- Senhor Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu: "Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e límpidas águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda".
Assim foi publicado o anúncio. Assim, desta forma romântica e recheada de poesia, a propriedade foi colocada à venda.
Meses depois, encontra-se o poeta com o homem que, perguntado se havia sido bem sucedido na venda do sítio, surpreendentemente respondeu:
- Nem pense mais nisso. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!
Pois bem, caro leitor, onde você se encontra neste cenário literário e ao mesmo tempo tão real? Já se viu em situações assim? Inúmeras vezes, por inúmeras razões, muitas delas tão sem sentido, nos deparamos com sensações de vazios e de que a vida perdeu a cor, o encanto.
Deixamos de ver o brilho do sol e a luz das estrelas e, diante dos problemas, vendamos nossos olhos. Claro que há em determinadas situações um peso excessivo na carga a ser carregada, que muitas vezes chegamos a solicitar ajuda para carregarmos a cruz, a nossa cruz. Mas, mesmo assim, é preciso buscar a energia que precisamos para prosseguir a caminhada e, na maioria das vezes, a fonte está logo ali, diante de nossos olhos e que, pela cegueira causada por nossas tristeza, deixamos de vê-la, contemplá-la.
Que façamos então como Olavo Bilac o fez. Olhamos com outros olhos, mais humanos, mais poéticos e mais profundos para nossa vida e a tudo que a nós pertence – dores e alegrias.
Quem sabe, naquilo que insiste em nos tirar o brilho e nos trazer a lágrima, possamos encontrar o antídoto da felicidade. Quem sabe!
Tentamos, pelo menos. Mas tem que ser hoje, agora, já. Antes que, na tentativa de jogar fora aquilo que parece não ter valor, venhamos a perder o grande tesouro escondido.
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu: "Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e límpidas águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda".
Assim foi publicado o anúncio. Assim, desta forma romântica e recheada de poesia, a propriedade foi colocada à venda.
Meses depois, encontra-se o poeta com o homem que, perguntado se havia sido bem sucedido na venda do sítio, surpreendentemente respondeu:
- Nem pense mais nisso. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!
Pois bem, caro leitor, onde você se encontra neste cenário literário e ao mesmo tempo tão real? Já se viu em situações assim? Inúmeras vezes, por inúmeras razões, muitas delas tão sem sentido, nos deparamos com sensações de vazios e de que a vida perdeu a cor, o encanto.
Deixamos de ver o brilho do sol e a luz das estrelas e, diante dos problemas, vendamos nossos olhos. Claro que há em determinadas situações um peso excessivo na carga a ser carregada, que muitas vezes chegamos a solicitar ajuda para carregarmos a cruz, a nossa cruz. Mas, mesmo assim, é preciso buscar a energia que precisamos para prosseguir a caminhada e, na maioria das vezes, a fonte está logo ali, diante de nossos olhos e que, pela cegueira causada por nossas tristeza, deixamos de vê-la, contemplá-la.
Que façamos então como Olavo Bilac o fez. Olhamos com outros olhos, mais humanos, mais poéticos e mais profundos para nossa vida e a tudo que a nós pertence – dores e alegrias.
Quem sabe, naquilo que insiste em nos tirar o brilho e nos trazer a lágrima, possamos encontrar o antídoto da felicidade. Quem sabe!
Tentamos, pelo menos. Mas tem que ser hoje, agora, já. Antes que, na tentativa de jogar fora aquilo que parece não ter valor, venhamos a perder o grande tesouro escondido.