO
Senhor meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e Redentor meu, por serdes vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de vos ter ofendido; pesa-me também de ter perdido o céu e merecido o inferno; e proponho firmemente, ajudado com os auxílios de vossa divina graça, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amém.
3. Adoração ao Santíssimo Sacramento
Concede-se indulgência parcial ao fiel que visitar o Santíssimo Sacramento para adorá-lo. Se o fizer por meia hora ao menos, a indulgência será plenária.
4. Ó Deus verdadeiro
Concede-se indulgência parcial ao fiel que recitar piedosamente o hino Ó Deus verdadeiro.
Ó Deus verdadeiro sob o vinho e o pão, a teus pés depomos nosso coração.
Vista, gosto e tato dizem-nos que não, mas o ouvido acolhe tua afirmação.
Cremos que é verdade, Ó Filho de Deus, tudo o que ensinaste, porque vens dos céus.
Na cruz escondias o esplendor de Deus; mas aqui se ocultam corpo e sangue teus.
Pois és Deus e homem como na paixão; dá-nos o que deste ao teu bom ladrão.
Não vemos as chagas como viu Tomé, mas Deus proclamamos com a mesma fé.
Dá-nos cada dia crer que és Senhor, única esperança, todo o nosso amor.
Lembras tua morte numa refeição, e dás vida ao homem, consagrando o pão.
Dá-nos nesta terra só de ti viver e outros alimentos não apetecer.
Ó bom pelicano, Nosso Salvador, limpa no teu sangue todo pecador!
Dele uma só gota leva todo mal, faz do mundo inteiro lúcido cristal.
Jesus, que encoberto temos sobre o altar, quando te veremos ante o nosso olhar?
Quando face a face nos trará assim a alegria eterna da visão sem fim?
Amém.
5. Aqui estamos
Aqui estamos, Divino Espírito Santo, aqui estamos detidos pela crueldade do pecado, mas especialmente reunidos em vosso nome.
Vinde a nós, ficai conosco e dignai-vos entrar em nossos corações.
Ensinai-nos o que devemos fazer e por onde caminhar; mostrai-nos o que devemos executar, a fim de podermos, com vosso auxílio, agradar-vos em tudo.
Só vós inspirais e levais a realizar nossos propósitos, só vós, que possuís com Deus Pai e seu Filho um nome glorioso.
Não permitais que sejamos perturbadores da justiça, vós que amais a equidade em tudo. Que a ignorância não nos arraste para o mal, não nos corrompa a acepção de pessoas ou de cargos.
Mas associai-nos a vós eficazmente pelo Dom de vossa graça, para que sejamos um em vós e por nada nos desviemos da verdade. Unidos em vosso nome, conservemos em tudo a justiça com bondade. E assim nossas resoluções em nada se apartem de vós e consigamos no futuro o prêmio eterno por todo o bem que fizermos.
Esta oração, que se costuma rezar antes de sessões para tratar de assuntos em comum, é enriquecida de indulgência parcial.
6. A vós, São José
A vós, São José, recorremos em nossa tribulação e, depois de ter implorado o auxílio de vossa santíssima esposa, cheios de confiança solicitamos também o vosso patrocínio.
Por esse laço sagrado de caridade que vos uniu à Virgem, Imaculada Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes ao Menino, ardentemente suplicamos que lanceis um olhar benigno sobre a herança que Cristo conquistou com seu sangue, e nos socorrais em nossas necessidades com o vosso auxílio e poder. Protegei, ó guarda providente da divina família, o povo eleito de Cristo.
Afastai para longe de nós, ó pai amantíssimo, a peste do erro e do vício. Assisti-nos do alto do céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas, e assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada do Menino, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus das ciladas de seus inimigos e de toda a adversidade.
Amparai a cada um de nós com o vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo e sustentados com o vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente e obter no céu a eterna bem-aventurança. Amém.
(Indulgência parcial)
7. Ação de graças pelos benefícios
Nós vos damos graças, Senhor, por todos os vossos benefícios. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém.
(Indulgência parcial)
8. Santo Anjo
Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador,
se a ti me confiou a piedade divina,
sempre me rege, guarda, governa e
Ilumina. Amém.
se a ti me confiou a piedade divina,
sempre me rege, guarda, governa e
Ilumina. Amém.
(Indulgência parcial)
9. Anjo do Senhor e Rainha do Céu
a) Durante o ano
V/. O anjo do Senhor anunciou à Maria.
R/. E ela concebeu do Espírito Santo.
Ave, Maria…
V/. Eis aqui a serva do Senhor.
R/. Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
Ave, Maria…
V/. E o Verbo se fez homem.
R/. E habitou entre nós.
Ave, Maria…
V/. Rogai por nós, santa Mãe de Deus,
R/. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos: Derramai, ó Deus, a vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do Anjo a encarnação do vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor. Amém. (Miss. Rom., dom IV do Adv., coleta).
b) No tempo pascal
Rainha do céu, alegrai-vos, aleluia!
Pois o Senhor que merecestes trazer em vosso seio, aleluia.
Ressuscitou, como disse, aleluia.
Rogai a Deus por nós, aleluia.
V/. Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria, aleluia!
R/. Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente,
aleluia!(Cf. Lit. Hor., ord. temp. pasc., após compl.).
Oremos: Ó Deus, que vos dignastes alegrar o mundo com a ressurreição do vosso Filho, concedei-nos por sua Mãe, a Virgem Maria, o júbilo da vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor. Amém. (Miss. Rom., comum da B.V. Maria 6, temp. pasc., coleta.).
Concede-se indulgência parcial ao fiel que piedosamente recitar estas orações, de acordo com o Tempo. Conforme louvável costume, estas orações se recitam de manhã, ao meio-dia e à tarde.
10. Alma de Cristo
Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro de vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que me separe de vós.
Do espírito maligno defendei-me.
Na hora da morte chamai-me e
mandai-me ir para vós,
para que com vossos Santos vos louve
por todos os séculos dos séculos.
Amém. (Miss. Rom., ação de graças depois da missa.).
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro de vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que me separe de vós.
Do espírito maligno defendei-me.
Na hora da morte chamai-me e
mandai-me ir para vós,
para que com vossos Santos vos louve
por todos os séculos dos séculos.
Amém. (Miss. Rom., ação de graças depois da missa.).
(Indulgência parcial)
11. Visita às Basílicas Patriarcais de Roma
Concede-se indulgência plenária ao fiel que visitar com devoção uma das quatro basílicas patriarcais de Roma e aí recitar o Pai-nosso e o Creio:
1) no dia da festa do titular;
2) em qualquer festa de preceito; (cf. cân. 1246,1, CDC).
3) uma vez no ano, em dia à escolha do fiel.
12. Benção Papal
Ganha indulgência plenária o fiel que recebe com piedade e devoção a bênção dada pelo Sumo Pontífice a Roma e ao mundo, ou dada pelo Bispo aos fiéis confiados ao seu cuidado, conforme a norma 10, parágrafo 2, ainda que a bênção se receba por rádio ou televisão.
13. Visita ao Cemitério
Ao fiel que visitar devotamente um cemitério e rezar, mesmo em espírito, pelos defuntos, concede-se indulgência aplicável somente às almas do purgatório. Esta indulgência será plenária, cada dia, de 1 a 8 de novembro; nos outros dias do ano será parcial.
14.Visita a Cemitério de antigos cristãos ou “Catacumba”
Ao fiel que visitar devotamente um cemitério de antigos cristãos ou “catacumba”, concede-se indulgência parcial.
15. Comunhão Espiritual
A comunhão espiritual, feita em qualquer fórmula piedosa, é enriquecida com indulgência parcial.
Comunhão espiritual (Santo Afonso de Ligório)
Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento. Amo-vos sobre todas as coisas e minha alma suspira por vós. Mas como não posso receber-vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de vós! Ó, sumo bem e doce amor meu, vulnerai e inflamai o meu coração, a fim de que esteja abrasado em vosso amor para sempre. Amém.
Retirado do livro: “O que são as indulgências?”
Prof. Felipe Aquino
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Frase
Há pensamentos que são orações. Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelhos. Victor Hugo
terça-feira, 8 de outubro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
domingo, 6 de outubro de 2013
sábado, 5 de outubro de 2013
A Igreja que é santa não é somente dos “puros” e está aberta aos mais afastados.
O site ACI/EWTN Noticias publicou nesta quarta-feira (02/10/13), as palavras do Santo Padre em sua Audiência Geral, diante de 50 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro em Roma. O Pontífice essaltou que a Igreja é Santa porque sua origem é Deus que é santo e a ela pertencem não somente os “puros”, mas também todos os pecadores, inclusive aqueles que estão mais afastados.
Refletindo sobre o Credo, concretamente na parte em que se diz que a Igreja é Santa, o Santo Padre disse que “vocês poderiam dizer-me: mas a Igreja é formada por pecadores, vemos isso todos os dias. E isto é verdade: somos uma Igreja de pecadores; e nós pecadores somos chamados a deixar-nos transformar, renovar, santificar por Deus. Houve na história a tentação de alguns que afirmavam: a Igreja é somente a Igreja dos puros, daqueles que são totalmente coerentes e os outros seguem afastados. Isto não é verdade! Isto é uma heresia!”.
“A Igreja, que é santa, não rejeita os pecadores; não rejeita todos nós; não rejeita porque chama todos, acolhe-os, está aberta também aos mais distantes, chama todos a deixar-se envolver pela misericórdia, pela ternura e pelo perdão do Pai, que oferece a todos a possibilidade de encontrá-Lo, de caminhar rumo à santidade… Alguém de vocês está aqui sem os próprios pecados? Alguém de vocês? Ninguém, nenhum de nós. Todos levamos conosco os nossos pecados”.
A consciência da santidade da Igreja, explicou o Papa Francisco, “esteve presente desde o começo na consciência dos primeiros cristãos, que se chamavam simplesmente ‘os Santos’ porque tinham a certeza que é a ação de Deus, o Espírito Santo que santifica a Igreja”.
Mas, perguntou-se, “em que sentido a Igreja é santa se vemos que a Igreja histórica, em seu caminho ao longo dos séculos, teve tantas dificuldades, problemas, momentos sombrios? Como pode ser santa uma Igreja feita de seres humanos, de pecadores? Homens pecadores, mulheres pecadoras, sacerdotes pecadores, irmãs pecadoras, bispos pecadores, cardeais pecadores, Papa pecador? Todos. Como pode ser santa uma Igreja assim?”.
A Igreja é Santa porque “procede de Deus que é santo, lhe é fiel e não a abandona em poder da morte e do mal. É santa por que Jesus Cristo, o Santo de Deus, está unido de forma indissolúvel a esta; é santa porque é guiada pelo Espírito Santo que purifica, transforma, renova. Não é santa pelos nossos méritos, mas porque Deus a torna santa”.
Na Igreja, o Deus que encontramos “não é um juiz implacável, mas é como o Pai da parábola evangélica… O Senhor nos quer parte de uma Igreja que sabe abrir os braços para acolher todos, que não é a casa de poucos, mas a casa de todos, onde todos podem ser renovados, transformados, santificados pelo seu amor, os mais fortes e os mais frágeis, os pecadores, os indiferentes, aqueles que se sentem desencorajados e perdidos. A Igreja oferece a todos a possibilidade de percorrer o caminho da santidade, que é o caminho do cristão”.
Para concluir o Papa exortou a não ter medo “da santidade, não ter medo de sonhar alto, de deixar-se amar e purificar por Deus… Deixemo-nos contagiar pela santidade de Deus. Todo cristão é chamado à santidade; e a santidade não consiste antes de tudo em fazer coisas extraordinárias, mas no deixar Deus agir. É o encontro da nossa fraqueza com a força da Sua graça”.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Como era a Eucaristia no começo da Igreja?
Evidentemente os textos mais importante sobre a presença real do corpo e do sangue do Senhor Jesus no pão e no vinho consagrados, são os textos dos Evangelhos (Mt 26,28; Mt 14, 24; Jo 6, 22-71;Mc 14, 22-24; Lc 22,19s; 1 Cor 11,23-26). No ano 56 São Paulo deixava claro aos coríntios que quem participasse indignamente da Eucaristia, se tornaria réu do corpo e do sangue do Senhor. (1 Cor 11, 23-26) E as graves consequências desse pecado, indicadas pelo Apóstolo, mostram que a Eucaristia não é mero símbolo, mas presença real de Jesus na hóstia consagrada. Porventura o cálice de bênção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é porventura a comunhão com o corpo e Cristo? (1Cor 10,16-21)
A Tradição da Igreja confirma esta verdade abundantemente. Da Didaquè (ou Doutrirna dos Doze Apóstolos) A Didaquè é como um antigo catecismo, redigido entre os anos 90 e 100, na Síria, na Palestina ou em Antioquia. Traz no título o nome dos doze Apóstolos. Os Padres da Igreja mencionaram-na muitas vezes. Em 1883 foi encontrado um seu manuscrito grego. “Reunidos no dia do Senhor (dominus), parti o pão e daí graças, depois de confessardes vossos pecados, a fim de que vosso sacrifício seja puro. Quem tiver divergência com seu companheiro não deve juntar-se a nós antes de se reconciliar, para que não seja profanado vosso sacrifício, conforme disse o Senhor: “Que em todo lugar e tempo me seja oferecido um sacrifício puro, pois sou um rei poderoso, diz o Senhor, e meu nome é admirável entre as nações.” (Ml 1, 11) (n. XIV)
Quanto à Eucaristia, celebrai-a assim:
Primeiro, sobre o cálice: Damos-te graças, Pai nosso, pela santa videira de Davi, teu servo, que nos deste a conhecer por Jesus, teu Servo. Glória a ti nos séculos! Depois sobre o pão partido: Damos-te graças, Pai nosso, pela vida e pela sabedoria que nos deste a conhecer por Jesus, teu Servo. Glória a ti nos séculos! Assim como esse pão, outrora disseminado sobre as montanhas, uma vez ajuntado, se tornou uma só massa, seja também reunida tua Igreja, desde as extremidades da terra, em teu reino, pois a ti pertence a glória e o poder, por Jesus Cristo, para sempre. Que ninguém coma ou beba da vossa eucaristia se não for batizado em nome do Senhor, pois a este respeito disse ele: “Não deis aos cães o que é santo” (Mt 7,6).
Depois de vos terdes saciado, daí graças assim: Nós e damos graças, Pai Santo, pelo teu santo nome que puseste em nossos corações, e pelo conhecimento, pela fé e imortalidade que nos deste por meio de Jesus, teu Servo. Glória a ti nos séculos! Tu, Senhor onipotente, tudo criaste para honra e glória do teu nome; e deste alimento e bebida aos homens, para seu desfrute; a nós porém, deste um alimento e uma bebida espirituais e a vida eterna, por meio do teu Servo. Assim, antes de tudo, damos-te graças porque és poderoso. Glória a ti nos séculos! Lembra-te Senhor, de livrar do mal a tua Igreja, e de torná-la perfeita em teu amor. Congrega-a dos quatro ventos, santificada no reino que lhe preparaste, pois a ti pertence o poder e a glória, para sempre! Hosana ao Deus de Davi! Se alguém é santo, aproxime-se; se alguém não é, converta-se! Maranathá. Amém. Quanto aos profetas, deixai-os render graças o quanto quiserem. (n.10)
Santo Inácio de Antioquia (+102), bispo e mártir: “Esforçai-vos, portanto, por vos reunir mais frequentemente, para celebrar a eucaristia de Deus e o seu louvor. Pois quando realizais frequentes reuniões, são aniquiladas as forças de Satanás e se desfaz seu malefício por vossa união na fé. Nada há melhor do que a paz, pela qual cessa a guerra das potências celestes e terrestres.” (Carta aos Efésios)
São Justino (+165), mártir: Nasceu em Naplusa, antiga Siquém, em Israel; achou nos Evangelhos “a única filosofia proveitosa”, filósofo, fundou uma escola em Roma. Dedicou as sua “Apologias” ao Imperador romano Antonino Pio, no ano 150, defendendo os cristãos; foi martirizado em Roma. Terminadas as orações, damos mutuamente o ósculo da paz. Apresenta-se, então, a quem preside aos irmãos, pão e um vaso de água e vinho, e ele tomando-os dá louvores e glória ao Pai do universo pelo nome de seu Filho e pelo Espírito Santo, e pronuncia uma longa ação de graças em razão dos dons que dele nos vêm. Quando o presidente termina as orações e a ação de graças, o povo presente aclama dizendo: Amém… Uma vez dadas as graças e feita a aclamação pelo povo, os que entre nós se chamam diáconos oferecem a cada um dos assistentes parte do pão, do vinho, da água, sobre os quais se disse a ação de graças, e levam-na aos ausentes. Este alimento se chama entre nós Eucaristia, não sendo lícito participar dele senão ao que crê ser verdadeiro o que foi ensinado por nós e já se tiver lavado no banho (batismo) da remissão dos pecados e da regeneração, professando o que Cristo nos ensinou. Porque não tomamos estas coisas como pão e bebida comuns, mas da mesma forma que Jesus Cristo, nosso Senhor, se fez carne e sangue por nossa salvação, assim também se nos ensinou que por virtude da oração do Verbo, o alimento sobre o qual foi dita a ação de graças – alimento de que, por transformação, se nutrem nosso sangue e nossas carnes – é a carne e o sangue daquele mesmo Jesus encarnado. E foi assim que os Apóstolos, nas Memórias por eles escritas, chamadas Evangelhos, nos transmitiram ter-lhe sido ordenado fazer, quando Jesus, tomando o pão e dando graças, disse: “Fazei isto em memória de mim, isto é o meu corpo.”
E igualmente, tomando o cálice e dando graças, disse: “Este é o meu sangue, o qual somente a eles deu a participar… No dia que se chama do Sol (domingo) celebra-se uma reunião dos que moram nas cidades e nos campos e ali se leem, quanto o tempo permite, as Memórias dos Apóstolos ou os escritos dos profetas. Assim que o leitor termina, o presidente faz uma exortação e convite para imitarmos tais belos exemplos. Erguemo-nos, então, e elevamos em conjunto as nossas preces, após as quais se oferecem pão, vinho e água, como já dissemos. O presidente também, na medida de sua capacidade, faz elevar a Deus suas preces e ações de graças, respondendo todo o povo “Amém”. Segue-se a distribuição a cada um , dos alimentos consagrados pela ação de graças, e seu envio aos doentes, por meio dos diáconos. Os que têm, e querem, dão o que lhes parece, conforme sua livre determinação, sendo a coleta entregue ao presidente, que assim auxilia os órfãos e viúvas, os enfermos, os pobres, os encarcerados, os forasteiros, constituindo-se, numa palavra, o provedor de quantos se acham em necessidade.” (Apologias)
Santo Ireneu (140-202)
“Dado que nós seus membros (de Cristo), nos alimentamos de coisas criadas, (as quais, aliás, ele mesmo nos oferece…), também quis fosse seu sangue o cálice de vinho, extraído de Criação, para com ele robustecer nosso sangue; quis fosse seu corpo o pão, também proveniente da Criação, para com ele robustecer nossos corpos. Se, pois, a mistura do cálice e pão recebem a palavra de Deus tornando-se a Eucaristia do sangue e do corpo de Cristo, pelos quais cresce e se fortifica a substância de nossa carne, como se haverá de negar à carne, assim nutrida com o corpo e sangue de Cristo, e feita membro do seu corpo, a aptidão de receber o dom de Deus, a vida eterna? Assim como a muda da videira, depositada na terra, depois frutifica, e o grão de trigo, caído no solo e destruído, ressurge multiplicado pela ação do Espírito de Deus que tudo sustém; e em seguida pela arte dos homens se fazem dessas coisas vinho e pão, que pela palavra de Deus se tornam a Eucaristia, corpo e sangue de Cristo; assim também nossos corpos, alimentados com a Eucaristia, ao serem depositados na terra e aí destruídos, vão ressurgir um dia para a glória do Pai, quando a palavra de Deus lhes der a ressurreição. O Pai reveste de imortalidade o que é mortal, dá gratuitamente a incorrupção ao que é corruptível, pois o poder de Deus se manifesta na fragilidade.” (Contra as heresias, lv 5, cap. 2, 18,19,20)
“Dado que nós seus membros (de Cristo), nos alimentamos de coisas criadas, (as quais, aliás, ele mesmo nos oferece…), também quis fosse seu sangue o cálice de vinho, extraído de Criação, para com ele robustecer nosso sangue; quis fosse seu corpo o pão, também proveniente da Criação, para com ele robustecer nossos corpos. Se, pois, a mistura do cálice e pão recebem a palavra de Deus tornando-se a Eucaristia do sangue e do corpo de Cristo, pelos quais cresce e se fortifica a substância de nossa carne, como se haverá de negar à carne, assim nutrida com o corpo e sangue de Cristo, e feita membro do seu corpo, a aptidão de receber o dom de Deus, a vida eterna? Assim como a muda da videira, depositada na terra, depois frutifica, e o grão de trigo, caído no solo e destruído, ressurge multiplicado pela ação do Espírito de Deus que tudo sustém; e em seguida pela arte dos homens se fazem dessas coisas vinho e pão, que pela palavra de Deus se tornam a Eucaristia, corpo e sangue de Cristo; assim também nossos corpos, alimentados com a Eucaristia, ao serem depositados na terra e aí destruídos, vão ressurgir um dia para a glória do Pai, quando a palavra de Deus lhes der a ressurreição. O Pai reveste de imortalidade o que é mortal, dá gratuitamente a incorrupção ao que é corruptível, pois o poder de Deus se manifesta na fragilidade.” (Contra as heresias, lv 5, cap. 2, 18,19,20)
Santo Hipólito de Roma (160-235): Discípulo de Santo Ireneu (140-202), foi célebre na Igreja de Roma, onde Orígenes o ouviu pregar. Morreu mártir. Escreveu contra os hereges, compôs textos litúrgicos, escreveu a -Tradição Apostólica- onde retrata os costumes da Igreja no século III: ordenações, catecumenato, batismo e confirmação, jejuns, ágapes, eucaristia, ofícios e horas de oração, sepultamento, etc.
Logo que se tenha tornado bispo, ofereçam-lhe todos o ósculo da paz, saudando-o por ter se tornado digno. Apresentem-lhe os diáconos a oblação e ele, impondo as mãos sobre ela, dando graças com todo o presbiterium, diga: O Senhor esteja convosco. Respondam todos: E com o teu espírito. “Corações ao alto!” Já os oferecemos ao Senhor. “Demos graças ao Senhor.” É digno e justo. E prossiga a seguir: Graças te damos, Deus, pelo teu Filho querido, Jesus Cristo, que nos últimos tempos nos enviastes, Salvador e Redentor, mensageiro da tua vontade, que é o teu Verbo inseparável, por meio do qual fizestes todas as coisas e que, porque foi do teu agrado, enviaste do Céu ao seio de uma Virgem; que, aí encerrado, tomou um corpo e revelou-se teu Filho, nascido do Espírito Santo e da Virgem. Que, cumprindo a tua vontade – e obtendo para ti um povo santo – ergueu as mãos enquanto sofria para salvar do sofrimento os que confiaram em ti. Que, enquanto era entregue à voluntária Paixão para destruir a morte, fazer em pedaços as cadeias do demônio, esmagar os poderes do mal, iluminar os justos, estabelecer a Lei e dar a conhecer a Ressurreição, tomou o pão e deu graças a ti, dizendo: Tomai, comei, isto é o meu Corpo que por vós será destruído; tomou, igualmente, o cálice, dizendo: Este é o meu Sangue, que por vós será derramado. Quando fizerdes isto, fá-lo-eis em minha memória. Por isso, nós que nos lembramos de sua morte e Ressurreição, oferecemos-te o pão e o cálice, dando-te graças porque nos considerastes dignos de estar diante de ti e de servir-te. E te pedimos que envies o Espírito Santo à Oblação da santa Igreja: reunindo em um só rebanho todos os fiéis que recebemos a Eucaristia na plenitude do Espírito Santo para o fortalecimento da nossa fé na verdade, concede que te louvemos e glorifiquemos, pelo teu Filho Jesus Cristo, pelo qual a ti a glória e a honra – ao Pai e ao Filho, com o Espírito Santo na tua santa Igreja, agora e pelos séculos dos séculos. Amém. (Tradição Apostólica)
Santo Hilário de Poitiers (316-367), doutor da Igreja, foi bispo de Poitiers, combateu o arianismo, foi exilado pelo imperador Constâncio, escreveu sobre a Santíssima Trindade: “Ele mesmo diz: – Minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é verdadeiramente bebida. Quem come da minha carne e bebe do meu sangue, fica em mim e eu nele”(Jo 6,56). Quanto à verdade da carne e do sangue, não há lugar para dúvida; é verdadeiramente carne e verdadeiramente sangue, como vemos pela própria declaração do Senhor e por nossa fé em suas palavras. Esta carne, uma vez comida, e este sangue, bebido, fazem que sejamos também nós um em Cristo, e o Cristo em nós. Não é isto verdade? Não o será para os que negam ser Jesus Cristo verdadeiro Deus! Ele está, pois, em nós por sua carne, e nós nele, e ao mesmo tempo o que nós somos está com Ele em Deus. Ele está em nós pelo mistério dos sacramentos, como está no Pai pela natureza da sua divindade, e nós nele pela sua natureza corporal. Ensina-se, portanto, que pelo nosso Mediador se consuma a unidade perfeita, pois enquanto nós permanecemos nele, ele permanece no Pai, e, sem deixar de permanecer no Pai, permanece também em nós, e assim nós subimos até à unidade do Pai. Ele está no Pai, fisicamente, segundo a origem de sua eterna natividade, e nós estamos nele, fisicamente, enquanto também está em nós fisicamente. (Sobre a Santíssima Trindade)
São Cirilo de Jerusalém (+386), Bispo de Jerusalém, guardião da fé professada pela Igreja no Concílio de Nicéia (325). Autor das Catequeses Mistagógicas, esteve no segundo Concílio Ecumênico, em Constantinopla, em 381. “Quanto a mim, recebi do Senhor o que também vos transmiti” etc. (1Cor 11,23). Esta doutrina de São Paulo é bastante para produzir plena certeza sobre os divinos mistérios pelas quais obtendes a dignidade de vos tornardes concorpóreos e consanguíneos de Cristo. Quando, pois, ele mesmo declarou do pão: “isto é o meu corpo”, quem ousará duvidar? E quando ele asseverou categoricamente: “isto é o meu sangue”, quem ainda terá dúvida, dizendo que não é? Outrora, em Caná da Galiléia, por sua vontade, mudara a água em vinho, e não seria também digno de fé, ao mudar o vinho em sangue?… É, portanto, com toda a segurança que participamos de certo modo do corpo e sangue de Cristo: em figura de pão é deveras o corpo que te é dado, e em figura de vinho o sangue, para que, para que, participando do corpo e sangue de Cristo, te tornes concorpóreo e consanguíneo dele. Passamos a ser assim cristóforos, isto é, portadores de Cristo, cujo corpo e sangue se difundem por nossos membros. E então, como diz S.Pedro, participamos da natureza divina (2Pe 1,4). Não trates, por isso, como simples pão e vinho a este pão e vinho, pois, são, respectivamente, corpo e sangue de Cristo, consoante a afirmação do Senhor. E ainda que os sentidos não o possam sugerir, a fé no-lo deve confirmar com segurança. Não julgues a coisa pelo paladar. Antes pela fé, enche-te de confiança, não duvidando de que foste julgado digno do corpo e sangue de Cristo. Ao te aproximares, não o faças com as mãos estendidas nem com os dedos separados. Faze como a esquerda como um trono na qual se assente a direita, que vai conter o Rei. E, no côncavo da palma, recebe o Corpo de Cristo, respondendo: “Amém”. Com segurança, então, depois de santificados teus olhos pelo contato do santo corpo, recebe-o, cuidando para nada perderes… Depois, aguardando a oração, dá graças a Deus que te fez digno de tão grandes mistérios. Conservai invioláveis estas tradições, guardai-as sem falha. (Catequeses Mistagógicas)
Nota: A Tradição da Igreja nos mostra que os primeiros cristãos que na celebração da Eucaristia, torna-se presente a própria oblação de Cristo ao Pai feita no Calvário. É importantíssimo entender que não se trata de uma repetição ou multiplicação do sacrifício do Calvário, pois Jesus se imolou uma vez por todas (Hb 4, 14; 7, 27; 9, 12.25s. 28; 10, 12.14). A Ceia torna presente através dos tempos o único sacrifício de Cristo, para que possamos participar dele e sermos salvos. O corpo e o sangue de Jesus estão presentes na Eucaristia não de qualquer modo, mas como vítima; pois estão corpo e sangue separados sobre o altar, como no sacrifício da vítimas do Sinai que selou a Antiga Aliança (Ex 24,6-8). Assim diziam os santos Padres: S. João Crisóstomo, bispo de Constantinopla (?403): “Sacrificamos todos os dias fazendo memória da morte de Cristo” (In Hebr 17,3)
Teodoreto de Ciro (?460): “É manifesto que não oferecemos outros sacrifícios senão Cristo, mas fazemos aquela única e salutífera comemoração” (In Hebr. 8,4). S. Leão Magno (400-461), Papa e doutor da Igreja: “Talvez digas: é meu pão de cada dia. Mas este pão é pão antes das palavras sacramentais; desde que sobrevenha a consagração, a partir do pão se faz a carne de Cristo. Passemos então provar esta verdade. Como pode aquilo que é pão ser corpo de Cristo? Com que termos então se faz a consagração e com as palavras de quem? Do Senhor Jesus. Efetivamente tudo o que foi dito antes é dito pelo sacerdote… Quando se chega a produzir o venerável sacramento, o Sacerdote já não usa suas próprias palavras, mas serve-se das palavras de Cristo. É, pois, a palavra de Cristo que produz este sacramento. Qual é esta palavra de Cristo? É aquela pela qual todas as coisas foram feitas. O Senhor deu ordem e se fez o céu. O Senhor deu ordem e se fez a terra. O Senhor deu ordem e se fez os mares. O Senhor deu ordem e todas as criaturas foram geradas. Percebes, pois, quanto é eficaz a palavra de Cristo. Se, pois, existe tamanha força na Palavra do Senhor Jesus, a ponto de começarem as coisas que não existiam, quanto mais eficaz não deve ser para que continuem a existir as que eram, e sejam mudadas em outra coisa? Assim, pois, para dar-te uma resposta, antes da consagração não era o corpo de Cristo, mas após a consagração, posso afirmar-te que já é o corpo de Cristo. Não é, pois, sem motivo que tu dizes: Amém, reconhecendo já, em espírito, que recebes o corpo de Cristo. Quando te apresentas para pedi-lo, o sacerdote te diz: “Corpo de Cristo”. E tu responde: Amém, quer dizer, É verdade. Aquilo que a língua confesse, conserve-o o afeto. No entanto, para saberes: é este o sacramento, precedido pela figura.” (Os Sacramentos e os Mistérios, Lv 4, 4-6, Ed. Vozes, p. 50-55)
Prof. Felipe Aquino
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Uma vida sem religião é como um barco sem leme
Jovem, você não foi criado apenas para esta vida transitória e passageira, onde tudo fica velho e se acaba. Você foi feito para a eternidade; para uma vida que nunca acaba.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)